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Aspectos Contábeis

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
A) Conceito, objeto e objetivo da contabilidade	4
B) Escrituração Contábil	5
C) A contabilidade na Gestão Empresarial – A importância da Contabilidade para as empresas e para o Gestor	7
D) Demonstrações Contábeis - Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do exercício	11
E) A missão da empresa	13
F) A visão empresarial	14
G) Processo administrativo (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar): elementos, funcionamento e importância	15
H) Ambiente das organizações: ambiente-tarefa e macro ambiente (elementos e como agem sobre o funcionamento das organizações)	16
I) Aspectos jurídicos relevantes para o profissional da contabilidade	18
J) Principais operações matemáticas presentes nos cálculos contábeis	19
3 CONCLUSÃO	21
REFERÊNCIAS�	22�
INTRODUÇÃO
	A presente pesquisa representa o estudo da importância da contabilidade como instrumento de apoio aos micros e pequenos empresários na gestão dos negócios. No contexto globalizado, onde os concorrentes apresentam-se altamente competitivos, torna-se imprescindível ao pequeno empresário conhecer sua empresa e administrá-la de maneira eficiente e eficaz, usando todas as ferramentas disponíveis.
A contabilidade como ciência que estuda a vida da riqueza das organizações, mais do que nunca se torna vital para a sobrevivência destas, pois é através da contabilidade que se identifica à situação financeira e econômica da empresa. 
Neste sentido faz-se necessário que o pequeno empresário tenha conhecimento ou tome consciência, da importância da realização de uma contabilidade completa e eficiente que reflita a realidade da empresa, possibilitando elaborar demonstrações contábeis que sirvam de base para gerar informações úteis para a gestão dos negócios.
O conhecimento é a ferramenta fundamental e indispensável para permanência de uma entidade no mercado. Sendo a contabilidade o instrumento que gera conhecimento sobre uma organização, nada mais justo, que afirmar que a empresa que não detiver o conhecimento, ou seja, a contabilidade como instrumento de elaboração de informação não sobreviverá. 
As organizações precisam enfrentar essas mudanças de maneira natural e estabelecer normas para enfrentá-las. Não basta uma única mudança para enfrentar uma determinada e específica situação. Elas precisam estar preparadas para esse novo desafio, que é constante, e procurar entender que é necessário uma mudança de mentalidade na forma de tratar as informações geradas no dia-a-dia da empresa. Cada vez mais o sucesso pode durar pouco e a vantagem conseguida pode ser dissipada rapidamente. 
DESENVOLVIMENTO
A) conceito, objeto e objetivo da contabilidade.
CONCEITO
Para conceituar contabilidade é necessário pensar no patrimônio, pois no patrimônio das entidades está a razão de ser da contabilidade e patrimônio, segundo Padoveze (2000, p.36) “é o conjunto de riquezas de propriedade de alguém [...]”.
O sistema de informação que tem como objetivo o controle do patrimônio de uma entidade, segundo Padoveze (2000, p.36) é a definição para contabilidade.
Para D’Áuria (apud PADOVEZE, 2000, p.49) a “contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativos aos atos e fatos da administração econômica”.
Para Hendriksen (apud PADOVEZE, 2000, p.49) “a contabilidade é um processo de comunicação de informação econômica para propósitos de tomada de decisão tanto pela administração como por aqueles que necessitam fiar-se nos relatórios externos”.
D’Áuria, representante da escola italiana de contabilidade, enfatiza a contabilidade como ciência, enquanto Hendriksen, da escola norte-americana, a trata como um processo de informação.
De uma forma mais pratica, podemos dizer que a contabilidade é um sistema de informação em si e que também faz parte de um sistema de informações gerenciais dentro da gestão empresarial. Através de técnicas, normas e princípios mantém um controle permanente do patrimônio de uma entidade, evidenciando suas modificações nos relatórios contábeis para que os usuários das informações patrimoniais possam tomar decisões empresariais. 
Para finalizar, uma citação de um administrador. FAYOL (1994, p.25) disse que a contabilidade “deve revelar, a qualquer momento, a posição e o rumo do negócio. Deve dar informações exatas, claras e precisas sobre a situação econômica da empresa”.
OBJETO E OBJETIVO DA CONTABILIDADE
O patrimônio das entidades é o objeto da contabilidade e o controle desse patrimônio e o fornecimento de informações sobre este aos usuários é o seu objetivo. 
A contabilidade tem como objetivo controlar patrimônios, ou seja, fazer um controle dos bens de todas as entidades econômico-administrativas e pessoa física. Esse controle é feito através da coleta, do armazenamento e processamento das informações.
B) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL.
A escrituração contábil é o registro dos fatos contábeis de acordo com o método das partidas dobradas considerando o plano de contas e observando os princípios e normas contábeis.
O Código Civil Brasileiro - Lei 10.406/2002, a partir do artigo 1.179, versa sobre a obrigatoriedade da escrituração contábil, para o empresário e para a sociedade empresária:
Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.
§ 2º É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970.
A Lei é clara em dizer que o empresário e a sociedade empresária estão obrigados e a única exceção é para o produtor rural e o pequeno empresário.
Desta forma, as empresas que não possuem as características para estarem inclusas na exceção, estão obrigados a efetuarem a escrituração contábil.
A escrituração contábil é composta pelo registro de fatos administrativos que alteram de forma qualitativa ou quantitativa o patrimônio e estes registros devem ser expostos através de demonstrações contábeis:
Detalhe importante é que não deve se confundir a escrituração contábil com simples registros de livros específicos (como, por exemplo, o livro caixa). A contabilidade, como ciência, utiliza-se de informações advindas de todos os setores da empresa. Entre os setores que geram informações relevantes, poderíamos destacar o faturamento, a produção (geradora de custos), a administração de recursos humanos (folha de pagamento e encargos), o fiscal (apuração de impostos) e o financeiro (contas a pagar e a receber).
As formalidades da escrituração estão expressas no Decreto Lei 486/1969 e ainda ser processada a partir da observância das Normas Brasileiras de Contabilidade. As normas oriundas do Conselho Federal de Contabilidade que tratam da escrituração contábil são chamadas NBC T. Entre tantas, vale destacar a NBC T 2, que prescreve os requisitos mínimos que devem ser observados. A partir do cumprimento desta NBC T, há como conseqüência da escrituração o Livro Diário e o Livro Razão. O primeiro deve ser levado para registro na Junta Comercial ou no Cartório de Títulos e Documentos, conforme for o caso. O segundo fica como livro auxiliar, à disposição da fiscalização. O Livro Diário, registrado, se presta para produção de provas contra terceiros, não comportando dúvidas, exceto quando os lançamentos contemplem dolo ou má-fé, relativamente aos assentos efetuados. O regramento acerca das providências a cargo do contabilista quanto às demonstrações contábeis e à vista das disposições do RIR/99, exige que sejam transcritas no Livro Diário, pelo menos, o Balanço Patrimonial e as Demonstração de Resultado do Exercício. 
A contabilidade deve escriturar toda a movimentação financeira, inclusive bancária, contendo a movimentação das contas: caixa, bancos conta corrente, bancos conta aplicações, numerários em trânsito, entre outras. O livro que contém o movimento dessascontas é o Livro Razão. No Livro Diário, registram-se todas as movimentações diárias relativas ao faturamento, recebimentos, pagamentos, aplicações e transações bancárias e outros fatos contábeis.
	Elementos indispensáveis dos registros
A escrituração será executada:
em idioma e moeda corrente nacionais;
em forma contábil;
em ordem cronológica de dia, mês e ano;
com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens;
com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos e a prática de atos administrativos.
C) A CONTABILIDADE NA GESTÃO EMPRESARIAL – A importância da Contabilidade para as empresas e para o gestor.
A CONTABILIDADE NA GESTÃO EMPRESARIAL
Um dos objetivos da Contabilidade é fornecer informações sobre as mutações que ocorrem no patrimônio das empresas. Muitos, no entanto, consideram e até confundem a Ciência Contábil como mero instrumento de informação. Todas as áreas do conhecimento geram informações.
A Contabilidade, além de gerar informações, permite explicar os fenômenos patrimoniais, construir modelos de prosperidade, efetuar análises, controlar, e também prever e projetar exercícios seguintes, entre tantas outras funções.
A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e gestores estão identificando que as informações contábeis vão além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
A contabilidade, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma empresa. A gestão de empresas é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações e a contabilidade é uma delas.
Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa (livros diário, razão, inventário, conciliações, etc.) não é justificável para atender somente o fisco. Informações relevantes podem estar sendo desperdiçadas, quando a contabilidade é encarada como mera burocracia para atendimento governamental. 
A Contabilidade vem passando, atualmente, por uma profunda transformação sendo inserida dentro do ambiente de sistemas de informações gerenciais nas organizações. 
A Contabilidade, do ponto de vista sistêmico, assim como os sistemas, está integrada com o meio ambiente. Dessa forma, fica evidenciada à Contabilidade a visão de um sistema aberto, ou seja, aquele que não depende somente das informações internas, mas da ligação e filtragem de informações externas à organização.
Conceitualmente, segundo o Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON, 1992), entende-se o Sistema de Informação Contábil como um conjunto articulado de dados, técnicas de acumulação, ajustes e editagens de relatórios que permitem:
a) Tratar as informações de natureza repetitiva com o máximo possível de relevância e o mínimo de custo;
b) Dar condições para, através da utilização de informações primárias constantes do arquivo básico, juntamente com as técnicas derivadas da própria Contabilidade e/ou outras disciplinas, fornecer relatórios de exceção para finalidades específicas em oportunidades definidas ou não.
O Sistema de Informação Contábil tem por objetivo a produção de informações destinadas a prover seus usuários com demonstrações contábeis e análises de natureza econômica, financeira, física, de resultados, de desempenho e de produtividade com relação à entidade objeto de contabilização.
Ao se procurar demonstrar os objetivos do Sistema de Informação Contábil, podemos descrevê-los como sendo os de:
· prover informações monetárias e não monetárias, destinadas às atividades e decisões dos níveis operacional, tático e estratégico da empresa, e também para os usuários externos a ela;
	· constituir-se na peça fundamental do sistema de Informação Gerencial da empresa.
	O papel do controle, dentro do processo orçamentário, vem ganhando espaço nas tomadas de decisões empresariais, fornecendo subsídios e segurança para a correta aplicação das informações decisórias. Assim, como fonte cognitora das demais áreas, a Contabilidade destaca-se por sua importância fundamental como captadora, produtora e fonte de informações, de forma sistêmica nas companhias.
 A Contabilidade passa a ser entendida, então, como um componente da gestão, inclusive no ambiente estratégico empresarial. O controle, utilizado adequadamente, traz como consequência: maior segurança, redução de riscos na tomada de decisões e melhor desempenho na utilização “o dos recursos empresariais e do capital investido”. 
A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA AS EMPRESAS E PARA O GESTOR.
Chamamos de administradores (gestor) os principais condutores de um processo administrativo e este possui uma atividade diferente do restante do grupo, pois, responsável pelo gerenciamento de todo o processo, coordena o trabalho de todos os envolvidos na intenção de alcançar o sucesso da organização.
Com isso, percebemos que os administradores são responsáveis pelo sincronismo das atividades de sua equipe. Em qualquer nível hierárquico as funções de um administrador são: Planejar; Organizar e Recrutar; Liderar e Motivar sua equipe; Coordenar as atividades do grupo através de comunicação de objetivos, planos e resultados; Avaliar, integrar e controlar o trabalho da equipe de forma individual e coletiva. 
Para chegar ao resultado do objetivo organizacional os gestores contam com a habilidade e responsabilidade dos contadores responsável pelo departamento contábil.
	A Contabilidade, vista como um sistema, dada a sua função no ambiente organizacional, possui a caracterìstica de consolidar de forma convergente os demais sistemas de outras áreas da empresa, inclusive os de missões operacionais (compras, contas a pagar, contas a receber, tesouraria, faturamento, recursos humanos, etc.). São nesse momento, os subsistemas daquele (sistema de informação contábil), uma vez que ocorre um fluxo de seus dados em direção ao mesmo para transforma-lo em informações contabies para o processo decisorio, onde o gestor (administrador) precisa de ferramanetas para tomada decisão.
	Embora tais finalidades possam ser demonstradas de várias formas, pode-se agrupa-las em duas formas básicas: controle e planejamento. Quanto ao controle, esse pode ser conceituado como um processo pelo qual a alta administração se certifica, na medida do possìvel, de que a organização está agindo em conformidade com os planos e polìticas traçados pelos detentores do capital e pela propria administração. Essa é uma conceituação bem ampla de controle, aceita pelos usuários da Contabilidade, que contrasta com a definição restrita, que resumia o controle a uma função quase policial dentro da empresa. O controle, na literatura, é sempre considerado como uma forma complementar ao planejamento. Portanto, de grande utilidade reconhecer o controle em seus contornos possíveis para torná-lo um meio eficaz na busca de resultados, independentemente do contexto onde possa ser aplicado, em organizações de pequeno ou grande porte, com ou sem fins lucrativos. 
	Os responsáveis pela administração das organizações (gestores dos Negócios) precisam entender e enxergar o controle em toda a sua extensão e potencialidade, como meio de alcaçar os objetivos organizacionais. Quando essa visão for assimilada, poderá o processo de controle ser aplicado de forma eficaz, servindo como ferramenta útil ao processo de tomada de decisão. 
	Para os administradores, o interesse nos dados contábeis atinge um grau de profundidade e análise, bem como de frequência, muito maior do que para os demais usuários. De fato, são eles os agentes responsáveis pelas tomadas de decisões dentro de cada organização a que pertencem. Note-se que as informações fornecidas pela Contabilidade não se limitam, como julgam muitos, ao Balanço Patrimonial e Demonstrativos de Resultados. Além desses demonstrativos básicos e finais de um período contábil, a Contabilidadefornece aos administradores um fluxo contínuo de informações sobre os mais variados aspectos da gestão financeira e econômica das empresas. 
	Cálculos contábeis se bem utilizados, são dados que podem ser a diferença para o gestor entre decisões de sucesso e falência iminente, principalmente quando estamos trabalhando com alto risco ou de maneira ousada/arrojada. Os gestores que sabem usar a informações contábeis, e que conhece suas limitações dispõem de um poderoso instrumento de trabalho que lhe permite tomar decisões visando futuro com maior segurança bem como conhecendo a situação atual e o grau de acerto e impropriedade de suas decisões anteriores. Através das informações contábeis, o gestor empresarial terá condições de verificar como estão os resultados entre outras informações de controle para o sucesso da empresa. 
	Em conformidade com Costa (pag. 33) “Toda organização usa contabilidade, não importa o tamanho, a finalidade ou a constituição jurídica”. Mas, afinal, por que a contabilidade é tão importante? Além de ajudar os gestores a entender mais sobre a empresa, ela procura responder três perguntas críticas de qualquer grupo de pessoas:
1. Qual é o desempenho da empresa em um dado período?
2. Qual é a posição da empresa neste momento?
3. Onde estão aplicados seus recursos e como foram obtidos?
	Para responder todas as questões colocadas pelo autor Costa, o gestor busca as informações junto ao seu contador e atraves dessas informações precisa ele toma a decisão cabivel para aquela resolução de determinado problema, aplicação, mudanças ou investimentos. Atraves dessa parceria organizacional temos ai a chamada gestão empresarial que, amparada em técnicas de gestão, pratica constantemente a arte de planejar, organizar, controlar e decidir os passos a serem seguidos pela organização em direção ao alcance de seus objetivos.
	Inserida nesse contexto temos a Contabilidade, vista como a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades organizacionais, que mostra-se da forma mais aplicada possíÌvel, ou seja, como fonte geradora de dados e informações contábeis que subsidiam a gestão organizacional em seus processos de tomada de decisão sendo essas decisões tomadas pelo gestor responsável da organização .
D) DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS – BALANÇO PARTIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO.
	Para fins de atendimento dos usuários da informação contábil, a entidade deverá apresentar suas demonstrações contábeis (também usualmente denominada "demonstrações financeiras") de acordo com as normas regulamentares dos órgãos normativos.
	Segundo o IBRACON (NPC 27), "as demonstrações contábeis são uma representação monetária estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data. O objetivo das demonstrações contábeis de uso geral é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o resultado e o fluxo financeiro de uma entidade, que são úteis para uma ampla variedade de usuários na tomada de decisões. As demonstrações contábeis também mostram os resultados do gerenciamento, pela Administração, dos recursos que lhe são confiados."
	Tais informações, juntamente com outras constantes das notas explicativas às demonstrações contábeis, auxiliam os usuários a estimar os resultados futuros e os fluxos financeiros futuros da entidade.
	Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes:
balanço patrimonial;
demonstração do resultado;
demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido;
demonstração dos fluxos de caixa;
demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade; e
notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.
BALANÇO PATRIMONIAL
Balanço Patrimonial - É uma demonstração contábil que tem por objetivo mostrar a situação financeira e patrimonial de uma entidade numa determinada data. Representando, portanto, uma posição estática da mesma.
Conforme Lei 6.404/76 (artigos 176 a 182 e artigo 187) e NBC T.3, o Balanço Patrimonial é constituído pelo Ativo, pelo Passivo e pelo Patrimônio Líquido. 
O Ativo compreende os bens, os direitos e as demais aplicações de recursos controlados pela entidade, capazes de gerar benefícios econômicos futuros, originados de eventos ocorridos.
O Passivo compreende as origens de recursos representados pelas obrigações para com terceiros, resultantes de eventos ocorridos que exigirão ativos para a sua liquidação.
O Patrimônio Líquido compreende os recursos próprios da Entidade, e seu valor é a diferença positiva entre o valor do Ativo e o valor do Passivo. Quando o valor do Passivo for maior que o valor do Ativo, o resultado é denominado Passivo a Descoberto. Portanto, a expressão Patrimônio Líquido deve ser substituída por Passivo a Descoberto. 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) - Destina-se a evidenciar a formação de resultado líquido do exercício, diante do confronto das receitas, custos e despesas apuradas segundo o regime de competência. A DRE, pode ser utilizada como indicadores de auxílio a decisões financeiras.
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. 
De acordo com a legislação mencionada, as empresas deverão na Demonstração do Resultado do Exercício discriminar: 
- a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
- a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
- as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
- o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
- o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
- as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;
- o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
	TRANSCRIÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL E DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO 
Após ter efetuado todos os lançamentos de encerramento do exercício, no livro diário, devem ser transcritos também o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, além da demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, com a data e assinatura dos administradores e do responsável pela contabilidade, com respectivo CRC.
E) A MISSÃO DA EMPRESA.
A missão da empresa deve refletir a razão de ser da empresa, qual o seu propósito e o que a empresa faz. 
A missão reflete uma relação direta entre o mercado de atuação e a empresa. Estamos conscientes de que os mercados estão em constante mudança. Portanto, a missão deve ser dotada de flexibilidade no sentido de se verificar a real validade no contexto atual do mercado. Se for preciso mudar parte ou toda a missão, é melhor fazê-lo do que enfrentar as rejeições naturais a uma empresa que não consegue justificar sua existência.
"Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa." Peter Drucker
Como a Missão é a expressão da razão da existência da empresa, em um ambiente em crescente mutação, é fundamental dota-la de flexibilidade para que possa acompanhar as mudanças ambientais.Outro aspecto importante em relação ao tema é que a Missão deve ter "a cara da empresa", uma espécie de sua carteira de identidade.
F) A VISÃO EMPRESARIAL.
A visão empresarial é a direção em que a empresa pretende seguir, ou ainda, um quadro do que a empresa deseja ser. Trata-se ainda da personalidade e caráter da empresa. Assim, a visão de uma empresa deve refletir as aspirações da empresa e suas crenças.
A visão não estabelece ou expressa fins quantitativos, mas provê motivação, uma direção geral, uma imagem e uma filosofia que guia a empresa. Além de apontar um caminho para o futuro, faz com que você queira chegar lá. Deve representar as maiores esperanças e sonhos da sua empresa.
Para que a visão empresarial cumpra seu papel é fundamental que seja adotada e promovida pela alta administração da empresa. Dessa forma, o processo de visão é feito de maneira que todos os níveis da empresa possam colaborar, o que garante uma maior credibilidade à sua declaração.
Certifique-se ainda de que a visão de sua empresa corresponde à realidade da empresa. Nada é pior do que criar uma visão que tem mais a ver com a fantasia do que com o futuro. 
G) PROCESSO ADMINISTRATIVO (PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E CONTROLAR): ELEMENTOS, FUNCIONAMENTO E IMPORTÂNCIA.
Para Henry Fayol, as funções administrativas eram compostas por: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Hoje essas funções deram lugar a planejamento, organização, direção e controle, são essas funções que constituem o processo administrativo.
PLANEJAR
É fazer uma previsão do futuro da empresa, o planejamento deve se fundamentar nos objetivos definidos pela organização e que estão de acordo com suas metas e valores. É uma aplicação especifica do processo decisório. O planejamento envolve a determinação no presente do que se espera para o futuro da organização, envolvendo quais as decisões deverão ser tomadas para que as metas e propósitos sejam alcançados. 
O planejamento envolve três níveis que são: estratégico, tático e operacional.
ORGANIZAR
 Depois de traçadas as metas organizacional é necessário que as atividades sejam adequadas às pessoas e aos recursos da organização, ou seja, é a hora de definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a pessoa deve reportar-se. Organizar é o processo de reunir e coordenar os recursos necessários em uma estrutura que facilite a realização de objetivos. O processo organizacional tem como resultado o ordenamento das partes de um todo, ou a divisão de um todo em partes ordenadas.
DIRIGIR
A direção tem como objetivo envolver as pessoas para que trabalhem em prol de um propósito comum. É função da direção: comunicar, liderar, motivar e instruir as pessoas sobre como executar as tarefas em direção aos objetivos estabelecidos. Para ter sucesso nessa atividade é fundamental ter algumas habilidades entre elas a da comunicação, a de tomada de decisão e a da utilização do poder.
CONTROLAR
O controle está diretamente relacionado com o planejamento, pois ele irá assegurar que o objetivo planejado seja atingido. Tem como função manter o bom desempenho dos recursos (pessoas e equipamentos) ou valores de uma variável dentro de limites pré-estabelecidos. Esta função exige a medição da produção comparada a padrões de desempenhos previamente definidos e exige limites admissíveis de variação de desempenho, tomando ações corretivas, quando necessárias.
H) AMBIENTE DAS ORGANIZAÇÕES: AMBIENTE – TAREFA E MACRO AMBIENTE.
Ambiente é tudo que envolve a empresa e é tudo o que está além das fronteiras ou limites da organização. O ambiente é caracterizado por intensa competição, dificuldades econômicas, mudanças tecnológicas, incertezas sobre políticas governamentais e outros fatores que ameaçam o seu futuro.
AMBIENTE TAREFA
Ambiente de tarefa ou micro ambiente 
O ambiente de tarefa é o ambiente mais próximo e imediato da organização. É o ambiente específico de cada organização. Cada organização tem seu próprio ambiente de tarefa, do qual obtém suas entradas e no qual coloca suas saídas ou resultados. Assim, no ambiente de tarefa estão as entradas e saídas do sistema, ou seja, fornecedores, de recursos (materiais, financeiros, humanos, atividades terceirizadas, etc.) de um lado, e os clientes ou consumidores de outro lado. 
Em seu ambiente de tarefa estão os concorrentes (que disputam com ela tanto suas entradas como saídas) e as entidades regulamentadoras (como sindicatos, órgãos fiscalizadores, entidades reguladoras, etc.) que impõem condições, restrições e limitações à atividade organizacional. 
É no ambiente de tarefa que a organização cria seu nicho de operações e estabelece seu domínio. O domínio define as relações de poder e dependência com relação aos elementos ambientais. 
O ambiente de tarefa oferece recursos, meios e oportunidades. Impõem também demandas, condições, coações, restrições, desafios, contingências e ameaças à organização. 
A organização bem sucedida é capaz de coordenar o trabalho dos indivíduos e grupos que executam as tarefas, de maneira que permita ao sistema total operar dentro das restrições, responder às demandas e tirar vantagem das oportunidades que surgem no ambiente. 
A primeira característica do ambiente é o crescimento da complexidade. A segunda é a permanente mudança. Daí decorre a terceira, que é a incerteza que a organização tem a respeita daquilo que ocorre no ambiente. Com o advento da tecnologia da informação, da globalização dos mercados, o mundo virou uma enorme aldeia global. A competição passou de nacional a regional e depois a internacional. Os fenômenos que ocorrem em qualquer parte do mundo passam a influenciar todas as demais partes com rapidez. Se antes o concorrente ficava na outra esquina, agora ele fica em vários outros países do mundo que nem sequer conhecemos. Se antes o mercado era local ou municipal, agora é global e mundial. 
As organizações não estão preparadas para processar as informações para mapear, perceber e interpretar seus ambientes para guiar suas decisões e ações. 
Forças que afetam o ambiente de tarefa ou microambiente: fornecedores de recursos, concorrentes quanto a fornecedores e clientes, clientes (usuários e consumidores), agências regulamentadoras. 
MACROAMBIENTE
Ambiente geral ou macro ambiente. 
É constituído de todos os fatores econômicos, tecnológicos, sociais, políticos, legais, culturais, demográficos, etc. que ocorrem no mundo e na sociedade em geral. 
Esses fatores compõem um campo dinâmico de um turbilhão de forças que se cruzam, se chocam, se antagonizam, se multiplicam, se anulam ou se potencializam, provocando ações e reações, instabilidade e mudanças. 
Por decorrência, a complexidade e a incerteza respeito das situações e circunstâncias que são criadas. O cenário ambiental influencia poderosamente as organizações, afetando-as com maior ou menor impacto e criando condições mais ou menos favoráveis. 
Seu efeito é genérico e abrangente para todas as organizações. Forças que afetam o ambiente geral ou macro ambiente: variáveis econômicas, tecnológicas, sociais, políticas, legais, culturais, demográficas. 
	O ambiente geral é o meio mais amplo que envolve toda a sociedade, as noções, organizações, empresas, comunidades etc. Todas as organizações operam em um macroambiente, que é definido pelos elementos mais gerais no ambiente externo que pode potencialmente influenciar decisões estratégicas. Os componentes são:
Ambiente cultural: representam a parte do ambiente geral que contém os elementos relacionados com os valores culturais que prevalecem na sociedade.
Ambiente Legal / Político: são as políticas do governo americano que impõem limitações estratégicas e provêem oportunidades.
Economia: O ambiente internacional é um importante contribuinte para outro componente crucial do macroambiente : a economia. O ambiente econômico é composto de interconexões complexas entre a economia de diferentes países. O ambiente econômicoafeta intensamente a habilidade de as empresas operarem eficazmente e influencia suas escolhas estratégicas.
Tecnologia: é uma aplicação sistemática de conhecimento científico a um novo produto, processo ou serviço. A medida que a tecnologia avança, novos setores industriais, mercados aparecem nichos competitivos.
Demografia: constitui-se de mensurações de várias características de pessoas que compõem grupos ou outras unidades sociais.
Ambientes Social e Natural: as tendências sociais implícitas no modo como as pessoas pensam e agem têm implicações para a administração da força de trabalho , as ações corporativas sociais e as decisões estratégicas sobre os produtos e mercados.
I) ASPECTOS JURÍDICOS RELEVANTES PARA O PROFISSIONAL DA CONTABILIDADE.
A contabilidade passa a requerer um profissional com uma formação mais ampla, particularmente em relação a modelos econômicos, a princípios internacionais, não só de Contabilidade, como de direito privado e público. Ela, de certa forma, coloca a necessidade de um profissional que entenda de engenharia de avaliação. E coloca esse novo Contador com um novo status. Ele se torna um estrategista dentro da empresa. E claramente, verifica-se, a cada trinta anos, um avanço na profissão. Esta que veio agora representa o avanço mais revolucionário. Tivemos em 1940, o Decreto Lei n° 2.627. Em dezembro de 1976, trinta e seis anos depois, a Lei n° 6.404 e em dezembro de 2007, a Lei n° 11.638.
Cada uma delas tem uma particularidade importante para o mundo contábil, para o Contador. A de Lei de 1940 reconhecia a existência de um proprietário, o balanço era feito para o dono da empresa. A Lei de 1976, abriu a informação contábil e passou a estabelecer regras que pudessem permitir o ingresso de acionistas minoritários para dentro da empresa, e as regras contábeis privilegiavam este acionista, que era brasileiro e detinha poupança privada nacional. E na Lei de 2007, as regras contábeis foram alteradas. Não vamos mais falar em regras e sim em princípios, a grande mudança foi esta. Ela trabalha com princípios, de modo a permitir o ingresso de acionistas, agora estrangeiros. A historia da evolução contábil esta repercutindo com muita precisão o ambiente econômico empresarial do país. Agora o nosso profissional é um Contador para o mundo, antes era um contador para o Brasil e para acionistas privados nacionais. Era um contador para o dono da empresa e agora veja que mudança.
Para a presidente da Comissão de Valores Mobiliários, Maria Helena, é de um Contador que trabalha com o subjetivismo responsável, ou seja, quer dizer, o campo de visão dele se expandiu e o impacto dessa visão dentro de um balanço será claramente percebido, porque os ativos, de maneira geral, passam a ser avaliados pelo valor de mercado. Alias, o termo correto valor justo de mercado.
J) PRINCIPAIS OPERAÇÕES MATEMÁTICAS PRESENTES NOS CÁLCULOS CONTÁBEIS.
Os primeiros passos para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis é trabalhada juntamente com a matemática presente nos cálculos de pagamento salarial através de comissões, aplicações financeira, investimentos, contratos bancários, etc. Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 
1.     Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.
2.     Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.
3.       Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.
4.       Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).
5.     Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.
6.       Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante.  A contabilidade gerencial não “inventa” dados, mas lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial. Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:
1. Projeção do Fluxo de Caixa
2. Análise de Indicadores
3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
4. Determinação de Custos Padrões
5. Planejamento Tributário
6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário
CONCLUSÃO
	As organizações, bem como as pessoas, têm que aprender a lidar com essas mudanças e aí é que surge o auxílio da Contabilidade, que, de importância relevante para a administração da empresa, se encaixa de maneira válida e efetiva na geração de informações para suporte na tomada das decisões. Com base no conhecimento das situações passadas ou presentes, a Contabilidade passa a constituir-se em estimativa válida daquilo que poderá acontecer no futuro. 
	A Contabilidade como vista atualmente é o reflexo de uma evolução contínua ao decorrer do tempo. Cada vez mais difundida, a Contabilidade teve como característica sempre se adaptar às novas realidades da época em que figurava, e, como historicamente estas adaptações ocorreram, futuramente há de se esperar maiores mudanças, já que usuários de diferentes perfis a utilizam, a Contabilidade tende a adaptar-se de acordo com a perspectiva de seu usuário. 
A Contabilidade preocupa-se com a informação contábil útil à administração. Os administradores (usuários internos) são as pessoas que se valem dessa informação. A administração utiliza-se dos dados gerenciais para planejamento, avaliação e controle adequados da organização, por meio de um Sistema de Informação Contábil. Tanto os usuários internos (sócios e gestores) como os usuários externos utilizam a informação contábil, mas a maneira como o fazem difere. Os tipos de informação que eles demandam também podem diferir. 
A Contabilidade refere-se à informação contábil desenvolvida para gestores dentro de uma organização. É o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais. Já a Contabilidade Financeira refere-se à informação contábil desenvolvida para os usuários externos, como acionistas, fornecedores, bancos e agências reguladoras governamentais. Sua presença em vários departamentos intensifica a necessidade de observações e acompanhamentos dos gestores para tomar decisões que geram lucratividade para sua organização.
REFERÊNCIAS
COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica. São Paulo. Pearson Education do Brasil, 2009. 
SILVA, Mônica Maria. Fundamentos da Administração. São Paulo. Pearson Prentice Hall, 2010.
MARTINS, Paulo Roberto. Introdução ao direito público e privado. Pearson Education do Brasil, 2009.
ARAMAN, Eliane Maria. Matemática. São Paulo. Pearson Hall,2009.
KOETZ, Luciane de Paula Soutello. Introdução á administração e mercado. Londrina, Editora Unopar, 2008. 
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/gestaocontabil.htm acesso em 06/05/2012.
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/escrituracaocontabil.htm
http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/Visao_de_uma_empresa.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escritura
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/demonstracoescontabeis.htm,acesso em 06/05/2012.
http://www.unisul.br/auniversidade/demonstracoes-contabeis.html?uid=cbb48f9ae8cb4d48ab5887b7c4d0c984 acesso em 06/05/2012.
http://www.unitecne.com.br/downloads/arquivos/missao_da_empresa.pdf
http://www.strategia.com.br/Estrategia/estrategia_corpo_capitulos_missao.htm
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo: Atlas,1997.
MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas. 1998.
SÁ, Antônio Lopes de. Fundamentos da Contabilidade Geral. Editora Juruá, 2005. 
BASSO, Irani Paulo, Pizutti, Sueli, Ajustamento e Demonstrações contábeis, Editora Unijuí, Ijuí, 1988.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ciências contábeis
PRODUÇÃO TEXTUAL – ATIVIDADE INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL
Porto Nacional, TO
2012
aspectos introdutórios em ciências contábeis
Produção Textual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral às Atividades Interdisciplinares.
Orientador: Prof.(a) Vânia A.S. Machado, Temis C.S.R. Pedroso, Eliane M.O. Araman e Samara S. Headley.
Porto Nacional, TO
2012

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