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Aula Coqueiro Graduação 2013 parte final (pragas e doenças)

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PRAGAS E DOENÇAS 
DO COQUEIRO 
Pragas 
Brocas: 
 
Broca-do-estipe ou broca-do-tronco; 
Broca-do-olho-do-coqueiro; 
Broca-do-pedúnculo-floral-do-coqueiro; 
Broca-da-coroa-foliar ou broca-do-dendezeiro; 
Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis-foliar; 
Broca-do-bulbo-do-coqueiro. 
Pragas das folhas: 
 
Barata-do-coqueiro ou falsa-barata-do-coqueiro; 
Raspador-do-folíolo-do-coqueiro; 
Inseto-rodilha-do-coqueiro; 
Minador-do-folíolo-do-coqueiro; 
Lagarta-das-folhas ou lagarta-das-palmeiras; 
Lagarta-desfolhadora-das-palmeiras; 
Lagarta-verde-do-coqueiro; 
Lagarta-urticante-do-coqueiro; 
Cochonilha-transparente-do-coqueiro; 
Pulgão-preto-do-coqueiro; 
Ácaro-vermelho-do-coqueiro; 
Ácaro-da-folha-do-coqueiro; 
Saúvas. 
Pragas de inflorescências e de frutos novos: 
 
Traça-das-flores e dos-cocos-novos; 
Gorgulho-das-flores e dos-cocos-novos; 
Ácaro-da-necrose-do-coqueiro; 
Ácaro-da-mancha-anelar-do-coqueiro. 
 
Pragas subterrâneas: 
 
Cupim. 
Principais doenças foliares: 
- Mancha-foliar; 
- Lixa-pequena; 
- Lixa-grande; 
- Queima-das-folhas. 
 
Principais doenças letais: 
- Anel-vermelho; 
- Podridão-seca; 
- Murcha-de-Phytomonas; 
- Podridão-do-olho. 
Broca-do-olho-do-coqueiro 
(Rhynchophorus palmarum) 
- Adulto: besouro de cor preta, medindo de 4,5 a 6,0 cm: vetor da 
doença anel vermelho do coqueiro (vetor do nematóide 
Bursaphelenchus cocophilus transmissor da doença “Anel - 
vermelho”): Somente as fezes do inseto transmitem a doença. 
 
- Larva: hábito diurno: penetra nas regiões de crescimento: 
alimentam da parte interna do estipe, fazendo galerias em todas as 
direções: fermentação do palmito e morte da planta; 
 - Fêmea: ovos no 'olho' da planta. As lagartas se alimentam da 
parte interna do tronco, destruindo o meristema apical da planta e 
provocando a morte do coqueiro; 
- Sintoma externo: má formação de folhas novas (amarelamento, 
murchamento); 
 
- Danos (larvas e adultos): morte da planta (destroem ponto 
crescimento coqueiro). 
Rostro comprido e 
recurvado 
Controle: 
 
-Evitar ferir as plantas: praga é atraída pelos coqueiros doentes ou com 
ferimentos, devido odor exalado pela planta; 
 
- Preventivo: eliminação de plantas mortas ou doentes; 
 
- Catação e destruição dos insetos: reduzir a população do inseto na 
área; 
 
- Armadilhas e iscas atrativas (captura dos besouros); 
 
- Recomendar que os implementos agrícolas utilizados nas plantas 
doentes não sejam utilizados nas plantas sadias durante as operações 
de limpeza e colheita. 
 Armadilhas atrativas modelo Pet ou Balde para monitorar a população 
do inseto: forma prática e eficiente no combate e monitoramento da 
praga; 
 
 - Feromônios de agregação: substâncias químicas produzidas por um 
sexo para a atração de ambos os sexos para acasalamento e 
alimentação. 
RINCOFOROL: sintetizado em laboratório: 
combinado com pedaços de cana-de-açúcar. 
Feromônio e 
iscas 
atrativas 
dentro do 
balde 
Distribuir 
armadinhas nas 
bordas do plantio 
Broca-do-tronco (estipe) (Rhinostomus barbirostris) 
♂: rostro longo recoberto por pêlos avermelhados 
Rostro + 
curto 
Adulto: besouro cor preta: 1,1 a 5,3 cm comprimento; 
A fêmea põe os ovos no tronco do 
coqueiro, onde faz perfurações com o 
rostro, coloca os ovos e posteriormente 
os cobre com uma camada cerosa para 
protegê-los do ressecamento. 
 
Dos ovos surgem lagartas de cor 
esbranquiçada que podem atingir até 5 
cm de comprimento. 
Danos 
 Alimentação larva: tecidos internos 
(penetram no tronco); 
 Formam galerias: 
- destroem vasos liberianos (floema) e 
lenhosos (xilema) do estipe; 
- redução ou interrupção passagem seiva 
até as folhas e frutos. 
Controle: 
 
 Eliminar plantas doentes; 
 
 Inspeções constantes no coqueiral: localizar posturas e destruí-las; 
 
 Derrubada e queima dos coqueirais altamente atacados. 
Broca-do-pedúnculo-floral (Homalinotus coriaceus) 
 
- Adulto: besouro cor preta: medindo aproximadamente 3 cm: hábito 
noturno; passa o dia abrigado nas axilas foliares; 
 
- Fêmea deposita ovos: base inflorescência; 
 
- Larvas: abrem galerias no interior do pedúnculo floral: danifica 
sistema condução seiva; 
 
- Sintomas: podridões na região de inserção do fruto ao pedúnculo e 
pequenas galerias; 
 
- Danos: provoca queda de frutos nos vários estágios de 
desenvolvimento. 
Larva retira tecidos fibrosos para preparar seu casulo 
e se transformar em pupa 
Sulcos superficiais na estipe 
deixados pelas larvas após 
retirada tecido fibroso 
Indica presença da praga e 
severidade de infestação 
Pedúnculo Floral do coqueiro 
atacado 
Controle: 
 
 
- Limpeza da copa (Toalete): retirada de folhas e cachos secos: 
queimar; 
Com esta prática, é possível encontrar e destruir larvas, pupas 
e adultos desta praga. 
Broca-do-pecíolo ou broca-da-ráquis-foliar 
 (Amerrhinus ynca) 
- adulto: besouro cor amarelada com pontos pretos brilhantes e 
salientes no corpo; 
 
- larva: 2,7cm de comprimento: penetra e desenvolve no interior da 
raque da folha alimentando-se dos tecidos internos, formando 
galerias: 
 
 
danifica os vasos de condução de seiva: amarelecimento e quebra da 
folha: atraso no desenvolvimento da planta e redução na produção. 
Controle: 
 
 Larva interior da ráquis foliar: difícil controle; 
 
 Folhas brocadas: cortá-las e queimá-las. 
Lagarta-das-folhas-do-coqueiro 
(Brassolis sophorae) 
Durante dia: encontradas em ninhos formados pela união de vários 
folíolos na copa do coqueiro; 
Noite: saem para alimentar-se. 
 
Danos: desfolhamento total da planta: destroem completamente a 
copa. 
Lagartas são facilmente detectadas: pelo desfolhamento da planta, 
presença de ninhos e de excrementos no chão. 
 Larva: cabeça castanho-avermelhada, corpo com listras 
longitudinais marrom-escuras e claras, recoberto por fina 
pilosidade, podendo atingir de 6,0 a 8,0cm de comprimento; 
 
 Adulto (borboleta grande) 
Controle: 
 
- coleta e destruição dos ninhos onde as lagartas se abrigam durante 
o dia. 
Ácaro-da-mancha-anelar-do-coqueiro 
 (Amrineus cocofolius) 
- Ataque: folhas mais velhas de mudas em viveiro e 
frutos; 
 
- Período de ocorrência: época seca; 
 
- Injúrias: 
 
Escarificação das células epidérmicas e sucção de seiva; 
 
- frutos perdem o brilho: se tornam opacos e acinzentados, em seguida 
surgem pequenas pontuações marrons, que evoluem para necroses que 
circundam o fruto no seu diâmetro equatorial, formando uma cinta ou 
anel; 
 
- necroses: má aparência ao fruto, reduzindo seu valor comercial; 
 
- áreas com alta infestação, a necrose chega a cobrir totalmente a 
superfície do fruto. 
Controle: 
 
 Coleta e a destruição de frutos muito danificados; 
 
 Retirar da área e destruir todos os frutos caídos que 
apresentarem sinais de ataque do ácaro; 
 
 Pulverizações com alternância de produtos (acaricida de contato ou 
sistêmico). 
Ácaro da necrose do coqueiro 
(Aceria guerreronis) 
- Ataque: folhas centrais de mudas no viveiro e de plantas com até dois 
anos de plantio; frutos novos e em desenvolvimento. 
 
- Período de ocorrência: todo o ano, com maiores infestações na época 
seca; 
 
- Injúrias: 
 
Escarificação das células epidérmicas e sucção de seiva. 
- frutos: cloroses triangulares a partir das brácteas,que evoluem para 
necroses castanho-escuras, rachaduras superficiais longitudinais ou 
estrias, com exsudação de goma e aspecto áspero; 
 
- ataque severo nos frutos causa queda prematura ou redução de 
tamanho, perda de peso e redução no volume de água, além de 
deformações que depreciam o produto no mercado de coco verde. 
Controle: 
 
 identificar as plantas em produção severamente infestadas e nelas 
retirar todos os cachos com frutos danificados e/ou deformados; 
 
 retirar da área e destruir todos os frutos caídos que apresentarem 
sinais de ataque do ácaro; 
 
 pulverizações (acaricida de contato ou sistêmico). 
 
 OBS: acaricidas sistêmicos: colheita dos frutos para consumo in 
natura: realizada no mínimo 30 dias após a última aplicação do 
produto. 
Gorgulho das flores e dos cocos novos 
 (Parisoschoenus obesulus) 
Injúrias: as larvas alimentam-se dos tecidos mesocárpicos dos frutos 
pequenos, fazendo galerias sob as brácteas e provocando a queda 
prematura dos frutos. 
Controle: 
 
 limpeza da copa das plantas e o coroamento do solo ao redor da 
planta; 
 
 semanalmente: coletar e destruir, por queima ou enterrio, todos os 
frutos imaturos caídos no chão e aqueles que secam e ficam presos nas 
inflorescências; 
 
 alta infestação: Pulverizar somente as plantas infestadas, utilizando-
se inseticidas de contato e ingestão. 
Rhynchophorus palmarum (transmissor) 
Nematóide (agente causal) 
(Bursaphelenchus cocophilus) 
Anel vermelho 
(doença letal) 
Sintomas: coloração amarelo-ouro das folhas basais, que se inicia na 
ponta da folha e avança em direção à ráquis. As folhas arreiam em 
torno do estipe, conferindo um aspecto de guarda-chuva. 
 
Controle: Erradicação das plantas afetadas; iscas atrativas para o 
vetor 
Corte transversal: anel vermelho 
Lixa-pequena (Phyllachora torrendiella) 
 
 
 Só existe no Brasil, sendo todas as variedades e híbridos 
cultivados suscetíveis em diferentes graus. 
 
 Estromas formados por pequenos pontos negros (verrugas), os 
quais cocorrem por todas as áreas dos folíolos, ráquis e frutos do 
coqueiro. 
 
 O fungo provoca a necrose das folhas inferiores e estas secam 
prematuramente. Quando o ataque é severo, os cachos ficam 
totalmente sem suporte, o que prejudica a produção. 
Controle 
 Corte e queima das folhas muito infectadas e secas; 
 
 
 
 Controle biológico com fungos hiperparasitas: bom potencial 
de controle. 
Lixa-grande (Sphaerodothis acrocomiae) 
 
 
 Estromas marrons (2 mm diâmetro), rugosos, circulares, isolados, 
ocorrendo sobre o limbo, nervura dos folíolos e na ráquis foliar; 
ocorre em maior número na face superior da folha e soltam-se 
facilmente por serem mais superficiais. 
 
 Os estromas desse fungo soltam-se facilmente (fracamente 
aderidos à superfície do folíolo), o que não ocorre com os estromas 
da “lixa – pequena”. 
Controle 
 Corte e queima das folhas muito infectadas, no período 
chuvoso ou inverno; 
 
 
 Controle biológico com fungos hiperparasitas: bom potencial 
de controle. 
Considerações importantes: 
Material genético: conhecer a origem das 
sementes e das mudas; 
Manejo correto: adubação, capinas, controle 
pragas e doenças; 
Ambiente adequado: clima, solo, água e ventos.

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