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ANÁLISE ECONÔMICA DO PODER DE COMPRA DA CESTA BÁSICA

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3
2
FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
FUNDAMENTOS DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO
ANÁLISE ECONÔMICA DO PODER DE COMPRA DA CESTA BÁSICA DA “REGIÃO 2” (DECRETO LEI N° 399) QUE UMA FAMÍLIA DE CLASSE BAIXA DENTÉM NO BRASIL
Francyelle Roberta de Brito de Lima
Fernanda Carvalho de França
Thalisson Breno Menezes Araújo
Francisco de Assis de Oliveira Silva
Yuri Teixeira de Oliveira
Geovane Cezar Fontenele
Mards Rafael Linhares Saraiva
Victor Abrahão Silva
Leiliane de Pinho Vasconcelos
Vitor dos Santos Silva
Parnaíba-PI - 06/04/2018
ANÁLISE ECONÔMICA
LIMA, Francyelle Roberta de Brito de 1
FRANÇA, Fernanda Carvalho de 2 
ARAÚJO, Thalisson Breno Menezes 3
SILVA, Francisco de Assis de Oliveira 4
OLIVEIRA, Yuri Teixeira de 5
FONTENELE, Geovane Cezar 6
SARAIVA, Mards Rafael Linhares 7
SILVA, Victor Abrahão 8
VASCONCELOS, Leiliane de Pinho 9
SILVA, Vitor dos Santos 10
RESUMO
O presente trabalho objetiva analisar os perfis da cesta básica da “região 2” (Decreto Lei n° 399) e seus preços em diferentes supermercados no período de antes e depois da semana santa. Expondo os produtos, a quantidade, e como o seu custo pode impactar nas finanças de uma família tradicional brasileira, que vive apenas com um salário mínimo, e ainda tem que arcar com outras despesas, como saúde e educação para os filhos. Através da análise dos preços e do poder de compra que o salário mínimo oferece para a população de baixa renda (em que se enquadra a família com quatro pessoas, sendo duas crianças, e com renda mensal de apenas um salário) foi possível entender a situação real que estas famílias estão envolvidas e saber ainda o quanto a ocilação de preços pode interferir no orçamento familiar.
Palavras-chave: Baixa renda; Salário mínimo; Poder de compra; Orçamento familiar; Cesta básica.
_____________
1, 2, (..), 10.Acadêmicos de Engenharia Civil da UNINASSAU.
INTRODUÇÃO
Objetivando conseguir encontrar um padrão de cesta básica para cada região do Brasil, foi desenvolvido em 30 de abril de 1938 a regulamentação que traz a definição de cesta básica para cada Estado brasileiro, sendo, de acordo com as partes envolvidas no processo, o suficiente para o sustento e bem estar de um adulto trabalhador, uma vez que traz a quantidade balanceada de valores nutricionais necessários ao desenvolvimento humano.
A família tradicional em referência na regulamentação do Decreto Lei n° 399 diz respeito a uma faixa salarial de apenas um salário mínimo para a compra de toda a cesta. Os Estados brasileiros foram separados em quatro regiões que tem uma cesta básica específica, os alimentos são praticamente os mesmos, o salário continua sendo o mínimo para a compra de todos em qualquer região, o que realmente muda seria a quantidade de cada item e a ausência do item “batata” na cesta da “região 2”.
Através de uma pesquisa de mercado feita em estabelecimentos comerciais referenciais em localidades do Estado do Ceará e do Estado do Piauí objetivamos observar na prática a funcionalidade do Decreto Lei n° 399 a fim de saber se ele realmente é rentável para a família tradicional brasileira que vive apenas com um salário mínimo, valendo lembrar ainda que levamos em conta na análise final as demais necessidades de uma família, como educação, saúde, lazer, etc.
METODOLOGIA
Baseado na cesta básica da lei de n° 399 do ano de 1938 de acordo com a região de n° 2 que contém os seguintes itens: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, legumes. Realizamos uma pesquisa de mercado nas principais rede de comercio da região (No Estado do Ceará, mais precisamente na cidade de Camocim, no Supermercado Rainha. No Estado do Piauí, mas precisamente na cidade de Parnaíba, no Supermercado Elizeu Martins. Ambos em 18 de Março de 2018) e observamos que o preço de alguns produtos estão inviáveis, mostrando a necessidade de uma pesquisa mais específica para se encontrar um valor mais acessível, mediante a situação de pouco dinheiro, visitamos vários estabelecimentos comerciais verificando os valores e fizemos uma média de cada produto procurando dar ênfase aos produtos necessários e considerados insubstituíveis e de preço mais acessível para que pudéssemos encaixa-los na renda de cada família com um salario mínimo.
Todo este contexto de pesquisa se desenvolveu no período que antecede a “semana santa” (feriado nacional) e em um segundo momento também, após o feriado em questão (nas mesmas cidades referidas no parágrafo anterior, sendo no Ceará e no Paiuí no mesmo dia, em 03 de Abril de 2018). Ou seja, ocorreram duas pesquisas, com a intenção de não somente entender qual seria o poder de compra de uma família de baixa renda sobre os produtos da cesta básicca nacional da “região 2” em um único período, mas também dar a oportunidade de verificação do balanceamento de preços sobre os ítens que correspondem esta ceta no mercado, e o quanto isto pode afetar no orçamento familiar da família de baixa renda no país.
Após feita a pesquisa fizemos a subtração do salario mínimo liquido e a cesta básica de acordo com a lei citada acima e podemos concluir que pouco dinheiro sobra para ser investido em educação, necessidades básicas ou até seria totalmente inexistente esse capital tornando o dia a dia de varias famílias brasileiras escasso em renda.
DESENVOLVIMENTO
	O trabalho foi desenvolvido em dois estados diferentes, Ceará e Piauí.
Levaremos em consideração os dados obtidos nas duas pesquisas a fim de
mostrar e procurar entender por que valores de alguns produtos de uma cesta
básica diferem tanto, tendo como base um salário mínimo distribuído para uma
família com 4 (quatro) pessoas. O atual salário mínimo do Brasil é R$ 954,00, e em cima desse valor existem várias censuras em relação ao custo de vida de uma família. Ao fazermos a pesquisa em supermercados diferentes sobre o valor de uma cesta básica, percebemos que um salário mínimo, como única renda da família, é pouco para se viver atualmente, pois além das despesas com alimentação, ainda existem vestimentas, remédios, água, luz, telefone, etc.
Em maio de 2017, uma revista brasileira especializada em economia e
negócios, a EXAME, publicou uma matéria que dizia que o salário mínimo no
Brasil teria que ser de R$ 3.899,66, de acordo com o Dieese (Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Segundo a Dieese, é
o valor suficiente para suprir todas as despesas de uma família. O cálculo é
feito todo mês pela instituição com base no valor da cesta básica mais cara, e
as expectativas para o mês de fevereiro de 2018 foram um salário mínimo de
R$ 3.682,67.
Ao observarmos a pesquisa, nota-se uma diferença de R$ 85,87 nas cestas
básicas dois estados. A cesta básica de Camocim-CE custa em média R$
256,58, já a de Parnaíba-PI custa R$ 262,95, levando em consideração que a
pesquisa foi feita na semana antes do feriado da Semana Santa. Ao fazermos
uma média, obtivemos o valor de R$ 259,75 por uma cesta básica, e ao
subtrairmos o valor da cesta do valor do salário mínimo, o valor restante é de
apenas R$ 701,68 para atender a todas as outras necessidades da família.
Fazendo uma comparação com outra pesquisa feita após a Semana Santa, a
cesta passou a custar em média R$ 275,44, ou seja, mais cara do que a cesta
pesquisada antes da Semana Santa. A diferença de preços pode ser analisada
por várias perspectivas, levando a entender que antes da Semana Santa os
valores mais baixos chamaram a atenção dos consumidores, mas logo voltaram ao preço normal.
RESULTADOS
	Através da análise da cesta básica da “região 2” (que é a referencial do trabalho, uma vez que está destinada a ser a cesta base dos Estados em análise: Piauí e Ceará) podemos indentificar quais eram os elementos básicos de uma cesta de alimentos destinada às famílias que se encontram em situação de baixa renda e que recebem um salário mínimo comorendimento mensal.
	De acordo com a lógica de sustentação de uma família, há não somente a necessidade de se supri-la em alimentos, como também a precisão de investir em saúde, educação, entre outros aspectos que são básicos e indispenssáveis a qualquer ser humano.
	No entanto, é notório que uma família que tem um rendimento mensal que se caracteriza por um salário mínimo, passará a ter necessidades em suprir as demais necessidades vitais, priorizando antes de mais nada a alimentação. Tendo uma visão mais profunda sobre a relação familiar com o salário, chegamos a conclusão de que a cesta básica não pode ser feita a partir de alimentos que tenham custos elevados, e sim que são considerados mais acessíveis, e por isso tem um preço mais rentável.
	Pesquisamos em pontos de comércio os produtos que contém na lista e que tem os preços mais acessiveis o máximo possível, escolhemos três marcas de cada produto ofertado e então tiramos a média, com esta média se tornou possível caucular em quantidade correta e prevista pelo decreto lei n° 399 quanto custaria cada ítem da cesta de “região 2”. As amostras de preço e o quadro em que se encontram os dados da pesquisa estão abaixo representando as amostras de resultados obtidos.
Quadros 
Os quadros que correspondem as pesquisas de mercado e aos itens da cesta básica da “região 2” de acordo com a legislação brasileira que assim a designa.
Quadro 1 – Preço médio de cada item da cesta básica da “região 2” em pesquisa feita no Supermercado Elizeu Martins – Estado do Piauí
Fonte: Os autores (2018)
Quadro 2 – Preço médio de cada item da cesta básica da “região 2” em pesquisa feita no Supermercado Rainha – Estado do Ceará
Fonte: Os autores (2018)
Quadro 3 – Quantidade de cada item da cesta básica da “região 2” (referente aos Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Pará, Piauí, Tocantins, Acre, Paraíba, Rondônia, Amapá, Roraima e Maranhão) produzido através da análise do Decreto Lei n° 399
Fonte: Produção dos autores (2018), mediante consulta a Cesta Básica Nacional regulamentada a Lei n° 185 de 14 de Janeiro de 1936, pelo Decreto Lei n° 399 (acesso em 2018).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A cesta básica não atende ao mês todo assim as pessoas passam a ter dificuldades para se alimentar ao final de cada mês, além de faltar alimento, o valor nutricional chega a carecer, pois não é só de adultos que a família é feita, mas também de crianças que precisam de valores nutricionais distintos, deixando defic de muitos nutrientes o que ocasionará doenças no futuro.
Outro fator que pode ser observado foi que o salário mínimo não é o bastante para suprir os gastos de moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte e lazer, desse modo faltando dinheiro para todas as atividades indispensável para todo ser humano.
Podemos concluir também que seria necessário um salário maior para ter
condições dignas de se viver. Esse salário deveria ser de R$ 3.899,66, segundo o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
	Essa pesquisa de mercado pode servir de base para a sustentação de teses que acham inapropriado o uso do salário mínimo estabelecido no país atualmente como fonte de sustento de uma família que seja composta por 2 adultos e 2 crianças, levando em conta que será necessário ainda investimentos com outros aspectos vitais, como educação, saúde, etc. 
Sendo uma tese fortificada ainda pelo fato de a cesta básica pré-estabelecida pelo Decreto Lei n° 399 traz poucos ítens que devem ser ingeridos durante um mês por uma família desta caracterização, sendo algo bem difícil de se imagnar se o objetivo principal fosse nutrir todos os integrantes da família de forma correta. 
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://administracaoesucesso.com/2011/08/09/o-salario- minimo-e- a-dignidade- da-pessoa-humana/
https://exame.abril.com.br/economia/qual-e- o-salario- minimo-suficiente- para-sustentar-uma-familia/
https://www.dieese.org.br/analisecestabasica/salarioMinimo.html
https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2017/05/salario-minimo-deveria-ser-de-r-389966-aponta-dieese.html

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