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O Regime Fordista Esse regime fordista de acumulação e seu modo de regulação: o Estado de Bem Estar Social entram em crise nos anos 70 e ocorre uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado. A década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A partir desta década, ocorre uma nova configuração do sistema do capital, caracterizada, principalmente, por seu acentuado processo de mundialização e pelo advento de um novo formato de regulação estatal: o Estado Neoliberal. Trata-se de um novo regime de acumulação: o paradigma flexível. O paradigma flexível está assentado em novas técnicas e modelos produtivos caracterizados pelo uso intensivo de tecnologias de base microeletrônica. A nova base técnica provoca um impacto na configuração dos processos de produção, orientando um novo paradigma tecnológico, o paradigma da produção flexível, cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo. O novo paradigma está fundado na automação e na informatização, e é caracterizado pela: integração, flexibilidade e descentralização do processo produtivo. O regime de acumulação flexível está associado, por sua vez, à regulação neoliberal. O neoliberalismo pode ser apontado, então, como a estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. As políticas neoliberais de modo geral foram bastante eficazes no desmonte das instituições e das formas de coordenação do Bem Estar Social. Uma nova realidade toma conta do cenário social, político e cultural.
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