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A Plastica I Teoria - Desenho á mão livre 1a.parte

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1
PLÁSTICA APLICADA I - UTP
DESENHO E COMPOSIÇÃO
MEIOS DE EXPRESSÃO ANO 2013
Professor Roberto Gandolfi
TEORÍA
DESENHO A MÃO LIVRE - 1a. PARTE
FORMA E VOLUME OBJETIVOS DO DESENHO
O desenho é o princípio básico de todas as artes plásticas.
É a representação gráfica de dois aspectos que toda a imagem apresenta:
A FORMA E O VOLUME.
Captar a forma de uma imagem é fixar seus diferentes elementos, definir suas
proporções, representar o movimento. Desenvolver o volume das coisas é situá-
las no espaço, utilizando para isso, as relações entre luz e sombra, claro e
escuro.
Para compreender de fato o conceito de desenho, é necessário ainda refletir
sobre uma coisa muito simples: o ser humano vê os objetos em relevo, ou seja,
em trêz dimensões. A dificuldade maior do desenho está, portanto, em expres-
sar em duas dimensões (no suporte do trabalho) aquilo que se observa em trêz
dimensões.
Antes de executar um quadro ou uma obra arquitetônica, o artista geral mente
empreende um estudo de proporções e volume.
A
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PLÁSTICA APLICADA I - UTP
DESENHO E COMPOSIÇÃO
MEIOS DE EXPRESSÃO ANO 2013
Professor Roberto Gandolfi
TEORÍA
DESENHO A MÃO LIVRE - 1a. PARTE
MATERIAL BÁSICO RECOMENDADO
1 PASTA
1 BLOCO PARA ANOTAÇÕES
1 BLOCO DE PAPEL CANSON (semi rugoso) A3 (297X420) ou 350x500
1 BLOCO DE PAPEL SULFITE (liso) A3
1 BLOCO DE PAPEL SULFORIZÊ A3 ou 35X50
LAPIS DE GRAFITA B, 2B(No1), 3B, 4B, 5B
Graduados com números / qualidade corrente
Graduados com letras / qualidade superior
LAPIZEIRA Tipo Karan Dache
GRAFITA Marcas diversas
Koh-I-Noor / Faber Castel / Mars / Caran Dache
BORRACHA Macia e flexível
Faber Castel / TK Plastic branca
Limpa tipos / Albion
Staedtler Mars / Plastic branca
APONTADOR Estilete
LIXA Para grafita
A
3
TIPOS DE LÁPIS
O instrumento mais tradicional de trabalho é o lápis de grafite , que existe
numa série de gradações: do mais mole (6B) ao mais duro (6H). O mais usado, o
médio HB, produz uma linha de tom médio.
LAPIS / GRADUAÇÃO
6B, 5B, 4B, 3B graduação macia
2B, B, HB, F graduação média de uso corrente
H, 2H, 3H, 4H, 5H gradUação dura para desenho técnico
Os lápis de carvão são fabricados em quatro gradações: HB, 2B, 4B, e 6B. Mais
frágeis e de mais difícil manuseio do que os de grafite, produzem muito pó, que pode
sujar o desenho. Sua maior aplicação é no desenho tonal e para preencher com
rapidêz grandes áreas de papel.
OS GRAFITES NO DESENHO ARTISTICO
HB Quase duro ou menos macio
Pode ser usado para os primeiros traços do desenho. No desenho final, ele
pode fornecer tons de cinza médio. Em determinados temas como paisagens, ele é
muito importante, usado por exemplo, numa imagem de fundo, um ultimo plano,
cujas formas oferecem menos contraste que os primeiros planos.
2B Macio
Proporciona um tom intermediário entre os mais macios e os mais duros da
série B.Geralmente, é o lápis mais usado, capaz de proporcionar uma ampla escala
de tonalidades; ideal para esbôços.
6B Extraordinariamente macio
Lápis negro por excelência. Sua utilidade quase específica é a de enegrecer,
conseguir, por exemplo, preto mais forte nos primeiros planos de uma paisagem.
PAPEIS E SUPERFÍCIES
Características: textura liso / rugoso / semi rugoso
peso 160 a 300gr
qualidade feitos a mão / industrializados
A palavra papel vem de papiro, planta usada pelos antigos egípcios para fabri-
car um material próprio para a escrita.Os papéis modernos são feitos de trapos de
algodão, polpa de madeira, linho ou de uma gramínea chamada esparto. Desta ulti-
ma são feitos os melhores papéis para desenho.
Para aquarela, o melhor papel é o fabricado manualmente, com trapos de algodão.
Eles podem ter superfície rugosa ou lisa; podem ainda ser duros ou macios, grossos
ou finos, brancos ou coloridos.
O tipo de papel interfere no resultado. Sobre papel macio, o lápis deslisa suave e
uniformemente, ficando mais fácil traçar linhas nítidas e ininterruptas. Já no papel
rugoso, produzem-se linhas descontínuas e heterogêneas.
A
4
O BLOCO DE ESBÔÇO
Praticando um pouco todos os dias, você logo supera a fase dos rabiscos e começa
a desenhar de verdade. Quanto mais você treinar no seu bloco de esbôços (que pode ser
até um caderno escolar de desenho), melhores serão os resultados; é perfeito para desen-
volver e testar novas idéias, ou diferentes formas de compor. Com ele por perto você estará
sempre preparado para uma ocasião em que a luz esteja propícia, os objetos na posição
exata e as cores na combinação adequada.
O bloco é o espaço adequado para desenvolver a criatividade e um estilo pessoal.
Vale por um diário que registra sua tragetória como artista plástico. Cada vez mais a forma
de espressar tudo o que vê e sente se tornará um ato intuitivo. O bloco mais comum para
esbôços é grampeado na parte superior e contem 20 ou 50 folhas. Os tipos de papel utiliza-
dos são: sulfite, jornal e canson, em vários tamanhos.
COMO USAR O LÁPIS
O lápis pode ser usado de inúmeras ma-
neiras. Dependendo do formato que se dá a pon-
ta, você fará diversos tipos de linha. Há também
diferentes grafites, o que acrescenta versatilida-
de a este material.
Você pode desenhar à lápis usando apenas linhas,
ou apenas tons, ou ainda combinações entre li-
nhas e tons e inúmeras outras técnicas. É possí-
vel variar a superfície do papel - das mais lisas e
brilhantes às mais rugosas. Làpis e artista são
inseparáveis, porque a maioría dos trabalhos - pin-
tura, desenho e escultura - começa a partir de
um esbôço à làpis.
A
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PLÁSTICA APLICADA I - UTP
DESENHO E COMPOSIÇÃO
MEIOS DE EXPRESSÃO ANO 2013
Professor Roberto Gandolfi
TEORÍA
DESENHO A MÃO LIVRE - 1a. PARTE
EDUCAÇÃO DA MÃO
POSTURA DO CORPO
COMO SEGURAR O LAPIS
Deve-se encontrar a maneira mais cômoda de segurar seu lapis,
considerando-se geralmente, duas posições:
1a. Posição Idêntica a que adotamos para escrever. Mantendo os dedos a uns
4 centímetros da ponta do lapis, sem pressionar muito e com o pul-
so firme.
2a. Posição Da maneira como os pintores manejam o pincel. Segurando o lapis
entre o polegar e o indicador, com o corpo do mesmo debaixo da
palma da mão.
Nos dois casos: - Deixar o dedo mínimo ligeiramente levantado; depois apoiar no
papel, conduzindo-se o lapis de modo fácil.
- Manter o pulso firme, articulando apenas o cotovelo e o ombro.
- Não deixar a mão repousar sobre o papel, pois isso limitará os
movimentos e a fluidês do traço.
COMO SE POSICIONAR
 Deve-se aprender a trabalhar sentado ou em pé.
Sentado: Para desenhos de tamanho reduzido ou mediano.
De pé: Para desenhos de tamanho maior
O que determina a posição - sentado ou de pé é a necessidade de se contem-
plar “sempre”,com uma simples visada (sem ter que movimentar a cabeça),
toda a superfície que ocupa o desenho.
Esta condição indispensável, nos leva a outras regras:
1. A superfície sobre a qual se desenha tem de permanecer mais ou menos
inclinada, segundo o tamanho do desenho, e segundo se trabalhe senta-
do ou em pé.
2. A mão deve trabalhar, dentro do possível, em frente à vista, para evitar
deformações.
3. O plano do desenho deve tender a formar ângulo reto com a linha de
visão (cône de visão perpendicular ao plano).
A
6
COMO CONSEGUIR UM TRAÇO EXPONTÂNEO
- A mão não deve descansar no papel, mas correr, deslisar, quase sempre
junto com o antebraço, formando uma só peça com ele, outras vezes movendo
movendo todo o braço.
- Só se desenha como se escreve, quando se faz pequenas formas.
- O bom artista move a mão e traça o lapis de maneira que possa interromper
o traço quando e onde quizer.
- Deve-se assegurar a capacidade de traçar linhas contínuas, sem levantar o
lapis, sem parar a mão.
A MELHOR POSIÇÃO PARA DESENHAR
A tendência de um iniciante é desenhar sobre uma mesa horizontal. Essa
posição, porem, só é aceitavel quando o formato do suporte é
pequeno(folhade papel A4, por exemplo). Quando o tamanho é maior, a
vista já não incide perpendicularmente em todas as áreas do papel, e
podem se cometer erros ópticos devido a deformações na perspectiva.
Por isso, o ideal é trabalhar sobre uma prancheta regulável, cuja inclina-
ção varie de acordo com o tamanho do papel. É importante, também, que
se possa contemplar o desenho em seu conjunto, e não parcialmente.
A
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OS TRAÇOS DO ESBOÇO AO SOMBREADO
Saber ver as imagens e calcular corretamente as proporções são dois requisitos fun-
damentais para um bom desenho. Mas ha um terceiro tão importante quanto eles: O
TRAÇO.
O traço deve ser expressivo e limpo, para que o resultado seja claro e ordenado.Assim,
o esboço pode estar com as medidas corretas mas parecerá confuso se o traço não
for preciso. Tambem as gradações do sombreado, obtidas por meio de manchas
claras e escuras, dependem diretamente da ação do lápis sobre o papel.
Vale a pena relembrar a frase de INGRES:
 “SÓ SE APRENDE A DESENHAR, DESENHANDO”.
SABER VER
FORMA E VOLUME
Como o desenho deve representar a forma e o volume das imagens, um de
seus requisitos fundamentais é o adestramento visual. Aprender a captar formas,
significa saber relacionar as proporções entre os diferentes elementos e saber loca-
lizar os pontos alinhados em verticais e horizontais. Para isso, é preciso um exercí-
cio constante com diferentes figuras - aprender a ver a realidade circundante, preo-
cupando-se com as formas.
Alem de exercitar a capacidade de captar formas, devemos aprender a
ver os objetos em branco e preto. Sem o jogo do claro-escuro, sem a relação entre o
branco e o preto, com suas inúmeras gradações, não será possível representar o
volume dos objetos.
Apesar de colorida, a natureza apresenta uma infinidade de tonalidades
cinza - indicativas de volume -, que só podem ser transpostas para o desenho por
meio de uma adequada gradação de tons. O bom artista “esquece”, portanto, a cor.
CONSULTA :
DESENHO E PINTURA NOVA CULTURAL
ARTE DE PINTAR NOVA CULTURAL
 DESENHE E PINTE RIO GRÁFICA
A
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PLÁSTICA APLICADA I - UTP
DESENHO E COMPOSIÇÃO
MEIOS DE EXPRESSÃO ANO 2013
Professor Roberto Gandolfi
TEORÍA
DESENHO A MÃO LIVRE - 1a. PARTE
EXERCÍCIOS PRÁTICOS PARA TRAÇADO EXPONTÂNEO
EXERCÍCIOS SÉRIE A
Traçado de linhas contínuas
Lapis mole No. 1 / 2B / 3B
Papel sulfite / econômico A3
Utilizar lapis tal como para escrever
Plano ligeiramente inclinado
meia pressão / sem necessidade de traços fortes
Traços longos / fluidês na execução
Sem levantar o lapis / sempre correndo a mão
EXERCÍCIO 1.
SÉRIE LINHAS RETAS EM DIAGONAL
Guardar distância entre as linhas
EXERCÍCIO 2.
SÉRIE VERTICAIS E HORIZONTAIS
Desenhar primeiro as linhas verticais
Cruzar depois as horizontais
Guardar distâncias iguais entre as linhas
Fazer cada linha em um só traço
EXERCÍCIO 3.
SÉRIE CURVADAS E ESPIRAIS
Desenhar diversos tipos de linhas curvas
Traçar linhas contínuas
Cuidar das proporções e harmonia das formas
A
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EXERCÍCIOS SÉRIE B
Linhas com traço contínuo sujeitas a uma distância dada
Interrompendo o traço em um ponto determinado
EXERCÍCIO 1.
SÉRIE DIAGONAIS, VERTICAIS, HORIZONTAIS
Desenhar uma série de quadrados de dimensões variadas
Completar os quadrados com diagonais, verticais, horizontais
EXERCÍCIO 2.
SÉRIE FORMAS CURVAS DETERMINADAS
CIRCUNFERÊNCIAS
Desenhar uma série de quadrados de dimensões variadas
Traçar uma circunferência dentro de cada quadrado
EXERCÍCIO 3.
SÉRIE FORMAS CURVAS DETERMINADAS
Repetir o exercício anterior, sem os quadrados
EXERCÍCIO 4.
EXERCÍCIO 5.
SÉRIE FORMAS ONDULADAS DETERMINADAS
Utilizar o mesmo sistema empregado em 2 e 3
Traçar uma série de ovais
EXERCÍCIO 6.
SÉRIE ESPIRAIS
Desenhar uma série de espirais de maior e menor tamanho
Tentar espirais perfeitas, de curvas contínuas e paralelas
A

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