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CONTABILIDADE INTERNACIONAL 
AULA 02 – Contabilidade Internacional e a Convergência 
Brasileira 
 Profa. Rosângela Nunes 
Semestre 2017.2 
Contabilidade Internacional 
 
 contabilidade - ciência social aplicada 
 
 “Linguagem dos negócios” 
 
 avaliar os riscos e oportunidades 
 
Propulsores 
• Inicio no pós-guerra 
• Blocos Econômicos 
• Empresas multinacionais 
• Internacionalização do mercado comercial, de 
crédito e de capitais 
Antecedentes 
• Tratamentos diferenciados para transações 
semelhantes; 
• Diferentes idiomas e terminologias 
• Controvérsia quanto ao modelo de conversão 
das DF’s para outras moedas 
• Prazos diferenciados 
• Foco em usuários distintos 
 
A compreensão de regras internacionais é muito difícil porque 
as regras têm diferentes significados: 
 
 Alemanha - tudo é proibido a menos que esteja 
explicitamente previsto na lei, 
 Inglaterra - tudo é permitido a menos que esteja 
explicitamente proibido em lei. 
 Irã - tudo é proibido, mesmo que esteja permitido na 
lei 
 Itália - tudo é permitido, especialmente se é proibido. 
Walton (2003) 
Moeda – Tradução 
Caso – Daimler-Bens 
• 1994 
Normas alemãs lucro US$ 370 milhões 
Normas USA prejuízo US$ 1 bilhão 
Diferença US$ 1.370 milhões 
Distorção:Conversão Libra/dólar 
19x1 19x2 19x3 Variação 
Receita de 
venda 
(mil/libra) 
23.500 28.650 33.160 41,1% 
Taxa de 
Conversão 
$ 2,1 2,2 1,60 
Receitas de 
vendas (mil/ 
dólar) 
49.350 63.030 53.056 7,5% 
CAUSAS DAS 
DIFERENÇAS INTERNACIONAIS 
 common law ( lei Comum) 
 sem detalhamento de regras 
 o que não é proibido é permitido. 
 propicia a inovação no financial report 
 possibilita “gerenciamento” de resultados ou 
flexibilidade (creative accounting). 
 True and fair view (visão verdadeira e justa) 
Sistema legal vigente 
 code-law (código-lei) 
 detalhamento das regras 
 tem de ter previsão legal 
 não propicia maior flexibilidade dos financial 
report (relatórios financeiros) 
 ênfase maior é atribuída à proteção de credores. 
Sistema legal vigente 
Forma de captação de recursos 
 
 Financial reporting depende do usuário da 
informação. 
 recursos via mercado de capitais 
 recursos via bancos e Governo 
 Influência e Amadurecimento da Profissão 
 
 Profissão contábil auto-regulamentada 
 
 Profissão contábil fraca (bookkeepers = 
Guarda livros) 
 
Vinculação da legislação tributária 
à escrituração 
 Regras independentes 
 propósitos fiscais x financial reporting 
 
 Regras fiscais são incorporadas nas regras 
contábeis. 
 
 Arcabouço teórico sólido x Arcabouço teórico 
pouco sólido 
Arcabouço Conceitual Teórico 
 Outras razões 
Sociedades anônimas e mercado de capitais 
desenvolvido 
X 
pequenas sociedades familiares e pouca sofisticação 
 herança colonial/invasões (Macau-Portugal, Japão 
pós-II guerra). 
 Inflação (taxa histórica, correção monetária x 
reavaliação). 
 
 Índia 
 Malásia 
 África do Sul 
 Cingapura 
Modelo Anglo-Saxônico 
 
 Grã-Bretanha 
 Austrália 
 Nova Zelândia 
 EUA 
 Canadá 
 
a) mercado de capitais sólido; 
b) classe profissional forte, atuante, com elevado status 
social; 
c) reduzida influência do Governo na definição de 
práticas contábeis; 
d) principal usuário: investidor 
e) common-law (lei Comum) 
Modelo Anglo-Saxônico 
 França 
 Alemanha 
 Itália 
 Japão 
 Bélgica 
 Espanha 
Modelo Europa Continental 
 
 países comunistas 
(Europa Oriental), 
 maior parte dos 
países da América 
do Sul. 
a) profissional contábil pouco atuante e baixo 
reconhecimento social; 
b) principais usuários: credores e governo 
c) definição de práticas contábeis fortemente influenciada 
pelo governo 
d) captação de recursos – instituições financeiras 
e) code law (codigo de leis) 
Modelo Europa Continental 
 Holanda – EUA e Inglaterra – sem mercado de 
capitais dinâmico e ativo 
 Brasil 
 Modelo continental – forte influência de normas e 
profissão pouco valorizada 
 Modelo anglo-saxônico - financial reporting 
convergência as Normas Internacionais. 
Algumas exceções 
Padrão Contábil 
 Internacional 
 
Padronização 
 Harmonização 
 Convergência 
Harmonização 
 Obstáculo 
• Diferenças entre normas e práticas contábeis 
dos diversos países. 
• Em alguns países, entidades de profissionais 
sem poder de influência. 
• Utilização de padrões fiscais e regulatórios 
• Nacionalismo 
 
Harmonização 
Vantagens 
a) países sem padrão próprio, uma estrutura legal ou 
profissão contábil forte; 
b) países emergentes que buscam oportunidade seus 
negócios; 
c) para multinacionais: redução de custos; 
d) facilitar trabalhos de auditoria 
f) ensino da contabilidade 
e) comparabilidade na avaliação de empresas 
 
a) discutir harmonização de currículos básicos de cursos de 
ciências contábeis; 
b) credenciamento de contadores em nível global: discussão 
com áreas trabalhistas; 
c) países com forte vinculação da legislação tributária à 
contabilidade: como fazer? 
d) ausência de organismos profissionais fortes capazes de 
influenciar o processo de harmonização contábil. 
Harmonização 
Desvantagens 
Principais Órgãos para Normas 
Contábeis 
International Accouting Standards Board 
IASB 
 Sucessor do International Accouting Standards 
Commitee - IASC (1973-2001) criado por ocasião do 
Congresso Internacional de Contadores de 1973. 
 
 2001 – Criação do IASB que passou a emitir o IFRS 
(International Financial Reporting Standard) 
 colegiado de Padrões Contábeis Internacionais. 
 
 órgão independente do setor privado que se 
destina ao estudo de padrões contábeis. 
 
IASB 
 Objetivos do IASB 
a) estabelecer conjunto de normas contábeis 
globais; 
b) promover seu uso e aplicação; 
c) promover a convergência entre as normas 
contábeis locais e as Normas Internacionais de 
Contabilidade. 
IASB 
Estrutura das Normas Internacionais 
(IAS/IFRS) 
 
• IAS –pronunciamentos emitidos pelos IASC. 
• SIC – comitê para recomendações interpretação dos IAS 
• IFRS – pronunciamentos emitidos pelo IASB 
• IFRIC – comitê para interpretação dos IFRS 
• FRAMEWORK (estrutura conceitual) – Framework for the 
Preparation and Presentation of Financial Stataments 
 Framework para a preparação e a apresentação 
das demonstrações contábeis 
 Conceito básico da contabilização IAS 
8 IFRS/31 IAS Normas individuais 
  Regulamento de problemas individuais de 
contabilização 
Hierarquia das normas para a contabilização 
conforme IFRS 
 
 Interpretações 
 para cada item 
IFRS/IAS (SIC) 
(IFRIC) 
Fonte: Pádua (2009) 
Financial Accounting Standards Board 
(FASB) 
 
• Criado em 1973 
• Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (FASB) 
• Estabelece os padrões de contabilidade financeira e de 
elaboração das demonstrações financeiras para as 
empresas do setor privado dos Estados Unidos 
FASB 
 
Base Conceitual 
• United States Generally Accepted Accounting 
Principles – USGAAP – Principios Contábeis 
Geralmente Aceitos nos EUA 
 
Pronunciamento 
• Statement of Financial Accounting Standards – 
SFAS – Declaração de Padrões de 
Contabilidade Financeira 
FASB 
 
Exigências para emissoras não-americanas 
• Desde 1982 a SEC exige ou full US GAAP ou 
reconciliação doGAAP nacional com US GAAP 
• A obrigação de reconciliação é cara, demorada e um 
grande desincentivo para as empresas não 
americanas acessarem os mercados de capitais 
americanos 
 
FASB - IASB 
10/2002 Norwalk Agreement – Acordo de 
Norwalk 
– acordo entre a IASB e a FASB em que se 
formaliza o compromisso com a convergência 
entre IFRS e US GAAP 
– visa eliminar a necessidade de reconciliação 
nas demonstrações financeiras apresentadas a 
SEC 
 
 
IFAC 
 
 International Federation of Accounting 
 
 Federação Internacional dos Contadores 
 Organização mundial que representa a profissão contábil 
com participação de 118 países membros (CFC e IBRACON 
são nossos representantes). 
 Fundada em 1917 por ocasião do 11o Congresso Mundial de 
Contadores. 
 Comitês do IFAC: 
a) Comitê de Padrões de Auditoria; 
b) Comitê de Educação; 
c) Comitê de Ética; 
d) Comitê do Setor Público; 
e) Comitê de Contadores Profissionais para o 
Gerenciamento de Negócios; 
f) Comitê de Auditores Transnacionais. 
 
IFAC 
American Institute of Certified Public 
Accountants (AICPA) 
• Associação profissional nacional dos CPAs 
(Certified Public Accountants - Contadores 
Públicos Certificados) dos Estados Unidos 
 
• atuação na regulamentação técnica e ética, 
bem como no monitoramento de qualidade das 
empresas contábeis, em relação à maioria dos 
CPAs 
 
Commitee of Sponsoring Organizations of the treadway 
comission (COSO) 
• Criado em 1985 para patrocinar a Comissão Nacional de 
fraudulentos Financial Reporting, uma iniciativa 
independente do setor privado, que estudou os fatores 
causais que podem conduzir a relatórios financeiros 
fraudulentos 
– American Accounting Association (AAA), 
– American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), 
– Financial Executives International (FEI), 
– The Institute of Internal Auditors (IIA ), 
– Associação Nacional dos Contabilistas (agora, o Institute of 
Management Accountants [IMA]). 
COSO 
• fornece orientações sobre aspectos críticos da 
gestão organizacional 
– ética empresarial, 
– controle interno, 
– gestão empresarial de risco, fraude 
– emissão de relatórios financeiros. 
International Standards of Accounting 
and Reporting (ISAR)/ONU 
 Grupo Intergovernamental de Especialistas em Padrões 
Internacionais de Contabilidade e Relatórios. 
 Criado em 1976, tendo por preocupação da ONU em 
analisar o impacto das empresas multinacionais em 
países emergentes. 
 Principal objetivo – examinar práticas de financial 
reporting e recomendar conjunto mínimo de 
informações a serem evidenciadas. 
ISAR 
• Mantém secretaria geral na ONU submetida da United 
Nations Conference on Trade and Development 
(UNCTAD), com duas atividades básicas 
– assistência técnica – apoio financeiro em matéria contábil, em 
especial, países emergente e com problemas de transição 
econômica; 
– exame e discussão de temas contábeis em conferencia anual 
com participação de mais de 50 países 
The International Organization of 
Securities Comission (IOSCO) 
 Organização Mundial das Comissões de Valores 
Mobiliários. 
 Conta com participação de mais de 115 órgãos 
reguladores 
 objetiva promover a regulamentação do mercado de 
capitais em nível global,de modo a refletir um 
mercado justo, eficiente e sadio. 
 Na reunião de 1995 endossou a obrigatoriedade de 
adoção das normas internacionais do IASB pelas 
companhias que transacionam no mercado de 
capitais. 
 O Brasil é representado pela Superintendência de 
Normas Contábeis da Comissão de Valores 
Mobiliários. 
 IOSCO 
Tendências de Convergência no Mundo 
• União Européia – em 2005 adoção compulsória as 
normas internacionais; 
• Acordo entre FASB e IASB – redução das diferenças 
(pós escândalos em 2002) e publicação em conjunto 
de novos pronunciamentos; 
• Aceitação das DF’s nos EUA segundo padrões do 
IASB; 
• Adoção crescente ao IFRS 
– exigido ou permitido em mais de 100 países 
Contabilidade no 
Ambiente no Brasil 
a) obrigatoriedade de Auditoria Independente para 
companhias abertas; 
b)padronização da estrutura das demonstrações 
contábeis – Instituições Financeiras; 
c) Elaboração da Lei no 6.404/76 - influência da escola 
norte-americana. 
d) Criação da CMV (Comissão de Valores 
Imobiliários)/ SEC (Securities and Exchange 
Comission) 
 
 
Desenvolvimento recente 
(Década de 70) 
 Origem 
a) legislação tributária e societária 
b) regulamentação editada por organismos 
governamentais tais como: CVM, BC, SUSEP, 
ANATEL, ANEEL, entre outros. 
 Reduzida influência dos órgãos de classe ou 
institutos representativos da profissão na 
definição de normas contábeis no Brasil. 
 Histórico da Contabilidade Brasileira mostra forte 
vinculação com escrituração (bookkeeping) 
 cursos de nível secundário (técnicos) 
 somente a partir de 1946, cursos de nível 
superior. 
 Influência 
 escola italiana (até a década de 70) 
 escola norte-americana (após a Lei no 6.404/76). 
 
 
Educação 
 Auditoria Externa 
Histórico 
 1º - por exigências estatutárias, multinacionais e 
obtenção de crédito 
 
 2º - a partir da década de 70 
 sociedades anônimas de capital aberto. 
 atividades regulamentadas pelo Governo Federal: 
instituições financeiras; seguradoras; empresas 
de previdência privada; telefonia; energia 
elétrica e entre outras. 
 IBRACON 
 Instrução CVM 308/99 - Exame de Qualificação 
Técnica aplicado pelo CFC/IBRACON - CNAI 
 Rodízio de auditoria 
 Peer-review 
 Vedação de consultoria 
 
Auditoria Externa 
Cenário 
Profissão contábil no Brasil 
 CFC X Educação Continuada para Auditores 
 CFC X Grupo de Trabalho 
 Normas Brasileiras de Contabilidade 
 Harmonizar com as normas internacionais do IASB. 
 Normas do CFC não possuem autoridade substantiva 
Tendências da Convergência Brasil 
as Normas Internacionais 
• Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 
– pronunciamentos segundo normas internacionais; 
– instrução 457/2007 prevê a DF’s consolidadas 
conforme IFRS em 2010. 
• Banco Central 
– Instituições financeiras – adoção das IFRS a partir 
de 2010 
• Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) 
CPC 
• Criado pela Resolução CFC no 1.055/05 
• Composição 
ABRASCA – Associação Brasileira das Companhias Abertas; 
APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais de 
Investimento do Mercado de Capitais; 
BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo; 
CFC – Conselho Federal de Contabilidade; 
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, 
Atuariais e Financeiras; e 
IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 
CPC 
 
- convergência internacional das normas contábeis (redução de 
custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e 
custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); 
- centralização na emissão de normas 
- representação e processo democrático a produção dessas 
informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, 
intermediário, academia, governo) 
 
 
CPC 
Participação de representantes dos seguintes 
órgãos: 
• CVM – Comissão de Valores 
Mobiliários 
• BACEN – Banco Central do Brasil 
• SUSEP – Superintendência dos Seguros 
Privados 
• SRF – Secretaria da Receita Federal 
CPC 
– Produtos do CPC: 
• Pronunciamentos Técnicos, 
• Interpretações e 
• Orientações 
 
– Os Pronunciamentos Técnicos serão 
obrigatoriamente submetidos a audiências 
públicas; 
CPC 
 
– Órgãos representantes 
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários 
• BACEN– Banco Central do Brasil 
• SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados 
• SRF – Secretaria da Receita Federal 
 
 
Pronunciamentos 
Pronunciamentos 
Pronunciamentos 
Aprovados pelo CFC/CVM 
Pronunciamentos 
Aprovados pelo CFC/CVM 
Pronunciamentos 
Aprovados pelo CFC/CVM 
Atual Estrutura das práticas 
contábeis no Brasil 
• Legislação societária brasileira 
– Lei 6.404/76 
– Lei 11.638/07 
– Lei 11.941/09 
• Pronunciamentos do CPC, CFC, CVM, BACEN, 
SUSEP, ANEEL, ANATEL, ANS, etc 
• 46 CPC´s + CPC PME, 20 IPCS (interpretações) e 
OPC (orientações) 
 
 
 
Alterações Profundas na 
Contabilidade Brasileira 
 
Lei11.638/07, Lei 11.941/09 e 
os pronunciamentos do CPC 
 
Nas Demonstrações contábeis 
a partir de 1º de janeiro de 2008 
 
 
 
Lei 11.638/07 
Obrigatoriedade de Auditoria Independente as 
Sociedades de Grande Porte 
 
• No exercício social anterior 
– Ativo total superior a R$ 240 milhões 
– Receita bruta superior a R$ 300 milhões 
 
 
 
S.A. 
aberta 
Aplicação da lei para as companhias abertas 
e para as sociedades de grande porte 
• normas 
contábeis da Lei e 
da CVM 
• auditoria 
• publicação 
 
S.A. 
fechada 
grande porte 
S.A. 
fechada 
pequeno 
porte 
• normas 
contábeis da Lei 
e da CVM 
• auditoria 
• publicação 
• normas 
contábeis da Lei 
ou da CVM 
• publicação 
 
sociedade de 
grande porte 
(Ltda.) 
• normas 
contábeis da Lei 
• auditoria 
• não tem 
publicação 
• CPC 13 - Adoção inicial da Lei nº 11.638/07 e 
MP nº 449/08 
– Dispensa excepcional de demonstrações 
comparativas 
– Mudanças de práticas que alterem saldos de 2007 
devem ser ajustadas no balanço de abertura 
contra Lucros Acumulados 
– Notas Explicativas com esses efeitos 
– DFC e DVA não precisam de comparação a não ser 
que já fossem divulgadas 
Avanços nas práticas contábeis 
 
Ao fim de cada exercício social serão elaborados: 
 ”I - balanço patrimonial; 
 II - demonstração dos lucros ou prejuízos 
acumulados; 
 III - demonstração do resultado do exercício; e 
 IV – demonstração dos fluxos de caixa; e 
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
V – se companhia aberta, demonstração do 
valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 
11.638,de 2007)” 
 
Nova Estrutura das DF’s 
• ATIVO 
– Ativo Circulante 
– Ativo Não Circulante 
• Realizável a Longo 
Prazo 
• Investimentos 
• Imobilizado 
• Intangível 
• PASSIVO 
– Passivo Circulante 
– Passivo Não Circulante 
• PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
– Capital Social 
– Reservas de Capital 
– Reservas de Lucros 
– Ajustes de Variação 
Patrimonial 
– (-) Ações em Tesouraria 
– (-) Prejuízos Acumulados 
 
Instrumentos financeiros 
que serão levados até o seu 
vencimento 
Atualizados 
conforme 
disposições 
contratuais 
Disponíveis 
para venda 
Adquiridos para 
comercialização, realização 
de lucros através de 
valorização a curto prazo 
Contrapartida 
no resultado 
Avaliação a mercado no 
levantamento do balanço 
Instrumentos financeiros 
Contrapartida 
no patrimônio 
líquido 
Contrapartida 
no resultado 
Avaliação de Instrumentos Financeiros 
Pádua, 2009 
Ajuste a valor presente 
• Exigido para ativos e passivos não-circulantes. 
 
• Quando relevantes os ajustes também devem ser feitos 
nos circulantes 
 
• Ajuste a valor presente com reflexos nos ativos e passivos 
 
• Utilização de contas retificadoras 
Ajuste a Valor Presente 
• Eliminar os juros embutidos implícita ou 
explicitamente 
– Venda a prazo ou compra a prazo 
– Retirar a parcela de juros do contas a receber 
– Redução da receita de vendas 
 
 
Intangível 
• É formado de contas que anteriormente eram 
classificadas no Imobilizado (Marcas e 
Patentes), no Diferido (Pesquisa e 
desenvolvimento) e em Investimentos (Ágio) 
 
–Desenvolvimento de Produtos 
–Marcas e patentes 
–Goodwill 
 
Goodwill 
 
• Diferença entre valor de mercado e 
valor de custo (ágio) 
 
• Diferença entre o valor pago e o valor 
de mercado (goodwill) 
Investimento 
• Método de equivalência patrimonial 
 
• estabelece o capital votante (20%) como base 
para a presunção de influência; 
 
• conceito de influencia significativa; 
 
 
Imobilizado 
 
 os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividade da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os 
decorrentes de operações que transfiram à 
companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens; 
Teste de Recuperabilidade 
(impairment Test) 
 
Leasing Financeiro 
• Inclusão no imobilizado do bem arrendado 
pelo: 
– Valor original da transação 
– Valor presente das prestações assumidas 
Diferido 
• Não pode ser constituída desde de 2008 
 
• Reclassificadas para resultado ou intangível 
 
• Gastos pré-operacionais e reestruturação 
(resultado) 
 
Extinção 
• Reserva de Reavaliação Patrimonial 
– Poderá ser mantida: 
• até sua realização 
• revertida durante o exercício de 2008. 
 
• Resultado de Exercício Futuro 
 
Ajuste de Avaliação Patrimonial 
 as contrapartidas de aumentos ou diminuições de 
elementos do ativo e do passivo, em decorrência 
da sua avaliação a preço de mercado (instrumentos 
financeiros). 
 
 Fair value 
 
Não é uma conta de reserva 
 
Alterações na classificação e 
apresentação de contas 
• Eliminação da conta de Receitas e Despesas não 
operacionais da DRE, passando a classificar em 
outras despesas e receitas operacionais 
 
• Conta de Lucros acumulados não apresenta saldo 
positivo no balanço, mas a conta contábil permanece 
no plano de contas 
 
Reserva de Capital 
 
• Ágio na emissão de debêntures 
 
• Doações e subvenções 
 
Reservas de Lucro 
• Reserva de incentivo fiscal 
– Valores recebidos de forma incondicional 
– Para não perder o benefício fiscal: 
• Não poderão ser distribuídos aos sócios 
• Serão transferidos para reservas de incentivos fiscais 
– Valores recebidos de forma condicional - deverão 
ser reconhecidos como passivos até que todas as 
condições sejam atendidas 
Obrigado!

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