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Resumo de Apropriação indébita

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Apropriação indébita. (art. 168.).
Estrutura.
Art. 168 apropriação indébita.
Art. 168 A apropriação indébita previdenciária.
Art. 169 apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito, força da natureza.
Art. 169 parágrafo único, inciso I: apropriação de tesouro.
Art. 169 parágrafo único, inciso II apropriação de coisa achada.
Privilégio (art. 170 do CP).
Existe privilégio na apropriação indébita, do qual se aplica os mesmos termos do furto, referente ao crime de bagatela e ao privilégio, ou seja, aplica-se os mesmos termos previstos no art. 155 parágrafo II.
Apropriação indébita.
O art. 168 parágrafo 1º traz uma causa de aumento de pena.
Conceito.
Na apropriação indébita, há a quebra de confiança, por que a vítima voluntariamente entrega uma coisa móvel ao agente, e este, após encontrar-se na sua posse ou detenção, inverte seu ânimo, passando a comportar-se como proprietário.
O agente recebe o objeto legitimamente e licitamente, a pessoa que recebe, recebe de boa fé.
A má fé surge depois!
Pois antes, a pessoa era apenas detentora e possuidora da coisa, todavia, seu ânimo muda, e ela passa a agir como se fosse proprietária e dona da coisa.
Na apropriação indébita, a posse não é vigiada!
Ex: uma pessoa que pega um livro na biblioteca e tem permissão para levá-lo para casa, até então, a pessoa tinha boa fé de pegar o livro para estudar e não se apropriar. (O agente deve agir de boa fé).
Depois de levar o livro para casa e ao ler o conteúdo presente no livro, o agente resolve que não irá mais devolvê-lo para a biblioteca, ou seja, seu ânimo mudou, está agindo de má fé, portanto, trata-se de apropriação indébita.
Objeto jurídico:
Patrimônio.
Objeto material.
Coisa alheia móvel.
Tipo penal. (art. 168).
Apropriar-se: tomar como sua uma coisa que é alheia, de outrem.
Requisitos para o crime:
Entrega voluntaria e consciente do bem pela vítima ao agente. (não existe fraude, violência, ou grave ameaça!).
A posse ou detenção não é vigiada!
Não existe fiscalização ou controle, pois a posse do bem não é vigiada.
Boa fé do agente no tempo do recebimento.
Na hora do recebimento do bem, o agente recebe a coisa com boa fé, pois se o agente já estiver de má fé neste momento, comete-se o crime de estelionato, não apropriação indébita.
Modificação posterior no comportamento do agente.
Depois que recebe o bem de boa fé, o agente modifica seu comportamento, agindo de má fé, querendo apropriar-se da coisa e não apenas ter detenção.
Existem suas formas de demonstrar a modificação do ânimo do agente.
Apropriação indébita própria ou propriamente dita: praticar um ato de disposição da coisa, ou seja, vender, alugar uma coisa que nunca foi do agente.
Apropriação indébita por negativa de restituição: é a recusa na restituição, ou seja, a pessoa não devolve a coisa e não tem nenhum interesse em restituir a coisa.
Diferença entre apropriação indébita própria e crime de estelionato do art. 171 parágrafo 2º.
Na apropriação indébita, a pessoa recebe o bem de boa fé.
No estelionato, a pessoa já recebe a coisa com má fé.
Na apropriação indébita, o objeto material é a coisa alheia móvel.
No estelionato, o objeto material é a coisa alheia móvel ou imóvel.
Na apropriação indébita, o agente deve sempre ter a posse legitima do bem, depois, o agente inverte seu ânimo tornando-o incorreto.
No estelionato, não precisa ter a posse ou detenção da coisa, o agente pode vender o bem, mesmo que o bem não exista e não esteja na posse do agente.
Sujeito ativo.
Qualquer pessoa, menos o proprietário da coisa.
O funcionário público comete crime de peculato.
Sujeito passivo.
Pessoa física, pessoa jurídica que suporte e tenha prejuízos.
 
Elemento subjetivo.
Dolo.
Não existe na forma culposa!
A doutrina e jurisprudência acrescenta que é necessário o dolo e assenhoramento definitivo as coisa.
Se a pessoa pegou o bem e passa a usá-lo por um curto período de tempo e com o uso momentâneo da coisa, não há apropriação indébita.
O dolo da apropriação surge depois da posse da coisa.
Consumação.
Consuma-se no momento em que o agente inverte seu ânimo, abandonando a posse de detentor e possuidor e passando a agir como proprietário, dispondo da coisa (apropriação indébita própria).
Tentativa:
Na apropriação indébita própria é possível à tentativa, pois o agente pode tentar vender, doar, alugar e dispor da coisa, e não conseguir por circunstâncias alheias a sua vontade.
Na apropriação indébita por negativa de restituição não é possível a tentativa.
Art. 169, apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força da natureza.
Erro:
A vítima entrega espontaneamente a coisa para o agente, mas ela está em erro, um erro que ela mesma se colocou sem provocação ou presença do agente. A vítima entrou em erro sozinho.
Ex: o carteiro entrega a correspondência na casa errada, pois pensava que era uma pessoa, e na realidade não era.
Caso fortuito:
Evento provocado pela ação humana.
Ex: um caminhão cheio de televisores de LED tomba na frente da casa do agente. O agente se apropria todos os televisores e decide não devolver, neste caso, art. 169.
Força da natureza.
É à força da natureza (vento, chuva, neblina, etc.).
Ex: um vendaval leva as roupas de grife de uma loja embora, e essas roupas caem na casa do agente, que deslumbrado, decide não devolvê-las. Neste caso. Art. 169.
Apropriação de coisa achada (Art. 169 parágrafo único, inciso II.).
Quando o agente apropria-se de uma coisa que ele achou, e que estava perdida.
Este crime trata-se de um crime a prazo, pois de acordo com o código penal, o crime demora 15 dias até que se consume.

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