Buscar

Lesões de tecidos moles (tabela)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fisioterapia nas Disfunções musculoesqueléticas
Fisioterapia nas lesões de tecidos moles
	Tendinites
	O sufixo “ite” indica inflamação
	
	
	Tendinose
	O sufixo “ose” indica degeneração
	
	
	Tendinopatia
	A inflamação não abrange somente o tendão, mas também as estruturas adjacentes.
Ex.: Retináculo
	Tendinite de Dequervain
Inflamação do tendão do abdutor longo e extensor curto do polegar.
Sintoma: dor irradia na região lateral do punho (posição anatômica).
*Teste de Frinkistein 
	
	Síndromes Compressivas
	Atinge tecido vasculonervoso: veia, artéria, nervos.
Um exemplo é entorse de tornozelo que tem como sintoma principal (após a dor) o edema: por extravasamento de líquido por estiramento do vaso e diminuição da inervação simpática=vasodilatação.
	Síndrome do túnel do carpo
Ocorrências frequentes:
Compressão do nervo medialo pelas estruturas adjacentes.
ou
 Inflamação do n. mediano (neurite), comprimindo e inflamando estruturas adjacentes
Síndrome do túnel do tarso
Inflamação ou/e compressão no nervo tibial
Síndrome de Gyon
Inflamação e/ou compressão no nervo ulnar (sintomas de dor, principalmente, na metade medial do 4° de do e no 5° dedo)
	Sintomas:
- Paresia ( força)
- Hipotrofia
- Hipoestesia
- Parestesia (formigamento) por alteração no fluxo elétrico e vascular
	Entesopatias (entesites)
	Inflamação no periósteo;
	Ex.: 
Epicondilite
Síndrome do crescimento ósseo
2.1 – Há geração de um processo inflamatório no osso e este cresce mais rapidamente que o tendão muscular, gerando tensão no tendão desencadeando inflamação na estrutura óssea.
	Diferencia-se da tendinopatia pois nesta o indivíduo apresenta dor ao longo do tendão e a entesopatia inicia com dor pontual e localizada.
Um indivíduo pode apresentar tendinopatia que foi evolução de uma entesopatia.
	Miosite
	Inflamação de músculo gerada, na maioria das vezes, pós trauma.
	CONTRATURA – Contração muscular, alteração óssea de inserção (ex.: rotação vertebral), pinçamento nervoso e vascular, hipersinais chegando ao músculo. 1as 24h
ESPASMO – 
Evolução da contratura onde se tem alterações metabólicas (sem drenagem dos catabílitos).
	Tratamento: Calor, criomassagem, TENS = Promovem diminuição de dor, relaxamento (alteração no fuso), melhora da vascularização, aumento de O2, drenagem.
Realinhamento estrutural acima de 48h.
	Fascite
	Inflamação da fáscia
	Exemplo:
Bailarina (ponta ou meia ponta): Encurtamento do tendão tríceps sural; tensão sobre a fáscia plantar; alteração na posição do calcâneo
*Formação de esporão (defesa de readaptação)
Muitas das vezes, o esporão aparece no exame de imagem como de um tamanho absurdo por conta do edema provocado pela inflamação, que é hipertransparente.
	Tratamento
Alongamento
Liberação miofascial
Descolamento
Fortalecimento muscular
Realinhamento estrutural
	Fasceite
	Contratura/Espessamento da fáscia
	Exemplo
Síndrome de Dupuytren
(Evolução da fasceite)
Aderência da fáscia, vasos e nervos (comprometimento vasculonervoso).
Sinais das alterações simpáticoreflexas: Ressecamento (hipovascularização), palidez, hipotermia
OU
Edema, hiperemia, hipertermia, sudorese e aumento da quantidade de gordura.
	Fasceite Palmar
Os tendões estão dispostos longinudinalmente enquanto a fascia se organiza transversalmente (como faixas).
A inflamação dos tendões aumenta o atrito fáscia+tendão que gera uma aderência destas estruturas.
Sintoma frequente: sinal de dedo em gatilho – estalido quando promove extensão.
Tratamento
Recursos fibronilíticos (ultrassom)
Liberação miofascial
	Sinovite
	Inflamação da membrana sinovial, como consequência, há aumento do volume de líquido sinovial.
	Causa: A maior causa e mais comum é traumática
*A artrite reumatoide pode desencadeá-la.
	
	Artrite
	Inflamação da superfície articular. Abrangendo estruturas superficiais: cartilagem, ligamentos.
	Causa: mais comum e frequente é traumática.
O diagnóstico só é comprovado pelo exame de imagem, já que em processo agudo todas as inflamações tendem a produzir edema e serem positivas a testes.
	
	Capsulite
	Inflamação da cápsula articular
*A inervação simpática é alterada, bem como a mobilidade (hipomobilidade).
A inervação simpática pode ficar aderida gerando sintomas das alterações simpaticoreflexas.
*Gera espessamento da cápsula
	Causas frequentes
Hipermobilidade
Postura Ciifótica
Cirurgias cardíacas
Derrames Pleurais
Pneumonias Graves
Mastectomia
Lesão neurológica central (AVE, ex.) – hemiplegia
Exemplo: Síndrome ombro Mao (sinais listados na distrofia simpaticoreflexa)
	OMBRO vs QUADRIL
OMBRO:
Cápsula espessa para acomodar a cabeça do úmero; Trabalha em CCA
QUADRIL
Acetábulo comporta cabeça do úmero;
Trabalha em CCF
= Mais frequente no ombro!!!
	Bursite
	Inflamação da bursa
A função da bursa é reduzir atrito entre tendões ou tendão e extremidade óssea.
Pode evoluir para inflamação de tendão.
	Ex.: Supra e infrapatelar, Trocantérica, Calcânea.
Ex.: Bursite de supraespinhoso
Comum pois seu tendão localiza-se entre duas exstruturas ósseas
	Tratamento: No caso do supraespinhoso, a distribuição da função muscular com fortalecimento dos outros componentes do manguito, para o sedentário (não atleta), muitas das vezes é suficiente, não precisando evoluir para cirurgias.
	Celulite (Paneiculite)
	Inflamação no tecido adiposo
	Causas
Traumas, vírus (catapora, herpes), bactérias, punção venosa, acne, pelo encravado.
	
	Fibrosite
	Inflamação das inserções proximais que são faixas fibrosas que fazem a fixação do músculo à estruturas ósseas.
	Causas
Sobrecarga
Traumas
Sintomas
Dor nos tecidos fibrosos e articulações
	*FIBROMIALGIA
Causa: Desequilíbrios hormonais
Desordem fascial (perda de elasticidade proveniente de cirurgias abdominais e torácicas)
Alterações posturais
DISTROFIA SIMPATICO REFLEXA
Fase I
Sinais de vasodilatação, hiperfunção simpático reflexa (edema, calor, aumento da sudorese, dor intensa (de 9-10), diminuição grave da ADM)
FASE II
Sinais de Vasoconstricção, hipofunção simpaticoreflexa (extremidades hipocoradas e com hipotermia, diminuição da sudorese, dor intensa (entre 8-9), diminuição grave da ADM*.
*Aderência maior. O ganho se torna mais difícil. Técnicas de mobilidade auxiliam no aumento.
FASE III
Mesmos sinais da fase II, com ausência de dor associado a redução da massa óssea.
CAUSAS: Fibrose e estiramento das fibras e consequente desligamento da função.
TRATAMENTO
Para fase II: Grau I e II da mobilização articular – além da lubrificação, auxilia na analgesia; muitas vezes a dor é proveniente do desalinhamento de estruturas que ativa nociceptores.
Técnicas de mobilização com manobras de decoaptação, bem como exercícios pendulares, considerados auto-passivos*, são eficazes no fim da Fase II e na fase III.
*Isso é importante para que não aja contração muscular pois aproxima s estruturas e não melhora a aderência.
Ex.:Isquemia de Volkman

Outros materiais