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Questões Éticas no Psicodiagnóstico

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
PSICODIAGNÓSTICO
FORTALEZA
2018.1
ATIVIDADE ESTRUTURADA II
CONHECER O PSICODIAGNOSTICO SOBRE DIFERENTES VERTENTES E OLHARES TEORICOS
COMENTE SOBRE O PSICODIAGNÓSTICO EM UMA DAS SEGUINTES VERTENTES TEÓRICAS: PSICANÁLISE OU GESTALTICA OU COMPORTAMENTAL: DE QUE FORMA A ABORDAGEM ESCOLHIDA PODE SER USADA PARA FUNDAMENTAR UM PROCESSO UM PROCESSO PSICODIAGNOSTICO: EXPLIQUE SOBRE SEU PONTO DE VISTA.
GESTALT
A Gestalt trabalha com a incompletude, caracterizando a falta de algo que gera sofrimento e angústia. O cliente leva a terapia o “aqui e o agora”, porém esse não é um presente imediato, mas inclui o passado. 
O diagnostico procura o que existe de comum entre os homens, porém o homem é composto pela singularidade o tornando único. 
Para a gestalt o intuito do diagnostico é compreender o que sente esse sujeito considerado único para que a Gestalt se complete. 
A Gestalt trabalha a vida do sujeito em toda a experiência de sua existência , busca mais do que compreender a doença , procurando compreender o sujeito em toda sua historicidade. Pimentel (2003, p.55) complementa que de acordo com Maria Ancona-Lopez e seus colaboradores, que é preciso valorizar o conhecimento pessoal do paciente, buscar o significado existencial da sua experiência e tornar as entrevistas e os outros procedimentos do psicodiagnóstico meios de acesso ao mundo do sujeito.
Sendo assim, o Gestalt-terapeuta poderá usar de recursos diagnósticos na busca de significados das figuras que destacam no ciclo figura-fundo, identificando o padrão existencial do paciente, referindo-se ao movimento singular individual de se comportar, pressentir, perceber, pensar, sentir e acreditar. 
Ao que diz respeito aos testes utilizados no psicodiagnostico Gestalt difere utilizando o conceito de Avaliação Psicológica, sendo os testes utilizados no psicodiagnostico como uma ferramenta de avaliação conforme Cunha(2008).
A Gestalt valoriza o diálogo e o cuidado com a relação. Buber (1965 p79 apud Hycner 1997 p.27) mostra que o diálogo acontece quando cada um, ao olhar para o outro se torna consciente que ele é diferente, e aceitando essa diferença, se dirige a ele, como a pessoa que ele é. 
Oaklander (1980) menciona que a utilização dos testes projetivos no psicodiagnostico é utilizada por ele para estabelecer a relação ou preencher tempo, comenta ainda que “o uso dos testes como instrumento diagnóstico pode ser questionado, mas que o seu uso como meio expressivo, não”
Acreditando que a gestalt no psicodiagnostico faz dos testes um material útil em alguns casos, principalmente no processo de avaliação psicológica. Fornecendo insumo para trabalho com os pais, escola e outros profissionais. 
A visão gestaltica sobre o psicodiagnostico inclui a avaliação psicológica envolvendo algumas técnicas variadas e não somente a testagem , valorizando o dialogo de forma coerente e que esteja como qualquer técnica a serviço com a parceria com o cliente. 
Focando o sujeito e não os sintomas, os significados e não os fatos em si.
ATIVIDADE ESTRUTURADA II QUESTÕES ÉTICAS DO PSICODIAGNÓSTICO
QUAIS AS PRINCIPAIS QUESTÕES ÉTICAS ENVOLVIDAS AO LONGO DO PROCESSO PSICODIAGNÓSTICO E NA ELABORAÇÃO DO LAUDO PSICOLÓGICO? COMENTE.
Conforme o Código de Ética Profissional do Psicólogo “Art. 1º São deveres fundamentais do Psicólogo: b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional; g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário; h) Orientar a quem de direito sobre os encaminhamentos apropriados, a partir da prestação de serviços psicológicos, e fornecer, sempre que solicitado, os documentos pertinentes ao bom termo do trabalho; i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código.”
De acordo com Wechsler (2001), em cada uma das etapas da avaliação psicológica, que envolvem desde a seleção dos testes a serem utilizados, sua aplicação, correção, interpretação, até elaboração de laudos e devolução dos resultados colhidos, como visto, existem várias situações que podem afetar a qualidade do trabalho prestado e a ética que o norteia. Na seleção dos instrumentos para avaliação psicológica, o psicólogo deve, fim de realizar um trabalho dentro de princípios éticos, investigar na literatura especializada os melhores instrumentos disponíveis para cada objetivo desejado, avaliar as qualidades psicométricas dos instrumentos, considerar as variáveis sociodemográficas (idade, sexo, nível de escolaridade, etc.), condições físicas gerais, presença de deficiências na escolha dos testes e escalas a serem utilizadas.
Na administração dos testes escolhidos, deve prestar informações aos indivíduos envolvidos quanto à natureza e objetivos da avaliação e dos instrumentos a serem aplicados, obtendo seu consentimento livre e esclarecido por escrito, fornecer as condições físicas adequadas em termos de espaços, mobiliário, ventilação e silêncio, organizar o material que será utilizado previamente, estabelecer uma relação de confiança antes da aplicação, seguir rigorosamente as instruções, evitar se ausentar da sala durante a resolução dos testes.
Durante a correção e interpretação dos instrumentos utilizados, é imprescindível que o psicólogo siga os critérios e as tabelas apropriadas de cada manual, que leve em consideração os aspectos qualitativos da aplicação, que interprete os resultados obtidos de forma dinâmica e contextualizada e que arquive os dados coletados, de forma confidencial, por um período mínimo de cinco anos. A elaboração de laudos no Brasil, na atualidade, bem como de qualquer outro documento decorrente de avaliação psicológica, deve seguir os padrões instituídos pelo Conselho Federal de Psicologia (2003) tanto no que se refere à linguagem escrita utilizada, quanto aos princípios éticos e técnicos que devem norteá-la. Pode, no entanto, variar em sua estrutura, conforme as questões básicas e os objetivos do exame (Guzzo e Pasquali, 2001).
A principal questão ética que os psicólogos devem seguir, em um processo de psicodiagnóstico é pensar a ética como imperativa ao trabalho do psicólogo. Por fim, pensar que ser um psicólogo significa desenhar para si mesmo a causa de instalar a ética nas reações de trabalho.
 
REFERÊNCIAS
GINGER, S. & A. Gestalt: uma terapia do contato. São Paulo : Summus, 1993.
FRAZÃO, L. O pensamento diagnóstico em Gestalt-terapia. São Paulo : Revista de Gestalt - Vol. 1, 1991.
ARZENO, M. E. G. Psicodiagnóstico Clínico: novas contribuições. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1995.
HYCNER, Richard. A BASE DIALÓGICA. In: HYCNER, Richard; JACOBS, Lynne.
Relação e Cura em Gestalt-Terapia. São Paulo, Summus, 1997.
OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças: A abordagem gestáltica com
crianças e adolescentes. São Paulo, Summus, 1980.
PIMENTEL, Adelma. Psicodiagnóstico em gestalt terapia. São Paulo: Sumus,
2003.

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