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INTRODUÇÃO Biossegurança em Odontologia é o conjunto de procedimentos adaptados no consultório com o objetivo de dar proteção e segurança ao paciente, ao profissional e sua equipe (Lima, Minholo & Ito). O único meio de prevenir a transmissão de doenças é o emprego de medidas de controle de infecção como equipamento de proteção individual (EPI), esterilização do instrumental, desinfecção do equipamento e ambiente, antissepsia da boca do paciente e antissepsia do profissional e sua equipe. São essenciais a padronização e manutenção das medidas de biossegurança como forma eficaz de redução de risco ocupacional, de infecção cruzada e transmissão de doenças infecciosas. Para tal, devem ser tomadas as seguintes medidas: -controle dos riscos físicos, químicos e biológicos; -controle dos riscos ergonômicos e acidentais. OBJETIVO Demonstrar os métodos de biossegurança que devem ser aplicados dentro do Posto de Trabalho Odontológico, tanto em procedimentos críticos como em procedimentos semi-críticos. Todos esses métodos devem ser realizados pelo Cirurgião Dentista quanto pelo auxiliar, como é demonstrado no seguinte trabalho. Há também medidas de biossegurança, que são explanadas á diante, que devem ser tomadas para com o paciente. ATIVIDADES Exercício 1 – Conceitue procedimentos críticos e procedimentos semi-críticos. (De acordo com a literatura básica do Plano de Ensino). Citar exemplos: Procedimento Crítico: Todo procedimento em que haja presença de sangue, pus ou matéria contaminada pela perda de continuidade do tecido. Quando há penetração no sistema vascular. EX: cirurgias e raspagens sub-gengivais. Procedimento semi-crítico: Todo procedimento em que exista a presença de secreção orgânica(saliva), sem perda de continuidade do tecido. EX: inserção de material restaurador e aparelho ortodôntico. Exercício 2 – Citar e descrever cada um dos EPIs utilizados pelo CD, auxiliar e paciente para a realização de um procedimento semi-critico. (Utilizar imagens do CD, auxiliar e do paciente com EPIs). EPIs utilizados pelo CD e auxiliar: Avental, gorro, máscara de proteção, óculos de proteção e luvas de procedimento. EPIs utilizados pelo paciente: Gorro e óculos de proteção. Avental: barreira que protege o tronco e braços contra as secreções, aerossóis e produtos químicos, além de umidade e riscos de origem térmica. Deverá ser usado fechado em todos os procedimentos. Especificações: deverá ser de mangas longas, gola do tipo padre, de comprimento logo acima do joelho, de tecido confortável ou descartável. Gorro: barreira física para proteção da cabeça. Evita contaminação por secreções, aerossóis e produtos, evita também a queda de cabelo nas áreas de procedimento. Máscara de proteção: barreira que protege a boca e nariz contra secreções, aerossóis e produtos químicos. Óculos de proteção: barreira que protege a região dos olhos contra secreções, aerossóis e produtos químicos, além de impactos provocados por partículas durante os procedimentos. Luvas de procedimento: atuam na proteção das mãos constituindo barreira que evita infecção cruzada e acidentes, bem como a ação de agentes abrasivos, escoriantes, biológicos e químicos além de evitar acidentes perfuro cortantes (em alguns casos). CD: Ana Caroline Auxiliar: Anna Luiza Paciente: Ana Caroline Exercício 3 – Colocar a sequência de paramentação para procedimentos semi-críticos. (A sequência deve ser documentada com fotos). Sequência: Avental, gorro, máscara de proteção, óculos de proteção e luva de procedimento. Aluna: Ana Caroline Rodrigues Aluna: Anna Luiza Assunção Exercício 4 – Colocar a sequência de paramentação para procedimentos críticos. (A sequência deve ser documentada com fotos, apenas com um dos acadêmicos). Aluna: Ana Caroline Rodrigues Exercício 5 – Coloque fotos demonstrando a forma correta de remoção dos EPIs e justifique cada um. Aluna: Anna Luiza Assunção Se Sequência de remoção dos EPIs 1º Retirada das luvas de procedimento sem que a parte externa, contaminada, encoste na pele do CD; 2º Retirada do óculos de proteção pela haste; 3º Retirada da máscara pela alça; 4º Retirada do gorro pela parte posterior, para que não haja contato com a parte contaminada por aerossóis; 5º Retirada do jaleco, desabotoando por cima. Exercício 6 – Fotografe três condutas inadequadas após a paramentação e explique. Aluna: Ana Caroline Rodrigues Na primeira foto temos o operador encostando no rosto do paciente já com as luvas calçadas, na segunda foto temos o operador pegando no refletor com as luvas já calçadas e sem a devida proteção do mesmo, na terceira o operador esta com luvas calçadas bebendo água e contaminando as luvas. Aluna: Anna Luiza Assunção Na primeira foto temos o operador com as luvas calçadas pegando no fotopolimerizador de luz a led sem proteção, na segunda foto o operador esta com luvas calçadas e se encontra mexendo no celular contaminando a mesma, na terceira o operador esta todo paramentado mexendo em seus utensílios particulares. Exercício 7 – Fotografe e descreva toda a sequência para higienização da mãos para procedimentos semi-críticos. 1-Abrir a torneira e molhar as mãos,evitando encostar-se a pia. 2-Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão liquido para cobrir todas as superfícies das mãos. 3-Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 4-Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa. 5-Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais. 6-Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem e vice-versa. 7-Esfregar o polegar esquerdo, com o auxilio da palma da mão direita,utilizando-se movimento circular e vice-versa. 8-Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa. 9-Esfregar o punho esquerdo, com o auxilio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa. 10-Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. 11-Secar as mãos com papel toalha descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos comuns. Aluna: Anna Luiza Assunção Aluna: Ana Caroline Rodrigues Exercício 8 – Fotografe e descreva a colocação e remoção de luvas de procedimento. Ordem do calçamento de luvas 1: Abra embalagem pelos cantos e descarte-a; 2: Deposite o envelope sobre um campo de mesa estéril ou superfície limpa; 3: pegue uma das luvas pelo exterior da parte dobrada do punho e calce-a; 4: pegue a outra luva pelo interior da parte dobrada do punho e calce-a; 5: desdobre o punho da luva e cubra o punho do jaleco com ele, em seguida; acomode as luvas nos dedos evitando contato com superfícies não estéreis. Ordem da retirada de luvas 1: Com uma das mãos fazer a remoção da luva da mão oposta até que se retire o polegar de dentro da luva; 2: Com o polegar que estiver descalçado fazer a remoção da luva da outra mão, pela parte interna da luva; 3: Remover totalmente a luva da segunda mão e terminar de retirar a luva da “primeira” mão; 4: Todo esse procedimento de retirada de luvas deve ser feito sem que haja contato da mão com a parte externa da luva de procedimento, pois a luva está contaminada com algum fluido; 5: As luvas devem ser descartadas em lixo especial para objetos contaminados. Aluna: Ana Caroline Rodrigues Aluna: Anna Luiza Assunção Exercício 9 – O que é antissepsia? Quando devemos fazer antissepsia? De acordo com a ANVISA, a antissepsia consiste na utilização de produtos químicos (microbicidas ou microbiostáticos) sobre a peleou mucoso com o objetivo de reduzir a proliferação de micro-organismos em tecidos vivos. A antissepsia deve ser realizada por todos os profissionais dentro do Posto de Trabalho Odontológico, desde Cirurgião Dentista á Auxiliares. A antissepsia deve ser realizada para a lavagem de mãos e sempre no pré-operatório e também no pós-operatório. Exercício 10 – Quais produtos são utilizados para a antissepsia no profissional? Quais produtos utilizam-se para a antissepsia no paciente (intra e extrabucal)? Para a antissepsia do Cirurgião Dentista utiliza-se iodo, compostos iodados, álcool 70 e clorexidina. Para a antissepsia do paciente utiliza-se: A antissepsia intrabucal visa à redução da microbiota, deve ser feita escovação ou bochecho com solução de clorexidina, que diminui o número de microrganismos da cavidade oral de 75 a 99,9%. Recomenda-se também, para a antissepsia cirúrgica, a utilização de PVPl em aplicações tópicas. A antissepsia extrabucal visa à redução da população microbiana e com isso diminuir a probabilidade de invasão destes na ferida cirúrgica durante a execução de procedimentos críticos. Para a antissepsia extrabucal é recomendado o uso de solução à base de PVPl a 10% (1% de iodo disponível) ou clorexidina a 2% REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Manual de biossegurança do curso de odontologia 1. GUANDALINI, S. L.; MELO, N. S. F. O.; SANTOS, E. C. P. Biossegurança em odontologia. Odontex, 1999. 2. SILVA, A. S. F.; RIBEIRO, M.C.; RISSO, M. Biossegurança em Odontologia e Ambientes de Saúde. São Paulo, 2ª ed. 2009. 3. ANVISA, site. 4. Lima, C. R; Higienização das mãos em serviços de saúde. {online}. Disponível na Internet via http://www.anvisa.gov.br/hotsite/higienizacao_maos/tecnicas.htm. Arquivo capturado em 07 de jun. 2017. 5. http://cromg.org.br/educacaopermanente/materiais/forum_de_biosseguranca-maria_aparecida_goncalves_de_melo_cunha-21_08_2015.pdf 6.Biossegurança, Professora Dra. Ana Maria Razaboni. http://143.107.206.201/restauradora/dentistica/temas/biosseguranca/biosseguranca.html
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