AV - Sociologia Jurídica e Judiciária - Estácio

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 JOÃO PEDRO COSTA CAVALCANTE COUTINHO201703035542 R9 - TAQUARA Fechar 
 
 
Disciplina: SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA
Avaliação: CCJ0145_AV_201703035542 Data: 11/11/2017 11:29:48 (F) Critério: AV
Aluno: 201703035542 - JOÃO PEDRO COSTA CAVALCANTE COUTINHO
Professor:LUIZ EDUARDO DA SILVA PINTO
 
Turma: 9035/BI
Nota Prova: 6,0 de 9,0 Nota Partic.: 0 Av. Parcial.: 2,0 Nota SIA:
 
 
SOCIOLOGIA JURÍDICA E JUDICIÁRIA 
 
 1a Questão (Ref.: 844305) Pontos: 1,0 / 1,0
Um homem de 27 anos acusado de estuprar duas irmãs em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, foi preso por
policiais da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade. De acordo com a Polícia Civil, ele abordou as
duas vítimas, no dia 11 de março, por volta das 15h, quando elas entravam em um veículo que estava estacionado
em um supermercado, em Neves. O criminoso foi preso na noite de sexta-feira, quando chegava em casa com o
carro que teria usado para praticar o crime. Ontem, ele foi transferido para o presídio de Bangu, em Gericinó, na
Zona Oeste do Rio. A delegada titular da Deam, Débora Ferreira Rodrigues, conta que no momento do ataque, as
vítimas haviam acabado de fazer compras e foram obrigadas a entrar no veículo e seguir para um rua próxima do
mercado com o criminoso. Chegando lá, ele estuprou uma de cada vez. E fez diversas ameaças de que se elas não
se comportassem poderiam ser mortas ali mesmo. Logo depois, as vítimas, uma de 23 e outra de 26 anos, foram
levadas, novamente, para o estacionamento do mercado. Ele levou a irmã mais velha para o carro dele e obrigou
que a mais nova dirigisse o veículo até a casa delas, no Porto Velho ¿ conta a delegada: ¿ Ele seguiu o carro da
vítima e assim que ela parou em frente à casa, liberou a outra. Criminoso fazia postagens polêmicas no Facebook.
Na delegacia, o criminoso assumiu o crime e tentou justificar a ação dizendo que no dia havia bebido e usado
drogas. Em seu Facebook, o acusado, que é pai de um casal de filhos, se mostrava uma pessoa muito ligada à
família. Em uma de suas postagens ele compartilhou uma imagem com a frase: ¿Eu tenho uma filha linda. E
também tenho uma arma, uma pá e um álibi. Ok?¿ http://extra.globo.com/casos-de-policia/homem-preso-por-
estuprar-irmas-em-sao-goncalo-19266425.html Sabemos que o Poder Judiciário exerce funções típicas e átipicas.
Considerando o caso concreto acima é correto afirmar que o Poder judiciário ao julgará este indivíduo no exercício
de função atípica? Redija um texto dissertativo apontando qual a função do Poder Judiciário no que tange ao caso
concreto.
 
Resposta: A função do Poder Judiciário no caso em tela, é a análise do caso, com a devida proporcionalidade,
aplicando-lhe as normas incriminadoras vigentes que tem por objetivo a pena e privação de liberdade do individuo
que a deixe de cumpri-la.
 
 
Gabarito: O Poder judiciário é um dos poderes constituídos no Brasil e neste contexto exerce as funções: ¿ Função
típica: julgar, aplicando a lei a um caso concreto que lhe é posto, resultante de um conflito de interesses. ¿ Funções
atípicas: as de natureza administrativa e legislativa. No presente caso concreto é incorreto dizer que o judiciário
exercerá a função atípica, pois ele estará julgando e exercendo a função típica.
 
 2a Questão (Ref.: 641830) Pontos: 1,0 / 1,0
) Reforma política. O PSDB apresentará na semana após a Páscoa seu plano de medidas centrais para a reforma
política, afirmou ontem o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG). O pacote tucano terá cinco
eixos: fim da reeleição e mandato de cinco anos; voto distrital misto; cláusula de barreira; financiamento misto de
campanha; e fim das coligações proporcionais. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo (28.03.2015). De
acordo com o que estudamos nas aulas e de acordo com a proposta de reforma política proposta no texto, explique
a vantagem da implementação do voto distrital misto para o sistema eleitoral brasileiro.
 
Resposta: Com o voto distrital misto, evita-se coligações e acordos entre diferentes estados, gerando uma
independencia para o sistema eleitoral brasileiro.
 
 
Gabarito: Um sistema em que cada parlamentar representa um conjunto fixo de cidadãos encoraja uma conexão
forte entre o deputado e o eleitor, fortalecendo a responsabilização e a prestação de contas do representante.
Reduziria o número de candidatos, uma vez que se vota por distrito, cada partido apresenta apenas um candidato e
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não uma "lista", facilitando a familiarização do eleitor com os candidatos e fortalecendo a conexão entre eles.
Aumenta a fiscalização e a cobrança sobre os representantes eleitos, o que os obriga a adequar seu voto
parlamentar às demandas do eleitorado. De acordo com seus defensores, as campanhas eleitorais tendem a ser
mais baratas uma vez que os candidatos precisam percorrer apenas o território do distrito eleitoral. Desta forma o
voto distrital proporcionaria que candidatos regionais se viabilizassem, ao tempo que menores gastos com a
campanha criariam um ambiente menos favorável à corrupção. Outra possível vantagem significativa seria que os
candidatos deveriam se apresentar pessoalmente para seus eleitores.
 
 3a Questão (Ref.: 19759) Pontos: 1,0 / 1,0
Na visão de Hans Kelsen, o Direito é a norma pura, sem mescla de qualquer valoração. Ao intérprete não é dado
discutir a justeza ou injusteza do dogma legal. Seu dever é de aplicá-lo. A esse fenômeno dá-se o nome de:
Direito alternativo
pluralismo jurídico
socialização do Direito
 positivismo jurídico
Monismo jurídico
 
 4a Questão (Ref.: 118634) Pontos: 0,0 / 1,0
Uma vez aberto, o conflito poderá ser composto de diferentes formas. Se o poder judiciário for acionado para tal,
que nome recebe essa composição e quais suas características:
Autoritária: publicidade, razoabilidade e arbitrariedade;
 Jurídica: anterioridade, publicidade e universalidade;
Jurídica: arbitragem, universalidade e publicidade;
Voluntária: autonomia, gratuidade e universalidade;
 Jurídica: mediação, conciliação e arbitragem.
 
 5a Questão (Ref.: 20742) Pontos: 1,0 / 1,0
"Aos olhos de uma Teoria Crítica, reconhece-se a existência de um Direito não oficial que emerge das práticas
sociais, um Direito "paralelo", "achado na rua" ou "insurgente". Nessa linha de raciocínio, o Direito é legítimo não
em função da autoridade competente ou dos mecanismos procedimentais do Estado quanto à criação das normas,
mas é válido porque a comunidade reconhece como tal. Assim, a Comunidade Local, a exemplo da Associação dos
Moradores de Bairro de uma favela, não só reconhece a legitimidade das normas informais, mas também as
aplicam, solucionando, dessa forma, os conflitos¿ (BRAY, Renato Toller. Um estudo sobre a relação entre a teoria
jurídica crítica e o pluralismo jurídico. Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7503)". Esta
situação nos revela uma problemática relacionada aos seguintes fenômenos, EXCETO:
uma visão antidogmática e interdisciplinar que advoga a supremacia de fundamentos ético-sociológicos
sobre critérios tecnoformais.
a negação de que o Estado seja a fonte única e exclusiva de todo o Direito
 a teoria do monismo jurídico
a teoria do pluralismo jurídico
minimiza-se ou exclui-se a legislação formal do Estado e prioriza-se a produção normativa multiforme de
conteúdo concreto gerada por instâncias, corpos ou movimentos organizados semi-autônomos que
compõem a vida social.
 Gabarito Comentado.
 
 6a Questão (Ref.: 741544) Pontos: 0,0 / 1,0
Considere a seguinte situação hipotética: A família ¿X¿ é tradicional na política do Estado da Paraíba. Nas próximas
eleições para Deputado Estadual, cinco membros da família: Tobias,19 anos de idade, estudante de direito; Dinorá,
22 anos de idade, estudante de arquitetura; Cassiano, 28 anos de idade, jornalista; Vera 30 anos de idade,
advogada e Geórgia 42 anos de idade, com conclusão somente do ensino médio, pretendem concorrer para o
exercício do cargo de Deputado Estadual na Assembleia Legislativa do referido estado. Neste caso, de acordo com a
Constituição Federal brasileira, podem concorrer às mencionadas eleições:
 Cassiano e Vera, apenas.
Tobias, Dinorá, Cassiano, Vera e Geórgia.
 Dinorá, Cassiano, Vera e Geórgia, apenas.
Vera e Geórgia, apenas.
Cassiano, Vera e Geórgia, apenas.
 
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 7a Questão (Ref.: 759676) Pontos: 1,0 / 1,0
Trata-se de uma instituição pública autônoma, com a incumbência de defender o regime democrático e os
interesses sociais e individuais indisponíveis e a ordem jurídica(art.127, CF/88). Pode-se afirmar tem a obrigação,
portanto, de defender o interesse público, conduzindo-se, sempre, com isenção, apartidarismo e profissionalismo.
Possui independência funcional e administrativa.
d) FORÇAS ARMADAS
 c) MINISTERIO PUBLICO
a) CNJ
e) PROMOTORIA
b) AGU
 
 8a Questão (Ref.: 20066) Pontos: 0,0 / 1,0
A função da magistratura é tema explorado pela Sociologia Jurídica. Vários estudos, no Brasil e no exterior,
procuram traçar um retrato dos juízes e analisar o papel que desempenham na sociedade atual. Esses estudos
destacam: I. os fenômenos da "politização do Judiciário" e da "judicialização da política". II. a origem social e a
formação do magistrado. III. a técnica específica de elaboração das sentenças. IV. a hierarquia dos tribunais e o
duplo grau de jurisdição. SOMENTE é correto o que se afirma em:
II e IV
II e III
I e III
 III e IV
 I e II
 
 9a Questão (Ref.: 77073) Pontos: 0,5 / 0,5
A lei 9.503/97, Código de Trânsito Brasileiro, classifica como infração média e pune com multa o condutor que
dirige seu veículo ¿utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular¿
(art. 252, inciso VI). Constatamos, porém, com bastante frequência motoristas fazendo uso de telefones celulares
ao volante. Contribuíram para a pouca eficácia dessa norma os seguintes fatores instrumentais e/ou sociais:
Baixa adesão social e imperfeição técnica por ser inconstitucional, já que restringe o uso de um bem de
propriedade privada.
Baixa adesão social e desatualização da norma já que hoje em dia a maioria dos motoristas possui telefone
celular.
Baixa adesão social e falta de estudos preparatórios que comprovem que o uso do celular no trânsito pode
provocar acidentes.
 Baixa adesão social, pena desproporcional ao ilícito já que é infração considerada média, pouca divulgação
das conseqüências dessa prática.
 
 10a Questão (Ref.: 20762) Pontos: 0,5 / 0,5
 
São inúmeras as pesquisas de opinião retratando a expressiva insatisfação da população com a
justiça estatal. Levantamentos de institutos especializados (Vox Populi, Data Folha, IBOPE,
Gallup) mostram que, em média, 70% dos entrevistados não confiam no sistema de justiça.
Recentes investigações realizadas pelo IDESP (Instituto de Estudos Econômicos, Sociais e Políticos
de São Paulo) apontam que os indicadores mais gerais são igualmente válidos para setores de
elite da população. Entre os empresários, por exemplo, o Judiciário é muito mal avaliado,
chegando a 89% os que o consideram "ruim" ou "péssimo", em termos de agilidade (IDESP,
1996). Inquiridos em pesquisa, os próprios magistrados e membros do MP emitem a seguinte
opinião sobre o assunto (SADEK, 2004):
Tais pesquisas refletem o seguinte, EXCETO:
membros do Poder Judiciário são os que mais discordam da existência de crise na Justiça
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mobilização de vários institutos de pesquisa em sondagens de opinião pública sobre o Judiciário
atenção à opinião pública como avaliadora do Direito e de instituições jurídicas
insatisfação do empresariado com relação à agilidade da Justiça
 discordância majoritária dos membros do Judiciário e dos do MP sobre a existência de crise na Justiça
 Gabarito Comentado.
 
 
 
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