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Plano de Aula: Exercícios de Revisão 
DIREITO CIVIL II - CCJ0013 
Título 
Exercícios de Revisão 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
16 
Tema 
Exercícios de Revisão 
Objetivos 
1. Retomar conceitos e pressupostos das relações obrigacionais. 
2. Revisar as regras gerais pagamento e inadimplemento. 
Estrutura do Conteúdo 
1. Figuras híbridas 
2. Conceito de relação obrigacional 
3. Tipos obrigacionais 
4. Transmissão das obrigações 
5. Efeitos e condições de pagamento 
6. Formas de pagamento 
7. Inadimplemento das obrigações 
Aplicação Prática Teórica 
O aluno deve trazer as questões resolvidas para a aula da semana 16, corrigindo 
fundamentadamente as alternativas que considerar erradas, bem como, anotando 
suas dúvidas que deverão ser esclarecidas pelo professor. 
1. Sobre a obrigação de dar coisa certa é correto afirmar que (72º exame OAB/MS): 
a) Seu objeto é constituído por um corpo certo e determinado; 
b) O credor poderá ser obrigado a receber outra coisa ou outro objeto, desde que 
mais valioso; 
c) Ocorrendo deterioração do objeto da obrigação por culpa do devedor, poderá o 
credor exigir o equivalente mais perdas e danos, ou aceitar a coisa, no estado em 
que se acha, podendo também neste caso reclamar perdas e danos; 
d) Todas as alternativas são verdadeiras. 
 
2. O credor da coisa certa: 
a) Pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa; 
b) Pode aceitar outra coisa, desde que haja abatimento do preço; 
c) Pode aceitar receber outro bem, mas sempre que estiver de acordo com as 
condições pré-estabelecidas no negócio jurídico; 
d) Não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais valiosa. 
 
3. Um palhaço foi contratado para animar uma festa de aniversário e, no dia do 
evento, foi vítima de sequestro. Assim: 
a) A obrigação se extingue por caso fortuito, sem dever de indenizar pelo palhaço. 
b) A obrigação se extingue por caso fortuito, com dever de indenizar pelo palhaço. 
c) A obrigação não se extingue e o palhaço deve animar outra festa indicada pelo 
contratante. 
d) A obrigação não se extingue e o palhaço deve pagar outro palhaço que lhe 
substituiu na animação da festa. 
 
4. Natália, dona de uma loja de produtos de beleza, promete que os futuros 
adquirentes da loja manterão o direito de exclusividade concedido ao fornecedor. 
Ocorre que Augusta comprou a loja de Natália e não firmou este compromisso com 
ela, nem tem intenção de cumpri-lo. Diante desta situação é correto dizer: 
a) Resolve-se a obrigação entre o fornecedor e Natália, devido a impossibilidade de 
seu cumprimento. 
b) Converte-se a obrigação de fazer em obrigação de dar. 
c) O fornecedor poderá obter a execução direta da obrigação, pois esta não é 
intuitu personae. 
d) Natália não pode ser obrigada a indenizar, pois o adimplemento da obrigação 
agora depende de Augusta. 
 
5. Quanto às obrigações é falso afirmar que: 
a) Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á, tal qual se 
ache, o credor, sem direito a indenização; 
b) A coisa incerta será indicada, sempre, pelo gênero, quantidade e qualidade; 
c) Na obrigação de fazer, o credor não é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, 
quando for convencionado que o devedor o faça pessoalmente; 
d) Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será 
obrigado pela dívida toda. 
 
6. Assinale a alternativa incorreta: 
a) Na obrigação de fazer o credor não é obrigado a aceitar de terceiro a prestação, 
quando for convencionado que o devedor a faça pessoalmente; 
b) Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se 
estipulou; 
c) Nas obrigações solidárias, o pagamento feito a um dos credores solidários não 
extingue inteiramente a dívida; 
d) Credor de coisa certa não pode ser obrigado a receber outra, ainda que mais 
valiosa. 
 
7. Assinale a alternativa falsa, quanto à Compensação: (OAB-MS – 65º exame) 
a) A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas 
consumíveis; 
b) Se duas ou mais pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor uma da 
outra, as duas obrigações extinguem-se, até onde se compensarem; 
c) Embora sejam do mesmo gênero as coisas fungíveis, objeto das duas 
prestações, não se compensarão, verificando-se que diferem na qualidade, quando 
especificada no contrato; 
d) Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral, não obstam a 
compensação. 
 
8. A relação obrigacional que contém duas ou mais prestações de dar, de fazer ou 
de não fazer, decorrentes da mesma causa ou do mesmo título, que deverão 
realizar-se totalmente, de modo que o inadimplemento de uma envolve o seu 
descumprimento total, visto que o credor não está obrigado a receber uma sem a 
outra, denomina-se obrigação: 
a) alternativa ou disjuntiva 
b) facultativa 
c) simples 
d) com faculdade alternativa 
e) cumulativa ou conjuntiva 
 
9. Nas obrigações alternativas, o direito de escolha: 
a) Não havendo estipulação, pertence ao devedor. 
b) Não cumprida a obrigação, passa automaticamente ao credor. 
c) Retorna ao devedor, quando não interpelado judicialmente o credor ao término 
do prazo contratual; 
d) Inexistindo cláusula em contrário, pertence ao credor, que deverá exercê-lo após 
prévia notificação do devedor. 
 
10. Marque a alternativa incorreta: 
a) Na cessão o cessionário não tem limitações quanto a exercer os direitos e ações 
do credor. 
b) A cessão pode ocorrer de forma onerosa ou gratuita. 
c) Na cessão de crédito conserva-se o vínculo obrigacional. 
d) A cessão pressupõe o cumprimento do vínculo obrigacional por parte de um 
terceiro 
 
11. Assinale a opção falsa (OAB/MT I 2003): 
a) O efeito primordial da cláusula penal é o de inexigibilidade pelo iure, pois 
dependerá de alegação de prejuízo por parte do credor que deverá provar que já foi 
lesado pela inexecução culposa da obrigação ou pela mora. 
b) A cláusula penal pode referir-se à mora, caso em que ao credor assistirá o 
direito de demandar cumulativamente a pena convencional e a prestação principal. 
c) A cláusula penal possui o caráter específico da condicionalidade, pois o dever de 
pagá-la está subordinado a um evento futuro e incerto: o inadimplemento total ou 
parcial da prestação principal ou o cumprimento tardio da obrigação, por força 
imputável ao devedor. 
d) A cláusula penal é um pacto acessório, pelo qual os contratantes estipulam, de 
antemão, pena pecuniária ou não, contra a parte infringente da obrigação, como 
consequência de sua inexecução culposa ou de seu retardamento, fixando, assim, o 
valor das perdas e danos, e garantindo o exato cumprimento da obrigação 
principal. 
 
12. Assinale a alternativa incorreta (OAB/PB agosto 2002): 
a) A cláusula penal não poderá exceder o valor da obrigação principal, ainda que 
estipulada em ato posterior; 
b) A nulidade da obrigação é extensiva à cláusula penal; 
c) O Mútuo é o empréstimo de coisas fungíveis, indiscutivelmente; 
d) Nos contratos será aceita sempre a manifestação tácita de vontade. 
 
13. João compra de Mário determinado bem, sendo o preço fixado para pagamento 
a prazo. Vencido o prazo, João pediu prorrogação, mas Mário dele exigiu nota 
promissória, com o mesmo valor, com nova data de pagamento, mas sem qualquer 
ressalva. Não sendo pago o título na data aprazada, Mário pediu a rescisão do 
contrato, com a devolução do bem, apresentando a nota promissória nos autos. 
Assinale a decisão CORRETA do Juiz. (Juiz Substituto MG 2004/2005) 
a) Deve negar o pedido, sob fundamento de ter havido novação, com a emissão da 
nota promissória. 
b) Deve negara rescisão, entendendo que, se houve mora, com o vencimento do 
título, necessário para caracterizá-la seria o protesto. 
c) Deve decretar a rescisão do negócio, sob fundamento de que, não havendo 
ressalva e não tendo intenção do credor de fazer circular o título, houve 
simplesmente confirmação da obrigação e não novação. 
d) Deve entender que o credor só poderia rescindir o contrato, se provasse ter 
tentado receber a importância, fazendo circular o título. 
e) Deve entender que a rescisão seria possível somente depois de o credor tentar o 
recebimento do título em execução frustrada. 
 
14. Assinale a alternativa CORRETA (Exame de ordem n. 127/PE): 
a) O terceiro não interessado, que venha solver dívida alheia, não terá sub-rogação 
em seu favor, ex vi legis; 
b) A transação, em hipótese alguma, atingirá terceiros, quer prejudicando, quer 
aproveitando a estes; 
c) A transferência do crédito operando-se por força de lei, o cedente responde pela 
realidade da dívida e pela solvência do cedido; 
d) Se a coisa for dada em comodato a diversas pessoas, simultaneamente, a 
responsabilidade dos comodatários não é solidária perante o comodante. 
 
15. Quanto ao PAGAMENTO, é falso afirmar que: (OAB-MS – 64º exame) 
a) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor; 
b) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito 
a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor; 
c) O devedor, que paga, tem direito a quitação regular, porém, não poderá reter o 
pagamento, se a mesma não lhe for dada; 
d) O pagamento deve ser feito ao credor ou a quem de direito o represente, sob 
pena de só valer depois de por ele ratificado, ou tanto quanto reverter em seu 
proveito. 
 
16. Quanto ao PAGAMENTO é falso afirmar que: (OAB-MS – 66º exame) 
a) O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito 
a reembolsar-se do que pagar, sub-rogando-se nos direitos do credor; 
b) Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se 
opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor; 
c) Considera-se autorizado a receber o pagamento o portador da quitação, exceto 
se as circunstâncias contrariarem a presunção daí resultante; 
d) O devedor, que paga, tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento, 
enquanto lhe não for dada.

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