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SDE0159 – PSICOLOGIA JURIDICA 
Aula 7: Evolução histórica dos direitos da criança e 
adolescente sob a ótica da Doutrina da 
Situação Irregular 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
 
 
Psicologia Jurídica 
1. Desenvolvimento histórico dos direitos da criança e adolescente 
 
 
Psicologia Jurídica 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Origem - européia 
Um breve histórico - Da Roda dos Expostos ao Estatuto 
 
Finalidade – preservar 
o anonimato dos bebês 
enjeitados 
Psicologia Jurídica 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Brasil século XVIII – 
responsabilidade das Santas 
Casas de Misericórdia, que 
detinham o monopólio da 
assistência à infância 
abandonada com auxílio das 
Câmaras Municipais 
O QUE DIZEM AS LEIS SOBRE A PROTEÇÃO DA CRIANÇA E ADOLESCENTE? 
No Brasil Colônia não havia qualquer proteção destinada à criança e ao 
adolescente. 
Psicologia Jurídica 
Período colonial 
 
A Constituição Política do Império (1724) não fazia qualquer menção à 
proteção ou garantia às crianças e aos adolescentes. 
 
Na vigência da Constituição Federal de 1724 o Código Criminal de 1730 trazia a 
doutrina penal do menor, mantendo-se no Código Penal de 1790. 
 
 
 
Não havia proteção ou menção constitucional no que diz respeito à evolução 
jurídica do direito infanto-juvenil. 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Instituído pelo Decreto 17.943-A (12/10/1927) - 
conhecido como “Código Mello Mattos” 
 
Nesse Código o termo “menor”, foi utilizado para 
designar aqueles que se encontravam em situações de 
carência material ou moral, e que havia cometido 
alguma infração. 
O Código de Menores de 1927 - primeira norma legal brasileira 
Psicologia Jurídica 
Com o advento do Código de 
Menores a punição pela infração 
deixa de ser vista como sanção-
castigo, para assumir um caráter 
de sanção-educação por meio da 
assistência e reeducação de 
comportamento, sendo dever do 
Estado assistir os menores 
desvalidos. 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
Constituição de 1934 – É a primeira a fazer menção, no art. 137, aos direitos da 
criança e do adolescente. 
 
Foi o primeiro documento a referir-se à defesa e à proteção dos direitos de 
todas as crianças e adolescentes. 
 
Constituição de 1937 - Getúlio Vargas - Estado Novo 
 
O Estado chamou para si a responsabilidade de assegurar as garantias da 
infância e da juventude, conforme artigo 127 da Constituição. 
 
 
 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Art 127 - A infância e a juventude devem ser objeto de cuidados e garantias 
especiais por parte do Estado, que tomará todas as medidas destinadas a 
assegurar-lhes condições físicas e morais de vida sã e de harmonioso 
desenvolvimento das suas faculdades. O abandono moral, intelectual ou físico da 
infância e da juventude importará falta grave dos responsáveis por sua guarda e 
educação, e cria ao Estado o dever de provê-las do conforto e dos cuidados 
indispensáveis à preservação física e moral. Aos pais miseráveis assiste o direito 
de invocar o auxílio e proteção do Estado para a subsistência e educação da sua 
prole. 
Psicologia Jurídica 
Em 1941, foi criado o Serviço de Assistência ao Menor (SAM), tendo como 
objetivo: 
 
Amparar, socialmente, os menores carentes abandonados e infratores, 
centralizando a execução de uma política de atendimento, de caráter 
corretivo-repressivo-assistencial em todo território nacional. Na verdade, o 
SAM foi criado, para cumprir as medidas aplicadas aos infratores pelo juiz, 
tornando-se mais uma administradora de instituições do que, de fato, uma 
política de atendimento ao infrator (Liberati, 2002, p.60). 
 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
O SAM funcionava de forma equivalente a um sistema penitenciário voltado para 
os menores de idade, com separação entre os adolescentes que teriam praticado 
ato infracional e o menor abandonado 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Para o primeiro, era feita a internação 
em reformatórios ou em casas de 
correção, enquanto que os abandonados 
eram encaminhados para aprender algum 
ofício. 
Psicologia Jurídica 
Na década de 60 
O SAM foi extinto. 
 
1964- Golpe Militar - formular e implantar uma Política Nacional do Bem-estar do 
Menor (PNBEM). A PNBEM tem a estrutura autoritária resguardada pela Escola 
Superior de Guerra 
 
Diretrizes estabelecidas pela Fundação Nacional do Bem-estar do Menor 
(FUNABEM). Elas visavam: 
 à garantia de programas direcionados à integração da criança e do adolescente 
na comunidade, 
valorizar a família, criando instituições que se aproximassem dos ideais da vida 
familiar, 
respeitar as necessidades de cada região do País. 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
1979 - Um novo Código de Menores foi promulgado (Lei 6.697/79) 
 
 Imprimindo o mesmo cunho assistencialista e repressivo foi direcionado ao 
menor em situação irregular, expressão que substituiu as expressões menor 
abandonado, delinquente, infrator, transviado, desvalido, exposto, centralizando 
todas as decisões na figura do juiz da infância, mantendo a visão conservadora, 
higienista e punitiva. 
 
Estariam em situação irregular as crianças e os adolescentes até 17 anos que 
praticassem: 
 atos infracionais; 
as que estivessem sobre a condição de maus-tratos familiares 
em estado de abandono pela sociedade. 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
Não estabelecia as diferenças mantinha juntos infratores e abandonados, 
vitimizados por abandono e maus-tratos com autores de conduta infracional, pois, 
de acordo com a interpretação da lei, todos estariam em “situação irregular”. 
 
Na década de 70 - Constituição de 1977 
 
Maior ênfase à proteção e à garantia dos direitos da criança e do adolescente, 
tirando a responsabilidade plena do Estado e atribuindo-a também à família e à 
sociedade, conforme o art. 227 do referido Diploma Jurídico 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao 
adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, 
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
A Constituição Federal reconhece, portanto, a doutrina da proteção integral, com 
três aspectos fundamentais, a saber: 
-crianças e adolescentes adquirem a condição de sujeitos de direitos; 
-são reconhecidas como pessoas em desenvolvimento; 
- a prioridade absoluta em relação às crianças e aos adolescentes passa a ser 
princípio constitucional. 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Psicologia Jurídica 
Para dar efetividade à doutrina da proteção integral à criança e ao adolescente, 
entendidos enquanto sujeitos de direitos e não mais como objeto de ações estatais 
punitivas é aprovado o Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 7.069 em 13 de 
julho de 1990. 
 
O Estatutoda Criança e do Adolescente - adota o princípio da proteção integral. 
 
Esse documento legal, ECA, inseri os aspectos 
preventivos, 
protetivos e 
socioeducativos. 
 
Prioriza o atendimento às necessidades sociais da família, de modo que ela se 
fortaleça ou adquira condições de exercer o cuidado de seus filhos de forma digna. 
AULA 5: Evolução histórica dos direitos da criança e adolescente 
 
Assuntos da próxima aula: 
1. Estatuto da Criança e Adolescente

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