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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL COMARCA DE CAMPINAS DO ESTADO DE SÃO PAULO Processo n° 1234 JULIANA FLORES, já qualificada, por seu advogado, com endereço profissional e residente e domiciliada na Rua Tulipa, 333, Campinas /SP, onde deverá ser intimada para dar andamento aos atos processuais, nos autos da AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO pelo rito comum, movida por SUZANA MARQUES, vem a este juízo, oferecer/ou apresentar: CONTESTAÇÃO para expor e requerer o que se segue: I – PRELIMINARES I - a) De coisa julgada A presente ação não deve prosperar, em virtude que já há processo com coisa julgada, a qual foi proposta em 10 de abril de 2015, tramitou perante a 2ª Vara Cível da Comarca de Campinas, que improcedente o pedido não sendo cabível mais quaisquer recursos por parte da autora, conforme artigo 507 do Novo Código de Processo Civil. Nesse sentido com mencionado acima requer a rejeição de modo preliminar da referida ação. II -PREJUDICIAL DE MÉRITO Ocorreu a decadência do negócio jurídico que começa a contar a partir da data em que ocorreu o fato que foi em abril 2012 e decorreu até 2017 quando teve a nova ação ajuizada pela autora de ação de Anulação de Negócio Jurídico proposta em 20 de janeiro de 2017, pela autora. Nesse sentido, vale preconizar: Art. 178 , CC – É de quatro anos o prazo decadência para pleitear ação de anulação do negócio jurídico, contando NO CASO DE COAÇÃO DO DIA EM QUE ELA CESSAR No de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão do dia que se realizou negócio jurídico. ART. 487, CPC – Haverá resolução do mérito quando o juiz: II – decidir, de oficio ou a requerimento sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; III -MÉRITO Juliana efetivamente é sócia majoritária e presidente da empresa onde a autora trabalhava, que a autora percebia mensalmente o salário de R$15.000,00 (quinze mil reais) sendo certo, no entanto, que jamais coagiu o mesmo a realizar qualquer doação, sendo a liberalidade realizada por livre vontade já que a autora pertencia à mesma religião da ré. Esclarece que no mês seguinte à doação, ou seja, em abril de 2012, a autora pediu demissão por ter aceitado a proposta de emprego feita pela concorrente em fevereiro de 2012, em razão do melhor salário. Realmente a ré sugere que seus funcionários pratiquem atos de caridade. No entanto, jamais ameaçou quem quer que fosse como pode ser constatado por seus funcionários que adotam religião diversa e que jamais realizaram qualquer doação ao orfanato que era dirigido pela ré. Por último esclarece que desde 2013 não é mais diretor do orfanato em questão. Inexistência de COAÇÃO: ART. 151 A COAÇÃO PARA Viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável a sua pessoa a sua família ou aos seus bens Art. 153 Não se considera coação a ameaça do exercício normal de um direito, nem o simples temor reverencial. Pelos fundamentos apresentados, a parte Ré, requer a total improcedência da petição inicial, pelas inúmeras irregularidades apresentadas, entre elas: coisa julgada, decadência. Nesse vertente, vale referenda também o que leciona o Código Civil: Art. 151. Não houve eminente temor do dano a parte autora não pode falar de vicio de consentimento declarando improcedente e no segundo artigo do 153 teve um temor de dano não levando coação. Por tudo que foi mencionado requer a rejeição a exordial da autora. IV – DOS PEDIDOS Diante do exposto, requer a Vossa Excelência: 1 – o acolhimento da preliminar com a consequente com posterior, rejeição da petição inicial em sua totalidade; 2 – o acolhimento da preliminar com a extinção do processo sem julgamento do mérito; 3 – o reconhecimento da prejudicial de mérito e a extinção do processo com julgamento do mérito; 4 – Que no mérito, seja julgado a improcedência do(s) pedido(s); 5 – A condenação do Autor aos ônus da sucumbência e custas judiciais e honorários do advogado. V- DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. Nestes termos, pede deferimento. Local e data Advogado OAB/UF nº...
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