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Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Engenharia de Produção Engenharia Civil Física Experimental: mecânica e óptica Prof. Dr. Marcello G. Rodrigues Data de entrega: 31/05/2017 Nome completo do aluno Número RA Período: Turma: Roteiro experimental: Associação de molas (série e paralelo) 1 Cada grupo deve conter no máximo 4 alunos. Não serão aceitos trabalhos com mais de 4 assinaturas. Alunos que não comparecerem à prática experimental não poderão colocar seus nomes no relatório e terão nota zero. Relatórios com nomes de alunos que faltaram à prática experimental não serão corrigidos. Não existe sub de prática de laboratório. Em caso de atraso na entrega do relatório, será descontado 1,0 ponto por dia útil de atraso. A nota do relatório será de zero a nove, enquanto a nota do resumo será de zero a 1,0. A nota total será a soma da nota do relatório com a nota do resumo. O resumo é individual, mas o relatório é em grupo. O resumo deve ser escrito à mão; não pode ser escrito em editor de texto. O resumo deve ser entregue no dia da prática experimental. Alunos que não entregarem o resumo, não terão o correspondente ponto na nota da prática. 1 CIDEPE. Livro de atividades experimentais: física experimental – mecânica – conjuntos para molas e lei de Hooke – EQ028A. Ver. 22. Cidepe Nota só do relatório: Favor grampear! Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Objetivos: 1. Verificar a lei de Hooke 2. Medir a constante elástica de uma associação de molas (em série e em paralelo) 3. Verificar grandezas diretamente proporcionais 4. Construir e interpretar gráficos de força elástica x elongação 5. Calcular coeficientes angulares de retas Introdução Molas podem ser colocadas em associações. Cada associação se comportará como se fosse uma mola única. Desta forma, para cada associação podemos estabelecer uma constante elástica equivalente. Molas em série Considere duas molas associadas em série, como no desenho abaixo, com constantes elásticas k1 e k2. Se as molas têm massas desprezíveis em relação à massa conectada à associação, então a força aplicada à mola 2 será transmitida integralmente à mola 1. Cada mola alongar-se-á segundo a lei de Hooke e o alongamento total do conjunto será a soma dos alongamentos de cada mola: Aplicando a lei Hooke, temos: O que resulta em Ou seja, o inverso da constante elástica equivalente é a soma dos inversos das constantes elásticas de cada mola. Generalizando o resultado para uma associação de n molas em série, a constante elástica equivalente pode ser calculada por ∑ Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Molas em paralelo Considere duas molas associadas em paralelo, como no desenho abaixo, com constantes elásticas k1 e k2. Neste caso, a força aplicada à associação será distribuída para as duas molas em paralelo tal que a soma das forças em cada mola será igual à força aplicada à associação: Aplicando a lei de Hooke a cada mola e considerando a associação como uma mola única, temos Como neste caso as molas ficam sujeitas à mesma elongação, concluímos: Ou seja, a constante elástica equivalente é a soma das constantes elásticas de cada mola. Generalizando o resultado para uma associação de n molas em paralelo, a constante elástica equivalente pode ser calculada por ∑ Casos particulares A constante elástica de uma associação em série sempre será menor que a menor constante elástica da associação. A constante elástica de uma associação em paralelo sempre será maior que a maior constante elástica da associação. Para n molas iguais em série: Para n molas iguais em paralelo: Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro Materiais 1 painel vertical móvel (manípulo de fixação, haste principal e tripé apoiado sobre sapatas niveladoras amortecedoras) 2 molas helicoidais 1 conjunto de 4 massas acopláveis de 50 g 1gancho lastro 1 escala milimetrada ou trena Procedimentos experimentais Uma mola 1) Primeiramente, enumere as massas que serão usadas neste experimento. 2) A seguir, meça suas massas e coloque os valores na tabela I abaixo Tabela I Objetos Massa m (kg) Peso P (N) Nenhum 0 0,00 1 1+2 1+2+3 1+2+3+4 3) Qual a marca e modelo da balança usada no experimento? _______________________________________________________________________ 4) Qual a capacidade máxima de leitura da balança? _____________________________________________________________________ 5) Qual o erro de escala da balança usada? __________________________________________________________________________ 6) Quantos algarismos significativos têm a maioria das suas medidas de massa? ___________________________________________________________________ 7) Calcule os pesos das respectivas massa usando P = mg, onde m é a massa de cada um deles e g é a aceleração da gravidade local (valor da cidade de Rio Claro: 9,7858486 m/s2)2 e coloque os resultados na tabela I. 2 ZIEMATH E C, SANTARINE G, MALAGUTTI FILHO W & DOURADO J C. Determinação experimental da aceleração gravitacional no bairro Santana, Rio Claro – SP. Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro 8) Execute a montagem da fig. 1 ao lado, se utilizando de uma mola. Na extremidade da mola coloque o gancho lastro. 9) Determine o comprimento da mola relaxada 0 com apenas o gancho lastro acoplado (sem mais nenhum peso). Coloque o valor encontrado no quadro abaixo. Comprimento da mola relaxada (uma mola) 0 (cm) 10) Qual o erro de escala do instrumento usado para as medidas de comprimento? ________________________________________________________ Nesse experimento, há certa dificuldade nas medidas de comprimento, pois o diâmetro da mola atrapalha o alinhamento da trena. Então neste caso, o erro da medida é maior do que o erro de escala do instrumento usado. Estime o erro nas medidas de comprimento: ____________________________________________________________________ 11) Coloque a seguir, um a um, os pesos previamente conhecidos até um máximo de quatro (antes que a mola se deforme irremediavelmente) na ordem em que foram numeradas e vá medindo os respectivos comprimentos da mola. Coloque os dados na tabela II abaixo. 12) Complete a tabela I, calculando as distensões, x = - 0 para cada peso colocado no gancho lastro. Tabela II Objetos Comprimento da mola (cm) Elongação x = - 0 (cm) Nenhum 1 1+2 1+2+3 1+2+3+4 http://www.rc.unesp.br/igce/fisica/gravid.html. Acesso em 20 de Abril de 2010. Aceleração da gravidade em Rio Claro/SP: 9,7858486 m/s 2 Fig. 1: montagem experimental Escola Superior deTecnologia e Educação de Rio Claro Molas em série 13) Refaça a montagem e os procedimentos experimentais agora se utilizando duas molas em série. Comprimento da associação relaxada (duas molas em série) 0 (cm) Tabela III Objetos Comprimento da associação em série (cm) Elongação da associação em série x = - 0 (cm) Nenhum 1 1+2 1+2+3 1+2+3+4 Molas em paralelo 14) Refaça a montagem e os procedimentos experimentais agora se utilizando duas molas em paralelo. Comprimento da associação relaxada (duas molas em paralelo) 0 (cm) Tabela IV Objetos Comprimento da associação em paralelo (cm) Elongação da associação em paralelo x = - 0 (cm) Nenhum 1 1+2 1+2+3 1+2+3+4 Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro 15) Para cada conjunto de dados, faça um gráfico (em papel milimetrado) da força (em newtons) em função da distensão (em centímetros) em um mesmo sistema de eixos. 16) A seguir, para cada conjunto de dados, ajuste a melhor reta possível que passe pelos pontos experimentais. Isso significa escolher uma reta que passe pelo maior número de pontos possíveis (ou que as distâncias dos pontos à reta sejam mínimas, caso em que ocorra uma maior dispersão dos dados ao redor da reta). Em uma boa escolha, mais ou menos 50% dos pontos que não estiverem sobre a reta estarão acima dela e 50% dos pontos que não estiverem sobre a reta, estarão abaixo dela. Veja exemplo a baixo. 0 5 10 15 20 25 30 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 uma mola duas molas em série duas molas em paralelo Fo rç a el ás tic a (N ) Elongação (cm) Equation y = a + b*x Adj. R-Square 0,9914 0,99865 0,99334 Value Standard Error B Intercept -0,01577 0,05627 B Slope 0,15774 0,00734 D Intercept 0,00701 0,02433 D Slope 0,08527 0,0014 F Intercept -0,00964 0,05441 F Slope 0,33912 0,01241 Fig. 2: Gráfico da força elástica em função de sua distensão, para uma mola, para duas molas em série e para duas molas em paralelo. 20) Vamos agora calcular a constante elástica da mola usada nos experimentos a partir dos dados obtidos. Escolha dois pontos da reta, bastante separados entre si, nomeando-os como 1 e 2 (indique no gráfico os pontos escolhidos com uma pequena seta) 3 . Determine suas coordenadas e coloque- as no quadro abaixo. Ponto 1 Ponto 2 Abscissa x1 (cm) Ordenada F1 (N) Abscissa x2 (cm) Ordenada F2 (N) 3 Os pontos 1 e 2 devem pertencer à reta usada para ajuste dos dados experimentais. Não se deve usar os pontos experimentais, a menos que estes pertençam à reta escolhida. Use dois pontos bastante separados entre si. Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro O coeficiente angular da reta obtida como gráfico representa a constante elástica da mola e pode se calculada por 21) Qual o valor encontrado para a constante elástica da mola estudada? _______________________________________________________ 22) Escreva a equação física que vincula as grandezas F e x para uma mola. ___________________________________________________________________________ 23) Usando o mesmo procedimento para uma mola, calcule a constante elástica equivalente da associação de molas em série a partir dos dados obtidos. Associação em série Ponto 1 Ponto 2 Abscissa x1 (cm) Ordenada F1 (N) Abscissa x2 (cm) Ordenada F2 (N) A constante elástica equivalente representa o coeficiente angular da reta obtida como gráfico e pode se calculada por Qual o valor encontrado para a constante elástica equivalente da associação em série estudada? ________________________________________________________________ 24) O gráfico da força elástica da associação em série, em função de sua elongação é uma ___________________________. 25) O coeficiente linear do gráfico vale _____________________________________________ 26) Se o coeficiente linear do gráfico é nulo, então podemos dizer que as grandezas estudadas na associação (força elástica e elongação) são grandezas _______________________ proporcionais. Compare o gráfico obtido para uma mola com o gráfico obtido com duas molas em série: 27) O gráfico para duas molas em série é _____________________ ao gráfico para uma mola. 28) Então, podemos afirmar que molas em série se comportam como _____________ única mola. Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro 29) O gráfico para uma associação em série tem uma inclinação _________________ do que para qualquer uma das molas da associação. 30) Então, a constante elástica de uma associação de molas em série é ______________ do que para qualquer uma das molas do conjunto. O conjunto é _________________ rígido do que qualquer uma das molas do conjunto. 31) Escreva a equação física que vincula as grandezas F e x para a associação em série estudada. ___________________________________________________________________________ 32) O gráfico da força elástica da associação em paralelo, em função de sua elongação é uma ___________________________. 33) O coeficiente linear do gráfico vale _____________________________________________ 34) Se o coeficiente linear do gráfico é nulo, então podemos dizer que as grandezas estudadas (força elástica e elongação) são grandezas _______________________ proporcionais. 35) Usando o mesmo procedimento para uma mola, calcule a constante elástica equivalente da associação de molas em paralelo a partir dos dados obtidos. Associação em paralelo Ponto 1 Ponto 2 Abscissa x1 (cm) Ordenada F1 (N) Abscissa x2 (cm) Ordenada F2 (N) A constante elástica equivalente representa o coeficiente angular da reta obtida como gráfico e pode se calculada por Qual o valor encontrado para a constante elástica equivalente da associação em paralelo estudada? ____________________________________________________________ Compare o gráfico obtido para uma mola com o gráfico obtido com duas molas em paralelo: 36) O gráfico para duas molas em paralelo é _____________________ ao gráfico para uma mola. 37) Então, podemos afirmar que molas em paralelo se comportam como _____________ única mola. Escola Superior de Tecnologia e Educação de Rio Claro 38) O gráfico para uma associação em paralelo tem uma inclinação _________________ do que para qualquer uma das molas da associação. 39) Então, a constante elástica de uma associação de molas em paralelo é ______________ do que para qualquer uma das molas do conjunto. O conjunto é _________________ rígido do que qualquer uma das molas do conjunto. 40) Escreva a equação física que vincula as grandezas F e x para a associação em paralelo estudada. ___________________________________________________________________________
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