SLIDES OBSERVAÇÃO DE CASO CLÍNICO

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OBSERVAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Acadêmicas: Antonia Bizzoto, Carolina Rodrigues, Júlia Masiero
Professora: Lidiane Barazzetti
Disciplina: Recursos Eletrotermofototerepêuticos
ANAMNESE
Identificação
E.B. 41 anos de idade, do sexo feminino, casada e tem uma filha. Sua ocupação no momento, dona de casa.
Queixa Principal
Dor no joelho esquerdo e dor lombar.
H.D.A: 
Paciente nasceu com 7 meses, passou por problemas de saúde. A partir dos 11-12 anos teve um episodio de febre alta, onde a cuidadora deu banho, da cintura para baixo. Ao término do banho, apresentou membros inferiores “soltos e moles”. Diagnosticada com Paralisia Infantil. Usou bota ortopédica na infância, ainda relata sentir formigamento nos MsIs.
H.F
Nunca teve casos de Paralisia Infantil na família.
H.S
Mora em um apartamento com esposo e filha. É independente nas realizações das atividades diárias, faz atendimento de fisioterapia a aproximadamente 2 anos. Presença de dor lombar a aproximadamente 10 anos e dor no joelho E a 2 anos.
AVALIAÇÃO DA PACIENTE
Estado Geral da paciente:
Paciente chega para os atendimentos desacompanhada, deambulando independentemente sem auxilio de dispositivos, BEG, referindo queixas álgicas em região do joelho E, e coluna lombar.
Marcha:
Paciente deambula sem auxilio. Apresenta largura de base normal (alinhada com ombros). Descarrega mais peso no MID, visto que a fase de apoio no MIE acontece em menor tempo. Durante a fase de apoio, realiza as etapas de: choque do calcâneo, contato, apoio médio, elevação do calcanhar e propulsão sem alterações significativas. Leve diminuição do movimento de triplice-flexão no balanceio médio no MIE quando comparado o lado contralateral.
 Diagnóstico Cinético Funcional:
Paciente apresenta alterações posturais como: ombros protusos, joelhos valgos, leve a escoliose á D e retificação cervical. Hipotrofismo em MIE, resultando em fraqueza muscular, o que gera instabilidade á paciente quando solicitada a permanecer em apoio unipodal.
AVALIAÇÃO Fisioterapêutica
Objetivos
 Corrigir alterações posturais durante os exercícios.
Adequar a marcha realizando corretamente a descarga de peso em MsIs.
Fortalecer MIE evitando maior desgaste e compensações 
		 Aumentar força muscular nos grupos onde se encontra reduzida. 
Diminuir sensações de dor em joelho E e lombar.
Estimular equilíbrio estático e dinâmico, associado á exercícios de MsSs.
CONDUTAS
Exercícios para fortalecimento (principalmente em MIE hipotrófico) com uso de caneleiras, thera-band e resistência manual aplicada pelo fisioterapeuta.
Descarga de peso através de mini agachamentos, subida e descida em step segurando o MIE estendido por 15 segundos.
Treino de marcha, enfatizando o movimento.
Eletroterapia para controle da analgesia em joelhos E e lombar (interferencial, por aproximadamente 15 minutos).
Russa para aumento de força, nas fibras hipotônicas.
Corrente Interferencial 
É o fenômeno que ocorre quando duas ou mais oscilações são aplicadas simultaneamente em um mesmo ponto. É uma técnica onde duas correntes alternadas de media frequência, de fases ou de frequências diferentes se cruzam. A sobreposição das amplitudes resultam em uma nova frequência, chamada de “frequência de batimento” ou “frequência de amplitude modulada” (AMF).
Características da corrente interferencial
Media frequência (2000 a 8000Hz);
Resistência da pele baixa;
Efeito sensorial agradável;
Mínimo perigo de queimaduras de baixo dos eletrodos.
Alternada, de media frequência, simétrica, com amplitude moduladas em baixa frequência, despolarizada em fins terapêuticos.
Eletrodos
MÉTODO TETRAPOLAR
Principal método de aplicação;
Respostas curativas;
Para cada canal, o aparelho administrará duas correntes alternadas de media frequência;
Quando as correntes se cruzam no corpo, ocorre produção da interferência e o efeito da modulação ocorre nessa área e em cada um dos quadrantes que delimitam dois eletrodos de circuitos distintos.
Efeitos Fisiológicos
Estimulação das fibras mielínicas de grosso calibre, teoria das comportas;
Alivio do quadro doloroso pela liberação de substancias opióides;
Promove o relaxamento e melhora da circulação, contribuindo para a liberação dos mediadores químicos tais como as prostaglandinas responsáveis pelo efeito da analgesia;
Aumento da micro circulação.
CORRENTE RUSSA
A Corrente russa é um aparelho de eletro estimulação que atua a nível muscular, promovendo um aumento da força e aumento do volume muscular.
É uma corrente alternada de média frequência, retangular, simétrica, despolarizada e modulada.
Utilizada para fins excitomotores
Características da corrente russa
Frequência dos pulsos em HZ: de 20 a 30 Hz musculatura profunda (fibras vermelhas). De 50 a 150Hz musculatura superficial (fibras brancas);
Intensidade da corrente: de acordo com o limiar de dor do paciente;
Tempo: para iniciantes entre 10 a 20 minutos, para um maior condicionamento entre 30 a 40 minutos.
Forma de onda: retangular ou senoidal.
Eletrodos
Sequencial: Tempo ON-OFF iguais, utilizado para drenagem linfática;
Recíproco: canais alternados com ajuste de ON-OFF, promove recrutamento de músculos agonistas e antagonistas de um membro;
Sincrônico: estabelecidos ON-OFF, estimulação de musculares isolados.
Efeitos Fisiológicos
Aumento da vascularização;
Melhora de tecido conjuntivo;
Melhora da circulação linfática;
Tonificação e fortalecimento muscular.
Descrição do procedimento
Foi aplicado Corrente Russa no joelho E com objetivo de aumento de força, nas fibras hipotônicas.
Parâmetros utilizado: 30Hz de frequência , ciclo de 50% com 20 minutos de duração.
A fisioterapeuta aplicou junto ao procedimento caneleira de 3kg, exercício associado no momento da contração.
Descrição do procedimento
Foi aplicado Corrente Interferencial para analgesia do quadril D. Pois a paciente relatou quadro álgico.
Parâmetros utilizado: 80 MF 1/5/1 , aplicação tretapolar, os eletrodos posicionados no vasto lateral e reto femoral, por 20 minutos.
Intensidade de acordo com a sensibilidade da paciente.
Após a aplicação, a fisioterapeuta realizou exercícios de imobilização do quadril com a bola suíça e alongamento passivo dos membros inferiores.
OUTRAS CORRENTES VÁLIDAS PARA O TRATAMENTO
Contração Muscular:
NMES: Recrutamento das fibras vermelhas, para contração lenta com objetivo de aumento da força muscular. 40 HZ, 80 HZ em repousou e 2 segundos na relação subida/descida. Aplicação de 10 a 20 minutos. 2 canais com 2 eletrodos na região do joelho esquerdo.
FES: 50 HZ para uma contração eficiente, 200 a 500 us a duração do pulso, 2 segundos na relação subida/descida, e 1:3 para fortalecimento na relação ON/OFF. Aplicação por 30 minutos. 2 canais com 2 eletrodos na região do joelho esquerdo
OUTRAS CORRENTES VÁLIDAS PARA O TRATAMENTO
Analgesia:
TENS Convencional: 150 HZ, 50 us a duração do pulso, aplicação de 20 a 30 minutos. 2 canais com 2 eletrodos na região do quadril.
Obrigada!