Aula histologia aquicultura

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HISTOPATOLOGIA
Introdução
Histologia : Estudo dos tecidos - Afim de estudar suas estruturas e correlacioná-las com a função.
Histopatologia: Estudo de como uma doença específica afeta um conjunto de células (tecido) – Alterações.
Interesse na aquicultura:
Diagnóstico complementar: pode detectar sinais de doenças não reconhecidos pelo exame macroscópico.
Técnica histológica 
Coleta do material biológico
Fixação
Processamento – manual ou automático
Inclusão
Corte
Coloração
Coleta do material 
A retirada dos órgãos deve ser realizada utilizando instrumentos cirúrgicos adequados e com o máximo de cuidado para não puxar ou rasgar nenhum órgão;
Órgãos de eleição: Depende do objetivo;
 Em geral, para peixes: Brânquias, fígado, baço, intestino, coração, rim.
Fixação
Visa interromper o metabolismo celular, estabilizando as estruturas e os componentes bioquímicos intra e extracelulares, preservando e conservando os tecidos.
Fixador de eleição: Depende do tecido, espécie, etc.
Em geral: Formalina tamponada 10%
Gônadas: Bouin
Molusco: Davidson (Marinho)
Clivagem
Consiste em reduzir as dimensões dos fragmentos dos tecidos coletados. O ideal é que o tecido fique com no máximo 5 mm de espessura.
Facilita a penetração dos fixadores e a difusão dos reagentes durante as demais etapas do processamento dos tecidos. 
Processamento
Os cassetes histológicos contendo os órgãos passarão por uma bateria de álcoois para desidratação
Em xilol para clarificação
Em parafina para impregnação
Inclusão
Se baseia em colocar, com o auxílio de uma pina previamente aquecida, os tecidos no interior de um molde com parafina líquida.
Importante: Orientação dos fragmentos!!!
Corte (microtomia)
Para permitir a análise dos tecidos ao microscópio de luz, eles devem ser seccionados em fatias bem finas e uniformes (em média 5 µm). 
O instrumento capaz de confeccionar cortes com tal precisão é o micrótomo.
Coloração
Fundamental para visualizar os tecidos em microscópio de luz; 
Estruturas coradas pelos corantes ácidos são chamadas acidófilas, como o citoplasma e matriz extracelular. Ex.: eosina.
Estruturas coradas pelos corantes básicos são chamadas basófilas, como o núcleo. Ex.: hematoxilina.
Coloração
1° Visão geral de todo o tecido  identificação dos elementos teciduais, para diagnóstico histológico. 
Hematoxilina (H) e eosina (E) 
Núcleos são corados pela hematoxilina em roxo
Citoplasma e os espaços intercelulares são corados pela eosina em rosa
Outras colorações
Tricomático de Masson –tecido muscular e fibras colágenas
Resorcina fucsina de Weigert – fibras do sistema elástico
Azul de toluidina em pH ácido – mastócitos
Reticulina de Gomori – fibras reticulares do tecido conjuntivo
Grocott – fungos
Procedimentos gerais 
Desparafinização: xilol;
Hidratação: sequências alcoólicas em concentrações decrescentes até água;
Coloração : imersão dos cortes no corante;
Desidratação: concentrações alcoólicas crescentes;
Clarificação: xilol;
Selagem: montagem da lâmina propriamente dita.
Artefatos de técnica