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CONFREI - Symphytum officinale L.
Nome científico: Symphytum officinale L. 
Família: Boraginaceae
Nomes populares: Confrei, consolida, consólida-maior, consólida-do-cáucaso, erva-do cardeal, língua-de-vaca, orelha-de-vaca, orelha-de-burro, orelha-de-asno, leitevegetal-da-rússia, confrei-russo, leite-vegetal, capim-roxoda-rússia, erva-encanadeira-de-osso3 . 
Parte utilizada: Folha e raiz
HISTÓRIA
O confrei é uma planta conhecida desde a antiga Grécia. Seu nome botânico Symphytum, deriva do grego Symphuô=eu reúno, e alude a propriedade de consolidar e soldar os ossos fraturados e cicatrizar as feridas, o que já era conhecido 20 séculos antes de Cristo. É originária da Rússia onde foi utilizada pelos atletas sendo denominada de leite vegetal. Foi levada para a Inglaterra por um jardineiro inglês da Czarina Katharina II, onde ficou conhecida como planta milagrosa. O mesmo ocorreu na Alemanha alguns anos depois e logo foi difundida por toda Europa, Austrália e Japão. Entre todas as plantas do reino vegetal, o confrei é a que contém maior teor de proteína, conhecido como o “mais rápido produtor de proteínas do mundo”. O nome confrei é usado também para designar plantas muito parecidas das espécies Symphytum asperum Lepech., S. tuberosum L., S. uplandicum Nym. e S. peregrium Ledeb. Suas raízes, são utilizadas desde a antiguidade para a consolidação de fraturas. Pode ter sido uma das plantas citadas por Dioscórides em seu tratado Matéria médica (200 d. C.). A palavra grega Symphytum, significa unir. Citado ainda por Plínio, o velho, como “aglutinador da carne” (cicatrizante). Em 1668, seus poderes curativos foram publicados no Turner Herbal pharmacopeia Londinensis collegarum, principal referência terapêutica Inglesa daquele século;
CARACTERISTICAS BOTANICAS
Planta perene, herbácea (0,30 até 1,30 m), comumente ao redor de 0,50 m, estouceirada, acaule. Raízes grossas, escuras, nodosas, tenras e mucilaginosas, de cor amarelo-clara ou branca internamente. Folhas inferiores em roseta, simples, longas, com pecíolos longos e ásperos, sem estípulas e de coloração arroxeada junto à bainha foliar. Lâminas lanceoladas e de cor verde-carregado com pilosidades claras e suaves ao tato na face superior e a dorsal áspera, clara, com nervuras peninérvias e salientes. Bordos lisos, ápice foliado e base alargada. As folhas das hastes são pecioladas, alternas, mais agudas e menores que as basais. Flores pequenas, hermafroditas, zigomorfas, diclamídeas. Cálice persistente com pedúnculo curto e piloso, com 5 sépalas de ápice agudo. Corola gamopétala, curva, lilás-clara com arcos roxo-escuros junto à extremidade. Androceu formado de 5 estames de filetes curtos partindo do tubo corolino, alternos com as sépalas, de anteras pardas e alongadas. Gineceu súpero, bicarpelar, bilocular, com dois óvulos por lóculo. Estilete ginobásico, longo e afilado. Inflorescência circinada com duas cimeiras escorpióides terminais. O florescimento ocorre na primavera, especialmente no mês de outubro.Frutos constituídos de esquizocarpos (núculas), pardo-escuros e muito pequenos ou freqüentemente atrofiados5,6..
Três espécies do gênero Symphytum são conhecidas como confrei: 
Symphytum ofcinale L., S. asperum Lepechin (confrei selvagem) e S. uplandicum Nyman (confrei russo), sendo 
estas duas últimas consideradas como adulterantes do confrei. Assim, a palavra confrei 
faz referencia a espécie S. ofcinale. 
CARACTERÍSTICAS FITOQUÍMICAS DO CONFREI
Estrutura química da alantoína (2,5-dioxo-4-imidazolidiniluréia)
No confrei, a substância marcadora é a alantoína (C4H6N4O3). Todas as espécies de confrei podem conter alantoína, pois é comumente encontrada na família das Boraginaceas. A alantoína corresponde a 5-ureídeohidantoina, glioxildiureídeo ou cordianina, um composto químico caracterizado como pó branco e cristalino com peso molecular 158,10. Esta molécula é pouco solúvel em água, muito solúvel em álcool e praticamente insolúvel em éter e clorofórmio. A alantoína apresenta um ponto de fusão de 238 ºC e o pH da solução saturada é de 5,5. (THE MERCK ÍNDEX)Além da alantoína, vários outros compostos foram identicados no confrei (Tabela 1), entre eles o alcalóide pirrozilidinico denominado equimidina, que é considerado o mais tóxico alcaloide pirrozilidinico presente nas Boraginaceas. A equinidina foi encontrada em altas concentrações em S. asperum em comparação com as demais espécies estudadas (MCGUFFIN et al., 1997). Os alcaloides pirrolizídicos equimidina e simlandina não foram encontrados na S. ofcinale L. e podem ser utilizados como indicadores de adulterações possíveis com outras espécies de Symphytum, como por exemplo, S. uplandicum ou S. aperum (BLUMENTHAL et al., 1998). Atualmente, apenas extratos com pirrolizídicos removidos ou ausentes são utilizados em produtos com propriedades medicinais.
Tabela 1. Substâncias químicas encontradas no confrei
	Grupo químico 
	Substâncias químicas
Alcaloides Alcaloides pirrozilidínicos
 
 (Symphytina; Symlandina; Intermidina; Licopsamina; Mioscorpina; 
 Acetillicopsamoina; Acetilintermidina; Lasiocarpina; Heliosupina; Viridiorina; 
 Equimidina)
Carboidratos Gomas
 (arabinosa, ácido glicuronico, manosa, ramnosa e xilosa)
 Mucilagens
 (glicose e frutose)
Taninos Taninos pirocatecolicos
Triterpenos Fitosteróis
 (sitosterol e stigmasterol)
 Isobauerenol
Saponinas Saponinas do tipo esteroidal
Outros componentes Alantoina
 Ácido caféico
 Caroteno
 Ácido clorognico
 Ácido rosmarínico
 Ácido silíci
Os compostos químicos foram identificados em várias partes do confrei e a concentração desses compostos varia de acordo com a parte do vegetal analisada. Na raiz do confrei foi observado alantoína (DENNIS; DEZELACK; GRIME, 1987), mucilagem de polissacarídeos abundante (aproximadamente 29%) composta por unidades de frutose e glicose (FRANZ, 1969) ácidos fenólicos como o ácido rosmarínico, ácido clorogênico, ácido caféico, ácido α-hidroxicaféico (EUROPEAN SCIENTIFIC COOPERATIVE ON PHYTOTHERAPY, 2003). Além disso, foram encontrados alcaloides pirrolizidínico, ésteres de aminoálcoois com um núcleo pirrolizidínico (necina) e ácidos alifáticos (ácidos nécicos). Os ácidos alifáticos podem ocorrer na forma de mono, di e diésteres cíclicos, mas quase inteiramente na forma de seus N-óxidos, sendo os principais o 7-acetil intermedina e 7-acetil licopsamina, juntamente com intermedina, licopsamina e simtina (BRAUCHLI et al., 1982). Também foi encontrado saponinas de estrutura triterpênica na forma de saponina monodesmosidicas ou bidesmosíicas baseadas em agliconas de hederageninas e ácido oleanóico (AFTAB et al., 1996).
Embora o confrei apresente em sua composição vários grupos químicos e substâncias importantes do ponto de vista farmacológico, a alantoína é a substância que teve seus efeitos terapêuticos amplamente estudados. Desde os anos 50 o uso da alantoína é reconhecido por seu efeito cicatrizante, antiirritante e queratolítico.A porção uréia da alantoína é responsável 
pelo efeito queratolítico e suavizante da pele, enquanto que a parte hidantoína é responsável pelo efeito anestésico e anti-irritante. A alantoína age nos processos de cura de tecidos feridos estimulando o crescimento de tecido saudável e auxiliando na retirada de restos de tecido necrosado (DIAS, 2004). A alantoína e seus derivados também são utilizados em cosméticos, pois apresentam efeito suavizante quando aplicados sobre a pele, devido a sua ligação com a camada córnea da pele, aumentando a capacidade de ligação da queratina com a água, facilitando assim o amaciamento e hidratação da pele (MECCA, 1971). Assim, a alantoína é utilizada no tratamento de afecções da pele como psoríase, dermatites, seborréia, acne, hemorróidas e problemas de hiperqueratinização (TIAGO, 1995). Estudos realizados por Sheker e colaboradores (1972) mostraram que seu uso em combinação de alantoína com sais de alumínio no tratamento de queimaduras é eficaz.
ESTUDOS ETNOFARMACOLÓGICOS
A literatura etnofarmacológica refere seu uso na forma de chá das folhas, sucos e saladas, no tratamento caseiro de doenças gastrointestinais, disenterias, inflamações, reumatismo, hemorróidas, tosse, bronquite e irregularidades menstruais. As raízes moídas têm uso como hemostático, curativo em ferimentos abertos, equimoses e especialmente para o tratamento de fraturas dos ossos. As soluções alcoólicas e aquosas das folhas são usadas no tratamento de hematomas e na cicatrização de feridas5,3. 
ATIVIDADES FARMACOLÓGICAS
Os altos níveis de alantoína e mucilagens permitem efeito a nível de pele e mucosas, exercendo um efeito tampão neutralizante em processos ulcerosos, analgésico e reepitalizante por estimulação fibroblástica. Essa droga tem sido empregada na proliferação celular de feridas de lenta cicatrização. O melhor método para extração da alantoína é a maceração em água fria, sendo esta substância o produto final do metabolismo das purinas, estando presente também nos animais e em menor proporção no homem, já que carece da enzima urato oxidase, que transforma o ácido úrico em alantoína. O ácido litospérmico é um depósito proveniente do ácido dihidrocafeico, que tem demonstrado uma interessante ação antigonadotrópica, inibindo a secreção dos hormônios FSH e LH. O extrato etanólico da raiz de consólida provoca bradicardia e um efeito antihipertensivo, atribui-se essa atividade à uma saponina conhecida como sinfitosídioA. O efeito é neutralizado por tratamento prévio com atropina. No átrio de cobaias, o sinfitosídio-A apresenta atividade do tipo colinérgica, ou seja, apresenta ações similares à acetilcolina, como a diminuição da força de contração. O extrato aquoso da consolida demonstrou possuir atividades antimicrobianas, antiinflamatórias e cicatrizantes. Os extratos de consólida livres de alcalóides também têm demonstrado possuir efeitos antiinflamatórios. Em ensaios in vitro, o ácido rosmarínico tem se mostrado como o principal composto antiinflamatório. Os alcalóides não pirrolizidínicos sarracina e platifilina têm demonstrado efeitos benéficos no tratamento de quadros de hipermotilidade gastrointestinal e úlcera péptica1 . Do ponto de vista nutricional, a consólida é um dos poucos vegetais que possuem vitamina B12. Os taninos exercem efeito adstringente útil em casos de diarréia.
TOXICIDADE
Relacionados fundamentalmente com os alcalóides pirrolizidínicos, os quais podem causar, a longo prazo, enfermidade venooclusiva hepática e induzir degeneração do hepatócito e cirrose.Os sintomas mais importantes por intoxicação incluem dores abdominais, hepatomegalia, aumento dos níveis plasmáticos de transaminases. Seu uso interno, em doses altas ou por tempo prolongado, pode ocasionar o aparecimento de tumores malignos no fígado, brônquios e bexiga. O mecanismo de ação da intoxicação por estes alcalóides tem sido bem observado em animais, este deve-se à metabolização hepática do núcleo pirrolizidínico insaturado, gerando um metabólito tóxico. Por tal motivo, é recomendado somente seu uso externo.
Possui alcalóides pirrolizidínicos, os quais são comprovadamente hepatotóxicos e carcinogênicos. Após diversos casos de morte ocasionados por cirrose resultante de doença hepática venooclusiva, desencadeadas por estes alcalóides, o uso do confrei foi condenado pela OMS1
CONTRA-INDICAÇÕES:
 Insuficiências hepática e renal, gestantes (possível ação uterotônica) e lactentes. Também não é recomedada a administração na presença de enfermidades tumorais, devido ao efeito mutagênico de alguns de seus alcalóides.
REFERÊNCIAS
http://www.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/fitoterapia/publicacoes/confrei2.pdf
http://www.uepg.br/fitofar/dados/confrei.pdf
https://www.researchgate.net/publication/265165405_Confrei_Symphitum_officinale_-_aspectos_botanicos_fitoquimicos_e_terapeuticos
ROMA- Punica granatum L.
Nome científico: Punica granatum L.
Família botânica: Rosaceae
Nomes Populares: Romã, Romanzeira  romeira, romeira-da-granada, romanzeira, pomegranate, grenadier e chiendent (francês), granado, mangrano e granado (espanhol), melograno (italiano), zakuro (japonês), witch grass (inglês). 
Parte utilizada: sementes, casca do fruto e do tronco, casca da raiz. 
HISTÓRIA
A romãzeira (Punica granatum L.) é um arbusto lenhoso, ramificado, da família Punicaceae, nativa da região que abrange desde o Irã até o Himalaia, a Noroeste da Índia. Tem sido cultivada há muito tempo por toda a região Mediterrânea da Ásia, América, África e Europa. Apresenta folhas pequenas, rijas, brilhantes e membranáceas, flores vermelho-alaranjadas dispostas nas extremidades dos ramos, originando frutos esféricos, com muitas sementes angulosas em camadas as quais se acham envolvidas em arilo polposo, (LORENZI & SOUZA, 2001; FERREIRA, 2004).
A romãzeira tem sido considerada sagrada pelas principais religiões do mundo, por apresentar propriedades medicinais, com potencial para tratar grande variedade de doenças (LANGLEY, 2000). É citada em várias tradições como na mitologia grega, na arte egípcia, no antigo testamento e no Talmude da Babilônia (NEURATH et al., 2004). Para os gregos, representava vida, renascimento e indissolubilidade do casamento. Na Pérsia antiga foi usada em rituais de Zoroastro
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Arbusto ereto e bastante ramoso, mede de 2 a 5m de altura. Seus ramos um tanto espinhosos revestem-se, quando jovens, de cascas avermelhada, que se tornam acinzentadas nos ramos adultos e no tronco. Apresenta folhas glabras, opostas, caducas, um tanta onduladas e inteiras, de formato lanceolado. Nas extremidades dos ramos, surgem grandes flores solitárias, com corola composta de cinco pétalas vermelho-escarlates. Os frutos constituem-se em bagas de casca dura e amarelo com manchas verdes, depois de bem maduras, ou mais raramente amarelo-laranja ou vermelho-claro, cuja extremidade superior é a coroada pelo cálice persistente das flores, com sementes carnosas de cor vermelha e sabor agridoce bastante agradável.
CONSTITUINTES QUÍMICOS DA ROMÂ 
Alcalóides (peretierina, isoperetierina, metil-isoperetierina, pseudo-peretierina), taninos, Vitamina B1 (tiamina), Vitamina B2 (riboflavina), sais minerais (fósforo, potássio, sódio, cálcio, ferro). 
-Casca do fruto: taninos, resina, açucares, pigmentos (antocianinas). 
-Flores: taninos, pigmentos (antocianinas). 
-Sementes: ácidos orgânicos (cítrico, málico e tartárico), vitamina C, água, açucares. 
IMPORTÂNCIA FITOTERÁPICA DA ROMÃ 
Conforme estudos realizados por LORENZI & MATOS (2008), a análise fotoquímica da romãzeira registra a presença de até 28% de taninos gálicos na casca do caule e dos frutos e, em menor quantidade, nas folhas; nas sementes 7% de um óleo essencial, que entre seus ácidos graxos está principalmente o ácido punícico. cos são feitos estudando as propriedadesAtualmente muitos trabalhos cientí medicinais da romãzeira. No entanto, há ainda poucos estudosetnobotânicos, de cientes para elucidar os mecanismos de ação efarmacognosia e toxicológicos su efeitos dos constituintes químicos derivados da romã (MACHADO et al.,
PROPRIEDADES E INDICAÇÕES
 Possui efeito adstringente e anti-séptico proporcionado pelos taninos gálicos, sendo portanto muito utilizados em produtos para o tratamento de acne e de seborréia, além de regular a oleosidade da pele e dos cabelos. Graças à presença de compostos fenólicos em sua composição, possui também comprovada ação anti-oxidante, apresentando elevada capacidade de inibir a oxidação nas fases inicial e mais avançadas do processo oxidativo, agindo por mecanismos primários e secundários. Trabalhos experimentais demonstraram que os compostos fenólicos da romã apresentaram influência sobre fatores biológicos, como a atenuação de fatores aterogênicos, modulação das respostas antiinflamatórias e de enzimas do sistema de defesa antioxidante endógeno (superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase). Também os flavonóides extraídos do suco fermentado e do óleo da romã tiveram atividade inibitória das enzimas oxidantes ciclooxigenase e lipooxigenase.
PROPRIEDADES MEDICINAIS 
Com o objetivo de pesquisar o uso tradicional de plantas medicinais usadas em Ladakh, na Índia, BALLABH et al. (2008) coletaram informações de 105 aldeias onde fazem uso de várias espécies de plantas, incluindo a P. granatum, contra distúrbios cácia do sistema tradicional darenais e urinários. Os resultados mostraram a e medicina para esses povos. 
TOKLU et al. (2009) observaram que o extrato da casca de P. granatum, como um adjuvante, pode gerar resistência ao período pós-radioterapia, protegendo contra enterite induzida por radiação. 
Os resultados da pesquisa de MATTIELLO et al. (2009) sobre o efeito do extrato e suco de romã frente à função plaquetária, mostraram que há benefícios à saúde cardiovascular, e isso pode estar relacionado com a capacidade dos polifenóis de inibir a função plaquetária. 
A administração do extrato aquoso de P. granatum em ratos diabéticos nas doses de 250mg/kg e 500mg/kg, mostrou nos resultados da pesquisa de BAGRI et al. (2009) que a fruta pode ser usada como um suplemento dietético no tratamento e prevenção de doenças crônicas. 
O potencial benéfico da romã no tratamento de colite ulcerativa induzida porO potencial bené sulfato de sódio dextrânico, foi comprovado por SINGH; JAGGI; SINGH (2009) em pesquisa realizada em camundongos. 
DELL'AGLI et al. (2010) através do extrato metanólico da casca da romã, co para o tratamento da malária, podendo isso ser atribuídoobtiveram um efeito bené amatórios noàs atividades antiparasitárias e da inibição dos mecanismos pró-in aparecimento da doença. 
O óleo de semente de romã foi pesquisado e sugerido por CALIGIANI et al. (2010) como uma fonte alimentar de valor nutracêuticos no metabolismo do colesterol. 39 Visão Acadêmica, Curitiba, v.12, n.1, Jan. - Jun./2011 - ISSN 1518-5192 
Pesquisa realizada por MOHAN; WAGHULDER; KASTURE (2010) com objetivo de avaliar o efeito da administração do suco de P. granatum em ratos diabéticos demonstrou que em exames histopatológicos, o extrato impediu alterações degenerativas induzidas pelo diabetes. Os resultados também demonstraram uma ação anti-hipertensiva. 
Estudo de JADEJA et al. (2010) fornece relatórios cientí protetor da suplementação do suco de P. granatum contra necrose cardíaca em ratos. cácia do extrato da romã contraCom intuito de investigar in vitro a e Trichomonas vaginalis, EL-SHERBINI et al. (2010) obtiveram resultados promissores.
 PROMPROM et al. (2010) investigaram os efeitos do extrato das sementes de romã nas contrações uterinas de ratas. Os resultados mostraram que a utilização pode ser um estimulante uterino útil. 
PIRBALOUTI; KOOHPAYEH; KARIMI et al. (2010) analisaram a atividade cicatrizante do extrato etanólico de P. granatum e Achillea kellalenses, e observaram o potencial da romã no tratamento de cicatrização de feridas.
Afim de investigar a atividade anti-ulcerativa do extrato de P. granatum, ALAM etA cante redução das lesões de úlceras, de volumeal. (2010), observaram uma signi gástrico e de acidez total, em ratos tratados com o extrato nas doses de 490 e 980 mg/kg. Os resultados também mostraram diminuição do índice de lesão produzida pelo álcool, indometacina e aspirina.
FATOS INTERESSANTES
No Irã, a romã é hoje uma das frutas preferidas da população. Símbolo do amor e da fertilidade por suas numerosas sementes, o culto à romã vem dos rituais pagãos da Antiguidade que continuaram a se propagar mesmo com o advento do cristianismo. A romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de Israel foi abençoada. Entre os judeus de origem ocidental existe o costume de colocar sementes da fruta embaixo do travesseiro na passagem do Ano Novo Judaico, comemorado em setembro. Faz-se isso para atrair sorte, saúde e dinheiro no próximo ano. Na mitologia grega, Perséfone, filha de Demeter e deusa da terra e da colheita, foi levada para o inferno por Hades, deus das profundezas. Jurou não comer nada no cativeiro, mas não resistiu a uma romã. Comeu seis sementes. 
Quando Hades afinal perdeu Perséfone para Demeter, teve a permissão de ficar com ela durante seis meses de cada ano, por causa das sementes. Esses seis meses se tornaram o inverno. Na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a romã e não a maçã, como na religião cristã. Segundo a crendice popular brasileira, a romã também traz sorte e prosperidade. É por essa razão que as vendas dessa fruta aumentam muito a cada final de ano, principalmente no Nordeste. Muitos brasileiros também acreditam que terão um ano novo com sorte e dinheiro se colocarem sementes de romã nas suas carteiras de dinheiro ou em partes da casa. Muitos, pelo mesmo motivo, comem as sementes da fruta no Natal e na passagem de ano. De acordo com a Bíblia, no templo de Salomão, a circunferência do segundo capitel das colunas do pórtico era ornamentada com 200 romãs postas em 2 ordens.
 O profeta Maomé afirmava “coma romã para se livrar da inveja e do ódio”. Tanto as folhas como suas flores são encontradas nos sarcófagos dos antigos egípcios. No Cântico dos Cânticos, poema dramático-idílico apócrifo, atribuído ao rei Salomão por uma velha tradição (mas ao que tudo indica composto no século IV A.C.), o amor humano é exaltado através de 2 personagens principais, o esposo e a esposa. Muitos, entretanto, vêm a figura de um simples pastor no lugar do esposo. Já as tradições judaica e cristã viram no cântico o símbolo do amor de Jeová por Israel e do povo eleito por seu deus. Nesses cânticos, a beleza da face da amada é comparada ao fruto da romãzeira, cuja cor talvez represente o ideal de beleza daquela época. 
REFERÊNCIAS
http://www.almanaquedocampo.com.br/imagens/files/Romã.pdf
http://www.plantamed.com.br/plantaservas/especies/Punica_granatum.htm
http://fitomedicinapopular.blogspot.com.br/2009/08/roma-punica-granatum-l-propriedades.html
https://www.dermage.com.br/dermage/paginas/estudo-Extrato-de-Roma.pdf
CICUTA-Conium maculatum  L.
Nome científico:Conium maculatum L
Família: Apiaceae
Nomes populares: cicuta, funcho-selvagem 
Partes tóxicas: folhas, caule, raízes, sementes e frutos não maduros 
HISTÓRIA
Cicuta maculatum L. (também chamado abioto, em alguns lugares de Portugal) é um género de plantas apiáceas que compreende quatro espécies muito venenosas, nativas das regiões temperadas do Hemisfério Norte, especialmente da América do Norte. São plantas herbáceas perenes, que crescem até 1-2 metros.
Cicuta (Conium maculatum L. Umbelliferae) é conhecida como uma planta venenosa. Em tempos antigos, no século XX, em algumas regiões, esta planta exerceu um papel importante para promover alimentação, através do veneno que foi usado nas pontas de flexas na caça ou veneno para peixes. Uma grande utilização, na idade média com fins políticose militares ou até fins pessoais, levavam ao uso intencional deste veneno. O seu sumo foi usado como veneno de prova para matar criminosos e filósofos na Grécia antiga. Esta planta venenosa é conhecida como “veneno de Sócrates”, sendo a morte do filósofo causada por este veneno (399 a.C.).[3, 4, 5]
Há quatro espécies de cicuta que nascem nos lugares umedecidos pelos combros e regueiras: a Cicuta menor, a Cicuta aquática e a Cicuta terrestre ou Conium maculatum. É fácil confundi-las com o Felândrio aquático ou com o agrião que são vulgares. A Coneina, descoberta pelo professor Geiger, é o princípio ativo da Cicuta.que se acha em todas as partes da planta, sobretudo nas sementes. Substância alcalóide, oleosa que tem muita analogia com o princípio ativo do tabaco, a nicotina.
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
Planta herbácea com odor desagradável, cerca de 1 (3) m de altura; tendaereto, ramificado, estriado, geralmente com manchas; folhas mais baixaspeciolado, alternativo, superiores menores, geralmente opostos,Lâmina largamente ovada em esboço geral, 15 a 30 cm de comprimento por 5 a 30cm de largura; Umbels compostos, com 10 a 20 raios de comprimento desigual, de 15
a 25 mm de comprimento, envolvente e involucelo formado por brácteas ou bracteolas lanceolado ou ovado mais curto do que os raios dos umbels e os pedicelos de as flores; Flores brancas, com pétalas obovadas, cerca de 1 mm. longo, em pedicelos filiformes de 4 a 6 mm de comprimento; Frango de 2 a 3 mm de comprimento com 2 mm de largura, com as 5 costelas proeminentes e onduladas.
CONSTITUINTES QUÍMICOS DA CICUTA 
Cicuta pertence às plantas com alcaloides piperidínicos e tem um núcleo peperidina. Já foram identificados oito alcalóides piperidínicos (derivados da piperidina, amina heterocíclica com seis membros) produzidos pela espécie, dentre os quais destacam-se a D-coniina, que pode atingir uma concentração de 90% no total de alcaloides. Assim sendo possui outros alcaloides como a metilconicina, a conidrina, a pseudoconidrina e a ɣ-coniceína, que se encontram tanto nas folhas como nos diaquénios (frutos). Nos diaquénios não maduros o teor de alcaloides pode atingir 2%, e diminui com o amadurecimento. Já nas folhas recentes o seu teor não ultrapassa os 0,2% de alcaloides
Há oito alcalóides piperidinicos conhecidos, produzidos por Conium maculatum) : coniine, N-methylconiine, conhydrine, pseudoconhydrine, N,N-dimethylconiine, γ – coniceine , conhydrinone, e N-methylpseudoconhydrine. 
Dois deles, γ – coniceine e coniine são geralmente encontrados em maiores quantidades e o seu efeito combinado é responsável pela maior parte da actividade biológica de C. maculatum.
Os teores totais de alcalóides que diferentes órgãos das plantas contêm são os seguintes: raízes 0-0,5%, rebentos 0,02-0,7%, folhas 0,3-1,5%, flores 1,0%, frutos verdes 1,6-3,0 %, frutos maduros 0,2-1,0% e sementes 0,02-0,9%. 
Encontram-se uma grande variedade qualitativa e quantitativa de alcaloides, tendo em conta os vários estágios de crescimento da planta e diferentes órgãos da planta. Existem outros parâmetros que influenciam a concentração de alcaloides em Conium maculatum, a chuva (aumento da concentração de γ – coniceine nos frutos) temperatura, parece haver variações diurnas no conteúdo de alcaloides na planta, idade da planta e humidade. A quantidade de alcalóides encontrados nos frutos durante períodos de sol é o dobro da quantidade encontrada em épocas nubladas. Nos frutos, os alcaloides encontram-se acumulados em duas camadas celulares contíguas ao endocarpo e as suas concentrações aumentam, com o amadurecimento do fruto, estando este aumento também dependente da exposição solar e da humidade do solo. [9,10]
A concentração de alcalóides nos frutos atinge o seu máximo durante o amadurecimento, mas baixa perto da maturidade, frutos verdes contêm quantidades maiores de alcalóides do que frutos maduros e sementes.
Os alcalóides piperidínicos, de uma forma geral, têm uma origem biossintética da lisina, acetato ou mevalonato como precursor. Os alcalóides encontrados na Cicuta são derivados do acetato. Os resultados de investigações químicas e bioquímicas sugeriram que os alcalóides de piperidina de Conium maculatum, são formados pela ciclização de uma cadeia de oito átomos de carbono derivada de quatro unidades de acetato.O azoto é incorporado em algum estágio desta via, de modo a se obter o núcleo de piperidina
USO MEDICINAL
A cicuta tem sidos utilizada em algumas medicinas tradicionais pelas suas propriedades antiespasmódicas e como sedante para acalmar dores persistentes e intratáveis, como as produzidas por algumas formas de cancro e por neuralgias Era usado como antiespasmódico e analgésico e pela sua ação sobre o pneumogástrico e as terminações nervosas sensitivas. Era considerada como galactófugo, Foi usada no tratamento das neuralgias.
Como princípios ativos contém alcalóides derivados da piperidina, nomeadamente a coniína ou cicutina, metilconiina, a metilcicutina, conidrina e a pseudo conidrina, para além de diversas gomas e resinas, pectina, sais minerais, carotenos, ácido cafeico e ácido acético. Desses todos o mais famoso é a coniína que é considerado um narcótico extremamente poderoso.
Na homeopatia pode ser utilizada como analgésico, sedativo, antireumático, narcótico, antiespasmódico, emético e é até mesmo utilizada para tratar alguns quadros de câncer. Atuaria supostamente como um anti afrodisíaco, utilizado na antiguidade por representantes religiosos.
TOXICIDADE
O mecanismo de ação dos alcaloides de C. maculatum é duplo. O efeito mais problemático ocorre na junção neuromuscular, onde atuam como bloqueadores não – despolarizantes, semelhantes aos curare. Geralmente a morte é causada devido a falha respiratória. Os alcaloides desta planta, produzem um efeito bifásico, incluindo salivação, midríase, taquicardia seguido de bradicardia. O alcaloide coniine, pode produzir rabdomiólise, ou por um efeito tóxico direto no músculo esquelético, ou por um efeito semelhante à estricnina, com ação pró-convulsivante no sistema nervoso central. [15]
A principal causa de intoxicação nos humanos é provavelmente devido à ingestão equivocada da planta (folhas frescas e sementes). A gravidade do envenenamento por cicuta e as perspetivas de recuperação, são determinadas pela qualidade e concentração dos alcaloides ingerida e também pela condição geral do indivíduo. A dose letal para um adulto é de cerca de 100-300 mg de alcaloides tóxicos. A probabilidade de uma ingestão equivocada da planta pode ser minimizada através de uma melhor identificação da planta. [15]
A principal responsável pela toxicidade é coniina, neurotoxina que afeta o sistema nervoso periférico. Uma dose de 0,2 g é fatal para humanos, causando morte por paragem respiratória. Estudos atuais mostram que a coniina está presente na Conium maculatum na forma de dois enantiômeros, a (S)-coniina e a (R)-coniina, embora haja predominância da forma levógira (S). Pesquisas apontam para o fato de que os estereisómeros não possuem propriedades biológicas totalmente semelhantes. [6]
A tabela seguinte dá informações acerca da toxicidade aguda manifestada por animais depois da ingestão de cicuta:



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TRATAMENTO
Até hoje, não existem antídotos, sendo que o tratamento dos sintomas deve ser iniciado com o provocar do vómito, lavagem gástrica e administração de carvão activado ou de outros adsorventes, (em casos de choque ou para restaurar o pH, procede-se a uma infusão de bicarbonato de sódio), de preferência em ambiente hospitalar. [19]
É necessário providenciar tratamento de suporte principalmente tanto a nível cardiovascular como respiratório. Em casos graves, um cuidado especial deve ser dada à manutenção das vias aéreas sendo, que o suporte respiratório é vital na obtenção de um resultado positivo, dado que a morte é geralmente resultado de paralisia respiratória.A ventilação artificial deve ser mantida mesmo após os sintomas terem passado ( cerca de 48-72 horas). [19]
É de salientar ainda que, náuseas e vômitos podem persistir exigindo tratamento sintomático, com reidratação intravenosa e/ou medicamentos antieméticos, fluido apropriado e equilíbrio de eletrólitos deve ser mantida. A hipotensão geralmente responde a fluidos intravenosos, podendo ser necessários simpaticomiméticos. Raramente arritmias cardíacas ocorrem e devem ser geridos através de métodos elétricos e /ou farmacológico padrão. Agitação extrema ou convulsões podem ser uma característica que complica dendo ser tratado com uma benzodiazepina. Atropina pode ser usado para controlar as manifestações de estimulação parassimpático, tais como diarreia, micção, broncoespasmo, emese, lacrimação, e transpiração. Monitor para rabdomiólise e insuficiência renal aguda.
FATOS INTERESSANTES
 
Existem várias teorias, mas suspeita-se que Sócrates (sec. V a.C.) foi condenado à morte por supostamente "atentar contra a democracia ateniense", transmitindo as suas ideias e pensamentos aos jovens. No entanto, foi-lhe concedido um direito de escolha: ser exilado ou ter a língua cortada, para que não pudesse mais ensinar. Caso não aceitasse uma das opções, Sócrates deveria beber cicuta, ou seja, cometer suicídio. Sócrates morreu por ingestão de chá de cicuta. Foi-lhe recomendado que após ingerir a cicuta desse voltas pelo quarto, até que sentisse as pernas pesadas. Assim, em intervalos, eram examinados os pés e as pernas, até que Sócrates deixou de as sentir. Finalmente começou a ficar frio e enrijecido, até que o veneno chegou no coração do filósofo e sucedeu a morte. [6, 7]
Na Idade Média achava-se que o Conium maculatum com mandrágora, jusquiame negro e beladona, formavam uma pomada secreta que permitia às bruxas voar. A sua toxicidade delimitou notavelmente o seu uso ao longo dos anos. [8]
Já foram detetadas algumas intoxicações graves com cicuta, por esta ser confundida com o Cerefólio.
A terapia Homeopática recolocou este medicamento no seu devido lugar, sendo que esta planta além de ser tóxica possui propriedades medicinais, quando utilizada em doses e situações corretas. [3, 8]

CASOS REPORTADOS DE INTOXICAÇÃO DE CICUTA
Quatro crianças comeram a folha de uma planta conhecida localmente como ''cenoura''. Um rapaz de três anos tinha consumido uma quantidade de material foliar, enquanto os restantes tinham cuspido as folhas. Uma hora e dez minutos após o consumo ele pareceu acordar e adormecer. Noventa minutos depois, o menino foi encontrado morto, todas as tentativas de ressuscitar foram feitas. O exame post-mortem estabeleceu que o estômago continha 142 g de parcialmente digerido material vegetal, e que também estava presente no esôfago. O material vegetal no estômago foi analisado e verificou-se conter o γ-coniceine e o conhydrinone o primeiro foi também detetado no sangue do menino. [15]
REFERÊNCIAS 
http://plantastoxicas-venenosas.blogspot.com.br/2009/07/cicuta-conium-maculatum-l-planta.html
http://toxicologiaffuporto.wixsite.com/plantacicuta/historia
http://site.mast.br/multimidias/botanica/frontend_html/artigos/index-id=100.html
http://toxicologiaffuporto.wixsite.com/plantacicuta/toxicidade
http://mahoutatsuryu.blogspot.com.br/2014/03/conium-maculatum.html
PEIOTE- Lophophora williamsii
Nome científico: Lophophora williamsi
Família: Cactaceae
Nomes populares:
Parte utilizada:
HISTÓRIA
O Peyote (Lophophora williamsii), também conhecido como peyotl e jículi, é um cacto de forma esférica e de raiz longa e conica. É comumente encontrado nos altiplanos do México e também nos Estados Unidos. Esse cacto era usado tradicionalmente nos rituais religiosos dos índios mexicanos e seu consumo estava intimamente relacionado às praticas religiosas. Diz-se que os primeiros a usarem o Peyote foram os índios Huicholes e os Tarahumaras que, assim como algumas outras tribos mexicanas, o elevaram a categoria de Deus nomeando-o de "Jículi". O mais antigo pedaço de Peyote seco foi encontrado no Texas e foi datado como tendo aproximadamente 7000 anos. Posteriormente, a pratica da ingestão do Peyote foi difundida entre os índios das planícies norte americanas.
Esta planta teve um papel importante na religião e cultura dos índios da América Central. Imagens do Peyote foram encontradas com datas muito anteriores ao princípio da nossa era. A imagem mais velha de um Peiote usado em cerimónias tem 3000 anos.
A primeira publicação a respeito da química do peiote foi feita pelo farmacologista alemão Louis Lewin, em 1888. Ele extraiu da planta, fornecida pela Companhia Parke-Davis, o alcalóide ao qual chamou anhalonina, baseado na classificação botânica incorreta do peiote naquela época: Anhalonium lewinii. Este material não produziu efeitos alucinógenos e provavelmente era uma mistura de diversos alcalóides. Outros farmacologistas alemães começaram a estudar o peiote, e em 1897 Arthur Heffter publicou o isolamento e as propriedades farmacológicas de cinco alcalóides presentes nele. Por experimentação em animais e auto-experimentação ele determinou que um deles era a principal substância psicoativa da planta, a qual denominou mescalina. Esse foi o primeiro estudo sistemático de um material psicodélico de ocorrência natural.
CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
É um pequeno cacto globular, redondo e com menos de 12 cm de diâmetro com uma cor glaucosa azul-esverdeada. Carece de espinhos e, em vez disso, possui extensões de lã brancas ou ligeiramente amareladas semelhantes ao algodão. Suas flores podem ser de rosa ou branco pálido e brotar no centro. O peyote é nativo da América boreal e vive entre 1000 e 2200msnm, nas áreas áridas do Altiplano que cobre a maioria dos estados de Chihuahua, Coahuila, Durango, Nuevo León, Zacatecas, Aguascalientes e San Luis Potosi.
CONSTITUINTES QUÍMICOS DO PEIOTE
A química de L. williamsii Foi amplamente pesquisado, embora tenha sido restringido ao estudo de alcalóides, dos quais mais de 55 componentes diferentes e outros relacionados foram caracterizados, presentes na planta. E, em seguida, o grupo alcalóides fenetilamina, eles foram identificados mescalina, mescalina N-acetilo, N-metil-límezcalina, tiramina, N-metilítiramina, hordenina, candicina, 3,4-dimetoxi-feniletilamina, peyonina , N-formil mescalina, N-formilo e N-acetil-dimetoxi-hidroxifeniletilamina, N-trimetoxi-feniletil-succinimida e maleinimida. grupo isoquinolina alcalóide tenha isolado o anhalonina, peyotín, anhalonidina, lofoforina, anhalamine, anhalinina, e o seu derivado metilado anhalidina; mezcalotamo, peyoglutamo, anhalotina, peyoforina, peyotina, lofotina, N-formilanhalinina, N-formil-O-metilanhalonidina, N-formilo e N-acetil-anhalonina. Outras aminas alcaloideas, ácidos conjugados do ciclo de Krebs ter sido identificado como maleimida, citrimida, isocitrimida lactona e pirrole rara derivado peyoglunal entre outros. Finalmente, também foram identificados os aminoácidos não-proteínos, os ácidos mezcaloxil, mezcalorubic, peyorubic e peyoxylic.
A mezcalina é o alcalóide mais importante do peyote tanto pelo seu alto teor na planta quanto pela ação biológica variada no organismo. Um grande número de investigações clínicas foram realizadas. Entre estes, os resultados das obras resumem os efeitos globais apresentados pelos indivíduos; Estes consistem em um aumento da pressão sanguínea, mudanças no pulso, alteração do reflexo patelar, dilatação das pupilas, aumento da atividade motora, bem como a freqüência e amplitude da respiração, açúcar no sangue, excreção urinária com forte desejo para defecar, um aumento marcado na produção de leucócitos e salivação, além de instabilidade para permanecer ereto e andar, transpiração imediata, hipotermia seguida de quatro horas de hipertermia ligeira, diminuição do potássio no sangue, bloqueio geral do ritmo alfa no eletroencefalograma no momento da percepção visual intensa, tremorese calafrios e sensações de calor e frio. Estes sintomas ocorrem após a ingestão oral de 5 mg de mescalina por kg de peso corporal.
Os alcalóides anhalodina, anhalonidina e peyotina têm um efeito sobre o sistema nervoso central, que foi provado em rãs em que causam um efeito hipnótico. A peyotina é o mais ativo dos três alcalóides. Os alcalóides anhalonina e lofoforina causam hiperexcitabilidade em coelhos, o que em doses mais elevadas resulta em convulsões tetanicas violentas. No entanto, o lofoforin é mais tóxico em relação à anhalonina.
USO MEDICINAL 
A mescalina é um alucinogéneo forte extraído do cacto Peyote (Lophophora Williamsii). Apresenta-se sob a forma de pó branco, que é geralmente consumido por via oral (mastigado ou por infusão) ou, ocasionalmente, injectado.
Esta substância tem propriedades antibióticas e analgésicas. Instala-se em receptores cerebrais provocando alterações de consciência e percepção, principalmente a nível visual.
Tradicionalmente é usado como analgésico, contra dores de dentes, reumatismo, asma e constipações.
Na psicoterapia, sob receita médica, o Peyote é usado para o tratamento da neurastenia. Do mesmo modo tem mostrado poderosas propriedades anti-bacterianas, sendo capaz de eliminar bactérias resistentes à penicilina.
No Brasil, tanto o peiote quanto a mescalina têm o seu uso proibido (incluindo cultivo e comercialização da planta) através da portaria no 28, de 13 de novembro de 1986, da Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária.
TOXICIDADE
A mescalina produz uma série de cronológica de eventos predizíeis . ocorrendo primeiramente mal-estares físicos, seguidos por eventos sensórias . Após 30 minutos da ingestão , surgem náuseas acompanhadas de vômitos e , ocasionalmente , diarréia . Esse sintomas diminuem e desaparecem quando começa a fase sensorial , após uma hora, cuja intensidade aumenta até atingir um platô em torno de 2 a 3 horas. Nesse ponto o pulso e a pressão sanguínea caem , e também ocorre midríase. A intoxicação diminui em poucas horas , e a recuperação completa pode levar ate 12 horas.
As sensações experimentadas são lembradas e incluem agudez e intensificação do campo visual , com exaltação da percepção de cores e texturas. A dose de mescalina requerida para provocar alucinações varia individualmente (150a 350 MG). Em média , a cada quilo de botão seco apresenta de 4,6 a 6,8 g de mescalina , sendo necessário ingerir de 3 a 12 botões para atingir os efeitos. Depois da ingestão oral da mescalina , a concentração máxima no plasma é atingida em 30 a 120 minutos . Sua meia-vida é de 6 horas , e seus efeitos podem durar até 10 horas. a mescalina não é metabolizada , sendo excretada intacta na urina.
REFERÊNCIAS
http://www.geocities.ws/tiagohi/peyot.html
http://www.medicinatradicionalmexicana.unam.mx/monografia.php?l=3&t=peyote&id=7912
FARMACOGNOSIA- Do produto ao medicamento (SIMÕES, SCHENKEL,MELLO, MENTZ,PETROVICK)

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