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SENTIDO DA VISÃO Tudo que vemos é de fato o que parece ser? Lentes córnea (difração fixa; 42D) cristalino (difração variável; mais 12D) Pupila Miose (músculo constritor da pupila) Midriase (músculo dilatador da pupila ) Músculos extrínsecos do olho Movimentos oculares Retina Local de focalização da imagem e de Transdução sensorial ANATOMIA DO OLHO Olho Esquerdo Amplitude: intensidade luminosa Comprimento: período da onda (nm) Freqüência: no. de vibrações/tempo LUZ VISÍVEL: 400 a 700nm (10-9 m) Onda de energia que tem freqüência, comprimento e amplitude REFRAÇAO: propriedade de certos materiais que modificam a trajetória da luz como as lentes. - lentes convergentes - lentes divergentes As lentes convergentes focalizam os feixes de luz em um determinado ponto. Quanto maior o poder de refração maior será o poder de convergência. No vácuo a luz viaja em linha reta(não sofre refringência) mas, quando chega na atmosfera terrestre, interage com diferentes meios e sofre: - Reflexão - Absorção - Refração Dioptria: poder de refração A distancia focal do olho é FIXA. O cristalino focaliza objetos próximos mudando a curvatura. As lentes Equação das lentes delgadas. o - distância do objeto à lente i - a distância da imagem à lente f - distância focal dioptrias - D - (poder de convergência das lentes) A imagem é focalizada na retina, sobre a fóvea. O olho possui duas lentes: Córnea (fixa) Cristalino (curvatura variável, controlado pelo m. ciliar) Córnea Cristalino m. ciliar ACOMODAÇAO VISUAL m. ciliar relaxado Ligamentos tensos Cristalino plano m. ciliar contraído Ligamentos livres Cristalino arredondado ACOMODAÇAO VISUAL Objetos próximos > REFRAÇAO Objetos distantes < REFRAÇAO Mecanismo Neural da Acomodação Visual A catarata é definida como uma opacidade (nuvem; névoa) do cristalino, que altera ou bloqueia a passagem dos raios de luz em direção à retina, interferindo por conseguinte com a visão. Catarata Catarata Catarata Catarata Catarata Emetropia visão normal O olho é considerado como normal se os raios paralelos luminosos dos objetos distantes estiverem em foco nítido sobre a retina, quando o músculo ciliar estiver completamente relaxado. Miopia Miopia Hipermetropia Hipermetropia Astigmatismo O astigmatismo se caracteriza pela deformação do feixe luminoso que incide no globo ocular em razão da asfericidade da córnea. A imagem do objeto é por consequência vista levemente deformada, com mais nitidez em uma direção em relação à outra. Astigmatismo Líquido Intra-ocular O olho é preenchido por líquido intra-ocular, o que garante pressão suficiente para manter o olho distendido. Tal líquido é dividido em duas porções: Humor Aquoso: fica a frente e aos lados do cristalino; Humor Vítreo: fica entre a superfície posterior do cristalino e a retina. Formação do Humor aquoso São formados em média 2 a 3 microlitros por minuto. Secretado pelos processos ciliares. Formado como secreção ativa do epitélio que reveste os processos ciliares. Drenagem do Humor aquoso Drenagem do Humor aquoso Glaucoma Definição: É o aumento da pressão intra-ocular e danos no nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Glaucoma consiste em uma doença multifatorial caracterizada por uma lesão progressiva do nervo óptico, causando alteração de campo visual que pode levar à cegueira irreversível. O aumento da Pressão Intraocular é o principal fator de risco para as alterações do Nervo óptico. Dois mecanismos são as principais causas: Redução da drenagem do humor aquoso, principalmente por obstrução do canal de Schlemm. Falha na perfusão vascular é importante na patogenia do glaucoma. Assim sendo, podemos ter o chamado glaucoma sem pressão elevada Glaucoma Glaucoma Glaucoma Superficial sclera flap Deep sclera flap Creation of trabeculodescemetic window Removal of the deep sclera flap Collagen implant sutured to the sclera be Superficial flap sutured MOVIMENTOS OCULARES Os músculos extrínsecos do olhos garantem o posicionamento da imagem na região de maior precisão sensorial mas que esteja ocorrendo sempre num ponto diferente. COORDENAÇAO BINOCULAR Conjugados (movimento dos dois olhos na mesma direção e velocidade) e disjuntivos (convergência e divergência ocular) VELOCIDADE Sacádicos (rápidos, independentes do movimento do objeto) Segmento (lentos, seguem o movimento do objeto) TRAJETÓRIA Radiais e Torsionais Movimento de seguimento para a direita ATIVAÇAO Reto lateral D (VI – D: abdução) Reto medial E (III – E; adução) INIBIÇÂO Reto lateral E (VI – D) Reto medial D (III – E) MÚSCULOS OCULARES EXTRINSECOS Clips mostrando os diferentes movimentos oculares http://medstat.med.utah.edu/neurologicexam/home_exam.html (Vá em CRANIAL NERVE EXAM) Midriase e Miose Alem disso, a miose reduz o cone de luz e melhora a focalização do objeto sobre a fóvea. Miose: CONSTRIÇAO pupilar causada pela contração do músculo circular da íris diante do excesso de luminosidade. Reflexo fotomotor, mediado pelo SNA parassimpático Midríase: DILATAÇAO pupilar causada pela contração do músculo radial da íris, diante de baixa luminosidade. Reflexo mediado pelo SNA simpático clic RETINA Transduçâo Sensorial Processamento da imagem fóvea FÓVEA Local de maior acuidade visual 1 Camada de células glias interna 2 Camada de fibras nervosas 3 Células glias 4 Camada de células ganglionares 5 Camada plexiforme interna 6 Camada granular interna 7 Camada plexiforme externa 8 Célula amacrina 9 Célula ganglionar bipolar 10 Célula horizontal 11 Camada granular externa 12 Cones 13 Bastonetes 14 Camada de fotoreceptores 15 Epitélio pigmentário 16 Coróide 17 Esclera 18 Sinapse 19 Neurito 20 Núcleo 21 Mióides 22 Elipsóide 23 Segmento interno 24 Cílio 25 Segmento externo 26 Célula pigmentária 27 Camada de células glias externa BASTONETES Púrpura (380 a 650nm) Tons de cinza Adaptados a baixa luminosidade (visão escotópica) CONES Azul (419nm) Verde (531nm) Vermelho (559nm) Visão em cores Adaptados a alta luminosidade (visão fotótica) Elevada resolução espacial das imagens Os fotorreceptores Convertem o sinal luminoso em potencial receptor por meio de reações fotoquímicas. Há dois tipos de receptores. TRANSDUÇAO SENSORIAL Rodopsina Retinal + Opsina Presença de luz Reação fotoquímica Fechamento de canais de Na GTP dependente Corrente de claro Redução na liberação de NT Canais de Na abertos Correntes de despolarização Canais de Na fechados Correntes de hiperpolarizaçao A distribuição de cones e bastonetes na retina não é uniforme. Retinas nasal e temporal: mais bastonetes Retina central: mais cones Distribuição de Cones e Bastonetes Grande convergência pouca convergência Maior densidade de bastonetes Maior densidade de cones Integra uma grande área da retina Integra uma pequena área da retina Baixa resolução Alta resolução Retina central Retina Periférica Causas da resolução espacial Visão Colorida Retina central Retina periférica A visão em cores depende de muita luz Os cones concentram-se na fóvea central Normal Daltonismo_verde Daltonismo_azul Daltonismo_vermelho VISÂO EM CORES A visão em cores requer maior luminosidade e está adaptada para a visão diurna. Fornece maior resolução espacial. VIA VISUAL Projeção da retina temporal do olho D e da retina nasal do olho E Via visual Neurônio I Neurônio II Neurônio III Embriologicamente, a retina é uma extensão do sistema nervoso central V1: Via visual primaria Inicio do processamento da cor, forma e movimento Campo receptor pequeno V2, V3,VP: continuação do processamento visual com aumento dos campos receptores V3A: percepção do movimento V4v: desconhecido MT/V5: detecção de movimento V7: função desconhecida V8: processamento de cores LO: reconhecimento de objetos grandes O trato óptico destina suas fibras: Núcleo supra-quiasmático (Diencéfalo, Hipotálamo): Ritmos biológicos Área pré-tectal (Di e Mesencéfalo): Miose e Acomodação visual Colículo superior (Mesencéfalo): Reflexos oculares NGL (Diencéfalo, Tálamo): percepção visual As informações ópticas destinam-se a outros sítios do SNC Ritmos biológicos
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