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2016 Estácio de Sá Niterói Física experimental III LEI DE OHM RESUMO Foi realizado o experimento de Lei de OHM utilizando um resistor e uma lâmpada. O relatório apresenta tabelas contendo todas as medidas testadas no laboratório, além dos gráficos realizados para saber se os componentes são: ohmilo ou não. INTRODUÇÃO A Lei de Ohm trata da relação entre tensão e corrente em um condutor ideal. Esta relação afirma que a diferença de potencial (voltagem) através de um condutor ideal é proporcional à corrente através do mesmo. A constante de proporcionalidade de equação é chamada de resistência. Um material que obedece a lei de Ohm é chamado de ôhmico ou linear, porque a diferença de potencial através dela varia linearmente com a corrente. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As Leis de Ohm, postuladas pelo físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854) em 1827, determinam a resistência elétrica dos condutores. Dessa maneira, além de definir o conceito de resistência elétrica, com sua experiência, Georg Ohm demostrou que no condutor, a corrente elétrica é diretamente proporcional à diferença de potencial aplicada, postulando assim, a Primeira Lei de Ohm. Por conseguinte, suas experiências com diferentes comprimentos e espessuras de fios elétricos, foram cruciais para que postulasse a Segunda Lei de Ohm, na qual a resistência elétrica do condutor, dependendo da constituição do material, é proporcional ao seu comprimento e, ao mesmo tempo, inversamente proporcional a sua área de secção transversal. A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante), mantido à temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades, ou seja, sua resistência elétrica é constante. É representada pela seguinte fórmula: ou U= R.i Onde: R: resistência, medida em Ohm (Ω); U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V); I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A). A Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente proporcional ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção transversal e depende do material do qual é constituído, sendo representada pela seguinte fórmula: Onde: R: resistência (Ω); ρ: resistividade do condutor (depende do material e de sua temperatura, medida em Ω.m); L: comprimento (m); A: área de secção transversal (mm2); A resistência elétrica, medida sob a grandeza Ω (Ohm), designa a capacidade que um condutor tem de se opor à passagem de corrente elétrica. Em outras palavras, a função da resistência elétrica é de dificultar a passagem de corrente elétrica. Os resistores são dispositivos eletrônicos cuja função é a de transformar energia elétrica em energia térmica (calor), por meio do efeito joule. Dessa maneira, os resistores ôhmicos ou lineares, são aqueles que obedecem a primeira lei de ohm (R=U/I), onde a intensidade (i) da corrente elétrica é diretamente proporcional a sua diferença de potencial (ddp), chamada também de voltagem. Por outro lado, os resistores não ôhmicos, não obedecem a lei de ohm. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO Foram utilizados um resistor (cinza, vermelho, preto, dourado) e uma lâmpada. Montamos o experimento de modo que um amperímetro e um voltímetro fossem conectados ao resistor e posteriormente repetimos o processo, mas dessa vez com a lâmpada. Variando a corrente elétrica em cada um dos dispositivos em proporções definidas anotamos a tensão respectiva. A cada variação de valor, os dados eram anotados, sendo retratado nas duas tabelas a seguir: Resistor (200mA) v (V) 0,02 0,98 1,76 3,04 4,03 4,92 6,11 i (A) 0,12 11,4 20,6 35,8 47,6 58,4 72,9 Tabela 1 – Valores utilizando Resistor Lâmpada (20mA) v (V) 0,04 1,05 1,98 2,84 3,88 4,96 6,04 I (A) 0,06 0,55 0,70 0,84 0,96 1,09 1,01 Tabela 2 – Valores utilizando lâmpada Figura 1 – Equipamentos utilizados Análise dos resultados. De acordo com o gráfico 1, foi observado que os valores resultantes da resistência, conforme os pontos coincidentes da intensidade da corrente e voltagem formaram uma reta crescente, observando então um gráfico constante. Nos condutores ôhmicos, a intensidade da corrente elétrica é diretamente proporcional a tensão aplicada. Gráfico 1 - Resistor No gráfico 2, a resistência varia conforme a tensão e a corrente aplicada, e conforme estudado, este é denominado um condutor não-ôhmicos. Gráfico 2 - Lâmpada 3. CONCLUSÕES Analisando os gráficos, é possível que as lâmpadas não obedecem a lei de Ohm, já que sua resistência não é constante. Porém o resistor se trata de um dispositivo ôhmico, sua resistência é sempre constante, independente de qual seja a tensão aplicada. Um dos fatores que dá a lâmpada a característica de não ser um dispositivo ôhmico é que quando ligada na corrente elétrica os elétrons fluem em seu filamento de tungstênio fazendo com que este esquente gradativamente, dissipando energia conforme o efeito joule, assim a resistência do dispositivo é alterada pela temperatura a qual esta submetida o filamento. Embora os conhecimentos sobre eletricidade tenham sido ampliados, a Lei de Ohm continua sendo uma lei básica da eletricidade e eletrônica, por isso conhecê-la é fundamental para o estudo e compreensão dos circuitos eletroeletrônicos e logicamente suas aplicações na sociedade. REFERÊNCIAS http://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/leis-de-ohm-resistencia-eletrica-resistividade-e-leis-de-ohm.htm http://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/ HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física 3. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 2016, Estácio de Sá 2016, Estácio de Sá
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