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Conforto Ambiental I - Variáveis Climáticas - Prof.ª Constance Manfredini Uma boa arquitetura deverá atentar para as questões climáticas, respondendo às necessidades de conforto de seus usuários. Arquitetura e Clima Importância do Clima Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini O ideal é que a pessoa, uma vez em um ambiente protegido, NÃO SINTA FRIO E NEM CALOR. As preferências ou tolerâncias a temperaturas vão variar de acordo com cada pessoa, seu tipo FÍSICO, sua IDADE e também seu “HABITAT” (VARIÁVEIS HUMANAS). . Conforto Térmico Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini Quando falamos em conforto térmico é importante saber que esse dependerá da relação entre 3 VARIÁVEIS. Conforto Térmico Variáveis Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini ● 1) VARIÁVEIS CLIMÁTICAS ● Dependem de características climáticas e geográficas específicas de cada lugar. RADIAÇÃO SOLAR TEMPERATURA VENTO UMIDADE ● 2) VARIÁVEIS HUMANAS TIPO DE ROUPA UTILIZADA TIPO DE ATIVIDADE EXECUTADA NO AMBIENTE TIPO FÍSICO DA PESSOA ● 3) VARIÁVEIS ARQUITETÔNICAS (PASSIVAS) FECHAMENTOS OPACOS (PAREDES, COBERTURAS, PISO) E SUA ORIENTAÇÃO SOLAR ABERTURA E FECHAMENTOS TRANSPARENTES, SUA ORIENTAÇÃO SOLAR E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO Conforto Térmico Variáveis Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini Radiação Solar Temperatura Umidade Vento Conforto Térmico Variáveis Climáticas Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini Radiação Solar: é a energia radiante emitida pelo Sol É a principal fonte de energia para o Planeta (calor) e constitui uma importante fonte de luz. (Lamberts) Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Radiação Solar FSG - Conforto Térmico - Prof.a Constance Manfredini Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini Os continentes, os oceanos, as nuvens e os gases atmosféricos absorvem a radiação de ondas curtas, emitindo e absorvendo radiação térmica (ou de onda longa), de acordo com suas temperaturas e sua composição física e química. Trocam calor entre si de diversas formas: misturando massas de ar, transportando massas de vapor e calor sensível, evaporando e precipitando água (processos termodinâmicos). Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Radiação Solar FSG - Conforto Térmico - Prof.a Constance Manfredini Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini No movimento de translação elíptica em um ângulo inclinado de 23°27'em relação ao plano do equador. É este ângulo de define a posição dos trópicos e isto faz com que os dois hemisférios terrestres recebam quantidades diferentes de radiação solar ao longo do ano, caracterizando as estações pelos solstícios de verão e de inverno (“a” e “c”) e pelos equinócios de primavera e de outono (“b” e “d”). (Lamberts et al, 1997) Conforto Térmico Variáveis Climáticas – Radiação Solar Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini ● EQUINÓCIO OUTONO – 20 de março ● O tempo de duração do dia e da noite são iguais. ● SOLSTÍCIO DE INVERNO – 20/21 junho ● A noite mais longa do ano. É quando o sol está mais longe da terra. ● EQUINÓCIO DE PRIMAVERA – 23 de setembro. ● O tempo de duração do dia e da noite são iguais. ● SOLSTÍCIO DE VERÃO – 21/22 de dezembro. ● O dia mais longo do ano. É quando o sol está mais perto da terra. Conforto Térmico Variáveis Climáticas – Radiação Solar Conforto Ambiental I - Prof.a Constance Manfredini É a variável mais conhecida e de fácil medição. A variação da superfície da Terra resulta basicamente dos fluxos das grandes massas de ar e da diferente recepção da radiação do sol local a local (ex: tipo de solo, topografia e altitude). A sensação de conforto térmico pode ser diferente em função de variáveis como o vento e a umidade do local. (Lamberts et al, 1997) Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Temperatura FSG - Conforto Térmico - Prof.a Constance Manfredini Site do INMET – Instituto Nacional de Meteorologia Diferenças de temperatura das massas de ar geram o seu deslocamento da área de maior pressão (ar mais frio e pesado) para a área de menor pressão (ar quente e leve). A velocidade e direção do vento mudam dependendo da rugosidade da superfície. Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Vento Diagramas do tipo “rosa-dos-ventos” auxilia o arquiteto a conhecer a ocorrência de vento para as principais orientações e sua velocidade. Este instrumento permite que o arquiteto posicione as aberturas de forma a aproveitar o vento fresco no período quente e evitar o vento forte no período frio. (Lamberts et al, 1997) Rosa dos Ventos – Porto Alegre – Programa Sol-Ar As condições do vento local podem ser alteradas com a presença de vegetação, edificações e outros anteparos naturais ou artificiais. Isto permite que se tire partido destes para canalizar os ventos desviando-os ou trazendo-os para a edificação. Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Vento FSG - Conforto Térmico - Prof.a Constance Manfredini Mascaró A umidade do ar resulta da evaporação da água contida nos mares, rios, lagos e na terra, bem como da evapotranspiração dos vegetais. O ar, a uma certa temperatura, pode conter uma determinada quantidade de água. Se a quantidade de água evaporada no ar é o maior possível para aquela temperatura, diz-se que o ar está saturado. Qualquer quantidade de água a mais em estado de vapor, condensará (originando a névoa, o orvalho e a chuva). Em altas umidades relativas temos mais dificuldades em evaporar o suor, aumentando a sensação de desconforto. (Lamberts et al, 1997) Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Umidade Pode ser modificada em escalas mais próximas a edificação na presença de água e vegetação. Arquitetura e Clima Variáveis Climáticas – Umidade Aeroporto de Brasília LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano e PEREIRA, Fernando. Eficiência Energética na Arquitetura . PW Editores, São Paulo, 1997 Arquitetura e Clima Referências Bibliográficas
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