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PROC. CIV IV

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Execução em espécie (16-05)
Execuções em quantia certa/Titulo extrajudicial /Fase da penhora
Incidentes e modificação da penhora 
Hipótese de redução e ampliação ou reforço da penhora: art. 850 c/c incisos do art. 874/CPC. A redução e o reforço podem ocorrer de forma simples, quando se retira bens penhorados ou se acrescem outros, respectivamente, ou por substituição desses bens por outros para reduzir ou aumentar o valor do total da penhora e torná-lo compatível com o valor da divida. Obs.: além das hipóteses de substituição, redução e ampliação, as partes podem suscitar nesses incidentes, outras questões não previstas em lei, porque o rol dessas hipóteses não é taxativo, exigindo-se apenas, que seja uma questão relativa à penhora. Procedimento comum dos incidentes tem por natureza jurídica de incidente processual interno que se desenvolve nos autos do processo principal de execução. Pode ser suscitado tanto pelo exeqüente quanto pelo executado. É procedimento de contraditório simples com prova pré constituída. É resolvido por decisão interlocutória impugnável por agravo de instrumento. (p. único 1015/CPC) vale reiterar que a discussão sobre a penhora pode ser suscitada pelo executado, também nos embargos à execução, com matéria de defesa observada a preclusão. É composto dos seguintes atos processuais. 1- Procedimento do suscitante *deve ser acompanhado de todas as provas que o suscitante entender pertinentes.* Se o suscitante for executado, deve ser observado o prazo de dez dias do art. 847/CPC. *indicar a hipótese de cabimento do incidente.*A forma é de petição intermediária nos autos da execução. 2- conclusos ao juízo, este deve instaurar o contraditório (841, §4º, 853 c/c 874/CPC) *o prazo legal é de três dias, mas pode ser dilatado pelo juízo. 3- Resposta do suscitado *com prova pré constituída. 4- conclusos ao juízo para decisão definitiva (p. único 853/CPC). 5- intimação das partes da decisão proferida. *intimada as partes da conclusão da penhora, sem propositura de incidentes, ou havendo este, da decisão que o resolve, considera-se encerrada a fase final de expropriação (879/CPC). #Penhora em dinheiro ou online art. 854/CPC. É feito o requerimento de exequente que pode constar já da inicial. É procedimento virtual feito pelo juízo junto ao BC mediante ordem de bloqueio de valores, observado o credito, exeqüendo, em contas do executado com base no CPF ou CNPJ. Os bancos devem retornar o juízo comunicando o resultado da ordem de bloqueio. Havendo bloqueio, as partes são intimadas, em especial o executado. Que poderá em cinco dias -questionar a impenhorabilidade das contas bloqueadas.
-excesso de contas bloqueadas.
Resolvido eventual questionamento, ou na ausência deste, o juízo converte o bloqueio em penhora, mediante despacho ordenado. O banco transfere os valores para uma conta judicial.
5.1.2 Fase da penhora (17-05)
Observações finais 
nova penhora e avaliação: art. 851 e 873/CPC
embora rígidos como se as hipóteses de nova penhora/avaliação fossem exceção, em verdade o raciocínio é ao contrário, pois em regra é possível fazer nova penhora/avaliação. O rol desses dispositivos legais não é taxativo, pois o CPC regula outras situações que vão culminar com a realização de nova penhora ou avaliação.
Estão de fora dos artigos, mas se consideram nele inseridas mediante interpretação sistemática, as penhoras/avaliações refeitas em razão de acolhimento, no todo ou em parte, dos incidentes de modificação da penhora e das respostas na execução.
Regra de alienação antecipada: art. 852/CPC 
O rol é taxativo, mas o inciso II é aberto à adequação conforme o caso concreto que amplia o leque de possibilidades.
Em qualquer hipótese o que justifica a alienação antecipada é a urgência, sob pena de dano irreparável.
Fase da expropriação 
Noções gerais: expropriar consiste na atuação estatal sobre os bens penhorados utilizando os mesmos para fins de quitação da obrigação pecuniária do devedor.
Espécies/ modalidades: são as previstas nos incisos do art. 825/CPC.
Adjudicação: art. 876 ao 878/CPC 
Adjudicar significa que os bens serão utilizados para pagar a divida, e não o fruto pecuniário de sua alienação. Dessa forma na adjudicação, o exeqüente fica com os bens no lugar do dinheiro.
Como a adjudicação implica em alteração da obrigação original, é obrigatório o requerimento do exeqüente nesse sentido.
Esse requerimento pode ser feito antes ou depois de tentada a alienação judicial (pública ou privada) dos bens. O direito de adjudicar os bens penhorados não é só do exeqüente. As pessoas listadas no §5°, 876 c/c II ao VIII, 889/CPC, possuem legitimidade para concorrer com o exeqüente, exercendo direito de adjudicação dos bens. Em relação ao valor deve ser observado o que determina o §4º, 876/CPC.
Credito exeqüente: 10.000,00 / bens penhorados/avaliados: 50.000,00 *deve depositar 40.000 ,00.
Havendo concorrência, o juízo fará um pequeno procedimento licitatório, dispondo sobre as regras aplicáveis e intimando os interessados concluindo o procedimento, deve o juízo decidir com base no maior lance, ofertas geram aplicação do direito de preferência, tudo conforme §§4º e 6º, 876/CPC.
Execuções em espécie 
Tutela executiva de quantia certa/ titulo extrajudicial/ fase inicial/fase de penhora
Noções gerais: com inicio automático, independente de novo despacho, após passado o prazo legal do art. 829/CPC, conforme §§ 1º e 2º do referido dispositivo legal. A penhora é ato processual exclusivamente executivo e sub rogativo na medida em que o estado juiz retira patrimônio do devedor em substituição a sua vontade, para fins de quitar sua divida perante o credor. 
É uma das espécies de garantias do juízo, ao lado do depósito da caução da mesma. Este serão convertidos em penhora em algum momento do procedimento. 
A penhora pode ser feita de varias formas. Em regra incide sob bens ou dinheiro, que são as tradicionais e estão reguladas nos art. 855 ao 868/CPC. 
A modalidade de penhora não se exclui, sendo possível a utilização simultânea de duas ou mais formas de depender do caso concreto. 
É ato processual, em regra, praticado pelo oficial de justiça e excepcionalmente de serventuário interno da vara judicial. Se a penhora for online é ato do juiz. 
A penhora gera direito, de preferência, em relação a outras penhoras no sentido cronológico, ou seja, penhora mais antiga prefere a mais nova. 
A penhora uma vez formalizada, tira do devedor a disponibilidade sobre tais bens, embora ele permaneça na condição de proprietário. Ele pode ou não manter a posse dos bens, conforme for o caso. 
A penhora materializa a responsabilidade patrimonial. Bem como a torna individualizada. 
A penhora é um ato formal de procedimento tipificado no CPC. E cuja divergência acarreta nulidade absoluta.
A penhora não impede de desconstituir. Portanto qualquer discussão sob a possibilidade ou regularidade do ato é posterior a sua concretização nos autos através dos chamados incidentes de penhora.
A penhora pode ser desconstituída com base nos critérios formais ou materiais, formais no que tange ao seu procedimento. E materiais no que se refere aos bens em si, como a impenhorabilidade, por exemplo. 
Regra de impenhorabilidade art. 831 ao 834/CPC. 
Não é um rol taxativo existindo outras ligações que justificam impenhorabilidade diversa. E suas respectivas execuções, a exemplo da lei que regula o bem de família. 
Ordem de gradação legal: art. 835/CPC.
É uma lista preferencial de incidência de penhora.
Por ser desconsiderada por decisão do juízo com base no §1º, 835/CPC.
Se partes não se opuserem, especialmente o exequente.
O executado incorrer o princípio da execução menos gravosa, exposto no art. 805/CPC. 
Execuções em espécie (10-05)
Quantia certa/titulo extrajudicial/fase de penhora/formas de penhora
O padrão da penhora exige que ela seja registrada em um auto ou termo de penhora. Chama-se auto quando feito pelo of. de justiça, o termo quando feito pelo juízo ou serventuário internoda vara. Em ambos os casos o conteúdo desse auto/termo deve observar os elementos obrigatórios contidos nos incisos do art. 838, 870/CPC. Que se refere a avaliação do bem penhorado. Alem do conteúdo dos artigos 834 e 870/CPC, deve constar nos autos/termo da penhora, a indicação com qualificação completa do chamado depositário judicial. Observada as seguintes regras – ele pode ser publico ou privado, bem como pessoa física ou jurídica. – é um encargo que deve ser aceito de livre e espontânea vontade. – sua função é de guarda e manutenção dos bens penhorados, ate que seja chamado a apresentá-los na fase de expropriação. – o art. 840/CPC, regula uma lista preferencial de depositários, com base na natureza do bem, mas não sendo possível ou havendo recusa, qualquer pessoa pode, em tese, assumir o encargo. – o depositário pode renunciar ao encargo solicitando sua substituição. 
A penhora somente se concretiza e se considera encerrada com a intimação das partes do auto/termo de penhora, especialmente do executado, nos termos do art. 841/CPC. 
Incidente de penhora-modificações- concluído o ato processual de penhora mediante intimação das partes, estas podem suscitar modificações na mesma através de substituições, reforço ou redução de penhora os chamados. 
Incidentes de modificações de penhora com base legal nos art. 847,851 e 874/CPC.
São incidentes internos ao processo de execução e de contraditório simples, pois em regra não permitem instrução probatória, portanto a provas devem ser pré constituídas pelas partes das suas manifestações e após o contraditório. O juízo deve proferir logo a decisão definitiva, que é interlocutório e impugnável por agravo de instrumento.
Hipóteses de substituição, art. 847 ao 853/CPC. 
Hipóteses exclusivas do executado art. 847/CPC. Para essa situação o executado deve: *observar o prazo legal de dez dias. *consubstanciar o principio da execução menos onerosa (805/CPC) *indicação e apresentar os bens para substituição e conforme a natureza deles, efetuar as comprovações exigidas nos incisos do §1º, 847/CPC. *observar ainda as especificidades dos §§ 2º e 3º, 847/CPC. 
Hipóteses aplicáveis ao exequente e executado: art.848/CPC. * o prazo de dez dias do 847 se aplica ao executado. * a prova correspondente ao fundamento utilizado, deve acompanhar o regimento ao impugnante.

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