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AGREGADOS Introdução • Material relativamente barato se comparado ao cimento e de atividade química praticamente nula. • Simplesmente um material “barateador” dos concretos e argamassas? – Não. A economia não é a única razão de se usar agregado: ele dá ao concreto vantagens significativas, pois ele passa a ter maior estabilidade dimensional e maior durabilidade do que a pasta de cimento pura. – De 60% a 80% do volume do concreto é agregado. • Portanto: – É impróprio serem tratados com menor importância que os cimentos. Classificação • Quanto à Origem – Naturais: areia, cascalho, brita, etc. – Industrializados: argila expandida, escória de alto forno, etc. • Quanto às Dimensões – Graúdo: cascalhos e britas (acima de 4,8 mm) – Miúdo: areia (abaixo de 4,8 mm) • Quanto ao Peso específico aparente – Leves: argila expandida (0,8); escória granulada (1,0) – Médios: calcário (1,4); arenito (1,45); basalto (1,5) – Pesados: magnetita (3,3); hematita (3,2); barita (2,9) Classificação quanto à origem • Agregados naturais – Residuais => depósitos próximos à rocha mãe – Eólicos => areia de duna – Aluviais => areia de rio e de cava, cascalho, seixos rolados – Britagem PEDREIRAS / BRITADORES Classificação quanto às dimensões • Blocos: pedaço de rocha com mais de 1 m • Matacão: entre 1m e 25 cm • Pedra Rachão: entre 250 mm e 76 mm • Pedra britada: 76 mm a 4,8 mm • Areia: 4,8 mm a 0,05 mm • Silte: entre 0,05 mm e 0,005 mm • Argila: inferior à 0,005 mm Granulometria • Proporção, em porcentagem, dos diferentes tamanhos de grãos que constituem o material • Determina-se por peneiramento, a partir de uma série de peneiras de abertura padrão (séries normal e intermediária) • Representa-se graficamente pela porcentagem de material retida ou passante acumulada nas peneiras • Dimensão máxima característica: abertura, em mm, da peneira a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou inferior a 5% em massa • Dimensão mínima característica: abertura, em mm, da peneira a qual corresponde uma porcentagem retida acumulada igual ou superior a 95% em massa Granulometria • Seqüência de peneiras das séries normal e intermediária (NBR 7211/2005): Série normal – abertura (mm) Série intermediária – abertura (mm) 76 - - 63 - 50 37,5 - - 31,5 - 25 19 - - 12,5 9,5 - - 6,3 4,75 - 2,36 - 1,18 - 0,6 - 0,3 - 0,15 - Granulometria • Limites granulométricos do agregado miúdo (NBR 7211/2005): Porcentagens retidas acumuladas Abertura (mm) Limites inferiores Limites superiores Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável 9,5 0 0 0 0 6,3 0 0 0 7 4,75 0 0 5 10 2,36 0 10 20 25 1,18 5 20 30 50 0,6 15 35 55 70 0,3 50 65 85 95 0,15 85 90 95 100 Granulometria • Limites granulométricos para o agregado graúdo (NBR 7211/2005): Porcentagem retida acumulada Abertura (mm) 4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75 76 - - - - 0 – 5 63 - - - - 5 – 30 50 - - - 0 – 5 75 – 100 37,5 - - - 5 – 30 90 – 100 31,5 - - 0 – 5 75 – 100 95 – 100 25 - 0 – 5 5 – 25 87 – 100 - 19 - 2 – 15 65 – 95 95 – 100 - 12,5 0 – 5 40 – 65 92 – 100 - - 9,5 2 – 15 80 – 100 95 – 100 - - 6,3 40 – 65 92 – 100 - - - 4,75 80 – 100 95 – 100 - - - 2,36 95 – 100 - - - - Areia 0,00 20,00 40,00 60,00 80,00 100,00 6,34,82,41,20,60,30,150,075Fundo Peneiras % R et ida ac um ula da Peneira Massa Retida % Retida % Retida Acumulada 4,8 0 0,00 0,00 2,4 6,4 0,97 0,97 1,2 44,3 6,72 7,69 0,6 189,7 28,77 36,46 0,3 270,6 41,04 77,50 0,15 110,6 16,77 94,27 0,075 28,9 4,38 98,65 Fundo 8,9 1,35 100,00 Total 659,4 Distribuição granulométrica de uma areia média: Dmáx = 2,4 mm Dmín = < 0,15 mm 0 20 40 60 80 100 1912,59,56,34,82,41,20,60,30,150,075 Peneiras % R et id a ac um ul ad a Brita 0 Brita 1 Brita 2 Distribuição granulométrica de agregados graúdos: Peneiras (mm) Brita 0 Brita 1 Brita 2 19 0,00 0,28 1,47 12,5 12,85 49,78 45,84 9,5 46,45 93,67 98,31 6,3 85,80 99,84 99,66 4,8 96,62 99,93 99,84 2,4 99,48 99,95 99,86 Fundo 100,00 100,00 100,00 Módulo de Finura • Somatório da porcentagem retida acumulada na série normal da NBR 7211-Agregado para concreto - Especificação • Valores encontrados normalmente para areias: – M.F. > 3,0 → areia grossa; – 3,0 > M.F. > 2,0 → areia média; – M.F. < 2,0 → areia fina. – Critério não “normatizado” Umidade • Relação entre a massa de água absorvida pelo agregado, preenchendo total ou parcialmente os vazios, e a massa deste mesmo agregado seco, expressa em porcentagem Massa específica • É a relação entre a massa do agregado e o volume ocupado pelos seus grãos (kg/dm3). • Utilizada no cálculo do consumo dos materiais em concretos e argamassas • Classifica os agregados em leves, normais ou pesados. Massa unitária • É definida como a massa das partículas do agregado que ocupam uma unidade de volume (kg/dm3). • Indica o grau de compacidade do agregado • Converte os traços dados em massa para volume e vice- versa. Por exemplo, em uma argamassa de traço 1:3 em volume e duas areias diferentes: • 1 x 1,067 kg/dm3 : 3 x 1,567 kg/dm3 – relação (massa) aglom./agreg.= 0,23 • 1 x 1,067 kg/dm3 : 3 x 1,499 kg/dm3 – relação (massa) aglom./agreg.= 0,24 • Quanto maior a massa unitária maior será a resistência à compressão dos concretos e argamassas, menor será a porosidade destes materiais estando menos suscetíveis às agressões do meio. MENOR TEOR DE VAZIOS!!! Forma e textura superficial • Quanto à forma os agregados podem ser: – alongados – cúbicos – lamelares – discóides • Quanto à presença de ângulos e arestas vivas: – angulosos – arredondados • Quanto à textura superficial: – Lisos – rugosos Impurezas/Substâncias nocivas • Teores máximos para agregados miúdos (NBR 7211): – Torrões de argila e materiais friáveis (NBR 7218/1987) 1,5% – Materiais carbonosos 0,5% (concreto aparente); 1,0% (concreto comum) – Material pulverulento (NBR NM 46) 3,0% (concreto sujeito a desgaste superficial); 6,0% – Cloretos (NBR 9917/2009) 0,2% (concreto simples); 0,1% (concreto armado); 0,01% (concreto protendido) – Sulfatos (NBR 9917/2009) 0,1% – Matéria orgânica (NBR NM 49) existência ou não (cor) Impurezas/Substâncias nocivas • Teores máximos para agregados graúdos (NBR 7211): – Torrões de argila e materiais friáveis (NBR 7218/1987) 1,0% (concreto aparente); 2,0% (concreto sujeito a desgaste superficial); 3,0% (concreto comum) – Materiais carbonosos 0,5% (concreto aparente); 1,0% (concreto comum) – Material pulverulento (NBR NM 46) 1,0%
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