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Barreiras 2018 ADRIANA ARAÚJO CONEGUNDES DAYARA LIMA DA SILVA FLÁVIA MILENE BATISTA DE OLIVEIRA JESSICA DAIANA CHIARENTIN REIS MARIA REGINA SOUZA DOS SANTOS NÁJILA QUELIANE SANTANA DA CRUZ SARA LANNE BARBOSA DE OLIVEIRA SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO SERVIÇO SOCIAL A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL: Sua história e os desafios para a construção de novos paradigmas Barreiras 2018 A POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL NO BRASIL: Sua história e os desafios para a construção de novos paradigmas Portfólio apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral. Profs: Mayra C. Frâncica dos Santos, Patrícia Soares, Luisa Maria Sarabia Cavenaghi, Marcio Gutuzo Saviani Tutor eletrônico: Edivaldo Paulino da Silva Tutor de sala: Graciete Teixeira Cortes ADRIANA ARAÚJO CONEGUNDES DAYARA LIMA DA SILVA FLÁVIA MILENE BATISTA DE OLIVEIRA JESSICA DAIANA CHIARENTIN REIS MARIA REGINA SOUZA DOS SANTOS NÁJILA QUELIANE SANTANA DA CRUZ SARA LANNE BARBOSA DE OLIVEIRA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 2 DESENVOLVIMENTO ......................................................................................... 4 2.1 A história da institucionalização psiquiátrica no Brasil ...................................... 4 2.2 Os entraves na construção de uma política de saúde mental .......................... 5 2.3 A constituição Federal de 1988 e sua influência nas políticas sociais de saúde mental ......................................................................................................................... 7 2.4 Novos olhares a cerca da saúde mental e do atendimento familiar das pessoas com transtornos mentais ............................................................................... 8 3 CONCLUSÃO .................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 11 3 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho busca elucidar em linhas gerais a política de saúde mental no Brasil, observando sua historicização, os dilemas encontrados, os ranços e avanços neste processo, bem como uma breve contextualização da situação atual da temática. Para isso abordaremos nas primeiras linhas sobre a história e a institucionalização psiquiátrica no Brasil, apontando todo o processo de concepção e tratamento das pessoas com transtornos mentais no período de 1830 até o ano de 2001. Posterior a estas indagações, trataremos dos desafios encontrados para a construção de uma política assistencialista voltada ao tratamento de pessoas com transtornos mentais, apontando em seguida a promulgação da constituição de 1988 como ponte facilitadora ao acesso a construção de uma política de saúde mental. Por fim, apontaremos as atuais propostas para o atendimento de pessoas com transtornos mentais e de suas famílias, a luz dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outros programas que foram implantados como Serviços Residenciais Terapêuticos (STR), Programa de Volta para Casa (PVC). Esperamos que este trabalho possibilite novos olhares às questões psiquiátricas, bem como a pessoa com transtornos mentais, numa perspectiva de assistencialismo, amparo e garantia dos direitos destes indivíduos, enquanto cidadãos. 4 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 A HISTÓRIA DA INSTITUCIONALIZAÇÃO PSIQUIÁTRICA NO BRASIL No Brasil, até 1830, não havia ainda um tratamento adequado aos “loucos” que, por representarem uma ameaça à sociedade com a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808, eram reclusos em cadeias públicas, em cômodos particulares e em enfermarias e porões dos hospitais de caridade. Moreira relata o tratamento dado aos doentes mentais nessa época: Através de todo o período colonial, os alienados, os idiotas, os imbecis foram tratados de acordo com suas posses. Os abastados e relativamente tranquilos, eram tratados em domicílio e às vezes enviados à Europa (...). Se agitados punham-nos em algum cômodo separado, soltos ou amarrados, de acordo com a intensidade da agitação. Os mentecaptos pobres, tranquilos vagueavam pelas cidades, aldeias ou pelo campo (...). Os agitados eram recolhidos às cadeias onde barbaramente amarrados e piormente alimentados muitos faleceram mais ou menos rapidamente (MOREIRA, 1905, p. 54). Só em 1830, com a nova palavra de ordem: “aos loucos o hospício” dada pela recém criada Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro, os loucos passam a ser considerados doentes mentais, merecedores de espaço próprio para reclusão e tratamento. Contudo, o primeiro hospício denominado Hospício de Pedro II, conhecido popularmente como “Palácio dos Loucos” só foi inaugurado dez anos após D. Pedro II decretar “criar um hospital destinado privativamente para tratamento de alienados”, anexo ao Hospital da Santa Casa de Misericórdia (Decreto nº 82, de 18 de julho de 1841). Como base de tratamento do alienado, o Hospício aderiu ao projeto de isolamento que tinha como finalidade a transformação do paciente. Nesse contexto, o isolamento em relação à família era prioritário e indispensável apenas para um tipo especifico de louco: o caso do louco que vaga pela rua, pois a família pobre não tem possibilidade alguma de garantir a segurança e o tratamento. Para famílias ricas, que quisessem manter junto dela o alienado, a internação não deveria ser imposta, pois, ainda que com limitações, acreditava-se que ela poderia reproduzir um hospício no interior de sua ampla residência. (MACHADO, 1978, p.431). Durante o Segundo Reinado (1840-1889), foram criados outros hospícios 5 exclusivos para alienados em São Paulo (1852), Pernambuco (1864), Pará (1873), Bahia (1874), Rio Grande do Sul (1884) e Ceará (1886). Sobre estas, Resende aponta, ...as primeiras instituições psiquiátricas surgiram em meio a um contexto de ameaça à ordem e à paz social, em resposta aos reclamos gerais contra o livre trânsito de doidos pelas ruas das cidades; acrescentem-se os apelos de caráter humanitário, as denúncias contra os maus tratos que sofriam os insanos. A recém-criada Sociedade de Medicina engrossa os protestos, enfatizando a necessidade dar-lhes tratamento adequado, segundo as teorias e técnicas já em prática na Europa (RESENDE, 2007, p. 38). Em 1890, o Hospício de Pedro II passa a se chamar Hospício Nacional de Alienados e é desanexado da Santa Casa da Misericórdia, tendo como diretor médico João Carlos Teixeira Brandão que, nesse mesmo ano, assumiu também a direção da Assistência Médico Legal aos Alienados, o primeiro órgão nacional de normatização e coordenação da assistência psiquiátrica. Embora a fundação das primeiras instituições exclusivas para doentes mentais tenham sido o marco institucional da assistência psiquiátrica brasileira, a precariedade desse modelo manicomial trouxe à tona relatos frequentes de abusos contra os pacientes psiquiátricos internados, as condições precárias de trabalho nos manicômios, a ineficácia do tratamento, o elevado custo e a maciça privatização da assistência psiquiátrica (COGA; VIZZOTTO, 2003). Até o ano de 2001, a assistência ao alienado no Brasil se resumia em excluir o louco de seu convívio social e de escondê-lo dos olhos da sociedade. Esse cenário somente começou a mudar com a promulgação da Lei 10.216, a 06 de abril de 2001 que previa o redirecionamento dos cuidados em saúde mental, em que só as pessoas em situação de crise aguda deveriam ser internadas num hospital psiquiátrico, pelo que todas as outras deveriam receber tratamento alternativo, ficando junto das famílias e privilegiando-se o tratamento em serviços comunitários (SILVA & FONSECA, 2005). 2.2 OS ENTRAVES NA CONSTRUÇÃO DE UMA POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL A Reforma Psiquiátrica no Brasil surge em favor dos modelos de Tratamentos à saúde mental. Nessa linha de pensamento, procura-se modificar os antigos modos de lidar com a "loucura", onde os "loucos" eram isolados da sociedade e sofriam tratamentos abusivos. 6 A princípio, a realidade demonstrava o tratamento desumano adotado dentro dos manicômios, locais instituídos para tratamento de pessoas com transtornos mentais. No Brasil este modelo de instituição pode ser elucidado através do Município de Barbacena, no estado de Minas Gerais, local conhecido por abrigar um grande número de manicômios, entre eles o Hospital Colônia de Barbacena. Sobre este, são relatadas inúmeras atrocidades cometidas contra os indivíduos com transtornos mentais, justificados pela afirmativa de se “curar a loucura” dos mesmos. Vários destes podem ser ilustrados no livro Holocausto Brasileiro de Daniela Arbex. (...)avistou montes de capim espalhados pelo chão. Junto ao mato havia seres humanos esquálidos. Duzentos e oitenta homens, a maioria nu, rastejavam pelo assoalho branco com tozetos pretos em meio à imundície do esgoto aberto que cruzava todo o pavilhão. Marlene sentiu vontade de vomitar. Não encontrava sentido em tudo aquilo, queria gritar, mas a voz desapareceu da garganta. Guiada por um funcionário, viu-se obrigada a entrar. Tentou evitar pisar naqueles seres desfigurados, mas eram tantos, que não havia como desviar. Só teve tempo de pensar que o mundo havia acabado, e não tinha sido avisada. Ainda com os pensamentos descoordenados, avistou num canto da ala um cadáver misturado entre os vivos. Observou quando dois homens de jaleco branco embrulharam o morto num lençol, o décimo sexto naquele dia, embora muitos outros agonizassem. Na tentativa de se aquecerem durante a noite, os pacientes dormiam empilhados, sendo comum que os debaixo fossem encontrados mortos, como naquele dia 7. (ARBEX, 2013, p. 22-23) O trecho acima, mostra em linhas gerais o relato de uma recém contratada funcionária da instituição ao adentrar pela primeira vez no local. Em meados dá década de 70, ganhando força na década de 80 e 90, as denúncias e revoltas contra esses maus tratos, principalmente ligados aos manicômios de Barbacena, começam a ditar novos olhares a estes indivíduos e mobilizar a sociedade. Assim, se inicia o movimento da Luta Antimanicomial que nasce profundamente firmado pela proposição de defesa dos direitos humanos e de resgate da cidadania dos que possuem transtornos mentais. Começa-se a pensar na possibilidade de um tratamento realizado no seio familiar, na crença de que estes pacientes podem e devem ser tradados em acompanhamento dos seus familiares, sem serem retirados do convívio social. Somente em 2001, é aprovada uma lei que discorre sobre a proteção e os direitos das pessoas com transtornos mentais, redirecionando o atendimento a um 7 modelo assistencialista na perspectiva da saúde mental. A lei 10.216, legitimada sobre influencia da Declaração de Caracas redigida em 1990, Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o Os direitos e a proteção das pessoas acometidas de transtorno mental, de que trata esta Lei, são assegurados sem qualquer forma de discriminação quanto à raça, cor, sexo, orientação sexual, religião, opção política, nacionalidade, idade, família, recursos econômicos e ao grau de gravidade ou tempo de evolução de seu transtorno, ou qualquer outra. ( BRASIL, 2001, p.1) Deriva dessa lei, a Política de Saúde Mental, que busca a garantia do cuidado ao indivíduo com transtorno mental e os serviços substituintes aos hospitais psiquiátricos. 2.3 A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 E SUA INFLUÊNCIA NAS POLÍTICAS SOCIAIS DE SAÚDE MENTAL A promulgação da constituição de 1988 marca uma série de mudanças de ordem positiva no âmbito das questões sociais. A partir dela, começa-se a pensar num novo país, mais democrático, pautado nos princípios da democracia e igualdade. Num contexto histórico, a constituição de 1891, redigida sobre influencia da constituição americana de 1797, abordava pouco, ou quase nada as questões sociais e suas deliberações defendiam os direitos individuais, políticos e civis, não havendo qualquer interesse na defesa trabalhista. Após uma série de emendas, e diversos protestos, passando o país por um período denominado de redemocratização, é aprovada na assembleia nacional constituinte em 22 de setembro de 1988 e promulgada no dia 05 de outubro do corrente ano, uma nova constituição, denominada também de “constituição cidadã”, resultante de um “momento político marcado pelo objetivo de tornar crível e de legitimar o novo sistema democrático” (HOCHMAN 2013, p. 93) Esta nova constituição assim ficou conhecida por dar ciência às questões sociais, valorizando o cidadão e concedendo-lhes direitos antes negados. Desta maneira, o texto constitucional assumia o posto de assegurar aos brasileiros direitos sociais imprescindíveis para o exercício da cidadania estabelecendo meios para a garantia do cumprimento destes direitos. Em decorrência disso, novas políticas 8 sociais de diversas ordens surgiram de maneira a consolidar o que se foi afirmado acima. Das diversas mudanças de ordem social presentes nesta carta magna podemos citar o estabelecimento dos direitos sociais presentes no artigo VI, sendo eles o direito a saúde, educação, proteção à maternidade e à infância e assistência aos desamparados, tendo a saúde, pela primeira vez, como um direito social igualitário a ser assegurado pelo Estado e não mais como um serviço. “Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.” (BRASIL, 1988, p. 118) Além desta, outra ação importante foi realizada a partir da carta: a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) que garantia um acesso universal e igualitário aos serviços de saúde. Partindo dessas ações, novas políticas públicas sócias foram criadas sobre o aparo legal da constituição embasadas no fundamento da igualdade e garantia dos direitos do cidadão assegurados na mesma. Dentro do contexto da reforma psiquiátrica no Brasil, a constituição brasileira surge justamente com o que foi elucidado acima: dar suporte e assegurar nesta reforma uma rede de serviços e estratégias de ordem inclusivas e de liberdade absoluta, a fim de tratar de maneira justa os pacientes com transtornos mentais. Para além do afirmado acima, podemos concluir também que os direitos cidadãos firmados na carta magna dão o suporte necessário para a criação da Lei Federal 10.216, de 2001, que trata justamente desta questão: A reforma psiquiátrica e os direitos das pessoas com transtornos mentais no Brasil. 2.4 NOVOS OLHARES A CERCA DA SAÚDE MENTAL E DO ATENDIMENTO FAMILIAR DAS PESSOAS COM TRANSTORNOS MENTAIS Podemos perceber que a cada dia as doenças psicológicas estão preocupando a sociedade de forma que o governo está ampliando mais os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outros programas que foram implantados como os Serviços Residenciais Terapêuticos (STR) e o Programa de Volta para Casa (PVC). O CAPS serve para o acompanhamento dos pacientes de forma intensiva, 9 semi-intensiva e não intensiva. As modalidades de CAPS são: CAPS I, CAPS II, CAPS III, CAPS i II e CAPS Ad III. Eles são fixados dentro dos limites de quantidade de pessoas em cada cidade. Os centros de atenção psicossocial (CAPS), nas suas diferentes modalidades, são pontos de atenção estratégicos da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). Possuem serviços de saúde de caráter aberto e comunitário construído por equipe multiprofissional, atuam sobre a ética interdisciplinar dando prioridade às pessoas com sofrimento ou transtorno mental - incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. O CAPS Ad III é diferenciado dos demais CAPS por atender pacientes com transtorno pelo uso de álcool e demais drogas e por funcionar 24 horas, inclusive finais de semana e feriados. É um lugar de referência para usuários e familiares em situações de crise e maior gravidade, possui disponibilidade para acolher casos novos a qualquer dia da semana das 7:00 às 19:00 horas, fornece acolhimento noturno para pacientes de outras localidades, conta com projetos terapêuticos realizados com a família e usuários, leitos regulares, promovem inserção, promoção e proteção de seus pacientes e compartilham a responsabilidade pelos usuários nas internações em hospitais gerais e outros pontos de atenção. Os (SRTs) são vinculadas ao CAPS e a equipe técnica exige a mesma qualificação. O PSF é responsável pelo atendimento clinico e demais encaminhamentos que se fizerem necessário. Este programa estimula a participação em atividades e inserção no mercado de trabalho e validação das políticas de saúde mentais e devem possuir projeto terapêutico voltado às necessidades dos usuários visando autonomia, inserção social, integração, cidadania e convivência. O PVC é considerado instrumento fundamental e eficaz para a reintegração social, pois é uma potente tática de emancipação de pessoas com transtornos mentais cujo objetivo está em colaborar efetivamente com o processo de inclusão social. É destinado à portadores de transtornos mentais proveniente de longos períodos de internação e o pagamento de auxilio e reabilitação do programa é realizado mensalmente. Todos estes programas elucidados acima têm a finalidade de reintegrar esse paciente com transtorno à sociedade, dando uma nova oportunidade a esta pessoa de poder ter uma vida normal e se relacionar melhor com seus familiares e outros. 10 3 CONCLUSÃO É notório que o percurso feito até se obter uma política social consistente que amparasse as pessoas com transtornos mentais foi longo e árduo, deixando ainda transparecer que muitas atitudes podem e devem ser tomadas para melhorar o atendimento desses indivíduos. Embora todos esses avanços tenham sido alcançados, não significa dizer que ainda não persistem algumas práticas camufladas de cura como as atrocidades realizadas nos manicômios de Barbacena. Frente ao exposto fica claro que há ainda muitos desafios a serem vencidos, uma vez que existindo esses direitos, muitas dessas pessoas com esse tipo de transtorno ainda não são, por diversas maneiras, assistidas da maneira que deveriam, seja por terem seus direitos negados, por falta de informação, ou ainda por uma prática ineficaz dos profissionais envolvidos nesse processo que busca cuidar, ajudar e amparar esses indivíduos e seus familiares. 11 REFERÊNCIAS ARBEX, Daniela. Holocausto Brasileiro. 1. ed. São Paulo: Geração Editorial, 2003. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa da Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2016. BRASIL. Decreto nº 82, de 18 de julho de 1841. In: MOREIRA, J. Notícia sobre a evolução da assistência a alienados no Brasil. Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins, vol. I, n. 1, p. 57, 1905. BRASIL, Lei no 10.216, de 06 de abril de 2001.Dispõe sobre a proteção e os direitos daspessoas portadoras de transtornos mentais eredireciona o modelo assistencial em saúdemental.Diário Oficial da União. Brasília, 2001. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10216.htm>. Acesso em: 15 maio. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2004. 86p. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como Lugares da Atenção Psicossocial nos Territórios. Brasília: Ed. Ministério da Saúde, 2015. 46p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov>. Acesso em 19 de nov. de 2017. COGA, S.; VIZZOTTO, M. Saúde Mental em Saúde Pública: um percurso histórico, conceitual e as contribuições da psicologia nesse contexto. Psicólogo InFormação, São Paulo, n. 6/7, 2003. HOCHMAN, Gilberto (org). Federalismo e políticas públicas no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2013. 12 MOREIRA, J. Notícia sobre a evolução da assistência a alienados no Brasil. Arquivos Brasileiros de Psiquiatria, Neurologia e Ciências Afins. v. I, n. 1, p. 52-98, 1905. RESENDE, H. 2007. Politica de saúde mental no Brasil: uma visão histórica. In: TUNDIS, S.; COSTA, N. (Orgs.). Cidadania e Loucura: Políticas de Saúde Mental no Brasil. Petrópolis, Ed. Vozes. SILVA, A. L., & FONSECA, R. M. G. S. (2005). Processo de trabalho em saúde mental e o campo psicossocial. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(3), 441-449.
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