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estudos disciplinares XI

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ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo 
(avaliação correta de descontos promocionais)
Leia o anúncio a seguir, obtido de uma campanha publicitária 
de uma rede de supermercados.
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
Com base na leitura, analise as asserções.
Pelas condições da promoção, se o cliente comprar duas 
unidades do produto anunciado, ele pagará o valor total de 
R$ 28,94.
Porque
De acordo com o anúncio, o desconto percentual total na 
aquisição de duas unidades do produto é de 25%.
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
Assinale a alternativa correta:
a) A primeira asserção é falsa e a segunda asserção é 
verdadeira.
b) A primeira asserção é verdadeira e a segunda asserção é 
falsa.
c) As duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção 
justifica a primeira.
d) As duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção 
não justifica a primeira.
e) As duas asserções são falsas.
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
Análise da questão e das asserções.
 O preço da unidade do “tira manchas” fora da promoção é de 
R$ 19,29. Comprando duas unidades fora da promoção, 
gastamos 2 x R$ 19,29, ou seja, R$ 38,58.
 Na promoção, a segunda unidade tem desconto de 50% e sai 
por R$ 9,645, que é a metade de R$ 19,29 (R$ 19,29 ÷ 2 = 
R$ 9,645). Veja que o desconto de 50% é aplicado apenas à 
segunda unidade do produto.
 Quando compramos duas unidades na promoção, a primeira 
sai por R$ 19,29 (não recebe desconto) e a segunda sai por 
R$ 9,645 (recebe 50% de desconto). Logo, o custo total de duas 
unidades na promoção é de R$ 28,935 (soma de R$ 19,29 e 
R$ 9,645).
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
Comparando o valor da compra de duas unidades fora da 
promoção e na promoção, podemos calcular o desconto 
percentual do modo indicado a seguir.
 Fazemos a diferença entre o “valor de duas unidades sem 
promoção” (R$ 38,58) e o “valor de duas unidades com 
promoção” (R$ 28,935).
 Dividimos o valor dessa diferença (R$ 38,58 – R$ 28,935 = 
R$ 9,645) pelo “valor de duas unidades sem promoção” 
(R$ 38,58).
 Multiplicamos o valor dessa divisão por 100%, para termos o 
resultado em percentual.
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
Esse procedimento pode ser visto nos cálculos abaixo.
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
I – Correta: comprando a primeira unidade pelo “preço cheio” 
de R$ 19,29 e a segunda unidade com 50% de desconto (por 
R$ 9,645), temos o valor total de R$ 19,29 + R$ 9,645 = 
R$ 28,935. Arredondando esse valor para duas casas decimais, 
chegamos a R$ 28,94.
II – Correta: comprando duas unidades, não temos desconto na 
primeira unidade e temos desconto de 50% na segunda 
unidade. Conforme cálculo feito anteriormente, a situação 
corresponde a desconto percentual total de 25% (o preço final 
da compra de dois produtos seria o mesmo se diluíssemos o 
desconto de 50% nas duas unidades, obtendo-se 25% de 
desconto em cada unidade). 
1) Sociedade contemporânea: consciência no consumo
Logo, aplicar um desconto de 50% na segunda unidade de um 
produto equivale a aplicar 25% de desconto por unidade na 
compra de duas unidades do produto.
Relação entre as asserções.
Vemos que a causa de “o cliente pagar o valor total de R$ 28,94 
na compra de duas unidades do produto anunciado” (segunda 
asserção) é o fato de “o desconto percentual total na aquisição 
de duas unidades do produto ser 25%” (primeira asserção).
Logo, as duas asserções são verdadeiras e a segunda asserção 
justifica a primeira.
Alternativa correta: C.
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche 
(honestidade intelectual)
(Enade-2016) Leia o texto a seguir.
O plágio é daqueles fenômenos da vida acadêmica a respeito 
dos quais todo escritor conhece um caso, sobre os quais há 
rumores permanentes entre as comunidades de pesquisa e com 
os quais o jovem estudante é confrontado em seus primeiros 
escritos.
Trata-se de uma apropriação indevida de criação literária, que 
viola o direito de reconhecimento do autor e a expectativa de 
ineditismo do leitor. Como regra, o plágio desrespeita a norma 
de atribuição de autoria na comunidade científica, viola 
essencialmente a identidade da autoria e o direito individual de 
ser publicamente reconhecido por uma criação. 
Por isso, apresenta-se como uma ofensa à honestidade...
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche
...intelectual e deve ser uma prática enfrentada no campo da 
ética. Na comunidade científica, o pastiche é a forma mais 
ardilosa de plágio, aquela que se autodenuncia pela tentativa de 
encobrimento da cópia. 
O copista é alguém que repete literalmente o que admira. O 
pasticheiro, por sua vez, é um enganador, aquele que se 
debruça diante de uma obra e a adultera para, perversamente, 
aprisioná-la em sua pretensa autoria. Como o copista, o 
pasticheiro não tem voz própria, mas dissimula as vozes de 
suas influências para fazê-las parecer suas.
DINIZ, D.; MUNHOZ, A. T. M. Cópia e pastiche: plágio na comunicação 
científica. Argumentum, Vitória, ano 3, v. 1, n. 3, p. 11-28, jan/jun.2011 (com 
adaptações).
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche
Considerando o texto apresentado, assinale a opção correta.
a) O plágio é uma espécie de crime e, portanto, deve ser 
enfrentado judicialmente pela comunidade acadêmica.
b) A expectativa de que todo escritor acadêmico reconheça a 
anterioridade criativa de suas fontes é rompida na prática do 
plágio.
c) A transcrição de textos acadêmicos, caso não seja 
autorizada pelo autor, evidencia desonestidade intelectual.
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche
Considerando o texto apresentado, assinale a opção correta.
d) Pesquisadores e escritores acadêmicos devem ser capazes 
de construir, sozinhos, sua voz autoral, a fim de evitar a 
imitação e a repetição, que caracterizam o plágio.
e) O pastiche caracteriza-se por modificações vocabulares em 
textos acadêmicos, desde que preservadas suas ideias 
originais, bem como sua autoria.
INTERVALO
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche
Análise da questão e das alternativas.
O texto introdutório discorre sobre o plágio, “uma apropriação 
indevida de criação literária, que viola o direito de 
reconhecimento do autor e a expectativa de ineditismo do 
leitor”, e sobre uma de suas formas, o pastiche, feito por 
“aquele que se debruça diante de uma obra e a adultera para, 
perversamente, aprisioná-la em sua pretensa autoria”.
Um exemplo de crítica à prática de plágio está na figura a 
seguir, que brinca com o conhecido logo da Coca-Cola e com a 
prática de cópia eletrônica por meio do “Ctrl C – Ctrl V” (“copiar 
e colar”).
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche
Fonte: <http://Copiecola.Com.Br>. Acesso em 22 nov. 2016.
2) Ética, democracia e cidadania: plágio e pastiche
a) Incorreta: segundo o texto, o plágio é um problema que 
deve ser enfrentado no plano da ética.
b) Correta: de acordo com o texto, o plágio viola a identidade 
de autoria. Em qualquer trabalho científico, espera-se que o 
pesquisador se valha de obras já publicadas e construa seu 
texto de forma autoral.
c) Incorreta: a desonestidade intelectual acontece quando há 
apropriação do trabalho alheio sem a referência de fontes.
d) Incorreta: nenhum trabalho acadêmico é totalmente 
autônomo, pois ele deve dialogar com estudos já realizados.
e) Incorreta: o pasticheiro altera o texto original e o assume 
como próprio, sem identificar a autoria.
3) Ética, democraciae cidadania: questão indígena 
(desmatamento e condições de vida da população 
indígena)
No Dia do Índio, nada a comemorar, só razões para protestar
Índios brasileiros e apoiadores britânicos fazem protesto diante 
da Embaixada do Brasil em Londres em 19 de abril, Dia do 
Índio. Vão dizer que as populações tradicionais não têm nada 
que comemorar no dia consagrado a elas. E tentarão atrair a 
atenção de quem compra produtos brasileiros no exterior para 
o sangue indígena que mancha nossas commodities
agropecuárias e minerais.
É irônico que, em um regime democrático, protestos desse tipo 
aconteçam na capital britânica como ocorriam antes, durante a 
Ditadura Militar, a cada visita de presidente ou representantes 
do regime. No entanto, chamar a atenção dos países que podem 
influenciar o Brasil,... 
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
... sempre tão cioso de sua imagem externa, é a única ação que 
restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos 
indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no 
Congresso.
[...] O protesto na sede da representação diplomática brasileira 
tem o apoio, em Londres, da organização Survival International. 
Na semana passada, outra entidade, o Observatório do Clima, 
que reúne cerca de 40 organizações ambientalistas, criticou as 
medidas do Executivo Federal que apressam a desmontagem 
dos dispositivos consagrados na Constituição de 1988. 
Chama atenção para a coincidência entre esses ataques às leis 
de proteção ambiental no momento em que cresce a 
desmoralização da elite política do país...
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
... sob acusações de corrupção.
[...] Entre as medidas tomadas pelo Congresso, exatamente 
quando crescem as denúncias contra legisladores, estão leis 
que reduzem as áreas de preservação ambiental: “Na última 
terça-feira (11/4), uma comissão do Congresso Nacional 
retalhou um conjunto de unidades de conservação na 
Amazônia e na Mata Atlântica, liberando para grilagem 660 mil 
hectares de terras públicas que haviam sido ilegalmente 
ocupadas e vêm sendo desmatadas [...]. 
Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão especial 
do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz 
outros 442 mil hectares de unidades de conservação na 
Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares”.
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
Os ataques à legislação de proteção dos índios e do ambiente 
coincidem também com o aumento vertiginoso na devastação 
das florestas: a devastação cresceu 60% nos últimos dois anos, 
pondo em risco a meta brasileira de chegar a 2020 com redução 
de 80% na taxa, lançando dúvidas sobre a seriedade do 
compromisso do governo brasileiro com o Acordo de Paris.
Fonte: <http://www1.folha.uol.com.br/colunas/leaoserva/2017/04/1876433-no-dia-do-indio-nada-a-
comemorar-so-razoes-para-protestar.shtml >. Acesso em 19 abr. 2017 (com adaptações).
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
Fonte: <https://goo.gl/E8DZJM>. Acesso em 19 abr. 2017
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. O objetivo da charge é mostrar que, apesar de os índios 
perderem recursos naturais, houve, para eles, a 
compensação do acesso à tecnologia.
II. De acordo com o texto, o protesto em Londres tem por 
objetivo denunciar ao mundo medidas do governo contra a 
proteção ambiental e contra os direitos indígenas. 
III. Os índios brasileiros, como mostra a charge, têm sido 
submetidos a um processo de aculturação, que lhes traz 
piores condições de vida.
IV. Segundo o texto, o Brasil tem hoje 1,1 milhão de hectares de 
áreas devastadas.
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
Está correto o que se afirma somente em:
a) I, II e III.
b) II, III e IV.
c) II e IV.
d) I e III.
e) II e III.
INTERVALO
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
Análise das afirmativas.
I – Incorreta: o objetivo da charge é mostrar a degradação da 
condição de vida dos indígenas como consequência de 
alterações na sua cultura e nas suas terras.
II – Correta: segundo o texto, o protesto “é a única ação que 
restou diante dos ataques à proteção ambiental e aos direitos 
indígenas pela atual administração federal com amplo apoio no 
Congresso”. Logo, o protesto visa a denunciar a perda de 
direitos indígenas e o descaso da proteção ambiental por parte 
do governo.
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
III – Correta: a charge mostra, no quadro da direita, um índio 
com roupas de “homem branco”, ostentando marcas, com uma 
garrafa de bebida alcoólica e tirando uma selfie: situações que 
não pertenciam ao universo original dos nativos. Note a 
diferença nas expressões faciais do índio, que expressa alegria 
no ambiente da floresta e mostra tristeza quando imerso no 
mundo do “homem branco”.
IV – Incorreta: segundo o texto, “na última terça-feira (11/4), 
uma comissão do Congresso Nacional retalhou um conjunto de 
unidades de conservação na Amazônia e na Mata Atlântica, 
liberando para grilagem 660 mil hectares de terras públicas que 
haviam sido ilegalmente ocupadas e vêm sendo desmatadas 
[...] dados numéricos.
3) Ética, democracia e cidadania: questão indígena
Análise das afirmativas.
Na quarta-feira (12/4), em sete minutos, outra comissão especial 
do Congresso aprovou a Medida Provisória 758, que reduz 
outros 442 mil hectares de unidades de conservação na 
Amazônia – em dois dias, 1,1 milhão de hectares”. 
Com essas duas Medidas Provisórias, foi autorizada a 
devastação de 1,1 milhões de hectares a mais do que já havia 
sido devastado anteriormente. Vale notar que ocorre, ainda, a 
devastação ilegal (não considerada nesses números).
Alternativa correta: E.
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aos serviços socioassistenciais (gráfico de 
percentuais)
(Enade-2016 – com adaptações) Analise o gráfico no slides
seguir.
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, Pesquisa de 
Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos 2014-2015. 
Nota: Uma mesma unidade pode declarar mais de uma forma de 
chegada do usuário em um ou mais serviços prestados.
Fonte: <http://biblioteca.ibge.gov.br>. Acesso em 10 jun. 2016.
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aos serviços socioassistenciais
Com base nas informações do gráfico, foram feitas as 
seguintes afirmativas.
I. 51,9% das unidades privadas prestadoras do serviço de 
proteção social básica no domicílio para pessoas com 
deficiência e idosas relatam chegada de usuários de forma 
ativa.
II. 81,6% das entidades privadas, sem fins lucrativos executoras 
do serviço de proteção social especial para pessoas com 
deficiência, idosas e suas famílias relatam acesso por demanda 
espontânea.
III. 40,1% das entidades privadas que atuam no serviço 
especializado para pessoas em situação de rua indicam busca 
ativa como modalidade de acesso.
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aos serviços socioassistenciais
IV. 82,4% das unidades privadas que desenvolvem serviço de 
convivência e fortalecimento de vínculos indicam que usuários 
buscam o serviço de forma espontânea.
V. Em 81,6% das unidades da rede privada que realizam 
acolhimento institucional, a chegada de usuários deu-se por 
encaminhamento.
É correto apenas o que se afirma em:
a) I, II e III.
b) I, II e V.
c) II, IV e V.
d) I, III e IV.
e) III, IV e V.
INTERVALO
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aosserviços socioassistenciais
O gráfico pode ser dividido em 5 partes, uma para cada serviço 
socioassistencial:
 serviço de acolhimento institucional;
 serviço especializado para pessoas em situação de rua;
 serviço de proteção social especial para pessoas com 
deficiência, idosos e seus familiares;
 serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas 
com deficiência e idosos;
 serviço de convivência e fortalecimento de vínculos.
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aos serviços socioassistenciais
Cada parte do gráfico mostra os dados representados em 3 
barras:
 a barra superior, que indica a porcentagem de unidades nas 
quais os usuários chegam ao serviço por busca ativa;
 a barra central, que indica a porcentagem de unidades nas 
quais os usuários buscam o serviço de forma espontânea;
 a barra inferior, que indica a porcentagem de unidades nas 
quais os usuários são recebidos por encaminhamento.
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aos serviços socioassistenciais
Análise das afirmativas.
I. Correta: vemos, na quarta parte do gráfico, que, em 51,9% 
das unidades do Serviço de Proteção Social Básica no 
domicílio para pessoas com deficiência e idosas, o acesso 
dos usuários ocorre por busca ativa (barra superior).
II. Incorreta: vemos, na terceira parte do gráfico, que, em 
81,6% das unidades do Serviço de Proteção Social Básica 
no domicílio para pessoas com deficiência e idosas, os 
usuários chegam ao serviço por encaminhamento (barra 
inferior), e não por demanda espontânea. O acesso por 
demanda espontânea foi feito em 79,4% das unidades para 
esse serviço.
4) Responsabilidade social: formas de chegada dos 
usuários aos serviços socioassistenciais
III. Correta: vemos, na segunda parte do gráfico, que, em 40,1% 
das unidades que prestam serviço especializado para 
pessoas em situação de rua, a procura dos usuários ocorre 
por busca ativa (barra superior).
IV. Correta: vemos, na última parte do gráfico, que, em 82,4% 
das unidades que prestam serviço de convivência e 
fortalecimento de vínculos, o acesso de usuários ocorre de 
forma espontânea (barra central).
V. Incorreta: vemos, na primeira parte do gráfico, que a 
chegada de usuários ao serviço por encaminhamento 
ocorre em 87,5% das unidades, e não em 81,6% delas.
Alternativa correta: D.
5) Sociodiversidade e multiculturalismo: história social 
do Brasil e relações de gênero (violência contra a 
mulher)
(Enade-2016 – com adaptações) 
Na colonização brasileira, as mulheres indígenas eram tidas 
como “de sexo bom para fornicar, de braço bom de trabalhar, 
de ventre fecundo para prenhar” (RIBEIRO, D. O Povo 
Brasileiro: formação e o sentido do Brasil. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1995).
“[...] a história social da casa-grande é a história íntima de 
quase todo brasileiro: da sua vida doméstica, conjugal, sob o 
patriarcalismo escravocrata e polígamo. [...] Nas casas-grandes 
foi até hoje onde melhor se exprimiu o caráter brasileiro: a 
nossa continuidade social” (FREYRE, G. Casa-grande e 
senzala: formação da família brasileira sob o regime da 
economia patriarcal. São Paulo: Global, 2006).
Fonte: <www.oridesmjr.blogspot.com.br>. Acesso em 30 jun. 2016.
5) Sociodiversidade e multiculturalismo: história social 
do Brasil e relações de gênero
Considerando os textos e a imagem apresentados, avalie as 
afirmativas.
I. A violência contra a mulher ocorre nas diversas classes 
sociais, por isso ela não é uma expressão da questão social.
II. As raízes das relações sociais patriarcais e racistas são 
estruturantes históricas da violência contra a mulher na 
formação social brasileira.
III. A violência contra a mulher ocorre comumente em âmbito 
doméstico, portanto, por ser uma ocorrência de ordem privada, 
extrapola as competências de intervenção do Estado.
5) Sociodiversidade e multiculturalismo: história social 
do Brasil e relações de gênero
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III.
d) II e III.
e) I, II e III.
5) Sociodiversidade e multiculturalismo: história social 
do Brasil e relações de gênero
Análise das afirmativas.
I. Incorreta: a violência contra a mulher é uma questão social, 
independentemente de ocorrer ou não nas diversas classes 
sociais. Vale notar que questão social não é apenas a que 
está relacionada às diferenças de classes sociais.
II. Correta: o processo de colonização no Brasil foi 
caracterizado por unidades familiares orientadas pelo 
patriarcado e pelo escravagismo. Esse contexto histórico é 
elemento estruturante da violência contra a mulher, pois a 
formação patriarcal coloca a mulher em condições de 
submissão e a mentalidade racista agrava essa situação para 
as negras e as indígenas.
5) Sociodiversidade e multiculturalismo: história social 
do Brasil e relações de gênero
Análise das afirmativas.
III. Incorreta: o fato de a violência ocorrer ou não em âmbito 
doméstico não exime o Estado de atuar na garantia dos 
direitos da mulher.
Alternativa correta: B.
ATÉ A PRÓXIMA!
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
6. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
(Enade 2016) A figura a seguir ilustra a apresentação do teatro de 
bonecos do grupo Riso do Povo, do mestre Zé Divina, de 
Pernambuco. Esse tipo de teatro, denominado mamulengo, está 
intimamente ligado ao contexto histórico, cultural, social, 
político, econômico, religioso e educativo da região Nordeste do 
Brasil.
Apresentado em praças, feiras e ruas, em linguagem provocativa 
e irreverente, com repertórios inspirados diretamente nos fatos 
do cotidiano popular, o mamulengo ganha existência nos palcos 
por meio do movimento das mãos dos atores que manipulam os 
bonecos, narram as histórias e transcendem a realidade, 
metamorfoseando o real em momentos de magia e sedução.
6. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
Fonte: www.wikipedia.com.br. Acesso em 22 ago. 2016.
6. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
A partir dessas informações, avalie as afirmativas.
I. O mamulengo dá vida ao objeto e à matéria e permite jogo 
cênico divertido em que os atores de carne e osso cedem às 
formas animadas o lugar central da comunicação teatral.
II. No mamulengo, os bonecos são os próprios agentes da ação 
dramática, e não simples adereços cenográficos.
III. No mamulengo, os atores interagem com o público de forma 
a transportá-lo para a mágica representação cênica.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas. b) III, apenas. c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas. e) I, II e III.
6. Cultura e arte: cultura popular e teatro (mamulengo)
Análise das afirmativas.
I. Correta: O texto diz que “o mamulengo ganha existência nos 
palcos por meio do movimento das mãos dos atores que 
manipulam os bonecos”. Logo, os bonecos são a parte 
central da apresentação.
II. Correta: No trecho citado anteriormente, vemos que os 
bonecos não são simples adereços de cenografia, mas são 
os personagens principais.
III. Incorreta: Os atores não interagem diretamente com o 
público, mas fazem isso por meio dos bonecos.
Alternativa correta: C.
7. Sociodiversidade e multiculturalismo: inclusão 
social (pessoas com deficiência)
Fonte: www.multiplicandocidadania.com.br. Acesso em 30 jul. 2016.
7. Sociodiversidade e multiculturalismo: inclusão 
social (pessoas com deficiência)
(Enade 2016) A Lei nº 8.213/1991 assegura a contratação de 
pessoas com deficiência tanto no serviço público quanto em 
empresas privadas que empreguem cem trabalhadores ou mais.Todavia, ainda não é tão simples a inserção dessas pessoas no 
mercado de trabalho, como ilustra a figura.
A respeito da inserção, no mercado de trabalho, de pessoas 
com deficiência, avalie as afirmativas.
I. Assegurada por lei, a contratação de profissionais com 
deficiência é cada vez mais frequente no serviço público, 
contudo a regulamentação de cotas para esses profissionais 
não abrange as empresas privadas.
7. Sociodiversidade e multiculturalismo: inclusão 
social (pessoas com deficiência)
II. As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de 
inserção no mercado de trabalho, mas, em geral, elas ainda 
enfrentam preconceito nos locais de trabalho.
III. Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais 
com deficiência no mercado de trabalho é de natureza cultural e 
envolve estereótipos e discriminação.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
7. Sociodiversidade e multiculturalismo: inclusão 
social (pessoas com deficiência)
I. Incorreta: A Lei nº 8.213/1991 assegura a contratação de 
pessoas com necessidades especiais em empresas com 
mais de 100 funcionários, tanto no setor público quanto no 
setor privado.
II. Correta: A Lei nº 8.213/1991 faz com que as pessoas 
portadoras de necessidades especiais tenham mais 
chances no mercado de trabalho, mas a charge ilustra o 
preconceito quanto a essas pessoas, que, frequentemente, 
são vistas como incapazes.
III. Correta: A charge indica que um dos maiores problemas 
enfrentados por portadores de necessidades especiais é o 
preconceito no local de trabalho.
Alternativa correta: D.
INTERVALO
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
Comunidades quilombolas: retrato do multiculturalismo 
nacional – Renata Cedraz Ramos Felzemburg
Em meio a muitos festejos na cidade de Salvador, berço da 
cultura afro nacional, no último dia 20 de novembro – dia da 
consciência negra – o presidente da República assinou trinta 
decretos de desapropriação de terras identificadas e 
reconhecidas como territórios quilombolas. A data merece 
comemoração. As comunidades remanescentes de quilombos 
fazem parte do patrimônio cultural da nação (CF/88, art. 216). 
Elas retratam e preservam a cultura afro-brasileira, 
remanescente do povo africano que colonizou este País e, 
portanto, devem ser protegidas pelo Estado, de acordo com o 
art. 215, §1º, da Constituição Federal de 1988.
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
O art. 216, §1º, da mesma Constituição estabelece que o Poder 
Público deve promover e proteger o patrimônio cultural 
brasileiro por meio de todas as formas de acautelamento e 
preservação existentes.
Após vinte e um anos de promulgação da nossa Constituição, o 
Estado brasileiro dá os primeiros sinais de respeito aos direitos 
fundamentais das comunidades quilombolas e, mais do que 
isso, encampa a concretização desses direitos, garantindo às 
gerações futuras a sobrevivência dessa cultura.
O momento é especial, por isso temos motivos para comemorar. 
O reconhecimento da pluralidade cultural brasileira começa a 
permear as agendas políticas nacionais.
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
Acontece que o trajeto é longo, existem muitas comunidades 
quilombolas que ainda estão à margem do reconhecimento. O 
art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da 
Constituição da República contempla a obrigação do Estado em 
emitir o título definitivo das terras ocupadas pelos 
remanescentes de quilombo. 
A inserção do mencionado artigo na Constituição Federal 
simboliza um marco legislativo nacional no que tange ao 
reconhecimento das comunidades quilombolas. A identificação 
e titulação desses territórios tradicionais são verdadeiramente 
um direito humano e, por isso, devem prevalecer frente aos 
direitos patrimoniais.
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
Aponte-se que esse reconhecimento em nível constitucional 
aconteceu após cem anos da abolição da escravatura, ou seja, 
durante um século esses grupos humanos foram abstraídos da 
cultura nacional. Essa invisibilidade ocasionou uma ignorância 
sobre os modos de ser e viver das comunidades remanescentes 
de quilombos.
Atualmente, por força dos longos anos de desprezo, a 
sociedade brasileira desconhece o fenômeno e o abstrai 
completamente da sua realidade, muitas vezes desacreditando 
da sua real existência. 
A grande maioria da população brasileira não compreende as 
relações e vínculos que se estabelecem dentro das 
comunidades. 
Os integrantes desses grupos humanos, estritamente 
minoritários, desfalcados de recursos econômicos e políticos, 
não têm mecanismos próprios para se autoafirmarem.
O traço predominante entre os remanescentes de quilombo é o 
viver na coletividade. Compreender essa tradição é 
efetivamente uma expansão de horizontes, notadamente 
quando se está inserido numa tradição cujos padrões de 
desenvolvimento socioeconômico são baseados em valores 
que muito se aparta do pensar coletivo. 
Não se deve cometer o equívoco de compreender o modo de 
vida das comunidades quilombolas levando em consideração 
unicamente a tradição brasileira contemporânea [...]
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
[...] pois se estaria diante de preconceitos que impedem o 
reconhecer e aceitar a multiplicidade cultural existente no vasto 
território brasileiro. 
O reconhecimento da diversidade cultural é inerente à própria 
compreensão do Brasil como um Estado Democrático de 
Direito. Para o desenvolvimento nacional, baseado na 
dignidade dos membros desta grande nação, é necessário que 
a sociedade brasileira se reconheça multicultural e respeite 
fraternalmente os modos de ser e viver dos grupos minoritários 
existentes no território nacional. Só assim poderemos construir 
um país livre, justo e solidário. Esse é o verdadeiro progresso 
humano.
Disponível em: http://vermelho.org.br/noticia/120237-1
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
(Enade 2016) Leia o texto a seguir.
A articulação indígena e quilombola vem se consolidando em 
Oriximiná, no Pará, desde 2012, com o objetivo de incentivar a 
parceria entre índios e quilombolas frente a novos desafios 
comuns.
A aliança possibilitou, em 2015, a reaproximação entre índios 
da Terra Indígena Kaxuyana - Tunayana e os quilombolas da 
Terra Quilombola Cachoeira Porteira, cujas relações, no 
processo de regularização de suas terras, haviam assumido 
ares de conflito. 
Reunidos no Quilombo Abuí, escolhido como local neutro e 
livre de influências externas, em maio de 2015, lideranças 
indígenas e quilombolas de ambas as terras, [...]
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
[...] com a mediação de lideranças quilombolas de outras 
comunidades, acordaram os limites territoriais para fins de 
regularização fundiária. O acordo foi oficializado junto ao 
Ministério Público Federal e ao Ministério Público Estadual.
Disponível em: <www.quilombo.com.br>. Acesso em 29 ago. 2016 (com adaptações).
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulaçãoindígena e quilombola)
A análise dessa situação evidencia a importância da:
a) Autodeterminação dos povos tradicionais na definição de 
seus limites territoriais.
b) Intervenção prévia do Estado em situações de potencial 
conflito entre povos tradicionais.
c) Urgência de regularização das terras quilombolas e 
indígenas, priorizando-se áreas isentas de conflitos.
d) Definição, por atores externos, dos desafios comuns a 
serem enfrentados pelos povos tradicionais.
e) Participação do Ministério Público nas negociações de 
limites territoriais entre quilombolas e indígenas.
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
Análise das alternativas.
a) Correta: O texto mostra lideranças indígenas e quilombolas 
dialogando para solucionar conflitos territoriais, sem a 
participação de terceiros.
b) Incorreta: O texto trata da importância da “parceria entre 
índios e quilombolas”, independentemente de agentes 
externos, como o Estado.
c) Incorreta: O texto trata de um acordo para resolver conflitos 
entre índios e quilombolas: não trata da regularização de 
terras por parte do Estado.
d) Incorreta: O ponto central do texto é que o conflito entre 
indígenas e quilombolas está sendo resolvido por comum 
acordo entre as partes, sem a interferência externa.
8. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações 
étnico-raciais (articulação indígena e quilombola)
Análise das alternativas.
e) Incorreta: O texto não cita a interferência externa na 
resolução dos conflitos, muito menos a intervenção do 
Ministério Público.
Alternativa correta: A.
INTERVALO
9. Sociodiversidade e multiculturalismo: intolerância 
religiosa (letra de canção)
(Enade 2015 – com adaptações) Com base na leitura da letra da 
canção Guerra Santa, de Gilberto Gil, analise as afirmativas.
I. Com as metáforas “barraqueiro” (v. 3) e “limões”, o autor 
procura situar, respectivamente, religiosos e produtos 
religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância e cidadania. 
II. Infere-se do trecho “só que o bom barraqueiro que quer 
vender seu peixe em paz/deixa o outro vender limões” (v. 3-4) 
que a paz entre as religiões depende da não concorrência 
econômica pela venda de produtos religiosos.
III. A despeito de o autor da canção utilizar nomes de 
divindades e personagens divinizadas mais conhecidas, a 
expressão “e tantos mais” (v. 10) evidencia a referência a 
qualquer representação do divino em qualquer religião.
9. Sociodiversidade e multiculturalismo: intolerância 
religiosa (letra de canção)
É correto o que se afirma em: 
a) I.
b) II e III.
c) II.
d) I e II.
e) I e III.
9. Sociodiversidade e multiculturalismo: intolerância 
religiosa (letra de canção)
I. Correta: Nos versos apresentados, o autor quer expressar a 
ideia de que um bom comerciante vende seus produtos e não 
impede que outro comerciante venda produtos diferentes. 
No contexto religioso, isso quer dizer que é possível se 
professar dada fé sem impedir que o próximo tenha a 
liberdade de professar outra fé.
II. Incorreta: Os termos comerciais são usados no sentido 
figurativo. Não é feita menção à venda de produtos 
religiosos.
III. Correta: A ideia do trecho do texto é dizer que uma mesma 
divindade pode assumir nomes diferentes em crenças 
distintas. Nesse sentido, são citados os nomes mais comuns 
de “Deus” e é mencionado que ainda existem outros mais.
Alternativa correta: E.
ONU, International Migration Report 2015. Disponível em: <https://goo.gl/SH1gPD>. 
Acesso em 20 jun. 2016
10. Processos migratórios: questão de gênero 
(números de imigrantes homens e mulheres para 
diversos países e continentes)
Considere o gráfico e analise as afirmativas a seguir.
I. A Ásia é o lugar de destino que, em 2015, apresentou a 
maior diferença entre o número de homens e o de mulheres 
imigrantes.
II. O número de mulheres com destino à Europa cresceu mais 
no período de 2000 a 2010 do que no período de 2010 a 
2015.
III. O número de imigrantes que chegaram à Europa em 2015 
foi de 35 milhões.
É correto o que se afirma em: 
a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas. e) I, apenas.
10. Processos migratórios: questão de gênero 
(números de imigrantes homens e mulheres para 
diversos países e continentes)
Análise das afirmativas.
I – Correta: 
Em 2015, os números de imigrantes homens são: África (10 
milhões), Europa (35 milhões), Canadá e Estados Unidos (25 
milhões) e Ásia (45 milhões).
Já os números de imigrantes mulheres seriam: África (10 
milhões), Europa (40 milhões), Canadá e Estados Unidos (25 
milhões) e Ásia (30 milhões).
Temos, então, que as diferenças entre os números de 
imigrantes homens e de mulheres foram de cerca de 5 milhões 
para a Europa e cerca de 15 milhões para a Ásia. Nas demais 
regiões, os números de imigrantes homens e mulheres foram 
similares.
10. Processos migratórios: questão de gênero 
(números de imigrantes homens e mulheres para 
diversos países e continentes)
Análise das afirmativas.
II – Correta: quanto maior a “inclinação para direita”, maior a 
taxa de crescimento. No gráfico de imigrantes mulheres com 
destino à Europa, a inclinação é maior no período de 2000 a 
2010 do que no período entre 2010 e 2015, o que evidencia 
menor taxa de migração no segundo período.
III – Incorreta: Considerando que os imigrantes são 
classificados, nos gráficos, por gênero, tivemos cerca de 35 
milhões de imigrantes homens e cerca de 40 milhões de 
mulheres com destino à Europa em 2015. Somando o número 
de homens e o número de mulheres, temos cerca de 75 milhões 
de imigrantes com destino à Europa nesse ano.
Alternativa correta: B.
INTERVALO
11. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
disseminação de informações (obtenção de 
conhecimento e compartilhamento de textos)
Os quadrinhos a seguir mostram um problema na disseminação 
de informações via rede. 
Disponível em: <https://goo.gl/GrjizR>. Acesso em 19 jul. 2016.
11. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
disseminação de informações (obtenção de 
conhecimento e compartilhamento de textos)
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as 
asserções.
I. As facilidades de propagação de informações na sociedade 
em rede possibilitam a divulgação de textos sem a correta 
referência, o que invalida a internet como forma de obtenção de 
conhecimento.
PORQUE
II. As redes sociais permitem o compartilhamento de textos 
sem a checagem de fontes, o que provoca, muitas vezes, a 
disseminação de informações incorretas.
11. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
disseminação de informações (obtenção de 
conhecimento e compartilhamento de textos)
Assinale a alternativa correta.
a) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a 
primeira.
b) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica 
a primeira. 
c) A asserção I é verdadeira e a II é falsa.
d) A asserção I é falsa e a II é verdadeira.
e) As duas asserções são falsas.
11. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
disseminação de informações (obtenção de 
conhecimento e compartilhamento de textos)
Análise de asserções.
I – Incorreta: A facilidade de propagação de informação na 
internet, principalmente nas redes sociais, possibilita a 
proliferação de textos sem a correta referência ao autor. Isso 
não invalida a internet como mecanismo de obtenção de 
conhecimento, desde que o usuário tenha bom senso e avalie a 
veracidade das informações recebidas.
II – Correta: As redes sociais são ferramentas que permitem ocompartilhamento de informações sem qualquer checagem de 
autoria. Ultimamente, está sendo discutida a implantação de 
ferramentas para a avaliação de notícias falsas que se 
propagam na rede.
Alternativa correta: D.
Disponível em: <https://goo.gl/1GYqsv>. Acesso em 26 jan. 2016.
12. Políticas públicas: profissionais da área da saúde 
(realização de condutas e procedimentos adequados)
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. A charge é uma crítica ao programa “Mais Médicos”, do 
governo federal.
II. O médico da charge representa um profissional que não 
adota procedimentos adequados para chegar a um diagnóstico. 
III. A charge sugere que os erros de diagnóstico são 
comumente realizados pelos médicos em nosso país, mas 
culpa os pacientes por esse problema, pois eles não sabem 
relatar com exatidão o que estão sentindo.
Está correto o que se afirma em: 
a) II. b) II e III. c) I e II.
d) I e III. e) I.
12. Políticas públicas: profissionais da área da saúde 
(realização de condutas e procedimentos adequados)
Análise das afirmativas.
I. Incorreta: A charge não faz qualquer menção ao programa 
“Mais Médicos”.
II. Correta: A charge mostra o profissional da saúde usando 
um método não científico (aleatório) para fazer o 
diagnóstico da doença do paciente. A charge usa o exagero 
para denunciar que há médicos que fazem diagnósticos 
errados ou descuidados.
III. Incorreta: A charge critica o diagnóstico por parte do 
médico, não por parte do paciente. O paciente não passou 
informações sobre o que sente e não foram feitos exames, 
mas o médico já quer definir um diagnóstico.
Alternativa correta: A.
ATÉ A PRÓXIMA!
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
Fonte: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-descartar.html
13) Ciência, tecnologia e sociedade: relações de 
consumo (descartabilidade na sociedade 
contemporânea)
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta.
I. O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da 
descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual os 
objetos e as relações pessoais tendem à efemeridade.
II. Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na 
qual problemas são resolvidos rapidamente com a 
substituição de produtos.
III. A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma 
vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus 
problemas cotidianos.
13) Ciência, tecnologia e sociedade: relações de 
consumo
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a 
alternativa correta.
a) Apenas as afirmativas I e II são corretas.
b) Apenas as afirmativas I e III são corretas.
c) Apenas a afirmativa I é correta.
d) Apenas a afirmativa II é correta.
e) Nenhuma afirmativa é correta.
13) Ciência, tecnologia e sociedade: relações de 
consumo
Análise das afirmativas.
I. Correta: o personagem masculino queixa-se de que as 
coisas quebraram, geralmente, por motivos simples e de 
fácil conserto, mas diz ser mais simples comprar um 
produto novo. 
A charge visa a criticar esse pensamento tão comum em nossa 
sociedade. A personagem feminina desiste do relacionamento 
em vez de tentar melhorar a relação, mostrando que a 
descartabilidade se aplica tanto aos produtos quanto às 
relações pessoais.
13) Ciência, tecnologia e sociedade: relações de 
consumo
Análise das afirmativas.
II. Incorreta: os quadrinhos criticam e não enaltecem o 
aspecto de efemeridade da sociedade atual.
III. Incorreta: os quadrinhos não abordam qualquer questão de 
gênero. O andamento da história ocorre independentemente 
do gênero dos personagens.
Alternativa correta: C.
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências (redução de chuvas e seca)
A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo
Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires.
Nos últimos dois anos, muitos dos habitantes da Grande São 
Paulo (20 milhões de pessoas) começaram a se acostumar a 
captar água da chuva com baldes, a esfregar o chão com água da 
máquina de lavar roupas e a se levantar de madrugada, antes 
que as torneiras ficassem secas novamente, para encher as 
bacias e ter água para o dia seguinte. 
O estado mais rico do Brasil ficou imerso por uma crise hídrica 
que não previu ou não soube prevenir e observou como suas 
reservas foram secando paulatina e perigosamente diante de 
uma queda inesperada de precipitações. 
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
Os estados próximos, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, 
seguiram os passos do vizinho e muitos de seus habitantes 
também sofreram com o desabastecimento de água durante dias. 
No Nordeste do país, uma região maior, embora menos 
populosa, a seca não é nenhuma novidade e, em épocas mais 
severas, multiplicam-se as imagens de famílias inteiras 
percorrendo dezenas de quilômetros em busca de algum poço 
e qualidade questionável ou esperando com a vista voltada às 
ruas, completamente dependentes da chegada de um 
caminhão-pipa. 
O problema explica-se pela falta de infraestrutura, de previsão e 
de uma cultura de consumo responsável... 
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
E, também, claro, pela falta de chuvas, um fenômeno que os 
especialistas associam ao desmatamento do maior tesouro do 
Brasil (e do Planeta): a selva amazônica.
As mordidas constantes do homem sobre a selva amazônica, 
um ecossistema único que mantém o ar úmido por até 3.000 
quilômetros continente adentro, podem equiparar-se, em termos 
ambientais, a acabar com a nascente de um gigantesco rio. 
Calcula-se, por exemplo, que 19% das chuvas da Bacia da Prata 
têm sua origem na umidade que a selva amazônica gera e que 
voa para o sul. As secas foram acompanhadas nos últimos anos 
de outros fenômenos climáticos extremos, como inundações, 
especialmente no sul do país...
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
...o que reforça a teoria dos especialistas sobre o papel da selva 
no equilíbrio climático da região.
Com esse panorama, em que até o Rio de Janeiro terá que 
investir em obras que garantam o abastecimento, o Brasil tem 
uma má notícia a dar: o desmatamento na Amazônia aumentou 
16% este ano (2015) e chegou a 5.841 quilômetros quadrados, 
uma área equivalente à metade do território de Porto Rico.
Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 
2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados. O 
objetivo para 2020 é não superar os 4.000km². O desafio é 
enorme. Contra ele, estão principalmente os interesses da 
pecuária e dos agricultores. 
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
Os estados que concentram os maiores aumentos do 
desmatamento (Amazonas, Rondônia e Mato Grosso) 
beneficiaram-se, paradoxalmente, de recursos do Fundo 
Amazônia, nutrido pelo investimento estrangeiro e idealizado, 
precisamente, para reduzi-lo.
Fonte: 
<http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11/29/politica/1448831631_311610.html?id_externo_promo=ep-
ob&prm=ep-ob&ncid=ep-ob>. Acesso em 30 nov. 2016 (com adaptações). 
INTERVALO
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
I. A seca na região nordeste, provocada pelo desmatamento 
da Amazônia, representa o maior problema para o país em 
termos demográficos, já que a área afetada é maior do que a 
no sudeste, além de o problema ser mais antigo. 
II. O desmatamento da Amazônia tem diminuído 
especialmente nos estados de Rondônia, Mato Grosso e 
Amazonas, graças à ajuda de investimento estrangeiro.
III. Embora o desmatamentona Amazônia ainda aconteça em 
níveis preocupantes, diminuiu se compararmos 2015 a 2004.
Está correto apenas o que se afirma em:
a) I e II. b) II e III. c) I e III.
d) II. e) III.
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
Análise das afirmativas.
I. Incorreta: em termos demográficos, a seca no Sudeste é 
mais significativa do que a seca no Nordeste, pois essa 
primeira região concentra a maior parte da população.
II. Incorreta: o texto diz que “os estados que concentram os 
maiores aumentos do desmatamento (Amazonas, Rondônia 
e Mato Grosso) beneficiaram-se, paradoxalmente, de 
recursos do Fundo Amazônia, nutrido pelo investimento 
estrangeiro e idealizado, precisamente, para reduzi-lo”. 
Logo, o desmatamento tem aumentado nesses três estados, 
mesmo com investimento estrangeiro.
14) Meio ambiente: desmatamento da Amazônia e 
consequências
III. Correta: segundo o texto, “o desmatamento na Amazônia 
aumentou 16% este ano e chegou a 5.841 quilômetros 
quadrados, uma área equivalente à metade do território 
de Porto Rico. 
Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 
2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados”. Logo, o 
desmatamento diminuiu se compararmos os dados atuais aos 
de 2004, mas aumentou entre 2014 e 2015.
Alternativa correta: E.
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular (grafite e pichação)
Considere a 
figura e o texto a 
seguir.
Fonte: 
<https://goo.gl/gse6zB>. 
Acesso em 04 mar. 2017.
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular
Se pensarmos nas características que dão identidade ao ato 
de pichar e de grafitar, veremos que ambos os segmentos 
se comunicam muito mais do que se imagina ou que, 
intencionalmente, por meio de alguns veículos de comunicação e 
poder (parte da mídia e Estado), se faz acreditar. 
A prática de pintar e escrever em paredes está presente na história 
da humanidade desde a chamada Pré-história. De lá para cá, essa 
prática esteve inserida e foi influenciada por diferentes contextos 
históricos, culturais e geográficos. 
Vivemos ainda hoje em um contexto de uma sociedade capitalista 
que impõe a uma grande parcela da população a situação de 
carência em diferentes aspectos. 
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular
Muito nos chama a atenção a carência de recursos econômicos, 
mas, atrelada a ela, está a carência de bens simbólicos, de 
produção, de representações e cultura. 
Os grafites e as pichações atuais nascem da necessidade 
humana da produção de representações que lhes é negada. 
Essa é uma característica comum a ambos e que leva a outras 
inevitáveis. São elas a transgressão – o grafite e as pichações 
devem transgredir o espaço urbano em sua estética e forma de 
organização e, assim, devem ser realizados sem autorização. 
Serem públicos – as pichações e os grafites têm que estar em 
público, por isso são feitos nas ruas, apropriando-se de 
qualquer suporte que a cidade ofereça. 
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular
Isso ocorre pelo objetivo de proporcionar o acesso à arte ao maior número 
de pessoas, independentemente de etnia, gênero ou classe social. 
Também pela necessidade que os pichadores e os grafiteiros têm de 
serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade 
como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, sanando 
assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por 
pertencerem, em geral, às camadas economicamente mais pobres da 
sociedade. 
Efemeridade – grafite e pichações, por ocuparem as ruas, os muros, estão 
sujeitos a todos os tipos de intervenção que se faça no mesmo espaço. 
Assim, são manifestações que tendem a permanecer pouco tempo onde 
estão. 
Thiago Santa Rosa, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, 
em entrevista ao Diário de Pernambuco.
Fonte: <https://goo.gl/TGNYn3>. Acesso em 15 mar. 2017.
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular
I. A figura sugere que a pichação é uma forma de expressão 
popular, que dá voz àqueles que não dispõem dos meios de 
comunicação socialmente legitimados, o que também se 
confirma no texto.
II. De acordo com o texto, pichação e grafite são 
manifestações transgressoras, realizadas em lugares 
proibidos, e, por isso, degradam o patrimônio público.
III. Segundo o texto, os pichadores buscam reconhecimento, 
na tentativa de compensar a invisibilidade social a que 
estão submetidos. 
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular (grafite e pichação)
Está correto o que se afirma somente em:
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e III.
e) I e II.
INTERVALO
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular
Análise das afirmativas.
I. Correta: a frase da pichação (“parede branca, povo mudo”) 
mostra a pichação como forma de expressão popular. O 
trecho “os grafites e as pichações atuais nascem da 
necessidade humana da produção de representações que 
lhes é negada” também mostra a pichação dessa forma.
II. Incorreta: o texto diz que “são elas a transgressão – o grafite 
e as pichações devem transgredir o espaço urbano em sua 
estética e forma de organização e, assim, devem ser 
realizados sem autorização”. Nada é dito sobre pichações e 
grafites degradarem o espaço público.
15) Sociedade, cultura e arte: manifestações artísticas 
e formas de expressão popular (grafite e pichação)
Análise das afirmativas.
III. Correta: do texto, temos: “também pela necessidade que os 
pichadores e os grafiteiros têm de serem vistos, serem 
reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como 
um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, 
sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes 
estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas 
economicamente mais pobres da sociedade”.
Alternativa correta: D.
Fonte: <http://pensadoranonimo.com.br/artista-russo-cria-desenhos-sarcasticos-que-farao-voce-
pensar/>. Acesso em 25 fev. 2017.
16. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
redes sociais e comportamento (busca de aprovação 
social)
Com base na leitura, analise as asserções e a relação proposta 
entre elas.
Ao ilustrar a selfie como a ponta do iceberg, a charge 
metaforiza o fato de que as imagens postadas nas redes sociais 
mais escondem do que revelam.
PORQUE
A charge ilustra o comportamento do indivíduo contemporâneo 
que expõe recortes de situações em busca da aprovação dos 
amigos virtuais.
16. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
redes sociais e comportamento 
Assinale a alternativa correta.
a) As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a 
primeira.
b) As duas asserções são verdadeiras e a segunda não 
justifica a primeira. 
c) A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
d) A primeira asserção é falsa e a segunda é verdadeira.
e) As duas asserções são falsas.
16. Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
redes sociais e comportamento
Análise das asserções.
I. Verdadeira: ao mostrar que o personagem apenas revela a 
ponta do iceberg na foto, a charge indica que a realidade 
exibida nas redes sociais não é completa (mais esconde do 
que revela).
II. Verdadeira: a foto postada mostra apenas parte da realidade. 
Isso é comum nas redes sociais, nas quais quase todos 
querem parecer felizes, ricos e realizados.
16. Tecnologias daInformação e Comunicação (TIC): 
redes sociais e comportamento
Relação entre as asserções.
A busca por aceitação nas redes sociais faz com que os 
usuários selecionem o que publicam, exibindo apenas as 
coisas boas, em busca de maior aceitação dentro das redes 
(“mais curtidas”). 
Isso motiva as pessoas a retratarem apenas parte da realidade 
nas redes sociais. Logo, a segunda afirmativa justifica a 
primeira.
Alternativa correta: A.
INTERVALO
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
Leia os quadrinhos e um trecho do artigo “Por quem rosna o 
Brasil”, de Eliane Brum.
Fonte: <http://paraalemdocerebro.blogspot.com.br/2015/04/armandinho-e-raiva-hodrofoba-de.html>. 
Acesso em 25 jul. 2016.
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
“Inventar inimigos para a população culpar tem se mostrado um 
grande negócio nesse momento do país. Se as pessoas sentem-
se acuadas por uma violência de causas complexas, por que 
não dar a elas um culpado fácil de odiar, como ‘menores’ 
violentos, os pretos e pobres de sempre, e, assim, abrir espaço 
para a construção de presídios ou unidades de internação? 
Se os ‘empreendimentos’ comprovadamente não representam 
redução de criminalidade, certamente rendem muito dinheiro 
para aqueles que vão construí-los e também para aqueles que 
vão fazer a engrenagem se mover para lugar nenhum. 
Depois, o passo seguinte pode ser aumentar a pressão sobre o 
debate da privatização do sistema prisional...
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
...que para ser lucrativo precisa do crescimento do número já 
apavorante de encarcerados.
Se há tantos que se sentem humilhados e diminuídos por uma 
vida de gado, por que não convencê-los de que são melhores do 
que os outros pelo menos em algum quesito? Que tal dizer a 
eles que são superiores porque têm a família ‘certa’, aquela 
“formada por um homem e por uma mulher? [...] 
Fabricar ‘cidadãos de bem’ numa tábua de discriminações e 
preconceitos tem se mostrado uma fórmula de sucesso no 
mercado da fé.
A invenção de inimigos dá lucro e mantém tudo como está, 
porque, para os profetas do ódio, o Brasil está ótimo e rendendo 
dinheiro como nunca...
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
Ou que emprego teriam estes apresentadores, se não tiverem 
mais corpos mortos para ofertar no altar da TV? [...]
O Brasil do futuro não chegará ao presente sem fazer seu acerto 
com o passado. Entre tantas realidades simultâneas, este é o 
país que lincha pessoas; que maltrata imigrantes africanos, 
haitianos e bolivianos; que assassina parte da juventude negra 
sem que a maioria se importe; que massacra povos indígenas 
para liberar suas terras, preferindo mantê-los como gravuras 
num livro de história a conviver com eles; em que as pessoas 
rosnam umas para as outras nas ruas, nos balcões das 
padarias, nas repartições públicas; em que os discursos de ódio 
se impõem nas redes sociais sobre todos os outros;...
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
...em que proclamar a própria ignorância é motivo de orgulho na 
internet; em que a ausência de ‘catástrofes naturais’, sempre 
vista como uma espécie de ‘bênção divina’ para um povo eleito, 
já deixou de ser um fato há muito; em que as paisagens 
‘paradisíacas’ são borradas pelo inferno da contaminação 
ambiental e a Amazônia, ‘pulmão do mundo’, vai virando soja, 
gado e favela – quando não hidrelétricas como Belo Monte, 
Jirau e Santo Antônio.”
Fonte: <http://brasil.elpais.com/brasil/2015/07/20/opinion/1437400644_460041.html>. 
Acesso em 25 jul. 2016.
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
Com base na leitura, analise as afirmativas.
I. A associação do sentimento da raiva com a doença que 
ataca os animais, nos quadrinhos, indica que os focos 
contagiosos da raiva devem ser exterminados com medidas 
sanitaristas, isto é, com a eliminação dos seus agentes.
II. De acordo com Brum, a invenção de culpados a serem 
odiados interessa a um setor socialmente privilegiado.
III. A cultura do ódio, disseminada nas redes sociais, é 
importante, na visão de Brum, porque contribui para a 
liberdade de expressão. 
IV. Os quadrinhos e o texto colocam os meios de comunicação 
como disseminadores da cultura do ódio e procuram alertar 
para o caráter maléfico dela.
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
Está correto o que se afirma apenas em:
a) I, II e IV.
b) II, III e IV.
c) II e IV.
d) I e IV.
e) I e II.
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
I. Incorreta: a charge faz um paralelo entre a doença raiva e o 
sentimento de raiva, mas o foco é a proliferação de 
manifestações do sentimento de raiva nas redes sociais.
II. Correta: o texto diz que “a invenção de inimigos dá lucro e 
mantém tudo como está, porque, para os profetas do ódio, o 
Brasil está ótimo e rendendo dinheiro como nunca”. Logo, a 
disseminação de ódio nas redes sociais interessa a um setor 
privilegiado.
III. Incorreta: o texto não faz referência alguma à liberdade de 
expressão.
17) Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): 
meios de comunicação e redes sociais (disseminação 
de impressões)
IV. Correta: os quadrinhos apontam os meios sociais e a TV 
como propagadores de ódio. No texto, o trecho “ou que 
emprego teriam estes apresentadores, se não tiverem mais 
corpos mortos para ofertar no altar da TV?” aponta a 
televisão como disseminadora de ódio ao expor a violência.
Alternativa correta: C.
ATÉ A PRÓXIMA!
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Formação Geral 
Prof. Bruno César
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
Leia o texto a seguir.
O processo de transição demográfica ou transição vital é uma 
das principais transformações pelas quais vem passando a 
sociedade moderna. 
Ele caracteriza-se pela passagem de um regime com altas taxas 
de mortalidade e fecundidade/natalidade para outro regime em 
que ambas as taxas situam-se em níveis relativamente mais 
baixos. 
Além de alterar as taxas de crescimento da população, a 
transição demográfica acarreta alteração da estrutura etária, 
quando diminui a proporção de crianças ao mesmo tempo em 
que há elevação no percentual de idosos da população. 
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
A partir do século XVIII, a revolução industrial e a modernização 
das sociedades europeias, assim como os avanços científicos, 
urbanísticos e os ganhos em qualidade de vida de um modo 
geral, dão início ao processo de transição. 
Na América Latina, a transição se dá mais tardiamente, exceção 
feita ao Uruguai e à Argentina, que iniciaram esse processo a 
partir do início do século XX. 
No Brasil, seus efeitos passam a ser notados de maneira mais 
marcante a partir de meados do século passado e se deram de 
forma bastante rápida, com as populações sofrendo mudanças 
bruscas em curtos períodos de tempo. 
Esse comportamento vem provocando mudanças significativas 
na estrutura etária da população [...]
18. Sociodiversidadee multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
[...] com importantes implicações para indivíduos, famílias e 
sociedade.
No processo de transição demográfica brasileira, o Brasil 
praticamente reduziu pela metade sua taxa de mortalidade em 
apenas 20 anos (de 20,0‰ em 1940 para 12,6‰ em 1960), 
enquanto os países desenvolvidos levaram, para o mesmo feito, 
aproximadamente 100 anos. 
O conjunto de causas de morte formado pelas doenças 
infecciosas, respiratórias e parasitárias começa, 
paulatinamente, a perder importância frente a outro conjunto 
formado por doenças que se relacionam com a degeneração do 
organismo através do envelhecimento, como o câncer, as 
doenças cardiorrespiratórias, entre outros. 
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
Por outro lado, a partir de meados dos anos 1980, as mortes 
associadas às causas externas ou violentas (que incluem os 
homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, afogamentos, 
quedas acidentais etc.) passaram a desempenhar um papel de 
destaque, de forma negativa, sobre a estrutura por idade das 
taxas de mortalidade, particularmente dos adultos jovens do 
sexo masculino. 
Para ilustrar, a figura a seguir mostra a participação dos 
homicídios no total de mortes de adultos entre 15 e 20 anos nas 
diferentes regiões brasileiras entre 2002 e 2012, em comparação 
ao número de homicídios na população total.
* Mortos entre 15 e 20 anos.
Disponível em: <https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2015/05/15/estudo-metodologico-
sobre-mudanca-demografica-e-projecoes-de-populacao/>. Acesso em 20 jan. 2017 (com adaptações).
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
a) No Brasil, o número de mortes em 1960 foi praticamente a 
metade do registrado em 1940.
b) Na região Norte, no período de 2002 a 2012, o número de 
jovens entre 15 e 20 anos assassinados praticamente 
dobrou.
c) A região Sudeste é a única região do país na qual foi 
observada queda contínua no número absoluto de 
homicídios de jovens entre 15 e 20 anos de idade no período 
de 2002 a 2012.
d) Em 2012, a taxa de homicídios de jovens entre 15 e 20 anos 
na região norte foi aproximadamente igual a na região sul. 
e) Nos países em processo de transição demográfica, a taxa de 
natalidade e a taxa de mortalidade são equivalentes.
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
Análise das alternativas.
a) Incorreta: O texto diz que “o Brasil praticamente reduziu pela 
metade sua taxa de mortalidade em apenas 20 anos (de 20,0‰ 
em 1940 para 12,6‰ em 1960)”. A taxa de mortalidade foi 
reduzida praticamente pela metade, mas isso não aconteceu 
com o número de mortes, já que a população do país variou 
de 1940 para 1960 e não temos esse dado.
b) Correta: O gráfico mostra que o número de assassinatos 
entre jovens na região Norte passou de 1577, em 2002, 
para 3271, em 2012. Ou seja, o número de assassinatos 
praticamente dobrou.
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
c) Incorreta: De 2011 para 2012, o número de assassinatos entre 
jovens no Sudeste aumentou de 7833 para 8456, segundo o 
gráfico. Nos demais anos, o número de assassinatos nessa 
região diminuiu, mas não de 2011 para 2012.
d) Incorreta: O gráfico traz valores absolutos. Para termos 
valores relativos, devemos dividir o número de assassinatos 
pela população na faixa etária considerada.
e) Incorreta: Do texto, temos: “o processo de transição 
demográfica […] caracteriza-se pela passagem de um regime 
com altas taxas de mortalidade e fecundidade/natalidade para 
outro regime em que ambas as taxas situam-se em níveis 
relativamente mais baixos [...]
18. Sociodiversidade e multiculturalismo: violência 
(homicídios na população jovem brasileira)
[...] Ou seja, na transição demográfica, ocorre diminuição da 
taxa de natalidade e da taxa de mortalidade. Se a taxa de 
mortalidade fosse igual à taxa de natalidade, não haveria 
crescimento ou decrescimento da população.
INTERVALO
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
Leia o artigo de Mônica Sousa, filha do desenhista Mauricio de 
Sousa e inspiradora da personagem Mônica das histórias em 
quadrinhos. Em seguida, observe a tirinha.
Somos todas donas da rua
08/03/2016
No começo, a Turminha era formada só de meninos: Franjinha, 
Cebolinha, Chico Bento. Até que começaram a perguntar para o 
meu pai: “Cadê as meninas?”. Mauricio conhecia mais o 
universo dos garotos. Foi aí que ele começou a olhar em 
volta e percebeu que poderia se inspirar nas filhas.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
Em 1963, Mônica estreou na tirinha do Cebolinha e encantou 
todo mundo com um jeito que não era considerado exatamente 
feminino para a época. Ela era forte, decidida, dona da rua. Eu 
era também.
Meu pai sempre me deixou ser do meu jeito, sem me limitar por 
ser menina. Para ele, minha autenticidade (e de todos nós, seus 
dez filhos) sempre foi importante. É só ver, nos gibis, as 
peculiaridades de cada personagem baseado em nós.
Quando uma menina ou mulher é mais, digamos, assertiva, logo 
leva a fama de mandona. Mas, para mim, o que a Mônica sempre 
teve foi uma autoconfiança enorme, além de um grande 
sentimento de responsabilidade em relação a seus amigos.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
Meninas em todo o Brasil e em vários países do mundo se 
identificam com a dentucinha, cuja força maior não é a física: é 
a força de quem acredita em seus sonhos e capacidades.
Na época em que a personagem nasceu, os anos 1960, as 
mulheres começavam a ganhar mais espaço no mercado de 
trabalho. 
No ano de publicação da primeira tirinha em que a Mônica 
aparece, a russa Valentina Tereshkova foi a primeira mulher a 
viajar ao espaço. Mas o caminho foi longo. Fazia pouco menos 
de três décadas que as brasileiras haviam conquistado o direito 
ao voto.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
Em 1964, foi criada a Magali, mais delicada, conciliadora (além 
de comilona, claro!). Mais alguns anos e chegou a Rosinha e 
tantas outras. Cada uma com seu jeito. 
Os meninos e meninas da Turma são diferentes? Com certeza. 
Mas brincam de casinha, de futebol, de viagem espacial, do que 
quiserem brincar. Juntos.
E, como a Mônica nunca foi limitada pelo fato de ser menina, 
elas e eles também não são. Têm os mesmos direitos e 
oportunidades. São iguais na diferença. Como são, 
naturalmente, as crianças. 
Ou como deveriam ser. Mas as crianças, também naturalmente, 
seguem os exemplos dos adultos, não é? Por isso precisamos 
ser bons exemplos para eles.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
Pois é, em pleno século 21, ainda há muito a conquistar. Como 
diretora executiva de uma grande empresa, sou, do mesmo 
modo que a Mônica das historinhas, uma exceção. 
No Brasil, as mulheres ocupam apenas 5% das vagas nos 
conselhos das empresas e entre 8% e 16% dos cargos de alta 
liderança.
Já temos uma mulher na Presidência, mas, no Congresso, são 
apenas 13 senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas 
para 513 cadeirasna Câmara Federal.
A nova geração tem a oportunidade de mudar esse quadro, com 
a nossa ajuda. A violência contra mulheres e meninas tem raízes 
na discriminação e na desigualdade e começa cedo [...] 
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
[...] portanto, a prevenção precisa acompanhar esse fator desde a 
educação de meninos e meninas, a fim de promover relações de 
gênero mais respeitosas.
Desde 2007, a Mônica é embaixadora da Unicef (Fundo das 
Nações Unidas pela Infância), emprestando sua força para 
defender os direitos das crianças e adolescentes. 
Neste ano de 2016, a Mauricio de Sousa Produções tem o 
orgulho de se tornar signatária dos princípios da ONU Mulheres.
Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das 
Nações Unidas, a ONU Mulheres, entre outras questões, trabalha 
para a eliminação da discriminação contra as mulheres e 
meninas [...]
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
[...] e a realização da igualdade entre mulheres e homens como 
parceiros e beneficiários do desenvolvimento, direitos humanos, 
ação humanitária e paz e segurança.
Neste dia 8 de março, queremos mais que homenagens. 
Queremos respeito. Como a Mônica, as meninas podem ser as 
donas da rua e do mundo.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2016/03/1747369-somos-todas-donas-da-
rua.shtml>. Acesso em 17 mar. 2017.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
Disponível em: <https://goo.gl/d5iN2r>. Acesso em 17 mar. 2017.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
I. De acordo com o texto, a personagem Mônica representou, 
na época da sua criação, uma expressão das conquistas das 
mulheres na nossa sociedade patriarcal.
II. Segundo o texto, apesar dos avanços em relação à 
participação das mulheres na política, elas ocupam cerca de 
11% das vagas do Congresso Nacional.
III. Os quadrinhos contradizem o que é exposto no texto sobre 
os papéis e as características dos personagens, uma vez que 
o Cebolinha defende a divisão de tarefas de acordo com o 
sexo.
Está correto o que se afirma em: 
a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) II e III, apenas.
d) I e III, apenas. e) I, apenas.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
I. Correta: Do texto, temos: “meninas em todo o Brasil e em 
vários países do mundo se identificam com a dentucinha, 
cuja força maior não é a física: é a força de quem acredita em 
seus sonhos e capacidades”.
II. Correta: O texto diz que, “no Congresso, são apenas 13 
senadoras para um total de 81 vagas e 51 deputadas para 513 
cadeiras na Câmara Federal”. A porcentagem de senadoras é 
de 16%, pois:
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
A porcentagem de deputadas é de 10%, pois:
Considerando o congresso como um todo, a porcentagem de 
mulheres é 11%, pois:
Logo, as mulheres ocupam cerca de 11% das vagas no 
congresso.
19. Sociodiversidade e multiculturalismo: relações de 
gênero (conquistas das mulheres e participação 
feminina na política)
III. Incorreta: Os quadrinhos mostram Mônica e Cebolinha 
brincando de casinha, com uma inversão de papéis em 
relação ao estereótipo aceito pela sociedade: Mônica chega 
do trabalho e Cebolinha está limpando a casa. 
Os quadrinhos apresentam uma crítica à divisão de trabalhos na 
qual o homem sai para trabalhar e a mulher é a única 
responsável pelos afazeres domésticos.
Alternativa correta: B.
INTERVALO
20. Ética, democracia e cidadania: ética dos princípios 
e ética contextual (aplicação a uma situação concreta)
Ética de princípios
Rubem Alves
As duas éticas: a ética que brota da contemplação das estrelas 
perfeitas, imutáveis e mortas, a que os filósofos dão o nome de 
ética de princípios, e a ética que brota da contemplação dos 
jardins imperfeitos e mutáveis, mas vivos – a que os filósofos 
dão o nome de ética contextual.
Os jardineiros não olham para as estrelas. Eles nada sabem 
sobre as estrelas que alguns dizem já ter visto por revelação 
dos deuses. Como os homens comuns não veem essas 
estrelas, eles têm de acreditar na palavra dos que dizem já as 
ter visto longe, muito longe...
20. Ética, democracia e cidadania: ética dos princípios 
e ética contextual (aplicação a uma situação concreta)
Os jardineiros só acreditam no que os seus olhos veem. 
Pensam a partir da experiência: pegam a terra com as mãos e a 
cheiram...
Vou aplicar a metáfora a uma situação concreta. A mulher está 
com câncer em estado avançado. É certo que ela morrerá. Ela 
suspeita disso e tem medo.
O médico vai visitá-la. Olhando, do fundo do seu medo, no 
fundo dos olhos do médico ela pergunta: “Doutor, será que eu 
escapo desta?”
Está configurada uma situação ética. Que é que o médico vai 
dizer?
20. Ética, democracia e cidadania: ética dos princípios 
e ética contextual (aplicação a uma situação concreta)
Se o médico for um adepto da ética estelar de princípios, a 
resposta será simples. Ele não terá que decidir ou escolher. 
O princípio é claro: dizer a verdade sempre. 
A enferma perguntou. A resposta terá de ser a verdade. 
E ele, então, responderá: “Não, a senhora não escapará desta. A 
senhora vai morrer...” Respondeu segundo um princípio 
invariável para todas as situações.
A lealdade a um princípio o livra de um pensamento 
perturbador: o que a verdade irá fazer com o corpo e a alma 
daquela mulher? O princípio, sendo absoluto, não leva em 
consideração o potencial destruidor da verdade.
Mas, se for um jardineiro, ele não se lembrará de nenhum 
princípio [...]
20. Ética, democracia e cidadania: ética dos princípios 
e ética contextual (aplicação a uma situação concreta)
[...] Ele só pensará nos olhos suplicantes daquela mulher. 
Pensará que a sua palavra terá que produzir a bondade. E ele se 
perguntará: “Que palavra eu posso dizer que, não sendo um 
engano – ‘A senhora em breve estará curada...’ –, cuidará da 
mulher como se a palavra fosse um colo que acolhe uma 
criança?”. E ele dirá:
“Você me faz essa pergunta porque você está com medo de 
morrer. Também tenho medo de morrer...” Aí, então, os dois 
conversarão longamente – como se estivessem de mãos dadas... 
– sobre a morte que os dois haverão de enfrentar. Como sugeriu 
o apóstolo Paulo, a verdade está subordinada à bondade.
20. Ética, democracia e cidadania: ética dos princípios 
e ética contextual (aplicação a uma situação concreta)
Pela ética de princípios, o uso da camisinha, a pesquisa das 
células-tronco, o aborto de fetos sem cérebro, o divórcio, a 
eutanásia são questões resolvidas que não requerem decisões: 
os princípios universais os proíbem.
Mas a ética contextual nos obriga a fazer perguntas sobre o bem 
ou o mal que uma ação irá criar. O uso da camisinha contribui 
para diminuir a incidência da Aids? As pesquisas com células-
tronco contribuem para trazer a cura para uma infinidade de 
doenças? O aborto de um feto sem cérebro contribuirá para 
diminuir a dor de uma mulher? O divórcio contribuirá para que 
homens e mulheres possam recomeçar suas vidas afetivas? A 
eutanásia pode ser o único caminho para libertar uma pessoa da 
dor que não a deixará?
20. Ética, democracia e cidadania: ética dos princípios 
e ética

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