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CAROLINE SENA MORAIS 
GEOVANA LOPES CARDOSO
ATIVIDADE ESTRUTURADA DA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA NA SAÚDE DA CRIANÇA
FORTALEZA
2017
INTRODUÇÃO 
No dia 20.10 em uma sexta feira, visitamos o CTI (centro de terapias integradas) com a professora Geórgia Guimarães para uma aula prática da disciplina de saúde da criança. Na visita tivemos a oportunidade de presenciar vários tipos de patologias em crianças, e um caso nos chamou mais atenção: Síndrome congênita do Zika vírus (microcefalia).
B.L.R.O. 1 ano e 9 meses, nasceu 09/12/2015 parto cesário com 38 semanas. Durante a gestação com 2 meses de grávida sua mãe adquiriu a Zika, durante exames de US foi observado que poderia nascer com hidrocefalia ou microcefalia e foi acompanhada com mais cautela. Ao nascer fizeram os exames iniciais e constataram que o diâmetro cefálico estava abaixo do normal, diagnosticado com microcefalia. Permaneceu hospitalizado por 4 dias devido a icterícia, recebeu alta e encaminhado para serviço de estimulação precoce. Faz o uso de medicação anticonvulsiva, comprometimento motor grave, cognição baixa, visão periférica, sopro no coração, espástico, alteração de reflexos, presentes: moro, gallant e babiks. Aplicou botox tem 15 dias na região do polegar, músculos abdutores e extensores dos braços e região da virilha.
No atendimento, observamos que a fisioterapeuta inicia com alongamentos e mobilização global. Depois faz uso do rolo com objetivo de fortalecer o tronco, cervical, mmss e equilíbrio, realinhamento postural, olhar no horizonte para ser também estimulado. Atendimento durou cerca de 30 min, e pudemos observar o que foi citado acima.
RESENHA DOS ARTIGOS 
Este artigo Intervenção da Fisioterapia na Microcefalia relata a atuação da fisioterapia nas crianças de zero a três anos de idade acometidas pela microcefalia, por meio de revisão bibliográfica. Intervenções já estudadas servirão de auxílio para fisioterapeutas como guia para o tratamento neurológico na população estudada. A microcefalia é uma condição neurológica que se caracteriza por anormalidades no crescimento do cérebro dentro da caixa craniana, acarretando disfunções neurológicas e anormalidades no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. Com a mudança do quadro epidemiológico, o que se observa é a falta de profissionais habilitados para tratar estas crianças, incluindo o fisioterapeuta. O intuito desse trabalho é fornecer alternativas de tratamento aos profissionais. A Fisioterapia representa um papel importante na vida da criança com microcefalia, pois atua de forma preventiva e interventiva por meio da estimulação precoce; da prescrição de equipamentos auxiliares quando preciso; da integração sensorial; da terapia lúdica; da tecnologia assistida; da orientação familiar e por fim no que se diz respeito às orientações para que a inclusão escolar aconteça. Para que o fisioterapeuta possa atuar de maneira eficaz na população diagnosticada, este deve ser capaz de reconhecer os processos do desenvolvimento neuropsicomotor da criança, usando de modelos teóricos que possam embasar sua prática, apoiados em uma formação apropriada para usarem das melhores estratégias de avaliação e tratamento para minimizar as deficiências e promover o máximo de independência e qualidade de vida para essas crianças. A fisioterapia neurofuncional em pediatria é primordial para possibilitar à criança a ganhar habilidades motoras e interação com o ambiente, prevenindo ainda deformidades e contraturas que podem piorar seu quadro motor e comprometer outros sistemas. Evidências na literatura mostram que a intervenção precoce, a prática, a repetição, a motivação, a experiência e o ambiente enriquecido favorecem o processo de neuroplasticidade, isto é, às mudanças estruturais no sistema nervoso na organização e na quantidade de conexões entre os neurônios. As estratégias de tratamento fisioterapêutico devem fazer com que a criança entenda a terapia como tratamento, porém que não seja uma tortura para a mesma, e sim uma motivação. Uma das maneiras de se alcançar isto, é usando de estratégias lúdicas, onde o objetivo principal é fazer a criança repetir as tarefas propostas fornecendo vários tipos de feedback como o conhecimento de resultado e de desempenho e não a deixando perder a motivação. É no período de 0 a 3 anos que o indivíduo é mais suscetível a transformações provocadas pelo ambiente externo, por esse motivo, a plasticidade neural fundamenta e justifica a intervenção precoce para bebês que mostram risco potencial de atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor. O ponto de partida do tratamento são os eventos plásticos de reorganização que ocorrem em decorrência de uma lesão cerebral, no qual os estímulos sensitivo-motores devem ser conduzidos do mais simples até que alcancem, através do aumento progressivo no grau de dificuldades, uma complexidade funcional maior. Este trabalho evidenciou que a importância da fisioterapia no tratamento da criança com microcefalia se mostra mais eficaz quando a estimulação precoce é realizada entre 0 e 3 anos. Além de todo conhecimento técnico necessário para que o tratamento seja realizado com êxito, os responsáveis pelos pacientes deverão ser orientados pelo fisioterapeuta quanto a inclusão social.
No segundo artigo desenvolvimento neuropsicomotor, trata-se de uma pesquisa observacional, de corte transversal, com análise descritiva, através da  revisão de dados em prontuários, composta por 25 casos de lactentes recém-nascidos com microcefalia, que foram associadas ao ZIKA VÍRUS e que estão sendo acompanhados no ambulatório de fisioterapia do Hospital Geral Roberto Santos. No Brasil, aproximadamente em 2015 começou a aparecer o surgimento de crianças com microcefalia por conta do Zica Vírus. O artigo tem como objetivo principal avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) em portadores de microcefalia pelo ZIKAV. Foram avaliados os prontuários de 22 lactentes com idade média em meses na consulta de 8,9 ± 2,13 meses, que tiveram ao nascimento idade gestacional média de 38,13 ± 2,38 semanas, peso médio de 2603.9 ± 579,5 gramas e perímetro cefálico médio de 28,8 ±1,74cm. As crianças acometidas pela microcefalia pelo ZIKAV apresentaram comprometimento grave no seu quadro motor com importante atraso no DNPM. Dos casos de microcefalia, esta vem acompanhada de alterações motoras e cognitivas que variam de acordo com o grau de acometimento cerebral e que cada paciente poderá ter comprometimentos diferentes, podendo a criança apresentar atraso no DNPM, deficits auditivos, físicos, intelectuais, cognitivos e ou visuais. Concluindo que o acometimento nas fases iniciais da embriogênese pelo ZIKAV, além da microcefalia, pode estar relacionado à lesão de nervos motores periféricos e a um quadro de acinesia fetal, com consequente rigidez articular e artrogripose, fazendo com que estes neonatos tendam a apresentar maior morbimortalidade, com prognóstico mais desfavorável em relação ao DMPN10. Essas crianças necessitarão de acompanhamento de saúde multidisciplinar, visando melhorar ao máximo as suas aquisições, na tentativa de minimizar os impactos das sequelas geradas pela microcefalia. A família também tem uma importância crucial na recuperação e na vida destes bebês.
No terceiro artigo importância da estimulação precoce na microcefalia, trata-se de uma revisão de literatura narrativa sobre a importância da estimulação precoce em crianças com microcefalia. De uma certa forma a vida de um bebê com microcefalia traz uma aflição, preocupação e um certo medo para os pais e parentes desta criança. Por essa e outras razões é de fundamental importância o acompanhamento da equipe médica da fisioterapia, terapia ocupacional, desde o nascimento, dando início aos atendimentos assim que o quadro do bebê esteja estável. Estes profissionais tem a função de passar para os pais e cuidadores da criança formas deles acolher, orientar, estimularem, cada troca de posição, troca de roupa, oferta de brinquedos, banho, deve ser acompanhadode estímulos verbais e táteis, essa relação de pai para filho vai ser importantíssimo para a evolução da criança. Os mesmos profissionais devem trabalhar precosimente com a finalidade de tratar as deficiências primárias, minimizar as secundárias e prevenir as deformidades. O bebê tem déficit, atraso no DNPM e também visuais e auditivos. Visto isso deve-se ser trabalhado a estimulação das funções motoras, motricidades favorecendo adequação de tônus e força muscular, a estimulação auditiva pode ocorrer de forma isolada afim de trabalhar gradativamente ,a estimulação visual, criar experiências agradáveis através do brincar, para chamar a atenção da criança e a localização, lateralização, discriminação, compreensão auditiva, experiências de texturas diferentes nos pês, mãos e rosto com tinta, grama, massinhas, atividades que estimulem a relação tátil e afetiva da criança tanto com os profissionais como com os pais. A estimulaçaõ deve começar desde o nascimento da criança.
REFERENCIAS 
Ventura CV, Maia M, Ventura BV, Linden VVD, Araújo EB,
Ramos RC et al. Ophthalmological findings in infants with
microcephaly and presumable intra-uterus Zika virus infection.
Arquivos brasileiros de oftalmologia. 2016;79(1):1-3. doi:
10.5935/0004-2749.20160002

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