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Aula de revisão AV1 - Fundamentos da Economia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA – UNICARIOCA 
Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
Olá, 
Eu sou Andréa Duque, professora responsável pela disciplina Fundamentos de Economia I. Na AV1 
estude os 10 primeiros temas. A seguir vou conversar com vocês sobre alguns pontos importantes que 
fazem parte destes 10 temas. 
 
Tema 1 – Noções de Economia 
Já aconteceu de você abrir a porta da geladeira e, embora ela esteja cheia, você dizer que não tem nada 
para comer? Ou vai jogar videogame com os amigos e acha que não tem jogos suficiente? 
As pessoas parecem nunca ter o suficiente do que precisam ou querem. Então o que você faz? Diante da 
escassez, você olha as opções, avalia e, em seguida, escolhe. 
Agora, transpondo esses conceitos para situações econômicas pode-se afirmar que o ponto de partida do 
problema econômico fundamental é a escassez aliada a necessidades humanas ilimitadas. 
 
De acordo com Garcia e Vasconcelos (2014, p. 2), economia: 
[...] é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem 
(escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e 
serviços, de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a 
fim de satisfazer as necessidades humanas. 
 
Para resolver o problema econômico da escassez, a sociedade, deve responder as questões: O que e 
quanto produzir? como produzir? para quem produzir? 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA – UNICARIOCA 
Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
 
Mas, o que são bens e serviços? 
 Bens são produtos materiais (tangíveis), que podem ser armazenados por algum tempo e que atendem 
às necessidades humanas. Ex.: um carro; uma maça. 
Serviços: ações ou soluções (intangíveis) que atendem às necessidades humanas. Uma característica que 
distingue o serviço é ser gerado ao mesmo tempo em que é consumido. Ex.: O trabalho de uma 
cabeleireira, a aula expositiva de um professor. 
 
Os bens se dividem em duas grandes categorias: Bens livres e bens econômicos. 
 
 
Bens livres são aqueles não escassos e que não requerem trabalho humano para obtenção. Ex.: o ar, a 
praia. Por não serem escassos, não são estudados pela economia. 
Bens econômicos são aqueles relativamente escassos, que demandam trabalho humano e para obter é 
preciso pagar por ele. Ex.: frutas, automóveis. 
Os bens econômicos são divididos em privados e públicos. 
Os bens privados podem ser divididos em bens de consumo, bens de capital e bens intermediários. 
• Bens de consumo são destinados ao uso final das pessoas e podem ser duráveis, semiduráveis e 
não duráveis. Ex. de bens de consumo não duráveis: frutas e de bens de consumo duráveis: o carro. 
• Bens de capital: aqueles empregados direta ou indiretamente na geração de outros bens, mas não são 
absorvidos no processo. Ex.: Uso de máquinas, equipamentos. 
• Bens intermediários: são insumos e matérias primas utilizados na produção de bens e que são absorvidos 
durante o processo. Ex.: o trigo na produção do pão. 
A diferença entre bens de capital e intermediários reside no fato de que os bens de capital não são 
absorvidos no processo, ou seja, eles podem ser utilizados várias vezes, por exemplo, uma colheitadeira. 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA – UNICARIOCA 
Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
Já os bens intermediários são absorvidos no processo, ou seja, a farinha de trigo utilizada para fazer pão 
é incorporada a massa. Para cada fornada é preciso uma quantidade X de farinha de trigo. 
 
Estes foram os bens privados, mas e os bens públicos? São aqueles fornecidos pelo Governo, pois a 
iniciativa privada não tem interesse ou condições para oferta-los. Ex.: iluminação pública. O serviço será 
ofertado a todos os cidadãos, mesmo aqueles que não pagaram a taxa ou os impostos. O poste ao lado 
da sua casa não será desligado porque você não pagou a taxa. 
 
 Tema 2 – Fatores de produção 
A economia estuda como os indivíduos e sociedade empregam os recursos produtivos. Estes recursos 
também são chamados de fatores de produção. 
Os fatores de produção são “insumos usados para produzir bens e serviços” e são divididos em: trabalho, 
terra, capital, capacidade empresarial. Alguns autores acrescentam ainda a tecnologia. 
• Trabalho engloba toda a mão de obra. 
• Terra: inclui água, minerais, madeiras, peixes, solo para as fábricas e terra fértil para a agricultura 
• Capital compreende recursos na forma de infraestrutura física como prédios, equipamentos. 
• Capacidade empresarial: habilidade e conhecimento técnico do gestor. 
 
Para cada fator de produção haverá o pagamento pelo serviço prestado, que corresponde a uma 
remuneração: 
Trabalho = salário. 
Terra = aluguel. 
Capital = juros. 
Capacidade empresarial = lucros. 
 
 
 
 
Tema 3 – Aplicações da Curva de Possibilidades de Produção 
Um gestor de um negócio precisa, em determinado, estabelecer como otimizar seus fatores de produção 
aplicando a Curva de Possibilidade de Produção. 
A CPP (curva de possibilidades de produção) mostra a máxima capacidade de produção supondo as 
possíveis combinações entre os bens e pleno emprego dos fatores de produção. 
Vejam a imagem da curva de possibilidade de produção também chamada de fronteira de possibilidades 
de produção. 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
Nos pontos em cima da curva, A, B, C, D, E, a empresa está utilizando todos seus recursos produtivos e alcançando 
assim sua produção máxima. Quando isto ocorre, a empresa está em pleno emprego. No ponto A, o produtor 
produz apenas carne em um total de 100 kgs. No ponto C, o produtor produz 80 kgs de carne e ainda tem 
recursos para produzir 200 kgs de batata. 
A alternativa F mostra a capacidade ociosa, ou seja, produtor está produzindo 40 kgs de carnes e 100 kgs 
de batata, ou seja, a produção está abaixo do limite de produção, pois poderia produzir 80 kgs de carne. 
Já a alternativa G mostra a impossibilidade de produção ou técnica, ou seja, a quantidade de produtos a 
serem produzidos é maior que a capacidade da empresa. 
A alternativa Pleno desemprego é quando não se produz nenhum dos dois produtos. 
 
Tema 4 – Modelos 
Modelos econômicos: “Construção teórica formulada a partir de hipóteses, com o objetivo de simplificar 
a realidade para se explicar o mundo real”. 
Mankiw (2014, p. 24) afirma que os modelos econômicos fazem suposições comportamentais sobre o que 
atraem os consumidores e empresas para compra e venda. Os economistas supõem que os consumidores 
irão comprar aqueles bens e serviços que maximizarão seu bem-estar ou satisfação. 
A medicina, por exemplo, se utiliza de modelos de plásticos de órgãos para o ensino de anatomia. A 
economia utiliza os modelos para auxiliar a prever resultados possíveis em uma variável econômica. Um 
modelo pode ser um diagrama, um fluxo, um gráfico. Como exemplo, a curva de possibilidade de 
produção de dois produtos: mesas e cadeiras. 
 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
Quando estudamos os modelos econômicos, isolamos variáveis para que não afetem, por exemplo, os 
resultados. Dada a inflação e o crescimento da economia, assumimos, como hipóteses, que todas as 
outras variáveis que podem interferir na economia e no comportamento do consumidor, como crises 
financeiras, falências e movimentos comerciais negativos sejam constantes, ou seja, não interferam no 
modelo. 
 
Tema 5 – A organização econômica através das estruturas de mercado 
Mercado segundo Pindyck e Rubinfeld (2013) 
É um espaço onde se realizam operações de compra e venda de bens e serviços 
entre agentes, que podem ser indivíduos, empresas, indústrias, instituições e 
outros. Estes agentes são compradores e vendedoresdesses produtos. É, 
essencialmente, a relação entre oferta/venda e demanda/compra que determina 
as condições do mercado, notoriamente o seu preço de equilíbrio. 
A estrutura de mercado é um modelo que determina como os indivíduos e empresas se comportam. As 
três estruturas de mercado a serem estudadas são: concorrência perfeita, monopólio e oligopólio. 
Algumas hipóteses são fundamentais para diferenciar estas estruturas: 
 
• Número de firmas produtoras que atuam no mercado (muitas firmas, poucas ou apenas uma?) 
• Homogeneidade ou diferenciação dos produtos (este bem é semelhante a outro, então tanto faz qual 
comprar ou ele é diferente, por exemplo tem gosto, cheiro diferente?) 
• Barreiras ou não acesso de novas empresas nesse mercado (há excesso de burocracia que dificukta o 
funcionamento da empresa?) 
• Metodologia de controle de preços (há informações sobre os preços? Como eles são estipulados?) 
 
Um mercado pode ser dividido em dois grandes grupos: concorrência perfeita e concorrência imperfeita. 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
A concorrência perfeita e o monopólio são situações extremas e opostas. Entre elas, existe uma infinidade 
de situações. 
Vamos comentar agora sobre estas três estruturas de mercado seguindo as hipóteses, ou seja, 
características, já ditas anteriormente. 
Na concorrência perfeita: 
 
• Elevado número de produtores e de compradores agindo independente. Por isso, nenhum deles 
reúne condições ou poder suficiente para influenciar no preço e na quantidade do produto; 
• Produtos homogêneos, ou seja, bem semelhantes, não havendo diferenciação entre os produtos; 
• Não há barreiras à entrada nem à saída de empresas no mercado, isto é, não há nada que impeça 
uma nova empresa de entrar no mercado ou de outra abandoná-lo. 
• Acesso a todas as informações como metodologia de preços e outras características do mercado. 
Por exemplo, se alguém está vendendo mais barato do que os outros, todos os compradores e os 
vendedores sabem disto. 
Em um mercado de concorrência perfeita, o preço do produto é determinado pelo mercado e não pelos 
vendedores ou pelos compradores. Por causa disto, diz-se que o produtor aqui é price-taker, tomador de 
preço. Isto é, ele toma o preço do produto como dado. 
Exemplo de concorrência perfeita: mercado agrícola. Por exemplo, plantio de milho. 
Com relação ao monopólio, vamos continuar com aquelas características: 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
• Apenas uma empresa domina a oferta e o mercado, enquanto há um infinito número de compradores; 
• Não há produtos substitutos, fazendo com que os compradores não tenham escolha; 
• Há barreiras econômicas, técnicas ou legais que impedem que novas empresas entrem no mercado. 
Didaticamente, entende-se o monopólio como uma situação na qual só há um produtor neste 
mercado. Mas, atualmente, entende-se monopólio como a situação na qual um único produtor possui 
mais de 50% do mercado. Isto é, este produtor é tão grande que controla a oferta do mercado. 
Em um mercado monopolista, o preço do produto é determinado pelo produtor e aceito pelos 
compradores. Por causa disto, diz-se que o produtor aqui é price-maker, formador de preço. Isto é, o 
produtor determina o preço do produto e, é claro, este preço será maior do que o de concorrencia 
perfeita. 
Exemplo de monopólio: apenas os correios podem entregar cartas no Brasil. 
Passaremos agora para a estrutura de mercado Oligopólio: 
“Poucas empresas dominam a maior parte do mercado com muitos consumidores; o restante é 
dividido em empresas menores, cada uma com uma concentração pequena. As empresas maiores, 
neste sentido, são price-takers. Este é o tipo de mercado mais comum nos dias de hoje” (APOSTILA, 
2018). 
Com relação as características dos oligopólios: 
 
• Pequeno número de empresas dominam o mercado; 
• Há produtos homogêneos ou diferenciados; 
• Grande conotrle sobre os preços; 
• Alto investimento. 
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Exemplo de oligopólios: telefonia, móvel, empresas aéreas. 
Em um mercado oligopolista, surgem facilmente os cartéis. Um cartel ocorre quando grandes empresas 
fazem acordos entre si em relação ao preço e a quantidade que irão produzir. Isto é, ao invés de competir 
entre si pelo mercado, elas atuam como se fossem uma única empresa – um monopólio. Por outro lado, 
como os carteis são considerados ilegais. 
Tema 6 – Moeda 
Para uma moeda atender as necessidades de uma sociedade moderna ela precisa possuir algumas 
funções: 
 
• Meio de Troca: através da moeda consegue-se trocar mercadorias indiretamente. Por exemplo, um 
fabricante de móveis vende seus produtos e, com o dinheiro que recebe, pode comprar seu alimento. 
• Unidade de Conta: quando a moeda é utilizada como base para se medir o preço de outros bens. 
• Reserva de Valor: a moeda pode ser armazenada para uso posterior. 
Vários objetos já foram usados como moeda no passado: sal, conchas, gado, fumo. Mas nenhuma delas 
possui características para ser usada como meio de troca, principalmente nas sociedades modernas. 
De acordo com suas características, a moeda precisa ter: 
• Escassez: o objeto precisa ser escasso para ser utilizado como moeda. 
• Durabilidade: Para que uma moeda seja reserva de valor, é preciso que dure por um tempo. Por exemplo, 
imagine utilizar-se maçãs como moeda. Você não poderia guardá-la mais do que uns dias, após os quais elas 
apodreceriam e não valeriam mais nada. 
• Divisibilidade: facilidade de se dividir a moeda em frações menores. Por exemplo, tijolos sendo utilizados 
utilizados como moeda. A passagem de ônibus custa 1/3 de tijolo. Como o cobrador vai devolver seu troco? 
• Fácil de manusear e de armazenar: é preciso poder guardar e carregar a moeda para onde quiser. A água é 
um exemplo de algo que não é fácil de manusear nem armazenar. Imagine que para ir trabalhar você precise 
levar dois baldes d’água todo dia para suas despesas de passagem e alimentação. 
 
 
Tema 7 – A demanda fundamentada no comportamento dos consumidores 
Após esta introdução, vamos estudar a Teoria do Consumidor. Esta teoria estuda como os consumidores 
distribuem sua renda entre diversos bens e serviços com o objetivo de maximizar seus desejos e 
necessidades. 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
Estes bens e serviços estão dispostos em cestas de mercado, que são uma listagem com todos os bens e 
serviços e suas quantidades que um ou mais consumidores consomem. 
O consumidor é livre para escolher o que quiser. Para que ele possa ser considerado economicamente 
racional é preciso que ele atende a três hipóteses: 
 
A primeira é integralidade: o consumidor é capaz de comparar e ordenar suas preferências entre todas 
as cestas de mercado. 
Vejam este quadro com três tipos de cestas. 
 
Qual destas você gosta mais? Qual a sua ordem de escolha? 
Já fiz a minha escolha. A ordem ficou assim: 
 
A segunda hipótese é a transitividade: é necessária para que haja consistência das escolhas. Vejam as mesmas 
cestas. 
 
Se a cesta 1 é preferível a 2 e a cesta 2 é preferível a 3, logo a cesta 1, que tem arroz, feijão) é preferível a 
cesta 3 (que tem macarrão e guaraná) 
A última hipótese é a monotonicidade ou insaciabilidade. Como os consumidores precisam de satisfação, 
eles sempre preferem quantidades de maiores de cada bem. 
Agora que entendemos o que são cestas de mercado, passemos para a Curva de Indiferença, que indica 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
todascombinações das cestas de mercado que fornecem o mesmo nível de satisfação a um consumidor, 
por isso o nome “indiferença”. 
 
No ponto 1, a quantidade de ‘b’ é maior do que de ‘a’; por outro lado, no ponto 2, a quantidade de ‘a’ é 
maior do que ‘b’. Mas os dois pontos satisfazem ao consumidor da mesma forma pois estão em cima da 
mesma curva de indiferença. 
A utilidade consiste na satisfação e no bem-estar dos consumidores em relação ao consumo dos bens 
que foram sua preferência. 
 
 
Quanto mais para a direita da curva, maior a satisfação do consumidor. 
“A utilidade marginal é a satisfação adicional obtida do consumo de uma unidade a mais de um bem. A 
utilidade marginal de um bem ao ser consumido é decrescente. Por exemplo, se você estiver com muita 
sede, ao beber um copo de água terá uma enorme satisfação. Se beber um segundo copo d´água, ainda 
terá satisfação, mas ela será menor do que a satisfação adquirida com o primeiro copo. A cada copo 
d´água que beber, a satisfação irá se reduzindo”. 
 
Tema 8 – Teoria elementar da demanda e o processo de escolha do consumidor 
As escolhas ocorrem a partir da relação entre preços, quantidades e preferências dos consumidores. 
Juntas, estas variáveis determinam os níveis gerais de produtos e preços dos bens a serem absorvidos 
pelos consumidores. 
 
A curva de demanda expressa, principalmente, os gostos e a restrição orçamentária de um dado 
consumidor, relacionando o preço de um bem/serviço e a sua quantidade demandada. 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
Se o preço aumenta, diminui a quantidade demanda e vice-versa. Se o preço de um bem é R$5,00, o 
consumidor compra 950 unidades. Se o preço diminui para R$2,00, a quantidade demandada aumenta 
para 980. Isto é, quando ocorre uma alteração de preço há movimento ao longo da curva de demanda, 
alterando a quantidade demandada, mas não a demanda (que é a curva). 
A demanda não se altera com uma alteração de preços, pois a demanda é a curva dada pela equação. 
Quando o preço se altera, a equação permanece a mesma, o que muda é o resultado dela. 
Quando há uma alteração no gosto do consumidor (ele passa a gostar mais ou menos de um produto) 
ou a renda dele se altera (ele passa a ganhar mais ou menos), a demanda se altera, deslocando a curva 
de demanda. E, quando a curva de demanda se desloca, a quantidade demandada também se altera. 
A Curva de demanda de mercado é a soma horizontal das demandas de cada consumidor e informa quanto o 
conjunto de todos os consumidores comprará de um certo bem a cada preço. 
 
 
 
 
 
 
No gráfico acima, um primeiro consumidor, ao preço de 2 comprará 20 unidades (curva de demanda 
D1); um segundo consumidor, ao mesmo preço de 2, comprará 40 unidades (curva de demanda D2). 
Por que esses dois consumidores têm curvas de demandas diferentes? Provavelmente o segundo 
consumidor gosta mais deste produto ou tem uma renda maior do que o consumidor 1. 
 
Tema 9 – A demanda e sua relação com os preços dos bens e serviços 
Vamos ver os conceitos relacionados aos tipos de bem que definem a demanda do consumidor. 
É chamado de bem substituto aquele bem que, quando há um aumento no preço de um bem A, há um 
aumento na quantidade demandada do bem B. 
q 
D1 
p 
D2 
D 
60 
2 
20 40 
CENTRO UNIVERSITÁRIO CARIOCA – UNICARIOCA 
Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
 
Por exemplo, quando aumenta o preço da Coca-Cola, aumenta a quantidade consumida de Pepsi, pois o 
consumidor substitui a Coca-Cola por Pepsi. 
Por outro lado, é chamado de bem complementar aquele bem que, quando aumenta o preço de um bem 
A, diminui a quantidade demandada do bem B. 
 
Por exemplo, quando aumenta o preço do pão, reduz a quantidade consumida de manteiga, pois os 
consumidores comprarão menos pão e, assim, consomem menos manteiga pois ninguém comerá 
manteiga sem pão. 
Finalmente, há os bens independentes cuja variação do preço de um bem A não altera a quantidade 
demandada de outro bem B. 
 
Por exemplo, o aumento do preço do chopp não deve interferir na quantidade consumida de pilhas. 
Na formação da demanda, a renda do consumidor torna-se uma variável importante. Pode-se classificar 
os diferentes tipos de bens em relação à disposição do consumidor de consumir mais ou menos 
quantidades desses bens diante de variações da sua renda. 
Um bem é dito normal quando o aumento da renda do consumidor provoca um aumento do consumo do 
bem. Por exemplo, o aumento do salário de um individuo deve elevar seu consumo de carne de primeira. 
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Fundamento de Economia I – Temas 1 a 10 – AV1 
Um bem é dito inferior quando ocorre o oposto: uma elevação na renda reduz o consumo do bem. Por 
exemplo, ao ter seu salário aumentado, um indivíduo reduz o número de passagens de ônibus que ele 
compra por mês e passa a viajar mais de táxi. Para este individuo, o ônibus é um bem inferior e o táxi é 
um bem normal. 
Note que o termo “inferior” não possui nenhum juízo de valor. O bem pode ser inferior para um individuo 
e não ser para outro. Nos antigos livros de economia, citava-se a mortadela e a cachaça como bens 
inferiores. Hoje se sabe que muita gente bebe cachaça independentemente de sua renda. 
 
Tema 10 – Conceito de elasticidade e externalidades 
Sabe-se que quando se eleva o preço de um produto, reduz-se a quantidade consumida dele. Mas reduz-
se muito ou pouco? A resposta desta pergunta está na elasticidade da demanda para este produto. 
“Elasticidade é o tamanho do impacto que a alteração em uma variável (ex.: preço) exerce sobre outra 
variável (ex.: demanda)” Wikipedia 
A elasticidade-preço da demanda é uma função do nível de preços. Um produto tem demanda elástica 
quando a variação nas quantidades consumidas reage mais fortemente do que a variação percentual do 
nível de preços. Isto é comum em bens supérfluos, duráveis ou aqueles que tenham muitos substitutos 
no mercado. Ex. Pequeno aumento no preço da manteiga, supondo que o preço da margarina fique 
constante, fará que a quantidade vendida de manteiga tenha grande diminuição. 
A demanda de um produto é inelástica quando a variação percentual das quantidades consimidas deste 
produto não se alteram na mesma proporção da variação percentual do nível de preços no mercado. Isto 
é muito comum em bens essenciais que os indivíduos não podem abrir mão ou que não possam ser 
sustituídos por outros facilmente. Ex.: a Consulta médica amenta, as pessoas, mesmo assim, continuam a 
ir no médico. 
Externalidade de difusão é a situação na qual a demanda individual depende da demanda de outras 
pessoas. 
É chamado de efeito cumulativo do consumo ou externalidade de difusão positiva quando os 
consumidores desejam possuir um bem porque os outros possuem. A criação deste efeito é o objetivo do 
marketing e propaganda. Um bom exemplo deste efeito é a moda. Ela faz com que as pessoas comprem 
algo que não necessariamente gostam e, às vezes, com um valor mais alto do que elas podem pagar 
somente porque os outros também possuem este produto. 
O contrário é chamado de efeito de diferenciação do consumo ou externalidade de difusão negativa 
quando os consumidores desejam possuir bens únicos ou exclusivos, isto é, só desejam um determinado 
bem se os outros não os possuem. 
 
Chegamos ao final da nossa aula de revisão. Bons Estudos! Boa Prova!

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