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5 lições da psicanalise

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Pontificia Universidade Católica de Goiás Departamento de Psicologia História da Psicologia – Prof. Dr. Claúdio Ivan
Alunos: Luiza Assunção; Maria Paulla Chaves; Victória Castro; Fernando Marcos; Fernanda Nasser. 
Cinco Lições de Psicanalise
Primeira lição
Freud, vem por meio do texto explicar o que seria o estudo sobre Histeria, que para ele foi descoberto por Dr. Joseph Breuer, através de um método no tratamento de uma jovem histérica (1880 -1882), de 21 anos que desenvolveu series de perturbações físicas e psíquicas mais ou menos graves, dentro de muitos coisas a impossibilidade e beber  a por várias semanas apesar de sentir muita sede, como consequências tinha dificuldade de falar e entender a língua materna, confusão mental delírio e alteração total da personalidade. O que levava outros médicos ao achar que se tratava de uma doença muito grave e sem cura. Porém nenhum exame revelava nada de anormal.
Dr. Breuer começa a perceber que a paciente durante os estados de absence apresentava alteração da personalidade acompanhada de confusão mental e murmurava palavras que ocupavam seus pensamentos, ele anota essas palavras e coloca a moça em uma espécie de hipnose e assim a paciente diz para o médico várias recordações da época em que o pai estava doente e do seu sofrimento ao vê-lo doente. Em um dos seus relatos a paciente fala sua aversão ao ver o cãozinho de sua dama de companhia, bebendo água num copo. Explicando assim, o fato de não conseguir beber água mesmo com sede, começa-se então a perceber a correlação da histeria com traumas psíquicos.
Por meio da reconstituição as cenas contadas pela paciente veio o tratamento. No caso da histeria a paciente não só se recordava dos acontecimentos dolorosos de muito tempo como se prendia a eles emocionalmente.
Breuer e Freud publicaram suas descobertas e teorias em Estudos sobre a Histeria (1895). Consideravam que os sintomas histéricos ocorriam quando um processo mental caracterizado por intensa carga de afeto ficava bloqueado, impossibilitado de expressão, através da via normal da consciência e dos movimentos. Esse afeto 'estrangulado' percorria vias inadequadas e derramava-se sobre a inervação somática. Mais tarde a teoria de Breuer é abandonada pela psicanálise moderna por deixar algumas lacunas.
Segunda lição
Freud acreditava que os traumas psíquicos eram equivalentes dos traumas físicos, tanto Breuer quanto Charcot chegaram a mesma conclusão através da pratica da hipnose em pacientes histéricas. A divisão da mente e a dissociação da personalidade era o ponto central da teoria. 
Pierre Janet, em seus estudos afirmou que a histeria é uma alteração degenerativa do sistema nervoso e que seu principal sintoma era a incapacidade de exercer plenamente todas as funções mentais, tendo assim, paralisias e confusões de personalidade. Porém essas falhas eram compensadas com o desenvolvimento de outras habilidades. 
Ao contrario de Janet, Freud explica a divisão psíquica através do conflito de forças mentais contrarias, reconhecendo uma luta ativa da parte dos dois agrupamento psíquicos entre si e não através da incapacidade inata de manter como um todo a multiplicidade dos processos mentais (síntese psíquica). 
Durante seu trabalho terapêutico Freud abandonou o método da hipnose por considera-lo ineficaz em alguns pacientes e adotou um novo método, no qual mantendo os doentes em estado normal, ouvia tudo o que tinham a dizer, quando afirmavam não saber mais nada de relevante, ele os assegurava que sabiam e que só precisavam lembrar, e assim despertava lembranças importantes para detectar a causa dos sintomas. Esse método não foi usado de forma definitiva, mas proporcionou novas conclusões sobre a mente humana. 
Freud observou que o que é aparentemente esquecido, está na verdade mantido no inconsciente por forças de resistência e para a cura do paciente era necessário que os sentimentos e desejos traumáticos viessem a tona. 
A fonte das patologias estavam no desejo visto como imoral que causava um conflito interno entre a ideia e o ego, através de um mecanismo de defesa da personalidade psíquica, o desejo era reprimido, sendo assim tirado do consciente e aparentemente esquecido.
Essa repressão é a causa dos sintomas e traumas, já que o desejo continua a existir gerando assim um conflito para mantê-lo no inconsciente. Os sentimentos reprimidos se disfarçam na tentativa de passar despercebidos pela defesa do ego e voltar a consciência causando novamente, sofrimento e desprazer. Portanto, a missão do terapeuta é fazer com que as ideias coexistam pacificamente com as aspirações morais e éticas do individuo, resolvendo assim o conflito psíquico.
Terceira lição
Nessa lição Freud corrigiu um erro que havia cometido em sua ultima conferencia. Ele dizia que pelo hipnotismo forçava os doentes a comunicarem o que viesse e sua mente, sendo que na verdade aquilo que supunham ter esquecido, e a ideia que lhes apareceram havia de certamente conter o que se procurava. Devido seu alto conceito no rigor do determinismo, não conseguia acreditar que uma ideia contemplada pelo doente totalmente concentrado fosse espontânea e sem nenhuma relação com a representação mental esquecida e que era procurada. Afirmava que duas forças atuavam no doente: o esforço para trazer á consciência o que esta no inconsciente e a outra era a resistência impedindo a passagem para o consciente do elemento reprimido. Freud dizia que no doente o pensamento que vinha no lugar do que era desejado, tinha origem de um sintoma. Freud diz nessa lição que devemos ficar mais atentos aos nossos sonhos pois eles possuem conteúdos extremamente importantes para chegarmos ao nosso inconsciente. Uma forma de garantia do conteúdo associativo que será interpretado é o uso da técnica de associações livres (que é o método terapêutico utilizado em substituição da hipnose). Outra forma também utilizada para chegarmos ao inconsciente de forma mais segura de acordo com a psicanálise é a interpretação dos sonhos.
Quarta lição
Quarta Lição, Freud explana sobre os desejos reprimidos dos neuróticos, relacionando-os aos sintomas mórbidos da vida erótica do doente e cita também os complexos patogênicos. Ele cita a relação direta dos sintomas clínicos e do adoecimento psíquico, dizendo que isto esta presente em todos os seres.
Ao falar de infância, Freud faz a relação TRAUMA e SINTOMA, não só os que o paciente acessa sem grande esforço mental, mas das mudanças dos primeiros anos de vida. Ele também mostra ao público a questão de onde partem suas afirmações, sendo ela a “sexualidade infantil”. Ele não diz em momento algum do ato sexual, mas sim de uma característica psicofísica intrínseca ao ser humano como individuo. O prazer é auto-erótico, não existe o outro. A criança sente prazer ao se tocar através das zonas erógenas, isso provoca o prazer instintivo através dos sentidos.
Freud sugeriu que a oralidade na criança está relacionada com a organização pré-genital e que a atividade sexual ainda não está separada da alimentação. Assim, o objetivo de uma atividade, o hábito de sucção, é também objeto da outra, a amamentação. Freud também cita o Complexo de Édipo, quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. Freud afirma “toda criança possui uma parcial disposição homossexual”, concluindoque a criança não vê diferença de sexo. A repressão e a educação unidas a forças mentais, moral, controlam os instintos até a puberdade.
Quinta lição
A partir do descobrimento da sexualidade infantil e atribuindo aos componentes eróticos instintivos os sintomas das neuroses. 
Indivíduos costumam adoecer quando, por obstáculos exteriores ou ausência de adaptação interna quando na realidade falta a satisfação das necessidades sexuais. 
 Fugindo da realidade insatisfatória para aquilo que pelos danos biológicos chamamos de doenças não negam de proporcionar ao doente uma satisfação imediata. Todas as vezes que é tratado psicanaliticamente um paciente neurótico, surge uma mudança de comportamento. Isto é, o doente consagra uma série de personalidade. 
 Volta a afirmar aos mais remotos estados de evolução. 
 Na formação que emprega os meios psíquicos originários e primitivos para a manifestação da mesma necessidade. Sob ambos os aspectos a regressão orienta-se para a infância. 
 O neurótico perdeu muitas fontes de energia mental que lhe teria sido de grande valor na formação do caráter e na luta pela vida. É conhecida uma solução muito mais conveniente, chamada 'sublimação', pela qual a energia dos desejos infantis não se anula, mas ao contrário permanece utilizável. Exatamente os componentes dos instintos sexuais se caracterizam por essa faculdade de sublimação, de permutar o fim sexual por outro mais distante de maior valor social.

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