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(1) TRAUMATISMO OSTEO ARTICULAR

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TRAUMATISMO OSTEO ARTICULAR
	
	CONTUSÕES
	ENTORSES
	RUPTURAS LIGAMENTARES
	CARACTERÍSTICAS
	Resultado de um traumatismo no qual a pele resiste, enquanto os tecidos subjacentes sofrem atrito
	Conjunto de alterações de uma articulação originadas por um movimento brusco, que ultrapassa os limites normais de mobilidade.
Todo tipo de articulação pode sofrer entorse.
	Traumatismo mais intenso que se manifesta por sinais clínicos como BOCEJO e GAVETA.
	
	
	Classificação
Grau I: Estiramento leve do ligamento, dor instantânea seguida de período de alívio, pouco ou nenhum edema. Tornozelo estável. Continua a atividade.
Grau II: Lesão ligamentar parcial, dor instantânea e ininterrupta, edema moderado, sufusão sanguínea subcutânea. Perda parcial da estabilidade. Marcha claudicante.
Grau III: Lesão ligamentar total, dor instantânea e contínua, edema e hematoma. Tornozelo instável. Não deambula.
	Localização da ruptura: no ligamento propriamente dito, na inserção óssea ou na zona de inserção.
Traumas axiais e angular → fraturas
Trauma rotacional → lesão meniscoligamentar
Lesão do LCP – queda de joelho ou trauma direto anterior com joelho fletido e Lesão do LCA – trauma torcional em valgo com rotação externa
Hemartrose – 75% lesão do LCA e associa-se em 50% com lesão de menisco ou osteocondrais.
	QUADRO CLÍNICO
	Dor, Edema, Equimose, Hidrartrose e Hemartrose
	Edema, Equimose, Dor intensa e Incapacidade funcional
	Dor de início imediato precedida de estalido. Derrame articular.
	DIAGNÓSTICO
	
	Choque rotuliano – Sinal da pedra de Gelo: Torção de joelho. Flutuação → Edema intra-articular.
Punção: 
Hemartrose → Lesão ligamentar/ Condral/ Menisco.
Gordura → Fratura na articulação.
Cuidado: Artrite Séptica
	Clínico – Exame físico: 
Teste de Lachman (ant-post) – melhor para lesão aguda
Teste da Gaveta (ant-post)
Teste do Bocejo (estresse em valgo-LCM e varo-LCL)
Teste Apley (rotacional) – lesão contrária
A ausência de positividade não exclui da presença de lesão.
Exames de imagem: Rx (AP, P e axial de patela em 45o – Hughston) e RM.
	TRATAMENTO
	Repouso e elevação do membro
AINES
Crioterapia (48h)
Contensão elástica
	Conservador: Repouso articular, Crioterapia, Imobilização, Compressão elástica, AINES e Artrocentese.
Cirúrgico: Lesão em > 3 ligamentos.
	LCA: SEMPRE Cirúrgico (evitar lesão meniscal e OA): enxerto tendíneo (tendão patelar ou tendão flexor do grácil e semitendinoso) por artroscopia ou via aberta. 15-21 dias após o trauma (redução total da inflamação aguda).
LCP: Conservador (PRICE) ou Cirúrgico (instabilidade significativa – lesão associada do complexo póstero-lateral ou dos meniscos).
LCM: Conservador (PRICE). BRACE de joelho 4-6 semanas no Grau II e III ou cirúrgico no Grau III (+ LCA e/ou menisco medial)
LCL: Cirúrgico (Grau II e III) em até 2 semanas.
	LUXAÇÃO – Perda total do contato das superfícies articulares.
	Podem ser: traumáticas ou ortopédicas (recidivantes, habituais, congênitas ou patológicas).						
Quadro Clínico: Dor intensa, Deformidade, Ruptura Capsular, Ruptura ligamentar e Fraturas associadas.
	
	GLENO-UMERAL
	QUADRIL
	JOELHO
	CARACTERÍSTICAS
	Articulação mais frouxa do corpo
Mais frequente e de fácil diagnóstico
Tipos: Anterior (90-95%), Posterior (eletrocussão ou convulsões), Inferior e Superior
“Sinal da dragona”
Lesão do nervo axilar (parestesia ou hipoestesia na região lateral do deltoide)
	Não é tão frequente isolada, estando associada à fratura da cabeça femoral e do acetábulo.
Produzida por trauma de alta energia.
Tipos: Anterior, Posterior (85-95%)e Central.
Complicação mais temida: osteoartrite pós-traumática. Também pode ter necrose avascular da cabeça femoral.
	Trauma de alta energia e sempre associado a lesões ligamentares, e às vezes da a. poplítea (35-45%, predispondo à isquemia da perna e risco de amputação).
Sempre cursa com ruptura de 3 ligamentos (os dois cruzados e pelo menos um colateral)
	
	Aumentam as chances de recidiva da luxação: lesão de Bankart (rotura da inserção anterior da cápsula articular e do labrum) e lesão de Hill-Sachs (fratura compressiva póstero-lateral de úmero proximal).
	Anterior – rotação externa e abdução (semelhante à fratura do colo do fêmur e na intertrocanteriana).
Posterior – joelho encurtado, rotação interna e o reto femoral também fica encurtado. Lesão comum do n. ciático (parestesia/hipoestesia na região póstero-lateral da perna (abaixo do joelho), tornozelo e pé; fraqueza na dorsiflexão e flexão plantar).
	
	DIAGNÓSTICO
	Rx – AP, Perfil de escápula e axilar
	Rx – AP de quadril e pelve + incidência de Judet para o acetábulo (AP em 45º de RI e RE)
	Rx – AP e P
	TRATAMENTO
	1. Redução (emergência: evitar lesões neurovasculares e capsulite adesiva).
Princípio de tração e contra-tração do braço para liberar a cabeça umeral.
Manobra de Hipócrates – pé na axila + tração, rotação externa e adução.
Manobra de Kocher – pct deitado + tração com o cotovelo fletido a 90º, rotação externa, abdução, rotação interna e adução.
2. Pct não relaxado e impossibilidade de redução (10-15min)→ redução incruenta sob anestesia
3. Mesmo sob anestesia não conseguir, faz cirurgia aberta.
-O paciente é liberado com uma tipoia por 3 semanas.
	1. Redução (emergência: deve ser feita em menos de 6h): incruenta imediata sob anestesia
Manobra de Allis – luxação posterior
Manobra de Bigelow – luxação posterior
-O paciente é liberado usando muletas e evitando a sustentação de peso por 6 semanas).
	Redução incruenta imediata sob anestesia
Manter imobilização tempo suficiente para que haja cicatrização cápsulo-ligamentar.
Fixador externo transarticular, já que sempre tem associação com lesão ligamentar, evita luxações recidivantes.
Programação da reconstrução ligamentar, priorizando o complexo póstero-lateral e cruzado posterior, depois o cruzado anterior.
-O joelho reduzido deve ser imobilizado em semiflexão numa órtese funcional do joelho por 6 semanas.

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