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RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS FEIRA DE SANTANA - BA 2018 IAGO FERREIRA SANTANA RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS DE MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS Relatório das praticas experimentais do terceiro semestre, apresentado à Faculdade Anísio Teixeira na disciplina de Microbiologia de Alimentos solicitado pela Docente Bartira Maria Vieira de Jesus. FEIRA DE SANTANA - BA 2018 Os relatórios falam das aulas práticas da disciplina de Microbiologia Geral, da turma de Nutrição da Faculdade Anísio Teixeira, no Segundo Semestre de 2017, comintenção de nos proporcionar uma aula dinâmica, uma aprendizagem e compreensão a partir das estruturas, processos químicos, experiências e via microscópio óptico. Estes relatórios têm como objetivo principal analisar e discutir os resultados de cada aula, conhecer espécies de fungo e bactérias, suas estrutura, formas de crescimento, alimentos, ambientes propícios e substância que contem reações pós e contra o seu desenvolvimento, descrevendo através destes relatórios todo o processo utilizado e os resultados encontrados. AULA 01 – Spread-plate INTRODUÇÃO Além da identificação do tipo do microrganismo de um meio, também é importante em alguns casos sua quantificação. Como exemplo de casos em que a quantificação de microrganismos torna-se importante, pode-se citar: quantificação da população de microrganismos da água e alimentos para avaliar a qualidade microbiológica dos mesmos, na análise da eficiência de agentes antimicrobianos ou a eficácia de práticas higiênco-sanitárias para se verificar a população sobrevivente ao tratamento. E, a várias técnicas de contagem de microrganismos. Assim, os microrganismos podem ser quantificados de forma direta, contando-se microscopicamente o número de células presentes num determinado material ou superfície, ou indiretamente, efetuando-se análises da turbidez, determinação do peso seco, concentração de substâncias químicas (proteínas, pesquisa de determinada enzima ou produto final de uma via metabólica, DNA, RNA) ou através da contagem do número de microrganismos viáveis utilizando um meio de cultura apropriado. Esse último método leva em consideração um “quesito” importante para a técnica de contagem, que é a quantificação de apenas células vivas. Pois, em determinadas circunstâncias, como aquelas em que se avalia as práticas higiênico-sanitárias, é preciso determinar a população de células viáveis. E, para efetuar a contagem total de bactérias numa determinada suspensão da amostra faz-se diluições decimais seriadas da amostra e inocula-se, usualmente, pela técnica de “Pour-Plate” ou “Spread-Plate” com Alça de Drigalsky, em meios de cultura apropriados. Após o período de incubação em condições de temperatura e atmosfera adequadas faz-se a contagem do número de colônias. A diferença de um método para o outro é que o método “Pour-Plate” coloca-se, primeiramente, a alíquota de 1ml da amostra com os microrganismos em uma Placa de Petri estéril sem, o meio de cultura, pois esse será colocado por cima dos microrganismos na placa. E, na técnica “Spread-Plate” o meio de cultura já se encontra na placa e os microrganismos são colocados por cima do meio e são espalhados com o auxílio da Alça de Drigalsky. MATERIAIS E MÉTODOS Placas de Petri Meio de Cultura – Ágar Nutriente Pipeta de 100 µl Pipeta de 1000 µl Ponteira Alça de Drigalski Lamparina Becker Álcool 70% Tubo de ensaio tipo falcon Queijo Balança 225 ml de solução salina 0,85% Pinça 1°procedimento: Lavar as mãos e limpar a bancada adequadamente, cortar 25g de queijo em pequenos pedaços, despejar na solução salina e homogeneizar. 2°procedimento: Acender a lamparina e fazer todo o processo na sua frente, para não que não haja contaminação, utilizando a pipeta de 1000 µl, fazer o processo de diluição seriada, 1000 µl (10-1) da solução e colocar no 1° tubo de ensaio, contendo caldo nutriente, após isso pipetar (10-2) do 1° tubo para o 2° e(10-3) do 2° para o 3° tubo. 3° procedimento: Com a pipeta de 100 µl, pegar o líquido do tubo de ensaio e depositar nas placas de petri com meio de cultura pronto de acordo com sua identificação. 4° procedimento: Utilizando a alça de Drigalski, flambe a alça no álcool e esfrie na tampa da placa de petri, e faça movimentos retos para que o líquido se espalhe na placa. Após isso, estufa bacteriológica para o crescimento de colônias. RESULTADOS E DISCUSSÃO No experimento, foi possível observar crescimento de colônias, Como conseguimos identificar um cheiro em comum entre todas, um odor azedo, apodrecido, no primeiro procedimento, porem de forma mais forte, mas as outras fases constatamos a proliferação das colônias de muito diferente. Não foi possível contar o numero de colônias, pois estavam acima do limite (entre 30 e 300 colônias). CONCLUSÃO Após a visualização dos resultados da prática, pode-se concluir que os dois métodos seriam eficazes para a contagem de colônias bacterianas. Porém, isso não foi possível em nosso experimento, pois as soluções utilizadas ainda possuíam altas concentrações de bactérias. REFERÊNCIAS MICROBIOLOGIA, volume I, MICHAEL PELCZAR, ROGER REID, E.C.S. CHAN. Editora McGraw-Hill. www.microbiologia.ufba.br/aulas/Contagem%20em%20placas%20pourplate.rtf www.uma.pt/gcosta/docs/microbiology/prat2.pdf AULA2 – Pour-plate INTRODUÇÃO Práticas laboratoriais são utilizadas comumente para contagem de microrganismos presentes em uma determinada amostra. Dentre essas práticas, destacamos as técnicas de espalhamento em superfície (spread-plate) e plaqueamento em profundidade (pour-plate). A primeira técnica consiste em sucessivas diluições da amostra, e que em cada diluição é espalhada em duas placas de Petri contendo meio de cultura 0,1 ml da amostra. Também conhecido como método das diluições seriadas, este método serve tanto para o isolamento quanto para contagem de microorganismos. Após o plaqueamento e incubação, por tempo e temperatura adequados, as células ou pequenos agrupamentos vão crescer isoladamente, dando origem a colônias que serão contadas na diluição apropriada e, portanto, chamadas de unidades formadoras de colônia (UFC). Evidentemente, nos tubos muito diluídos não teremos células suficientes, ao mesmo tempo em que nos tubos muito concentrados teremos excesso de células, e assim sendo não será possível se fazer uma contagem adequada nas respectivas placas. O ideal é que cada placa escolhida para contagem contenha um número considerado significativo no método em questão, o que para bactérias em geral seria de 30 a 300 colônias. Para que os resultados obtidos sejam estatisticamente válidos, faz-se a duplicata de placas para cada diluição. Após os cálculos adequados, levando-se em conta diluição e volume, é possível determinar a quantidade de microorganismos presentes em determinado peso ou volume do material inicial. Já a segunda técnica tem como meio de cultura o ágar fundido que permite o crescimento não só ao longo da superfície como no interior do ágar. É adicionado 1,0 ml da amostra no fundo de uma placa estéril e em seguida adicionado o ágar, ainda líquido, mantido a cerca de 40-45°C. A homogeneização do inoculo é feita com movimentos suaves em forma de “8” sobre a bancada. É preciso garantir que o meio não solidifique antes da homogeneização nem fique muito quente para não matar as células microbianas. MATERIAIS E MÉTODOS Placas de Petri Meio de Cultura líquido– Ágar Nutriente Pipeta de 1000 µl Ponteira Lamparina Becker Álcool 70% Tubo de ensaio tipo falcon Coxinha Balança 225 ml de solução salina 0,85% Pinça 1°procedimento: Lavar as mãos e limpar a bancada adequadamente, cortar 25g de coxinha em pequenos pedaços, despejar na solução salina e homogeneizar. 2°procedimento: Acender a lamparina e fazer todo o processo na sua frente, para não que não haja contaminação, utilizando a pipeta de 1000µl, fazer o processo de diluição seriada, 1000 µl (10-1) da solução e colocar no 1° tubo de ensaio, contendo caldo nutriente, após isso pipetar (10-2) do 1° tubo para o 2° e(10-3) do 2° para o 3° tubo. 3° procedimento: Com a pipeta de 1000 µl, pegar o líquido do tubo de ensaio e depositar nas placas de petri de acordo com sua identificação, após isso despejar o agar nutriente líquido por cima. 4° procedimento: Faça movimentos em forma de “8” para que o líquido e o agar se espalhe na placa. Após isso, estufa bacteriológica para o crescimento de colônias. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após incubação, foi feita a contagem de colônias em cada placa. Nas placas da diluição 10-1 não foi possível realizar a contagem, por conter excesso de colônias. Na placa da diluição 10-2 foram encontradas 158 colônias. Na placa da diluição 10-3 foram encontradas 24 colônias. CONCLUSÃO A portaria determina que na contagem não se deva ter quantidade maior que 500 unidades formadoras de colônias por ml de amostra. Acima disso a água está fora dos padrões de potabilidade. Saber essa quantidade é essencial para avaliar as condições sanitárias para o consumo e qualidade para tal. Uma das vantagens dessas técnicas é que somente são contabilizadas células vivas e também permite o isolamento das colônias, que podem ser sub-cultivadas em culturas puras, as quais podem ser facilmente estudadas e identificadas. Porém a necessidade de muita manipulação pode originar erro nas contagens devido a erros de diluição e/ou plaqueamento. REFERÊNCIAS SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. E. A. Manual de métodos de análises microbiológicas de alimentos. São Paulo: Varela, 2007.
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