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Exame semiológico do Sistema Circulatório

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Exame semiológico do Sistema Circulatório
Mantém a circulação sanguínea – oxigenação, nutrientes, metabolitos, hormônios e hematose. 
Anamnese e exame físico
Detectam 8% das cardiopatias.
Bovinos – reticulopericardite;
Cães – miocardiopatia dilatada e endocardiose.
Gatos – miocardiopatia hipertrófica.
Idade
Animais jovens apresentam cardiopatia congênita. Já a cardiopatia dos animais idosos é adquirida.
Sexo
Machos possuem predisposição a apresentarem miocardiopatia dilatada e endocardiose. Já as fêmeas costumam apresentar persistência de ducto
Porte
Raças grandes geralmente apresentam cardiomiopatia dilatada. Raças pequenas, endocardiose. Cavalo é uma espécie a atleta com o sistema cardiovascular desenvolvido e raramente apresentam cardiopatias.
A secreção nasal está ausente em cardiopatias. A caquexia cardíaca é o estágio final da patologia, onde o animal come e não engorda. Os cardiopatas ingerem muita água.
Taquipinéia é o aumento da frequência respiratória e precede a dispinéia, que por sua vez pode evoluir de respiratória expiratória mista.
A tosse cardíaca na ICC esquerda apresenta-se seca e ruidosa (crises de tosse), e ocorre principalmente em exercício, mas pode acontecer a qualquer momento.
A cianose pode ser sinal de edema pulmonar, ICC esquerda, obstrução das vias aéreas ou choque. Atenção para cães das raças chow chow e sharpei em idades avançadas.
Sinais de comprometimento cardiovascular
Coleções de líquidos
Edemas nos membros, na cabeça, barbela, pescoço, peito e abdome ventral. Anasarca é o edema generalizado, comum em pequenos animais. O edema ocorre por desequilíbrio da pressão oncótica e osmótica. 
Hipoproteinemia – caquexia cardíaca; detectada por exames laboratoriais. 
Renal e hepática – detectada por alterações laboratoriais.
Cardiovascular – ICC direita, trombose venosa unilateral e localizada ou bilateral e simétrica. 
Efusões pericárdicas, torácicas ou abdominais (ascite).
Ascite
Sua composição é transudado modificado, e consiste de acúmulo de liquido livre no abdome. Seu aparecimento é lento e crônico. O diafragma é comprometido e com isso observa-se dispinéia e taquipinéia. As causas extracardíacas incluem: hipoproteinemia, doença hepática ou renal, pancreatite e obstrução linfática. Já a causa cardíaca é a disfunção do coração direito (tamponamento cardíaco).
Sincopes (desmaios)
Perda súbita e transitória da consciência e tônus postural. Falta de extrato energético e O2 ao cérebro. Possui causas cardíacas e extracardíacas e devem ser diferenciadas das convulsões. 
O retorno é rápido e imediato, o animal se apresenta consciente, lúcido e orientado. Seu acontecimento está relacionado a atividades com consumo de O2, apresenta episódios bruscos e de curta duração com ou sem perda de consciência. 
Causas de sincope 
Extracardíacas – colapso de traqueia, distúrbios neurológicos, hemorragias, anemias, hipoglicemia e tosse (ICC esquerda).
Cardíacas – cardiopatias congênitas, miocardiopatias dilatadas, endocardioses, arritmias e medicações cardiológicas.
Perda de peso
Associada com a caquexia cardíaca (crônico). Aumento do catabolismo por aumento da demanda energética devido ao aumento da frequência cardíaca. A ingestão de alimentos é insuficiente para o requerimento nutricional.
Morte súbita
Ocorre devido a defeito que levam à isquemia abrupta. No cão da raça doberman, está relacionada com cardiomiopatia dilatada oculta.
Inspeção panorâmica 
Avalia-se a presença de edema, estase dos vasos aparentes e escore corporal. 
Simetria (presente ou ausente)
Narinas úmidas e brilhantes, presença de secreção. Aspectos ausentes nos distúrbios cardiovasculares. 
Reflexo da tosse (presente, ausente ou exacerbado) – a tosse cardíaca é seca e ruidosa e não está relacionada ao reflexo.
Mucosa – cor e TPC. A cianose indica distúrbios de volemia.
Linfonodos – reativos ou não.
Exame dos capilares
Inspeção dos vasos episclerais – plenitude, cor e extensão. 
Exame das veias
Veia jugular – avaliar bilateralmente o grau de plenitude, pulso venoso e ingurgitamento. *Fisiologia da jugular*
*pulso venoso*
Palpação 
Consistência da parede, pulso arterial, alteração no FRATCG – frequência, ritmo, amplitude, tensão ou dureza, celeridade e grau de plenitude. 
Inspeção do coração
Choque cardíaco visível – palpável em animais com caixa torácica estreita
Choque pré-cordial – em grandes animais está no 5 ou 6º espaço intercostal, em pequenos animais no 5º espaço intercostal (mitral).
O frêmito é um ruído palpável, causado por sopro ou pericardite. 
Alterações de intensidade e deslocamento são detectadas na palpação do choque cardíaco. A palpação tem importância de delimitar a área cardíaca, detectar massa e fluído do tórax, áreas de maciçez absoluta e relativa (somente em bovinos, pois o coração fica todo recoberto pelo pulmão).
Em casos de suspeita de pericardite, deve-se realizar o teste de percussão dolorosa.
Bulhas cardíacas
S1 – mais audível em mitral e tricúspide.
S2 – mais audível em pulmonar e aórtica.
S3 – um TA a mais. Ocorre mais em equinos.
S4 – um TUM a mais.
Desdobramentos S1 e S2 (duplicidade)
S1 – fechamento assincrônico de válvulas atrioventriculares.
S2 – fechamento assincrônico de válvulas semilunares. 
Ritmos anormais
Ritmo pendular – pequeno silêncio = grande silêncio. Semelhança entre S1 e S2 (ritmo fetal).
Ritmo monofônico – desaparecimento de S1 ou S2(mais frequente)
Clicks ou estalidos
Prolapso de válvula, principalmente mitral. Distensão extrema da cordoalha tendínea.
Sopros
Turbilhamento de sangue dentro do coração. Vem depois da bulha, no pequeno ou grande silêncio.
Orgânicos – cardiopatia ou patológico.
Funcionais – não patológicos.
Sistólicos – pequeno silêncio.
Diastólicos – grande silêncio.
Insuficiência – estreitamento e contratura; incapaz de exercer sua função por defeito no fechamento.
Estenose – valva engrossa e endurece. Defeito de abertura.

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