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DEFINIÇÃO DO TEMA DE PESQUISA

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB 
PEDAGOGIA 
AUREA QUEIROZ RODRIGUES
ANTEPROJETO: DEFINIÇÃO DO TEMA DE PESQUISA
POLO IBOTIRAMA – BA
2018
AUREA QUEIROZ RODRIGUES
ANTEPROJETO: DEFINIÇÃO DO TEMA DE PESQUISA 
Anteprojeto apresentado a disciplina de Metodologia da pesquisa em Educação do curso de Pedagogia, da Universidade Estadual da Bahia, como componente avaliativo.
POLO IBOTIRAMA – BA
2018
1 TEMA : Casos de indisciplina no contexto escolar com ênfase no CETEP Velho Chico
A educação no Brasil está permeada de fatores que tem prejudicado o processo de ensino-aprendizagem do aluno, e neste contexto, alguns são de âmbitos mundiais. A indisciplina é um dos mais comentados na atualidade (BRITO, 2013). 
A Indisciplina tem sido um problema nas instituições escolares por caracterizar-se como um obstáculo para a efetividade do trabalho pedagógico. Trata-se, pois, de um dos fatores que mais dificulta o desenvolvimento das atividades pedagógicas e possuem diversas causas. “Segundo Amado (1999) quando se fala da indisciplina, trata-se não só de fenômeno, mas de uma diversidade de fenômenos por trás de uma mesma significação”. 
Analisar as causas e as consequências atribuídas pelos diferentes sujeitos nas instituições escolares contribui para que os docentes lidem com essa dificuldade com mais preparo e possam planejar uma intervenção para o problema. Neste contexto, é que fora elaborado este anteprojeto. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Indisciplina Escolar
Na atualidade, muitos estudiosos tem se dedicado à indisciplina escolar. Exemplos disso são os estudos realizados por Aquino (1996), Garcia (2008), Tiba ( 1996), Taille (1996), Torres (2008), entre outros. 
A indisciplina é definida por Aulete ( 2011), como o ato ou procedimento que contraria princípios de disciplina. Mendes (2008) apresenta disciplina como uma ordem que temos que ter dentro da sala de aula e na vida também. São atitudes praticadas pelo aluno que inclui sua relação com o professor e os colegas e seu interesse pelas atividades. A disciplina escolar tem a ver com a sua conduta pessoal e com a organização dos trabalhos (LOYOLA, 2009). 
A escola passa por momentos difíceis, como afirma Perrenoud. É um momento de mudança, onde as questões externas invadem os muros das escolas e, é necessário aprender lidar com essas questões para que não interfira no fazer pedagógico. Surge então a necessidade de construir socialmente os princípios que visam o bem comum, que enfatize as questões ética e leve o discente a um comportamento que facilite seu aprendizado e a prática docente. 
O trato com a indisciplina é complexo e requer cautela. A escola precisa se organizar e normatizar seu funcionamento de modo que se estabeleçam seus princípios e regras. Um dos documentos que normatizam a organização e o funcionamento da escola é o regimento interno, que além de dispor sobre especificidades da Unidade escolar, segue orientações básicas emanadas do MEC e das Secretarias de Educação Estaduais e Municipais a ele vinculadas. Neste contexto, é neste documento que devem estar às regras básicas que permitam a prática escolar. 
Partindo da premissa que é dever da escola desenvolver o sentido da identidade do aluno, do respeito e dos valores sociais, é necessário leva-los a compreender por meio da prática diária a necessidade da disciplina.
Em geral o conceito de indisciplina é definido em relação ao conceito de disciplina, que na linguagem corrente significa regra de conduta comum a uma coletividade para manter boa ordem e, por extensão, a obediência à regra. Evoca-se também a sanção e o castigo que se impõem quando não se obedece a regra. Assim, o conceito de disciplina esta relacionado com a existência de regra (PARRAT-DAYAN, 2008, p.18).
O comportamento indisciplinar relaciona-se muitas vezes á ineficiência da prática pedagógica por subestimarem a capacidade dos alunos, e às constantes ameaças visando ao silencio da turma (REGO, 1996). Essa, entre outras questões não pode nos remetera a tratar a indisciplina apenas como “comportamento inadequado do discente; o ambiente, a aula ministrada, os hábitos e a própria formação do caráter da criança, do adolescente ou do adulto, são implicadores dessa questão. 
Garcia (1999) trata dessa questão quando diz que a indisciplina é como a incongruência entre os critérios e expectativas assumidos pela escola (que supostamente refletem o pensamento da comunidade escolar) em termos de comportamento, atitudes, socialização, relacionamentos e desenvolvimento cognitivo, e aquilo que demonstram os estudantes. (GARCIA, 1999, p. 102).
As causas da indisciplina são tratadas por Içami Tiba como: 
Distúrbios de ordem pessoal: psiquiátricos; neurológicos; deficiência mental; distúrbios de personalidade; distúrbios neuróticos; etapas do desenvolvimento: confusão pubertária; onipotência pubertária; estirão; menarca/ mutação; onipotência juvenil; síndrome da quinta série; distúrbios “normóticos”; distúrbios leves de comportamento; uso e abuso de drogas. Distúrbios relacionais: educativos; entre os próprios colegas; por influência de amigos; distorções de auto-estima. Distúrbios e desmandos de professores (TIBA, 1996, 136).
As causas da indisciplina tem estado presente no dia-a-dia escolar e familiar, pois está diretamente ligada ao fato de ações parciais substituírem estratégias para mudança. A persistência é necessária, bem como o reconhecimento de que a atuação do professor e da família deve ser conjunta a toda e qualquer expressão de indisciplina.
Sob essas perspectivas é possível observar que a indisciplina escolar tem exigido tanto novas respostas teóricas como avanços efetivos na prática docente decorrentes da crescente complexidade que ela tem assumido nas escolas de educação básica (GARCIA, 2002).
Muitas vezes a solução do problema da indisciplina tem se mostrado dificultada. No entanto, dois grandes interessados podem se juntar para sanar o problema da indisciplina escolar, o que formaria um binômio perfeito: Família e Escola. 
Fatores como famílias desestruturadas, desorientadas, com hierarquia de valores invertida em relação à escola, transferindo as suas responsabilidades, tem sido uma questão levantada por estudiosos [...] (VASCONCELLOS, 1995, p. 22). A família transfere para a escola suas responsabilidades e cobra desta a resolução de um problema que não pertence só a ela. 
REFERÊNCIAS:
AMADO, João da Silva. Indisciplina na aula: regras, tarefas e relação pedagógica. Psicologia, Educação e Cultura, Lisboa, v. 3, n. 1, p. 53-72, 1999.
AQUINO, Júlio Groppa. Título do texto. Revista Faculdade de Educação Vol. 24 n.2 São Paulo, July/Dec. 1998.
BRITTO, Ana Cláudia de Oliveira Indisciplina na sala de aula: contribuições da análise do comportamento / Ana Cláudia de Oliveira Britto. – – Lins, 2013. Disponível em http://www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56017.pdf acesso em 28 de maio de 2018
GARCIA, J. A gestão da indisciplina na escola. In: COLÓQUIO DA SECÇÃO PORTUGUESA DA AFIRSE/AIPELF. 11., 2001, Lisboa. Atas. Lisboa: Estrela e Ferreira. 2002. p. 375-381.PARRAT-DAYAN, S. Como enfrentar a indisciplina na escola. São Paulo: Contexto, 2008.
NAIDITCHF, F. Pesquisa - ação. In:OLIVEIRA, D.A.; DUARTE, A.M.C.; VIEIRA, L.M.F. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. CDROM 
PARRAT-DAYAN, S. Como enfrentar a indisciplina na escola. São Paulo: Contexto, 2008.
REGO,T.C.R.; A indisciplina do ponto de vista dos professores e dos alunos. In: Aquino, J.G (org ). Indisciplina na Escola.11 ed. São Paulo: Summus, 1996.p 87 et seq.
REGO, Teresa Cristina R. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva vygotskiana. São Paulo: Atlas, 1.996.
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo, Editora Gente, 1996.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: umaintrodução metodológica. 2005. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022005000300009&script=sci_arttext. Acesso em 28d e maio de 2018
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Disciplina: construção da disciplina consciente e interativa em sala de aula e na escola. São Paulo: Libertad, 1995.

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