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Fisio em Orto e Trauma Aula 05

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AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 
Aula 05: Abordagem fisioterapêutica nas fases 
do processo de reparo 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Temas dessa aula 
1. Abordagem Fisioterapêutica nas fases do Processo 
de reparo das Feridas. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Visão geral 
Segundo o Guide Physical thearapist Practice 2001, a intervenção é a interação deliberada e profissional entre 
fisioterapeutas e paciente/cliente e, quando aplicável, a interação com outros indivíduos envolvidos nos 
tratamentos mediante vários procedimentos e técnicas fisioterapêuticas para produzir alterações nas condições 
consistentes com o diagnósticos e os prognósticos. 
 
As intervenções só terão sucesso se tiverem uma base em conjunto de experiências clínicas e de dados 
científicos, mantendo-se a relação entre o nível de melhorias e a definição e o cumprimento de metas. 
 
Um dos maiores erros conceituais cometidos pelos profissionais é pensar que o processo de reabilitação só 
começa no pós-trauma agudo. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Intervenções fisioterapêuticas 
As intervenções fisioterapêuticas possuem três componentes: 
 
1. Coordenação 
2. Comunicação 
3. Documentação 
Componentes das intervenções 
• Coordenação, comunicação e documentação 
 
• Instruções ao paciente - não basta que o paciente compreenda com 
orientações verbais, escritas ou ilustrações, demonstrações do que você quer 
que o paciente faça em casa é importante, vídeos também são uma forma de 
educação. 
 
• Intervenções diretas - as intervenções diretas serão selecionada com base 
nos achados feitos na avaliação ou durante o exame de uma paciente 
(DUTTON, 2010). 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Intervenções de procedimento 
A tabela ao lado mostra o modelo de intervenção. 
Fonte: Dutton, 2010. 
Exercícios terapêuticos (incluindo condicionamento aeróbico) 
Treinamento funcional e autotratamento domiciliar (AVD, AVDis) 
Treinamento funcional para reintegração na comunidade e no trabalho 
Técnica de terapia manual (incluindo, manipulação e mobilização) 
Prescrição, aplicação e fabricação de dispositivos e equipamentos 
Manipulação de ferimentos 
Modalidades eletroterapêuticas 
Agentes físicos e modalidades mecânicas 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Tabela 2 
Perguntas imprescindíveis para o 
planejamento de uma intervenção. 
 
As intervenções só terão sucesso se 
tiverem uma base em conjunto de 
experiências clínicas e de dados 
científicos, mantendo-se a relação 
entre o nível de melhorias, a definição 
e o cumprimento de metas. 
Qual o estágio da cicatrização? Agudo, subagudo ou crônico? 
Quanto tempo você deverá tratar o paciente? 
Quais são as atividades principais do paciente? 
O paciente se queixa muito? 
Quanto de fisioterapeuta especializado é necessário para o caso? 
Qual orientação deve ser dada ao paciente para evitar a 
ocorrência de recaída? 
É necessário encaminhar o paciente para outro especialista? 
Quais aspectos da intervenção foram bem-sucedidos em outros 
pacientes com problemas semelhantes? 
Quais precauções devem ser tomadas? 
Qual seu nível de especialização? 
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AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Ferramentas 
Como em qualquer lesão, o objetivo 
principal é controlar os estágios 
iniciais da lesão. Para isso, o 
fisioterapeuta dispõe de várias 
ferramentas para auxiliar no controle 
da dor, da inflamação e do edema. 
 
Entre as ferramentas, podemos 
incluir as modalidades físicas e 
eletroterapêuticas, cinesioterapia e 
técnicas de terapia manual. 
proteção As cargas excessivas nos tecidos devem 
ser evitadas 
Repouso Repouso não quer dizer ficar sem 
atividade e sim evitar os abusos 
Gelo Na fase aguda, tem papel importante 
no controle do edema 
Compressão A bandagem elástica é o método mais 
comum. Junto com a crioterapia é 
importante no controle do edema 
Elevação Auxilia no retorno venoso 
Terapia Manual Sua aplicação controlada tem vários 
benefícios terapêuticos 
Mobilização precoce Recomendada para evitar hipotrofia 
muscular e rigidez articular 
1º princípio 
Fonte: Dutton, 2010. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
2º princípio 
O fisioterapeuta deve promover um ambiente ideal para que o processo ocorra sem interrupção. 
 
O fisioterapeuta não tem condições de acelerar o processo de cicatrização, mas, com critérios e uma 
supervisão, poderá garantir o resultado satisfatório final. 
 
Na fase aguda, o princípio PRICEMEM tem papel importante no controle do sangramento, remoção dos 
exsudatos inflamatórios e controle do edema e da dor. 
Os exercícios isométricos devem ser encorajados ao paciente de forma a evitar rigidez, hipotrofia muscular. 
Os exercícios não devem aumentar a dor do paciente. As técnicas manuais podem ser utilizadas como, por 
exemplo, técnica de energia muscular. 
• Promover o processo de cicatrização 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
2º princípio 
Nas fases de migração e proliferação, devemos continuar ganhar ADM com movimentos suaves para 
produzir tensões naturais nos tecidos que ainda estão em fase de cicatrização. Este procedimento deve 
começar em média no quinto dia. 
 
Na fase de remodelação, o paciente ainda pode sentir dor no final ADM passivo. A sugestão é continuar 
com exercícios com tensões controladas. Os tecidos nessa fase respondem às tensões por meio da 
adaptação (adaptação específica para demanda imposta). 
• Promover o processo de cicatrização 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Modalidades de reabilitação 
Agentes físicos e modalidades mecânicas 
 
Modalidade já discutida nesta aula e, abordada na disciplina de Eletrotermofototerapia. 
 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Termoterapia 
O conceito de termoterapia é a aplicação terapêutica do calor. As modalidades térmicas em geral envolvem a 
transferência de energia térmica (DUTTON, 2010). 
 
Existem 5 modalidades a saber: 
 
1. A convecção ocorre quando um líquido ou gás passa por qualquer parte do corpo (turbilhão); 
2. A evaporação ocorre quando há mudança no estado de líquido para gás (spray); 
3. A conversão ocorre quando uma forma de energia converge para alguma outra forma (ultrassom); 
4. A radiação ocorre quando há transmissão e absorção de onda eletromagnéticas; 
5. A condução ocorre quando há transferência de calor entre dois objetos que estejam em contato 
(compressas quentes). 
 
OBS: Este tema já foi discutido na disciplina de Eletro. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Termoterapia 
É importante lembrar que a termoterapia nos estágios finais da cicatrização pode ser benéfica. 
 
Os efeitos fisiológicos das aplicações do calor incluem: 
 
• Dissipação do calordo corpo; 
 
• Diminuição do espasmo muscular; 
 
• Aumento da permeabilidade capilar; 
 
• Aumento da analgesia por meio do hiperestímulo dos receptores dos nervos cutâneos (DUTTON, 2010). 
 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Ultra som 
Nenhum outro método de termoterapia é tão estudado quanto o Ultrassom. 
 
Pesquisas envolvendo o Grupo do Dr. Draper e seus colaboradores, que são responsáveis por grande 
quantidade de informações relacionadas ao estabelecimento das diretrizes para uso do ultrassom térmico 
(DRAPER, 1993, 1995, 1998, 1999, 2002). 
 
A não utilização por parte dos profissionais de fisioterapia da utilização da eletrotermofototerapia na 
prática clínica para alguns não se justifica. 
 
Pesquisas nessa área têm trazido resultados promissores. 
 
Exemplos nós temos na casa, com o Dr. Christiano Machado, pesquisador nessa área específica da 
termoterapia. 
• Quando utilizar? 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Ultra som 
A tabela ao lado, fornece um 
resumo com recomendações 
para tratamento com 
Ultrassom terapêutico. 
Fonte: Andrews, Harrelson e Wilk, 2005. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Treinamento 
• Atividade 
1.Diferencie ultrassom de 1 e 3MHz. (SESCAD, 2015) 
 
2.Qual fenômeno garante ao equipamento de ultrassom a geração de ondas mecânicas em alta 
frequência? (SESCAD, 2015) 
 a) Meio denso 
 b) Oscilação de alta frequência 
 c) Deformações mecânicas 
 d) Piezelétrico invertido 
 
3.Qual a primeira decisão clínica a ser tomada ao se utilizar o ultrassom terapêutico? (SESCAD, 2015) 
 a) Cálculo de intensidade 
 b) Equipamento a ser utilizado 
 c) Tempo de operação 
 d) Frequência de operação 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Ondas curtas 
É uma modalidade térmica de aquecimento profundo. 
 
 É a modalidade de calor mais profundo à disposição do profissional Fisioterapeuta; 
 
 Pode chegar a uma profundidade de 6 a 8cm; 
 
 Hoje já existe a modalidade não térmica; 
 
 Os efeitos geralmente são os mesmos das outras modalidades discutidas anteriormente e na disciplina de 
Eletro; 
 
 Para tecidos profundos, talvez seja a melhor terapia hoje no mercado. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Estimulação elétrica 
• Corrente Russa, Corrente Aussien 
• O uso das correntes tem por finalidade a diminuição da dor, do edema, da reeducação muscular e 
também evitar hipotrofia muscular. 
 
• Na verdade, o seu uso hoje está direcionado para ganhos de força associado ao estímulo ativo do 
músculo para ganhos de força. 
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Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Laserterapia 
• Conceito: 
A laserterapia de baixa potência (LLLT, do inglês low level laser therapy) é um recurso físico que se utiliza de 
energia fotônica para realizar efeitos terapêuticos nos mais diversos tecidos biológicos (SESCAD, 2015). 
 
A maioria dos ensaios clínicos utilizam com frequência o laser LLLT HeNe (632,8nm) e diodos GaAs (904nm). 
 
Recentemente, os estudos estão se voltando para a terapia de LED. A pergunta é: o que é LED? 
 
LED vem do inglês light emitting diodes – diodo emissor de luz. É uma fonte de emissão de luz contínua com 
alta eficiência luminosa. Esse tipo de luz vem apresentado vantagens em relação à laserterapia, uma vez que 
se apresenta mais economicamente viável, podendo irradiar maior área de superfície e requerendo menor 
energia para sua operação (PINTO. Fototerapia: aspectos clínicos da Reabilitação, 2011). 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Treinamento 
• Atividade 
1. Na laserterapia, a definição de energia distribuída pela área do feixe lêiser refere-se à: (SESCAD, 2015) 
 a) Dose (J) 
 b) Potência (W) 
 c) Fluência (J/cm₂) 
 d) Intensidade (W/cm₂) 
 
2. Leia o seguinte artigo: 
 
Effects of low-power light therapy on wound healing: LASER x LED: 
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4148276/ 
 
 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Saiba mais 
• http://www.periodicos.capes.org.br 
 
• www.pedro.org.au/portuguese 
 
• www.orthopaedicsandtraumajournal.co.uk 
 
• www.sbto.org.br 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
Saiba mais 
ANDREWS JR.; HARRELSON, G.L.; WILK, K. E. Reabilitação 
Física do Atleta. 3. ed. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 2005. 
 
DUTTON, Mark. Fisioterapia Ortopédica, Exame, Avaliação 
e Intervenção. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2010. 
 
PINTO, M. V. M. Fototerapia: Aspectos Clínicos da 
Reabilitação. São Paulo: Ed. Andreoli, 2011. 
AULA 05: ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NAS FASES DO PROCESSO DE REPARO 
Fisioterapia em ortopedia e traumatologia 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Abordagens fisioterapêuticas das 
Disfunções dos Membros 
superiores; 
 
Avaliação cinético-funcional dos 
membros superiores; 
 
Escalas e métodos de avaliação da 
função dos membros superiores; 
 
Síndromes compressivas do 
membro superior; 
 
Capsulite adesiva do ombro. 
 AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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