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Amputações Definição Incidência Etiologia Níveis de Amputação Avaliação do amputado Complicações Reabilitação pré proteica. MMSS É a retirada cirúrgica ou por decorrência de acidente, total ou parcial, de um membro > em homens Indicações abolutas: Isquemias irreverssíveis MMII Isquemias irreverssíveis infecções incontroláve tumores Gerais 1-malformações congênitas e outros... 2- adquirida MMSS Traumáticas,tu-mores e DVP Neoplasias ósseas (MMII) mais distal > função mais proximal < complicações Níveis: • Amputação de dedo/polegar • Amputação transmetacarpal • Desarticulação do punho • Amputação transradial (amputação abaixo do cotovelo) • Desarticulação do cotovelo • Amputação transumeral (amputação acima do cotovelo) • Desarticulação do ombro • Desarticulação inter-toraco-escapular/ interescapulotorácica Condições Gerais Nível de Compreensão Alterações Sensoriais; Cardiorrespiratórias Vasculares Periféricas; Metabólicas Psíquicas Condições Locais Nível de Amputação Forma do Coto Cicatriz Pulsos Neuroma Espículas óssea Circunmetria ADM e Força Sensibilidade Posições de Defesa Equilíbrio Muscular Hematoma • Infecções • Necrose de ferida • Contraturas • Dor • Problemas dermatológicos OBJETIVO: Minimizar a incapacidade e Maximizar sua capacidade de realizar AVDS; Importante trabalhar no indivíduo como um todo. •Dessensibilização do coto •Enfaixamento do coto •Cinesioterapia •Exercícios para ganhar e manter ADM •Exercícios de resistência e ganho de força •Orientação sobre o uso da prótese Prótese : Substituto artificial de parte do corpo, ou perdida acidentalmente, ou retirada de forma intencional. Dispositivo implantado no corpo para suprir a falta de um órgão ausente ou para restaurar uma função comprometida. Objetivos da prótese: Melhorar atividades de vida diária (AVDs); Melhorar ou possibilitar marcha (quando em MI); Substituir uma região perdida; Substituir uma região mal formada e Melhorar a função do membro afetado. Tipos de prótese MMSS Subtipo Utilidade passivas (ñ funcionais) NÃO ACIONADAS PELO PACIENTE Passiva p/ trabalho auxílio para o trabalho, é fixo ao coto um bracelete com a ferramenta de trabalho estética restabelecem o aspecto externo, sem proporcionar funções ativas. Ativas (funcionais) ACIONADAS DE ALGUMA FORMA PELO PACIENTE acionadas por força própria – mecânicas (endoesqueléticas ou modulares) propulsão muscular O pcte é fonte de energia, acionando e movimentando a prótese com determinados movimentos. Tem movimentos acionados por cabos ou tirante. Estes movimentos dos cabos, são obtidos com a movimentação do coto, tracionando os tirantes que acionaram os cabos. *treinamento intenso do paciente. Movimentação do coto tirantes cabos movimento acionadas por forças externas - (exoesqueléticas ou convencionais) propulsão artificial acionadas por força pneumáticas – contém um reservatório de ar comprimido, que normalmente fica na axila e é comandado por contrações musculares do coto, acionando válvulas que por sua vez acionam atuadores pneumáticos, movimentando a prótese reservatório cont musc válvulas atuadores pneumáticos movimento por interruptores - controlada por interruptores acionados por contrações musculares (pouco eficiente e pouco comum). mioelétricas - são aquelas em que os sinais elétricos provenientes das contrações musculares do coto (sinais mioelétricos), são captados por eletrodos colocados em posições específicas da prótese. os eletrodos enviam sinais amplificadores para o sistema de controle da prótese, que aciona os motores (uma prótese normalmente possui mais de um motor). tem como fonte de energia uma bateria. Sinais mioelétricos eletrodos sist. de controle os motores híbridas uma prótese com os dois tipos de tecnologias descritos nas próteses ativas. São comuns, sendo aplicáveis para cotos até o cotovelo. Mãos de Southampton e de São Carlos : Próteses de mão mioelétrica com sensores e microprocessadores que propiciam um feedback ao usuário. Maximizam a área de contato e minimizam a força muscular necessária para a preensão. Mioelétrica AB com prono-supinação ativa : Utilizada em cotos de antebraço . Apresenta prono-supinação ativa. Acionada com a contração muscular do coto. Ativa para desarticulação do cotovelo: sem fonte de energia externa. Comandada pelo usuário . Mão ativa de dois tiros e tirante triplo. Prótese híbrida para amputação de braço : Contém componentes de prótese mecânica e de prótese mioelétrica. Unidades das próteses de membros superiores: DISPOSITIVO TERMINAL (gancho ou mãos) PUNHO SOQUETE (externo) / CARTUCHO(interno) COTOVELO (amputação acima do cotovelo) OMBRO (desarticulação do ombro/colo umeral) ARREIO (arranjo de tiras) E CABO MOTOR (controle mecânico) Níveis de amputação MMII nomes Pé e tornozelo amputação de pododáctilos e de metatarsos isolados < prejuízo estético e funcional amputação do 5º dedo > prejuízo estético e funcional amputação do 2º dedo amputação transmetatarsiana privilegiar o retalho plantar de pele saudável os tendões do músc extensores e flexores longos dos dedos são seccionados; os músc. extensores e flexores curtos dos dedos são cortados em seu ventres desarticulação tarso-metatársica (lisfranc) reinserção dos tendões extensores; alongar ou seccionar o tendão de aquiles; desvantagem de deformidade na flexão plantar. desarticulação médio-társica (chopart) desarticulação entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e calcâneo (amputação do retropé); reinserir o tendão do músculo tibial anterior no tálus; imobilizar coto no pós operatório em posição de dorsiflexão. desarticulação tíbio-társica (syme) dissecção da face media do calcâneo junto ao osso e secção do tendão de aquiles. Coxa e perna Amputação Transtibial tipo mais comum de amputação; amputação na área da panturrilha onde a tíbia e fíbula são cortadas; junção musculotendínea do gastrocnêmio (em casos não isquêmicos); o comprimento ideal do coto é 17,5cm (um coto menor que 12,5cm é ineficiente); Desarticulação do joelho a articulação do joelho é cortada retirando-se a panturrilha; conservação de grandes superfícies de sustentação, longo braço de alavanca e mais estabilidade para prótese; amputação transfemoral segundo tipo mais frequente. neste caso a articulação do joelho está perdida; importante que o coto seja o mais longo possível; Desarticulação do quadril a amputação é realizada na área da articulação do quadril e como consequência a bacia irá controlar a prótese; Hemipelvectomia são amputadas a perna inteira e partes do quadril até o sacro; Tipos de prótese MMII Subtipos Definição Vantagem Desvantagem Próteses externas ou não implantadas Convencionais ou Exoesqueléticas São de material plástico ou de madeira. resistência, durabilidade e manutenção. esteticamente menos aceitáveis, dificuldade em realinhamento, dificuldade na troca de elementos, reduz gama de movimentos do usuário. Próteses Modulares ou Endoesqueléticas estrutura interna com componentes modulares. Praticamentep/ todos os tipos de amputação do MI mais eficientes aos usuário; esteticamente mais agradáveis. custo mais elevado, deixam a amputação em evidência. PROTESES Interna ou Implantada ex: articular Nível da amputação Tipos Indicações Característica s Quadril Articulações monocêntricas, podendo ser encontradas com trava manual, com impulsor externo e interno. Prótese Canadense Cesto Completo hemi-cesto cesto colete * Desarticulação de quadril * Hemipelvectomiaparcial E total * Hemicorporectomia * Coto transfemoral muito curto Hemicesto pessoas mais jovens, com maior vigor físico, por deixar um pouco de instabilidade e insegurança, comparando com o cesto completo Quadril - amputação transfemoral Ficam entre a articulação do joelho e quadril. Pode ser proximal, média ou distal. Encaixe Quadrilátero Todos os tipos de pacientes formato similar à um quadrado não controla adução fisiológica do fêmur contenção isquiática (CAT-CAM). Maioria do pcte pacientes jovens que praticam atividades desportivas ou que são bastante dinâmicos. formato mais anatômico e fisiológico controla adução fisiológica do fêmur Joelho- Classificação cinemática: livres Para terrenos planos Menor velocidade na marcha Pouco utilizadas hoje em dia com trava manual O destravamento é manual O joelho é mantido bloqueado em extensão, gerando marcha anormal Desconfortável auto bloqueante Geralmente é a primeira prótese utilizada, no início da protetização Trava dependendo da carga que se faz sobre a prótese Flexão dificultada, sendo necessário a retirada total do peso sobre a prótese para realizar a flexão monocêntricos movimento em torno de um único eixo. Policêntricos procura reproduzir o movimento fisiológico do joelho, tendo assim um eixo de rotação momentâneo. Joelho – classificação quanto ao sistema mecânicos é ativado pelo peso do corpo que solicita o sistema e é liberado automaticamente quando a carga é mudada para a porção anterior do pé. computadorizado, Marcha Natural Permite estabilidade em superfícies instáveis, caminhadas de leve à rápida intensidade, descer ladeira e descer degraus. Conforto pneumático Para pacientes com variações de velocidade de baixa à moderada, pois adapta-se a diferentes velocidades de marcha O controle de balanço é realizado de forma independente dado através da abertura ou fechamento das válvulas que alteram a resistência dos pistões Segura hidráulico Controla o movimento de pêndulo do membro protético inferior durante a fase de balanço amputação transtibial Borda anterior PTB vai cobrir metade inferior da patela PTS vai cobrir a patela toda e isso vai dificultar a mobilidade KBM vai deixar a patela livre, pois o encaixe é inferior a patela. Encaixe PTB suspensão por correia supra-condiliana desvantagem: hipotrofia no terço distal da coxa Encaixe PTS instabilidade no joelho Encaixe interno flexível Desvantagem estética Encaixe KBM instabilidade médio-lateral do joelho por lesão do LCL, pois propicia maior estabilidade articular. Suspensão realizada acima dos côndilos femorais Pés Próteses Exoesqueléticas – tornozelo de madeira Próteses Endoesqueléticas – adaptadores pés não articulados Pé SACH Tornozelo rígido e calcanhar acolchoado É o tipo mais comum Pé Dinâmico Tornozelo rígido Calcanhar macio Antepé flexível pés articulados, Movimentos no plano sagital amputações transfemurais e pouco ativas pés multiaxiais Movimentos em todos os planos Indicados para quase todos os níveis de amputação pés de resposta dinâmica. Apresentam deformidade elástica, absorvendo energia na fase de apoio e liberando energia na fase de impulso Usado por atletas de corrida Pé e tronozelo amputação interfalangiana e metatarsofalangiana Evitar desvios laterais Feita de materiais elásticos e flexíveis Realinhamento do pé Se necessário, indica-se calçados especiais ao paciente Amputação do Hálux Restabelece o contato plantar perdido e o equilíbrio durante a deambulação Apoio em borda lateral amputação transmetatarsiana Usada para compensar a região amputada Necessita do uso de palmilhas de preenchimento específico e sapatos especiais Desarticulação Tarso-metatársica Amputação Lisfranc Equilibrar distribuição de carga e melhorar o padrão da marcha Os maléolos são preservados para fora do encaixe para melhor articulação do tornozelo Calçada como se fosse um sapato normal desarticulação médio-tarsal amputação chopart Há grande desequilíbrio muscular Fixação por meio de velcro Não tolera descarga distal de peso Amputação Syme e Pirogoff Permitem descarga de peso distal - a prótese tem encaixe abaixo da tuberosidade da tíbia (2/3 do comprimento da perna) Possibilitam a utilização de pés protéicos Se o paciente não tolerar a pressão distal, o encaixe é feito com apoio no ligamento patelar RESUMO MMII TIPOS DE PRÓTESE MMII 1. Próteses externas ou não implantadas -Convencionais ou Exoesqueléticas (TORNZELO DE MADEIRA) -Próteses Modulares ou Endoesqueléticas (ADATADORES) 2. Interna ou Implantada ex: articular QUADRIL 1-Articulações monocêntricas, 2- Canadense 3- transfemoral Encaixe Quadrilátero contenção isquiática (CAT-CAM). PÉS E TORNOZELO 1-amputação interfalangiana e metatarsofalangiana 2-Amputação do Hálux 3-amputação transmetatarsiana 4-Desarticulação Tarso-metatársica - Lisfranc 5 -desarticulação médio-tarsal amputação chopart 6 -Amputação Syme e Pirogoff PÉS 1-pés não articulados - Pé SACH - Pé Dinâmico 2-pés articulados, 3-pés multiaxiais 4-pés de resposta dinâmica. JOELHO TRANSTIBIAL Encaixe 1- cinemática 1- PTB livres 2-PTS com trava manual 3-KBM auto bloqueante monocêntricos policêntricos 2-qnto ao sistema OBS.: Próteses Exoesqueléticas – tornozelo de madeira Próteses Endoesqueléticas – adaptadoresmecânicos computadorizado, pneumático ; hidráulico
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