Buscar

Aspectos agro e zooecologicos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Aspectos agro e zooecologicos
 A avicultura no Brasil, foi um dos setores de produção que mais cresceu nessas últimas décadas, exigindo uma constante evolução no genótipo, nutrição, sanidade, instalações, equipamenos e manejo de aves. Em função disso, procurou-se englobar nesta publicação uma série de informações relacionadas com instalações, equipamentos, alimentação e cuidados profláticos necessários na avicultura de frangos de corte. O objetivo deste trabalho é orientar técnicos e produtores quanto aos fatores mais importantes na criação de frangos de corte, bem como auxiliar as pessoas fque desejam ingressar nesse ramo da avicultura, dando-lhes o suporte necessário, em relação às principais técnicas de manejo que deverão ser seguidas, para se obter o melhor desempenho na criação intensiva de frangos de corte.
Saude dos frangos
é fundamental para o sucesso do empreendimento. 
Biosseguridade: Bio = organismo, seguridade = prevenção. 
O programa de Biosseguridade é uma ferramenta indispensável para proteger a saúde dos planteis, reduzindo os riscos de contaminações através de ações preventivas que agreguem qualidade ao produto final e restrinjam os custos de produção. É obtida por meio de um programa de procedimentos que visam à sanidade do plantel em todas as etapas, com prevenção ou controle de possíveis contaminações que possam ter impacto na produtividade e na saúde dos consumidores. Todas as pessoas envolvidas devem estar conscientizadas do programa e seu gerenciamento e neste programa deve-se considerar a localização da granja, aquisição dos pintos, trânsito de veículos, ração, água, e o manejo sanitário.
O local da granja deve ser tranquilo, rodeado por árvores não frutíferas (evitando a permanência de pássaros que podem transmitir doenças). A vegetação servirá como "filtro natural", diminuindo O risco de contaminações e estresse para os frangos. E cercado com tela de arame, para evitar o livre acesso. É importante manter, nos limites de cada granja, diferentes áreas de acordo com o grau de uso, uma área limpa nas imediações do aviário, uma área intermediária localizada entre a granja e o aviário onde é feita lavagem e desinfecção de veículos, sendo que nessa área localizam-se silos, depósitos de gás e equipamentos e uma área suja que é o local fora da granja.
Material Genetico
Na avicultura de corte, o material genético constitui-se nas aves procedentes de linhas puras ou dos cruzamentos destinados a produção de carne. A qualidade genética das aves utilizadas em um sistema de produção é considerada a base tecnológica de sustentação de sua produção. A evolução no desempenho de linhagens de corte tem sido acentuada nas últimas décadas pelos programas de melhoramento genético.
Nutrição e alimentação
O manejo alimentar visa suprir as necessidades nutricionais das aves em todos os seus estágios de desenvolvimento e produção, otimizando o crescimento, a eficiência produtiva e a lucratividade da exploração, já que o custo com alimentos representa 75% do custo total de produção.
A nutrição adequada dos frangos de corte, por exemplo, depende de conhecimento técnico sobre nutrientes, energia, aminoácidos, minerais, vitaminas, ácidos graxos e água. Uma coisa importante a se observar é o consumo diário de água, que em caso de a ave diminuir o consumo, pode ser sinal do início de algum problema.
Manejo na produção e pré-abate.
Manejo na produção:
Duas a três horas antes do  recebimento dos pintos é necessário verificar se as campânulas estão funcionando e os bebedouros e comedouros abastecidos. Os pintos devem ser colocados no círculo de proteção ou área para o alojamento, molhando-se o bico de alguns deles, para servir de orientação da fonte d´água para os demais.
Assegurar o abastecimento dos bebedouros e comedouros uma hora antes da chegada dos pintos. Todos os pintinhos devem ter acesso à ração e água logo após o seu alojamento.
O aquecimento deve ser iniciado pelo menos 3 horas antes da chegada dos pintos. No inverno deve-se manter o aquecimento nas horas mais frias do dia, pelo menos até 15-20 dias de idade, podendo variar em função do clima. No verão, pode ser dispensado à partir da segunda semana, sendo usado apenas nas horas mais frias, normalmente a noite. 
No momento da chegada dos pintos, as cortinas devem estar em perfeito funcionamento. O manejo das cortinas é determinado conforme a temperatura ambiente, umidade e, principalmente, de acordo com a idade das aves.
Fornecer, por meio de lâmpada com energia de 2 a 3 watts/m2, o número de horas de iluminação correspondente a idade do pinto, utilizar programas de iluminação específicos, de acordo com a região e época do ano, visando melhorar o desempenho das aves. 
Na fase inicial, é essencial garantir que os bebedouros e comedouros estejam bem distribuídos nos círculos de proteção ou na área para alojamento das aves. Da mesma forma, à medida que os círculos de proteção são abertos, os bebedouros e comedouros também devem ser movimentados, buscando sempre obter uma distribuição uniforme por todo o galpão. 
A cama deve ser homogeneamente distribuída com uma profundidade de 8-10 cm e então compactada. Distribuição irregular da cama causará problemas com disponibilidade de água e ração. 
Manejo pré-abate: a programação da retirada do lote, tem a responsabilidade de estabelecer o calendário e proporcionar a logística para a retirada das aves nas granjas. 
No manejo pré-abate a programação da retirada do lote, tem a responsabilidade de estabelecer o calendário e proporcionar a logística para a retirada das aves nas granjas.
Existem muitos fatores durante o manejo de pré-abate que têm o potencial de afetar a qualidade da carcaça. O conhecimento destes fatores proporciona a base para estabelecer práticas de manejo e bem estar animal, visando obter uma ótima qualidade da carcaça e rentabilidade do lote.
Jejum: O jejum (suspensão do fornecimento de alimento com o objetivo de esvaziar o conteúdo do trato gastrointestinal [TGI]) reduz o risco de contaminação fecal na planta de abate. O fornecimento de alimento deve ser suspenso entre 8 e 12 horas antes do horário programado para o abate. Deve-se manter a disponibilidade de água continuamente até o início da apanha das aves.
 
Captura das aves: A captura do frango é uma fase de grande importância, tendo em vista que, erros nesta operação vão acarretar danos à qualidade da carcaça, principalmente decorrentes de lesões como hematomas e influenciam negativamente no preço final da mesma. Dependendo da gravidade dessas lesões, pode ocorrer condenação parcial ou até mesmo completa da carcaça dos animais afetados
Carregamento: densidade das aves por caixa deve ser ajustada de acordo com o peso das aves, condições climáticas e tamanho das caixas. Deve-se considerar que todas as aves devem ter espaço para deitar sem ocorrer amontoamento de uma ave sobre a outra. As caixas devem ser higienizadas e estar em bom estado de conservação, sendo necessário que a empresa observe o seu estado de conservação, substituindo as que
estiverem danificadas, pois podem provocar lesões nas aves
Transporte de frangos para o abatedouro: O transporte consiste na tarefa de encaminhar as aves do aviário até o abatedouro, podendo ser executada em diferentes condições, distância e tipos de vias (BARBOSA FILHO, 2008). Sabe-se que as aves normalmente controlam sua termo regulação através de mudanças nos seus comportamentos, podendo, por exemplo, expor uma área maior do corpo para favorecer a perda de calor, além de utilizarem também o mecanismo de ofegar na tentativa de perder o calor por evaporação. Porém WARRISS et al. (2005) comentam que quando a densidade de aves por caixa é alta, a grande concentração de umidade nas caixas reduz muito a eficiência deste mecanismo.

Outros materiais