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DIREITO CIVIL IV 
AULA 03 - POSSE 
André Lamin 
PROTEÇÃO DA POSSE 
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na 
posse em caso de turbação, restituído no de 
esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver 
justo receio de ser molestado. 
 
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá 
manter-se ou restituir-se por sua própria força, 
contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de 
desforço, não podem ir além do indispensável à 
manutenção, ou restituição da posse. 
INTERDITO PROIBITÓRIO 
Art. 567 do NCPC: O possuidor direto ou indireto 
que tenha justo receio de ser molestado na 
posse poderá requerer ao juiz que o segure da 
turbação ou esbulho iminente, mediante 
mandado proibitório em que se comine ao réu 
determinada pena pecuniária caso transgrida o 
preceito. 
 
TUTELA PREVENTIVA 
MANUTENÇÃO E REINTEGRAÇÃO 
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse 
em caso de turbação e reintegrado em caso de esbulho. 
 
Art. 561. Incumbe ao autor provar: 
I - a sua posse; 
II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; 
III - a data da turbação ou do esbulho; 
IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de 
manutenção, ou a perda da posse, na ação de 
reintegração. 
 
AUTOTUTELA DA POSSE 
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido 
na posse em caso de turbação, restituído no de 
esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver 
justo receio de ser molestado. 
 
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá 
manter-se ou restituir-se por sua própria força, 
contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de 
desforço, não podem ir além do indispensável à 
manutenção, ou restituição da posse. 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE 
POSSE. IMÓVEL NEGOCIADO PELAS PARTES ATRAVÉS DE 
PROMESSA DE COMPRA E VENDA. PROVA DOS AUTOS QUE 
INDICAM A REALIZAÇÃO DE COMODATO PARA IMISSÃO DA 
AUTORA NA POSSE. DIVERGÊNCIAS ENTRE AS PARTES QUANTO 
À QUITAÇÃO DA ÚLTIMA PARCELA DEVIDA. PROMITENTE 
VENDEDORA QUE ADENTRA O IMÓVEL, RETIRA OS 
PERTENCES DA AGRAVADA E ALUGA O APARTAMENTO A 
TERCEIRA PESSOA. AUTOTUTELA. VEDAÇÃO LEGAL NA 
HIPÓTESE EM TELA. LIMINAR DEFERIDA. DECISÃO QUE NÃO 
SE MOSTRA TERATOLÓGICA, CONTRÁRIA À LEI OU À PROVA 
DOS AUTOS. RECURSO MANIFESTAMENTE IMPROCEDENTE. 
DESPROVIMENTO. ART. 557, CAPUT, DO CPC. 
(Agravo de Instrumento nº 0050804-79.2014.8.19.0000 . Rel. 
Des. Eduardo de Azevedo Paiva. 19ª Câmara Cível do TJRJ. 
Julgado em 20.10.2014.) 
AÇÕES PETITÓRIAS 
FUNDADAS EM DIREITO REAL 
 - DIREITO DE SEQUELA 
 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de 
usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de 
reavê-la do poder de quem quer que 
injustamente a possua ou detenha. 
AÇÕES PETITÓRIAS 
FUNDADAS EM OBRIGAÇÃO DE DAR/ENTREGAR 
 
Art. 806 do CPC. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, 
constante de título executivo extrajudicial, será citado para, em 15 
(quinze) dias, satisfazer a obrigação. 
 
§ 1o Ao despachar a inicial, o juiz poderá fixar multa por dia de atraso 
no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a 
alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo. 
 
§ 2o Do mandado de citação constará ordem para imissão na posse ou 
busca e apreensão, conforme se tratar de bem imóvel ou móvel, cujo 
cumprimento se dará de imediato, se o executado não satisfizer a 
obrigação no prazo que lhe foi designado. 
AÇÕES PETITÓRIAS 
LOCAÇÃO 
 
Art. 5º da Lei 8.241/91 - Seja qual for o 
fundamento do término da locação, a ação do 
locador para reaver o imóvel é a de despejo. 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se 
aplica se a locação termina em decorrência de 
desapropriação, com a imissão do expropriante na 
posse do imóvel. 
 
FUNGIBILIDADE 
Art. 554 do NCPC. A propositura de uma ação 
possessória em vez de outra não obstará a que o 
juiz conheça do pedido e outorgue a proteção 
legal correspondente àquela cujos pressupostos 
estejam provados. 
 
 
CONDIÇÕES DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
Art. 1.210. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em 
caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de 
violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. 
 
§ 1o O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou 
restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os 
atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do 
indispensável à manutenção, ou restituição da posse. 
 
§ 2o Não obsta à manutenção ou reintegração na posse a 
alegação de propriedade, ou de outro direito sobre a coisa. 
CONDIÇÕES DAS AÇÕES POSSESSÓRIAS 
Art. 338 do CPC. Alegando o réu, na contestação, ser 
parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo 
invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a 
alteração da petição inicial para substituição do réu. 
 
Art. 339 do CPC. Quando alegar sua ilegitimidade, 
incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação 
jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob 
pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar 
o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação. 
 
DETENTOR TEM QUE APONTAR O POSSUIDOR 
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS 
Art. 555. É lícito ao autor cumular ao pedido possessório o de: 
I - condenação em perdas e danos; 
II - indenização dos frutos. 
Parágrafo único. Pode o autor requerer, ainda, imposição de medida 
necessária e adequada para: 
I - evitar nova turbação ou esbulho; 
II - cumprir-se a tutela provisória ou final. 
 
Art. 556. É lícito ao réu, na contestação, alegando que foi o ofendido 
em sua posse, demandar a proteção possessória e a indenização pelos 
prejuízos resultantes da turbação ou do esbulho cometido pelo autor. 
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS 
Art. 557 do NCPC. Na pendência de ação possessória é 
vedado, tanto ao autor quanto ao réu, propor ação de 
reconhecimento do domínio, exceto se a pretensão for 
deduzida em face de terceira pessoa. 
Parágrafo único. Não obsta à manutenção ou à 
reintegração de posse a alegação de propriedade ou de 
outro direito sobre a coisa. 
 
§2º do Artigo 1.210 do CC: Não obsta à manutenção ou 
reintegração na posse a alegação de propriedade, ou de 
outro direito sobre a coisa. 
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS 
Enunciado nº 79 do CJF – A exceptio 
proprietatis, como defesa oponível às ações 
possessórias típicas, foi abolida pelo Código Civil 
de 2002, que estabeleceu a absoluta separação 
entre os juízos possessório e petitório. 
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS 
Art. 682. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem 
autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos. 
 
Art. 683. O opoente deduzirá o pedido em observação aos requisitos exigidos para propositura 
da ação. 
 
Parágrafo único. Distribuída a oposição por dependência, serão os opostos citados, na pessoa de 
seus respectivos advogados, para contestar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias. 
Art. 684. Se um dos opostos reconhecer a procedência do pedido, contra o outro prosseguirá o 
opoente. 
 
Art. 685. Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará 
simultaneamente à ação originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença. 
 
Parágrafo único. Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz 
suspenderá o curso do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade 
da instrução atende melhor ao princípio da duração razoável do processo. 
 
Art. 686. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta 
conhecerá em primeiro lugar. 
 
PROCEDIMENTO 
Art. 560. O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação e reintegrado em caso 
de esbulho. 
Art. 561. Incumbe ao autor provar:I - a sua posse; II - a turbação ou o esbulho praticado pelo réu; III - a 
data da turbação ou do esbulho; IV - a continuação da posse, embora turbada, na ação de manutenção, 
ou a perda da posse, na ação de reintegração. 
Art. 562. Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição 
do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor 
justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. 
Parágrafo único. Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a manutenção ou a 
reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais. 
Art. 563. Considerada suficiente a justificação, o juiz fará logo expedir mandado de manutenção ou de 
reintegração. 
Art. 564. Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de reintegração, o autor promoverá, 
nos 5 (cinco) dias subsequentes, a citação do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 
(quinze) dias. 
Parágrafo único. Quando for ordenada a justificação prévia, o prazo para contestar será contado da 
intimação da decisão que deferir ou não a medida liminar. 
 
Art. 566. Aplica-se, quanto ao mais, o procedimento comum. 
PROCEDIMENTO 
Art. 558. Regem o procedimento de manutenção e 
de reintegração de posse as normas da Seção II 
deste Capítulo quando a ação for proposta dentro 
de ano e dia da turbação ou do esbulho afirmado 
na petição inicial. 
 
Parágrafo único. Passado o prazo referido no caput, 
será comum o procedimento, não perdendo, 
contudo, o caráter possessório. 
 
PROCEDIMENTO 
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil 
do processo. 
§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir 
caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a 
sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente 
não puder oferecê-la. 
§ 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. 
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver 
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
 
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante 
arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem 
e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. 
PROCEDIMENTO 
Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência 
para conciliação, processo e julgamento das 
causas cíveis de menor complexidade, assim 
consideradas: 
I - as causas cujo valor não exceda a quarenta 
vezes o salário mínimo; 
IV - as ações possessórias sobre bens imóveis 
de valor não excedente ao fixado no inciso I 
deste artigo. 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO 
Art. 275 do CPC/73. Observar-se-á o procedimento sumário: 
I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o 
valor do salário mínimo; 
 
Art. 1.046 do CPC/15. Ao entrar em vigor este Código, suas 
disposições se aplicarão desde logo aos processos pendentes, 
ficando revogada a Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973. 
§ 1o As disposições da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, 
relativas ao procedimento sumário e aos procedimentos 
especiais que forem revogadas aplicar-se-ão às ações 
propostas e não sentenciadas até o início da vigência deste 
Código. 
 
 
AQUISIÇÃO DA POSSE 
Art. 1.204 do CC/02. Adquire-se a posse desde o 
momento em que se torna possível o exercício, em 
nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes 
à propriedade. 
 
Art. 493 do CC/16. Adquire-se a posse: 
I - Pela apreensão da coisa, ou pelo exercício do 
direito. 
II - Pelo fato de se dispor da coisa, ou do direito. 
III - Por qualquer dos modos de aquisição em geral. 
AQUISIÇÃO DA POSSE 
Art. 1.204 do CC. Adquire-se a posse desde o momento em que se 
torna possível o exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes 
inerentes à propriedade. 
 
Art. 1.205. A posse pode ser adquirida: 
I - pela própria pessoa que a pretende ou por seu representante; 
II - por terceiro sem mandato, dependendo de ratificação. 
 
Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou 
tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, 
ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a 
clandestinidade. 
 
Art. 1.209. A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das 
coisas móveis que nele estiverem. 
AQUISIÇÃO DA POSSE 
Art. 1.203. Salvo prova em contrário, entende-se 
manter a posse o mesmo caráter com que foi 
adquirida. 
 
Art. 1.206. A posse transmite-se aos herdeiros ou 
legatários do possuidor com os mesmos caracteres. 
 
Art. 1.207. O sucessor universal continua de direito 
a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é 
facultado unir sua posse à do antecessor, para os 
efeitos legais. 
 
SUCESSÃO DA POSSE 
Art. 1.238. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir 
como seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-
fé; podendo requerer ao juiz que assim o declare por sentença, a qual servirá de título 
para o registro no Cartório de Registro de Imóveis. 
 
Parágrafo único. O prazo estabelecido neste artigo reduzir-se-á a dez anos se o 
possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado 
obras ou serviços de caráter produtivo. 
 
Art. 1.242. Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e 
incontestadamente, com justo título e boa-fé, o possuir por dez anos. 
Parágrafo único. Será de cinco anos o prazo previsto neste artigo se o imóvel houver 
sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante do respectivo cartório, 
cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua 
moradia, ou realizado investimentos de interesse social e econômico. 
 
Art. 1.243. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos 
antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art. 1.207), contanto 
que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art. 1.242, com justo título e de 
boa-fé. 
 
SUCESSÃO DA POSSE 
Art. 183 da CF. Aquele que possuir como sua área urbana de até 
duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, 
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia 
ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja 
proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
 
Art. 9º da Lei 10.257/01: Aquele que possuir como sua área ou 
edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, 
por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a 
para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde 
que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
§ 3o Para os efeitos deste artigo, o herdeiro legítimo continua, de 
pleno direito, a posse de seu antecessor, desde que já resida no 
imóvel por ocasião da abertura da sucessão. 
EXTINÇÃO DA POSSE 
Art. 1.223. Perde-se a posse quando cessa, 
embora contra a vontade do possuidor, o poder 
sobre o bem, ao qual se refere o art. 1.196. 
 
Art. 1.224. Só se considera perdida a posse para 
quem não presenciou o esbulho, quando, tendo 
notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, 
tentando recuperá-la, é violentamente repelido.

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