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Art. Principios Balizadores

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Francisco Ítalo Pereira Magalhães.
José Anderson Costa Silva
José Edilson de Barros Neto
Natália Cristina Vicente Costa
PRÍNCIPIOS BALIZADORES DA PEDAGOGIA DO ESPORTE
FORTALEZA-CE
2018
Resumo
 A iniciação esportiva compreende uma fase em que as experiências devem ser diversificadas, sinalizando o esporte como meio formativo, lúdico e desafiador. Nessa circunstância, o estudo tem por objetivo organizar conteúdos e propor o jogo como componente balizador do processo de ensino na etapa de iniciação. 
 O estudo caracteriza-se como bibliográfico do tipo descritivo-propositivo. A iniciação do ensino ao esporte deve abranger uma gama de conteúdos que perpassam a especificidade da modalidade. Para tanto, o jogo deve aparecer como fonte essencial no desenvolvimento de diversas competências (psicológicas, físicas, tático - técnicas), proporcionando que a criança tenha prazer pela prática esportiva. Palavras chave: Educação Física, treinamento, ensino e criança.
INTRODUÇÃO
 
 	 A metodologia usada no ensino do esporte, é muito importante; a partir da utilização de métodos de ensino dos Jogos Esportivos Coletivos de maneira coerente com uma prática pedagógica, é possível, além da formação de futuros atletas, formar indivíduos de maneira integral, contribuindo para o desenvolvimento de todas as suas possibilidades de inserção no mundo em que vivem, fazendo assim com que a criança veja o esporte como um estilo de vida. Nos últimos anos, apoiado no crescimento da área da Pedagogia do Esporte, tem aumentado o número de discussões acerca da iniciação dos Jogos Esportivos Coletivos, incluindo o basquetebol. Através disso um conceito que vem sendo abordado é a formação integral dos indivíduos por meio do esporte, possibilitando que os praticantes tenham um desenvolvimento integral, incluindo o pensamento, o sentimento e o movimento. Este trabalho tem como objetivo adentrar na discussão sobre o que é a formação integral, mostrar como esse conceito está ligado ao ensino do esporte e também indicar a importância dele para os alunos.
 A área da Pedagogia do Esporte vem crescendo e com isso trazendo um maior número de discussões no processo de ensino dos esportes. Dentre as diferentes temáticas, destaca-se o papel dos professores ao planejar, organizar, sistematizar, criticar e avaliar o processo de ensino, vivência e aprendizagem esportiva, a partir disso possa haver uma contribuição não somente com a formação de atletas, mas também para o desenvolvimento integral do indivíduo.
REFERENCIAL TEÓRICO
 GARANTIR A OPORTUNIDADE EFETIVA DE TODOS OS ALUNOS
Não basta o aluno este presente nas aulas. É preciso que ele participe e atue de forma direta e significativa, em todos os momentos do processo.
 DESPERTAR O PRAZER E O INTERESSE PELO ESPORTE EM DIVERSOS NÍVEIS
Seja como aluno, atleta, ou como espectador, é necessário levar o indivíduo a se relacionar com o fenômeno esportivo de forma permanente, e não pontual. Precisamos também despertar a consciência para a vida, em que a pratica de atividades físicas esteja inserida cotidiano dos alunos jogadores, ao longo de sua vida.
 EDUCAR A MORAL AUTÔNOMO
A moral autônoma implica ir além do conhecimento de leis, normas de conduta, de saber as “boas regras”, ou seja, de ter apenas o conhecimento de como agir em sociedade. Implica refletir nas leis, normas e regras e em “por que” segui-las, ou seja, é mais do que simplesmente obedecê-las. Para educar a moral autônoma é preciso investir num ambiente cooperativo em que as relações sejam simétricas, as regras sejam construídas de forma democrática e prevaleçam relações de respeito mútuo e de reciprocidade.
 ESTABELECER RELAÇÕES PESSOAIS DE VALOR, TAIS COMO COOPERAÇÃO, EMPATIA, ÉTICA E RESPEITO
Para o desenvolvimento de um jogo coletivo e da convivência, estabelecendo metáforas com a vida. O ambiente esportivo está cercado de oportunidades férteis para que, a partir de situações vivenciadas no jogo, consigamos relacionar e transcender esses valores para situações da vida cotidiana.	
 PREPARAR ALUNO A CONVIVER COM O FENÔMENO ESPORTIVO DE FORMA REFLEXIVA E AUTÔNOMA
Para isso é necessário levar em conta as múltiplas possibilidades do esporte, fazendo aluno compreender seus diferentes significados e suas diferentes manifestações. A iniciação esportiva deve priorizar a instrumentalização do aluno, no sentido de proporcionar-lhe autonomia para a convivência com a modalidade aprendida. Devemos dar elementos para o aluno, futuramente, autogerir sua prática, de forma individual e coletiva, numa perspectiva de emancipação.
 NEGAR A ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE
Além das possibilidades de apresentar problemas psicológicos, morais, motores e físicos, a especialização esportiva precoce pode também causar, segundo Kunz (1994), uma unilaterização de um desenvolvi- mento que deveria ser plural; uma formação escolar deficiente devido à grande exigência de acompanhar com êxito a carreira esportiva; e uma reduzida participação em atividades, brincadeiras e jogos do mundo infantil, importantíssimos para o desenvolvimento da personalidade na infância. Pautemo-nos na diversidade.
 BUSCAR O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DO ALUNO, ESTIMULANDO SUAS MÚLTIPLAS COMPETENCIAS
Desenvolvimento este compreendido por Gallahue (1978) pelos aspectos físico, mental, emocional, espiritual e social. 
Complementando e encerrando este momento de apontamentos acerca dos princípios balizadores da Pedagogia do Esporte, resgatamos ideias de um dos trabalhos do professor João Batista Freire, uma das principais referências nos estudos em Pedagogia do Esporte, quando, em 2003, apresentou quatro princípios pedagógicos para o ensino do futebol. “Jogaremos” juntos com a releitura desses princípios feita por Santana (2004), outro importante pesquisador e profissional em Pedagogia do Esporte no Brasil.
 ENSINAR ESPORTE A TODOS
Ensinar esporte a todos significa dizer que, independentemente do nível de habilidade que o aluno apresenta – fraco, bom, ótimo, excelente –, o professor deverá dar-lhe atenção e oportunidades irrestritas para que ele se desenvolva. Não há diagnóstico, tampouco seleção de talentos. Parte-se do pressuposto de que qualquer indivíduo pode aprender esporte, mesmo que para isso seja necessário promover adaptações e criar estratégias que respeitem suas individualidades. 
Se não sabe, aprenderá o suficiente. Se souber pouco, aprenderá um pouco mais. Se souber, aprenderá ainda mais. Enfim, descarta-se a crença de que apenas os melhores, os abençoados, os que nasceram para jogar ou os ditos “normais” reúnem condições para progredir. Acredita-se que na relação professor/criança/ambiente/objetos se constrói o conhecimento para se jogar.
 ENSINAR BEM ESPORTE
Sustenta a ideia de que não basta ensinar a todos, é preciso ensinar bem. Assim, para ensinar a jogar, os professores deverão utilizar os meios e os procedimentos mais adequados. Deverão se preocupar em eleger para as suas aulas não somente os conteúdos adequados como também os procedimentos – o que defendemos ser mais abrangente e significativo do que os métodos. O professor deverá respeitar as características da criança nos diferentes domínios: motor, intelectual, social e afetivo.
ENSINAR MAIS DO QUE ESPORTE
Trata-se de se preocupar com a condição humana do aluno. A aula torna-se um espaço de interação social, um ato político. Desse ponto de vista, os alunos, nas interações com o professor e entre si, poderão construir atitudes e valores. Observe que é o professor quem cria o ambiente pedagógico indicado para desenvolver atitudes e valores, por isso nossa preocupação em defender uma Pedagogia do Esporte voltada não só para os aspectos do movimento, mas também para osaspectos cognitivos, psicológicos, filosóficos e sociais.
ENSINAR A CRIANÇA A GOSTAR DE ESPORTE
 
 	 O último princípio sinaliza para ensinar o aluno a gostar de esporte – e defendemos também que sejam ensinados ao aluno a sua importância e seus benefícios. Além disso, devemos estimulá-lo a conviver com o esporte por toda a vida. Para ensinar o aluno a gostar de esporte é importante se adotarem aulas que veiculem o lúdico, as brincadeiras, principalmente para crianças nos primeiros anos de prática, quando elas ingressam no “esporte formal”, saídas de um contexto permeado de brincadeiras (FREIRE, 1989 e PAES, 1997). 
As aulas precisam ser alegres, motivantes, descontraídas e interativas. O terceiro momento, necessário para esclarecer a proposta em Pedagogia do Esporte e dar conta de seus objetivos, refere-se à utilização de estratégias e procedimentos pedagógicos. As estratégias serão apresentadas apenas no último capítulo do livro. Já os procedimentos serão discutidos, com ênfase na inserção do jogo, como procedimento fundamental, nos processos de iniciação e treinamento do basquetebol.
CONCLUSÃO
 
 	O ensino esportivo na etapa de iniciação compreende um período de experimentação diversificada. Essa disposição deve estabelecer o prazer pela prática, criando um ambiente motivador 	e constituindo diferentes relações interpessoais em contextos diversos. Nesse sentido, a organização dos conteúdos esportivos deve facilitar a condução e orientação do processo, bem como atender os propósitos e necessidades dessa etapa de desenvolvimento da criança. 
 A organização dos conteúdos deve comportar aspectos vinculados à dimensão psicológica, física e tático-técnica. O desenvolvimento dos conteúdos a partir dessa perspectiva deve compreender os objetivos de aprendizagem e proporcionar condições facilitadas no que tange os processos metodológicos utilizados pelo professor/treinador. Nessa circunstância, salienta-se que a utilização do jogo como componente balizador no ensino e cria um ambiente lúdico e espontâneo, no qual a criança manifesta-se através dos seus esquemas motrizes, emoções, sentimentos e intencionalidades dentro dos objetivos do jogo.
 4. REFERÊNCIAS
MATERIAL DIDÁTICO: PEDAGOGIA DO ESPORTE-INICIAÇÃO E TREINAMENTO EM BASQUETEBOL
Livro: Garcia E; Lemos, K.L.M. Temas atuais VII: Educação Física e Esporte. Belo Horizonte: Editora Health, 2002.p. 09-26
http://www.efdeesportes.com/efd181/ensino-do-basquetebol-na-escola.htm

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