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Ponte JK

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GRANDES OBRAS: PONTE JK
Acadêmicos (as)
CAMILA MENEZES DE MENDONÇA
EDVALDO NEGRI
KATIANO BORDIN
ROLIM DE MOURA
2018
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	2
2	DESENVOLVIMENTO	3
2.1	DESAFIOS ENFRENTADOS PARA A EXECUÇÃO.	3
2.2	FUNDAÇÕES UTILIZADAS	3
2.3	TORRES PROVISÓRIAS DE APOIO	4
2.4	ARCOS METÁLICOS	5
2.5	ESTAIS	5
2.6	A PONTE MAIS BONITA DO MUNDO	6
2.7	SUPERFATURAMENTO	6
3	CONSIDERAÇÕES FINAIS	7
REFERÊNCIAS	8
INTRODUÇÃO
A Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK, ou terceira ponte está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá foi construída devido a grande necessidade de se diminuir o percurso diário entre as duas margens.
Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.
A estrutura da ponte tem quatro apoios com pilares submersos no Lago Paranoá e os três vãos de 240 metros são sustentados por três arcos assimétricos e localizados em planos diferentes, com cabos tensionados de aço colocados em forma cruzada, o que geometricamente faz com que os cabos formem um plano parabólico. Com seus arcos assimétricos, a estrutura em três arcos, inspirados “pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d’água”, é única no mundo.
A empresa responsável pela construção foi a Novacap, do Governo do Distrito Federal; O projeto de Engenharia e Cálculo foi realizado pelos engenheiros : Mário Jaime Dos Reis Vilaverde, Filemom B. De Barros; Piotr Slawisnki; e o projeto arquitetônico pelo arquitetoAlexandre Chan.
A Usiminas Mecânica foi responsável pela fabricação de cerca de 12 mil toneladas de estruturas metálicas, engenharia e projetos detalhados, fabricação, transporte, pré-montagem, montagem e lançamento das estruturas metálicas, inclusive dos arcos centrais.
DESENVOLVIMENTO
DESAFIOS ENFRENTADOS PARA A EXECUÇÃO.
O arcos de sustentação da Ponte JK se encaixam diagonalmente nos pilares de sustentação produzindo esforços tridimensionais na fundação. O esforço horizontal foi o maior já encontrado em pontes pela engenharia humana, alcançando 3.500 toneladas-força. O cálculo da estrutura metálica foi realizado na Dinamarca. Alguns pilares, como o P6 e o P7, têm cada um 24 pilares verticais e 66 inclinados, para combater este esforço horizontal.
As fundações tiveram que alcançar solo estável em grande profundidade, sendo fincadas a até 65 metros de profundidade. Foram encontrados nas análises de solos cerca de 13 tipos diferentes de subsolo alguns como o quartzito, (que só não é mais duro do que o diamante), também solos turfosos que se caracterizam por ser fracos e conter muita matéria orgânica o que somado ao enorme esforço horizontal provocou um aumento considerável nas fundações, e a construção de blocos de coroamento de grandes dimensões e com maioria de estacas inclinadas.
O segundo grande desafio a ser vencido, foi a montagem dos grandes arcos, executada com a utilização de pilares metálicos provisórios que os sustentaram até estarem completos. Outros pilares provisórios sustentaram os vãos do tabuleiro de rolagem, até que os estaios de sustentação vindos dos arcos estivessem prontos.
FUNDAÇÕES UTILIZADAS
As fundações dos acessos foram constituídas por quatro tubulões a ar comprimido com 1,60 metros de diâmetro e base alargada. 
Para as fundações dos arcos foi adotado um conjunto de 30 tubulações verticais, com a camisa metálica de 1,90 metros de diâmetro, executado sob ar comprimido, com base alargada para o diâmetro de 4 metros após a penetração de 8 metros na camada de quartzito alterado/fraturado.
Os blocos de fundações medem 23 x 30 x 3,50 metros e foram feitos através de um caixão de concreto, executado fora d’água e na sua posterior submersão, até alcançar 80 cm abaixo da cota básica do Lago.
A fundação para os pilares P6 e P7 que podem ser considerados alguns dos pilares principais por conta da grande solicitação de cargas, exigiu o projeto de um bloco de grandes dimensões, com comprimento de 37,90 metros, largura de 21,70 metros e altura de 4,60 metros, compreendendo um conjunto de 84 estacas, sendo 26 verticais e 58 inclinadas.
Para o Pilar P8 também um dos principais foi necessária a elaboração de um projeto para um bloco com largura de 21,90 metros, comprimento de 39,90 metros e altura de 4,60 metros, compreendendo um conjunto de 90 estacas, sendo 24 na vertical e 66 inclinadas compostas de tubos metálicos cravados e pinos de 1,00 metro de diâmetro escavados nas camadas de alteração da rocha.
TORRES PROVISÓRIAS DE APOIO
Com o objetivo de suportar os esforços dos tabuleiros metálicos executados nas margens, durante o lançamento dos mesmos até os vãos a que se destinam, foram construídas torres de apoios provisórias, dividindo o vão de 240 metros em 4 vãos de 48 e 52 metros. Foram executadas 9 torres, sendo 3 para cada arco.
O método construtivo constituiu em cravar estacas metálicas tubulares com diâmetro de 1,20 metros, escavar os pinos, colocar a armação e concretar até o nível do solo deixando parte do fuste da estaca vazio, permitindo sua remoção após o uso. As estacas foram coroadas com um bloco de concreto armado, no qual estão apoiadas e ancoradas as torres dos apoios provisórios.
As torres de apoios provisórios construídos em estruturas metálicas, em formato de prisma triangular, promovem o apoio para o tabuleiro metálico, durante a fase de lançamento dos tabuleiros metálicos dos arcos. As torres foram retiradas após a utilização.
ARCOS METÁLICOS
Os três arcos que constituem a parte central da ponte e que dão a idéia de uma pedra quicando sobre o lago, tem vãos de 24 metros de largura, dimensionado em conformidade com o disposto nas normas para rodovias de primeira classe. São os elementos principais da estrutura de suporte da ponte. 
Todos os elementos metálicos foram fabricados e pré-montados em Ipatinga, Minas Gerais, pela USIMEC, transportados em carretas normais e extensivas até o local da obra. Os três arcos foram compostos na obra por 69 módulos cada um, tendo sido novamente pré-montado e soldado no canteiro de obras em 4 partes ou 2 partes, limitando o peso da peça a ser içada em até 40 toneladas.
Utilizando dois pórticos elétricos com 20 toneladas de capacidade cada, as peças dos arcos foram levadas até flutuantes que as transportou até uma posição sob o tabuleiro, de onde foram içadas por guindastes com capacidades de 220 toneladas.
Para a conformação dos arcos foram fabricadas e montadas estruturas metálicas auxiliares para sustentação de cada um deles durante a fase de montagem, pesando 1.300 toneladas para os três arcos. Foram utilizados cinco guindastes com capacidade de 220 toneladas e lança de 75 metros. No içamento das peças centrais dos arcos utilizou-se guindaste de 350 toneladas e 90 metros de lança.
ESTAIS
Os 16 estais de cada arco foram distribuídos em pares ao longo do tabuleiro com distâncias regulares de 20 metros, sendo oito estais de cada lado do tabuleiro, ligando a face interior dos arcos com as travessas de apoio que se projetam lateralmente dos tabuleiros. Os estais são compostos por cordoalhas de 15,7 mm de espessura, galvanizadas e protegidas por cera e bainha individual de PEAD (Polietileno de Alta Densidade).
É importante frisar que por conta do grande porte dessa obra o sistema é submetido a constante monitoramento com sensores computadorizados fixados em cada estai.
A PONTE MAIS BONITA DO MUNDO
Devido a qualidades estéticas e harmonia ambiental da Ponte JK, o arquiteto da obra, Alexandre Chan, recebeu em 2003 a Medalha Gustav Lindenthal, outorgada pela Sociedade dos Engenheiros do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos. Por causa deste prêmio, a estrutura ficou localmente conhecidacomo a ponte mais bela do mundo. A ponte também foi a vencedora do Prêmio Abcem 2003, Melhores Obras com Aço do Ano, na Categoria Pontes e Viadutos, outorgado pela Associação Brasileira da Construção Metálica.
A empresa responsável pela construção foi a Novacap, do Governo do Distrito Federal; O projeto de Engenharia e Cálculo foi realizado pelos engenheiros : Mário Jaime Dos Reis Vilaverde, Filemom B. De Barros; Piotr Slawisnki; e o projeto arquitetônico pelo arquitetoAlexandre Chan.
SUPERFATURAMENTO
Inicialmente orçada em aproximadamente 40 milhões de reais a obra chegou a custar aos cofres públicos cerca de 160 milhões de reais, isso por conta de aditivos autorizados pela Novacap, mas repudiados pelo TCU que chegou a alerta-la que não aceitaria os aditivos por conta dos erros no projeto.
Em 2011 as construtoras responsáveis pela obra da Ponte JK, em Brasília, e a antiga diretoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) tiveram que devolver R$ 210 milhões aos cofres públicos. É o que determinou uma ação movida pelo Ministério Público. O valor corresponde a contratos inflacionados por erros no projeto, sendo que a estrutura já teve de ser interditada após problemas de desnível do piso, reflexo do desgaste de um dos pilares.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ponte JK é um marco imponente na arquitetura de Brasília, projetada pelo arquiteto Alexandre Chan e com equipe de engenheiros, contando inclusive com uma empresa dinamarquesa para calcular as estruturas metálicas, mostra a harmonia que deve existir entre a engenharia e a arquitetura, cada um cuidando de suas devidas especialidades, fazendo assim uma ponte com beleza exuberante, com a segurança que a engenharia civil pode dar para essa obra e com a imponência arquitetônica, que inclusive a fez premiada internacionalmente e ficar conhecida como a mais bela ponte do mundo. 
Além de sua beleza não podemos esquecer de sua importância para a cidade de Brasília, visto que muitos moradores de cidades vizinhas se deslocam todos os dias para trabalhar na cidade de Brasília, diminuindo a distancia e melhorando a qualidade do caminho percorrido pelos trabalhadores.
Apesar de todos os desafios encontrados e superados, inclusive da má administração do dinheiro público, notamos que a ponte JK é muito importante para o distrito federal, tanto no embelezamento da Cidade quanto na sua função social exercidos por ela com grande excelência.
REFERÊNCIAS
O GLOBO; Construtoras da Ponte JK, em Brasília, terão de devolver R$ 210 milhões aos cofres públicos; Disponível em:< https://oglobo.globo.com/brasil/construtoras-da-ponte-jk-em-brasilia-terao-de-devolver-210-milhoes-aos-cofres-publicos-2821200>. Acesso em: 01 mar 2018.
PORTAL METALICA; Ponte JK em Brasília: Ponte do Mosteiro; Disponível em :< http://wwwo.metalica.com.br/ponte-jk-brasilia-ponte-do-mosteiro-terceira-ponte-do-lago-sul>. Acesso em 01 mar 2018.
SOU BRASÍLIA; Ponte JK: A ponte mais bonita do mundo; Disponível em :< https://www.soubrasilia.com/turismo/ponte-jk-brasilia/>. Acesso em 27 fev 2018.

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