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Trab.Fichamento Paolo grossi.l

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CURITIBA,1 de maio de 2018
 Aluno:Mario Akira Kimura
 Turma:DIR1SAM
 Professor:Michael Dionísio de Souza
 Trabalho:Fichamento 
 GROSSI,Paolo. Primeira lição sobre direito.
 editora Forense. Tradutor:Ricardo Marcelo Fonseca 
	
 I
 O que é o direito ?
O direito entre Ignorância,Desentendidos e Incompreensões
 O autor fala em ‘‘signos sensíveis’’que esta no direito,que seriam leis e normas jurídicas.Da exemplos:de uma demarcação de um território e de uma embaixada num Estado extrangeiro ,onde sua divisão e organização que ele chama de direito imaterial.Que o direito imaterial também é uma dimensão misteriosa e longinquo,para o homem comum,que distingui o direito como figura de um juiz condenatório e a autoridade policial. O direito é visto, assim, como hostil e distante.E essa ignorância traz 2 pontos negativos para o direito:
 1.ponto- onde o cidadão mais carente fica desprovido do conhecimento de seus direitos e obrigações ,ficando sem acesso ao convívio social.
 2.ponto- a minoria que tem acesso ao direito,se transfiguram em juristas,e pouco contribuem para a cultura e a grande massa da sociedade.(pg.1-2)
 2.As Razões Históricas dos Desentendidos e Incompreensões
 Aqui o autor inocenta o homem comum da sua ignorância ,com o direito,pois ele estudando a historia percebe que o homem tem sido refém a 200 anos de poderes políticos(Estado),oriundo da Europa continental.
 O conceito de absolutismo jurídico, estudado por Grossi na historia, refere-se ao século XVIII, época que a lei era o único autor do direito, pois reflexo da vontade geral. O autor chama a atenção que esse plataforma legislativa subsista ainda nos dias atuais.O Estado viu no direito como força para controlar as manifestações sociais,e fortalecer-se sua estrutura ainda mais.Se aproveitando do ‘‘mito’’de que o direito é,e faz a vontade do povo,o Estado investiu no direito como uma usina de comando nos dois últimos séculos.Mas teve juristas que perceberam como o direito,teve sua imagem violentada e transformada em um algo estranho e difícil,que não encaixava para o homem comum no seu dia a dia.Assim Grossi define ,o porque do homem comum,desconhecer,desconfiar e temer o direito,conhecendo ele apenas como comando de leis arbitrarias.(pag.2-6)
 3. O início de um Resgate: Humanidade e Socialidade do direito
 Depois da burguesia dissolver o direito no passado ,fazendo dele o braço direito do poder politico,hoje juristas com consciência mais sensíveis e aberta,tentam resgatar o o direito com dimensões mais objetivas.
 Estes juristas começaram a acompanhar e explicar aos iniciantes, do curso de direito a importância de trazer o fundamento do direito com a sociedade,onde cita que o direito Diz, ainda, que o direito não pode ser visto como aquele produzido pelo Estado, mas sim pela sociedade. Essa concepção retira a ideia de subordinação ao Estado e exprime um fato muito importante: o direito pertence à sociedade e aos povos.Que o direito não é exclusivo do estado/politico,fazendo autoritário e com poder de comandar e sim,de ordenar.Da importância para a sociedade os princípios mais valorizados,que seriam de interesse moral e religioso.(pag.6-8)
 4. Sobre a Gênese do Direito na Indistinção do “Social”
 Que nem todas as manifestações sociais são jurídicas ,Grossi da exemplo de uma fila numa repartição publica,onde a manifestação social se tornou direito apenas por dois fatores:
 1.auto-organizaçao
 2.a observância espontânea das regras organizativas. (pag.9-10)
 5. Um Primeiro Resgate: o Direito Exprime a Sociedade e não o Estado
 Aprofundando ainda do surgimento do direito no exemplo anterior,da fila na repartição publica .Grossi da exemplo da fila numa repartição publica,que o direito pode surgir ate numa pequena tribo,ou seja,sem todo aquele aparato de uma cidade grande,que neste caso da repartição o direito surgiu por ocasião e necessidade ‘‘[...]onde quer que haja encontro entre homens,pode haver direito’’.
 Paolo ressalta que o direito como organização do social, pois traz ao direito seu caráter de ordenança, sua natureza social, ou seja, seu autor não é o Estado, mas a sociedade. 
 A violência associada ao direito que afasta o homem comum deixa de ter sentido, pois o sujeito passa a ser o personagem principal do direito. E nem sempre tem ligação com organização politicas, entidades sociais ou o Estado moderno.(pag.11)
 6.Um Resgate Importante: o Direito como “Ordenamento” do “Social”
 Que o ordenamento serve para por respeito a complexidade social,pois a diversidade é grande ,assim o jurista ordenador terá limites ,impedindo que ele mude as características de ordenamento para valores subjetivos,e transforme em arbitragem e volte a imagem temível do juiz e do policial.
 Ele comenta que em 200 anos a instrumentalização do direito se corrompeu-se,empregando a palavra ‘‘comandar’’ como base,não respeitando a moral e a cultura, tão necessária e requerida pela sociedade.(pag.12-14)
 7. E como “Observância”: o Direito como Ordenamento “Observado”
 Que o direito é ordenamento e também um ordenamento observado,a observância das normas é entender a relatividade dos valores sociais,que precisam de décadas de historias.O autor fala da importância de preservar os valores (princípios ou comportamentos)de uma sociedade ,os seus ideais e o constituir como modelo padrão.Temos também o extrato dos valores históricos seculares,conquistadas com esforços e transformadas em patrimônio de uma comunidade.
 Grossi compara o direito como uma árvore,que tem raízes,cresce e amadurece com os fatos sociais mais relevantes,e levam para o futuro ainda a alcançar um ordenamento integro.(pag.15-18)
 8. Ainda sobre Observância no Direito: o Direito, Regra Imperativa?
 O direito é um ordenamento observado,se sua observância tem substancia nos fatos do valor que ordena e sustenta a sociedade.Para alguns que olham exteriormente o Estado ,encherga ele como instituidor,fundamental do direito.Penso em Estado já vem a ideia de leis,arbitragem e imperatividade que foi gradativamente apresentado na ‘‘obediencia’’ do direito .(pag.19-21) 
 9. A Qualidade da Observância do Direito e uma Comparação Preciosa: Direito e Linguagem
 A linguagem e o direito tem características comum necessários para a comunidade, da observância de regras para ter a ordem social.No que Grossi chama de‘‘cooperação coletiva”,logo em seguida comenta da sansão que seria um apêndice ,e foi gerada para reprender a inobservância.(pag.21-25)
 10.Direito e Linguagem como Complexos “Institucionais”
 A instituição surgiu espontaneamente nas comunidades antigas,por necessidades de auto-organizarem,cidadãos particulares que faziam a compra e venda,na sua dimensão privada,tendo uma cooperação conjunta.No texto fala da necessidade do Estado,para evitar uma possível anarquia,ele assegurar o controle social(ordem) .
 O absolutismo jurídico prevaleceu,por causa do Estado ser o único provedor de direito ,criando o monismo jurídico e tendo o direito como‘‘aparelho ortopédico”,para as vontades do poder politico.(pag.25-29)
 11. O Direito como “Ordenamento Jurídico” e a sua Vocação Pluralista
 O Estado esta em crise ,começa a voltar o legalismo observando-se so as leis como valor absoluto,decorre de aparecer ordenamentos privados avançando paralelamente ao direito do Estado . Cita-se exemplos de varias comunidades,que vivem na pluralidade de ordenamentos jurídicos dúplice ou múltiplos ,que os tempos hoje se modernizaram e a sociedade ele chama de globalização jurídica.Caminhando a um futuro com ordenamento juridico cada vez mais pluralista que demanda a sociedade.(pag.35-37)
 CAPITULO II 
 A vida do Direito
 1.Um Conciso Traçado do nosso ItinerárioO direito caminha junto com a historia humana,ele faz parte desde Roma,e se molda com as esperiencias históricas ,pois esta diretamente introduzida no ‘‘tecido”social,econômico e politico.Grossi faz uma observação que temos que avistar o direito como formador de nossa historia no presente,e perspectiva do futuro,e não olharmos com pre-conceitos o direito como promungador de leis.(pag.1-2)
 2. As Eras Históricas do Direito. A Idade Antiga: o “Direito Romano”
 Fala que o direito é bem antigo,que veio antes de Roma,mas comenta da pessoa do juiz,que Roma teve ferramentas apropriadas :criou a linguagem tecnica da área, o seu vocabulário,a ciência do direito(estilo de analise) e a herança grega(filosofia e matematica). Foi uma cultura inserida num forte individualismo econômico, num fundo patrimonialista e que estabeleceria para o vindoura burguesia Nesta época começa um grande numero de simpatizantes interessados em incorporar,o mundo dos juristas que foram gerações de juristas chamados a inventar, retratar e depois definir.Dai então surge os homens doutrinadores que trabalharam na politica unitária,pensando eles que seria uma exclusiva estrutura e eterna.(pag.37-39)
 3. As Eras Históricas do Direito. A Idade Média: o “Direito Comum”
 Agora na segunda era se da na Idade Media ,com o ‘‘Direito Comum”,o individualismo e secularismo que o autor chama de posição venenosa que se opuseram contra o corporativismo e o intergralismo religioso medieval.
 Epoca conhecida como ‘‘vazio”por ter marcado como época de transição ,também chamada de ‘‘media aetas”(idade do meio),portanto não merecedora de de uma visão generosa.
 Embora a Idade Media foi importante pois foi uma época,sem intervenção do Estado,onde a sociedade pode ter a esperiencia jurídica-natural,social e econômica-livres do controle social estatal. O direito se torna particular, porém a ciência jurídica se torna mais complexa, pois os costumes eram generalisados e difíceis de serem interpretados. Claro foi época de descontrole devido a poucas técnicas jurídicas,mas rica em sensibilidade e variedades de esperiencias cotidianas para promover normas jurídicas, ainda que grosseiras,para ter seus fins conclusivos. A crise ocorre no direito comum, porém, por conta da falta de centralidade, não havia certeza e seu estudo grandemente complicado.
 No final do sec.XI em diante,ainda sem o controle do Estado,homens de ciências ensinam em universidades o consuetudinário dos séculos passados ,resgatam fontes da antiga roma e adotam alguns princípios e regras jurídicas da igreja Romana,esta que estava se consolidando.( pag.42-47)
4.As Eras Históricas do Direito. A Idade Moderna: a Diferença Histórica entre “Civil Law” e “Common Law”
 A terceira era histórica do direito é a Idade Moderna e a separação entre “Civil Law” e “Common Law”. Grossi fala do Estado como principal elemento que caracteriza este período e traça o caminho que resultou neste monopólio do direito pelo Estado. O Príncipe medieval era o justiceiro de seu povo, produzia poucas leis deixando para as outras fontes o ordenamento jurídico da sociedade. Dai o legislativo que cabia ao príncipe passa a se vincular cada vez mais à dimensão política e centralizada. Aos poucos o Estado vai se levantando como detentor do poder político e com ele a monopolização do direito, da ordem social. 
 O que ocorreu nesta era foi a triste tentativa de por o Estado como único possuidor da ordem jurídica, tentou-se imobilizar o direito como se este estivesse apartado da sociedade. O Estado burguês com sua soberania popular se utiliza do discurso jurídico como forma de subjugar a consciência coletiva, o princípio da legalidade é a todo instante exaltado de modo a conter a consciência de que o direito é fruto da sociedade.O autor diz que o common law e tipicamente medieval,pois olham o direito seja apenas coisa de jurista ,tanto que ainda o Reino Unido não tem uma Constituiçao escrita.(pag.48-56)
 5. As Eras Históricas do Direito. Além do Moderno, até a Atual “Globalização Jurídica”
 A quarta “era” é a atual Globalização Jurídica com suas falhas e seguimentos,o século XX é um século de transição.A civilização moderna se tornou a sociedade de massas, e a diversidade democrática e liberal mostra-se violenta e repressiva, ou seja, a nova realidade tornou-se muito mais diversa e complexa. Deste modo, os Códigos e leis gerais que refletiam a ordem burguesa se tornam obsoletos e o Estado não consegue mais ordenar um crescimento social tão intenso. Assim, os cidadãos não percebem o vínculo entre o Estado e o poder político. A Constituição entra em cena na tentativa de ligar os cidadãos aos órgãos estatais e essa se transforma na imagem da sociedade, passa a representar “o primado da sociedade sobre o Estado” 
 Mas a principal característica da sociedade atual é a formação de organismos supranacionais que visam suprir as novas necessidades da realidade globalizada. Instrumentos jurídicos renovados são utilizados de modo a disciplinar essa complexidade político-social e jurídica.(pag.57-62)
 6.Os Espaços do Direito. Um Espaço Geográfico: o Território
 A estatalidade do direito,que Grossi fala da importância do território para o direito. Isto se deve ao fato do Estado deter a soberania em um determinado limite territorial. Destarte, apesar da globalização, a projeção mundial da política só se resolve na soma de territórios .Em nosso tempo o imperialismo norte-americana,fazendo uma imagem de projeção futurística mundial unitária,infelizmente o mundo ficara aos comandos estatal norte-americano. E o direito surge como unificador dos territórios na medida em que promove certo absolutismo jurídico. Assim há a necessidade de um esforço conjunto a fim de superar a visão estatalizada do direito, que pretendeu a projeção material em um territorio, e, com isso, devolver o direito sociedade, (pag.62-64)
 7. Os Espaços do Direito. Espaços Imateriais: a Sociedade
 Os tempos são outros a visão estatalista do direito não corresponde às exigências deste tempo de transição. É uma herança que pretendeu até agora a projeção material num território. O foco da globalização é econômica, e espaços fechados e fronteiras não interferem,agora a politica fica restrita ao territorio. É a imagem da rede que economistas, políticos, mas recentemente também juristas, evocam para identificar o emaranhado de movimentos globalizatórios. As novas técnicas telemáticas corroboram essa imagem uma vez que o espaço delas é absolutamente virtual, espaço que repugna a política, mas muito adequado à economia, muito adequado inclusive para o direito, desde que ele seja liberado do poder político. (pag.67-67)
 8. Historicidade do Direito e suas Manifestações
Herança do moderno o direito se desfigurou-se, esta visão puramente estatalista da sociedade não consegue suprir as exigências da nova realidade de transiçao. Isto ocorre porque o direito não abarca somente a realidade material, mas se projeta imaterialmente nas relações entre homens. Por conta disso o direito se torna cada vez mais maleável, flexível. Por conta destas características da atualidade moderna o sistema jurídico do civil law sofre uma grande dificuldade por reduzir o direito ao escrito no papel (pag.67-70)
 9. As Manifestações do Direito. O Direito Natural
 O Direito Natural, apesar de ter sido considerado em desuso, às vezes teima em aparecer sob formas de posicionamentos acríticos, absolutos e preconceituosos. Neste sentido, o autor alerta o leitor a se prevenir de tais discursos que em geral afirmam conter a verdade e a justiça. O juspositivismo deve ser posto, assim, em confronto dialético ao direito natural, pois, ao contrário deste, representa o direito posto, da lei. Muitas vezes o jusnaturalismo serve como critério ao juspositivismo, emprestando-lhe legitimidade e sentido. Desta forma, deve-se atentar para tal questão para se evitar ingênuos discursos.(pag.70-77)
 10. As Manifestações do Direito. A Constituição
 O Estado de Direitoe a Constituição aparecem de forma a garantir a liberdade dos cidadãos, porém dentro de um limite gerido pela Lei. A Constituição ordena a sociedade juridicamente e constitui-se em texto legal. Assim, o Estado de Direito pode ser resumido em um modelo de Estado que tem a Lei como absoluta e, a Constituição é a Lei suprema. Mas, Grossi afirma que o jurista não deve se deixar enganar por este monopólio da lei e do Estado, pois a sociedade atual passa por profundas transformações. O papel dos juízes, principalmente, torna-se ativo diante de uma tal realidade, o direito vivo se contrapõe ao direito textual e a ciência jurídica ganha importância.(pag.77-83)
 11. As Manifestações do Direito. A Lei
Nesta parte comenta de leis ordinárias ,do Legislativo como centro construidor de leis ,que vem de época da modernidade e Paolo observa serem responsável do direito ficar obscuro sem a participação de juristas intelectuais.Leis que se ajustaram ao estado,onde surgiu a expressão”Estado de direito’’um Estado soberano, munido de sua latitude potestativa através da soberania; Estado Parlamentar que vê no Poder Legislativo a expressão da soberania popular; separação de poderes; visa a subordinar todos ao Estado de direito.No final a lei ordinária é citada como ineficiente e inadequado hoje e para o futuro .(pag.83-89)
 12. As Encarnações do Direito: Duas Palavras Preliminares para Esclarecer
 Paolo Grossi assim entende a importância da compreensão do direito, como direito vivo: “Quem o tomo como norma, como comando, é levado a valorizar o momento e a qualidade do comando, deixando de lado, como apêndice passivo e irrelevante (ou quase), o distender-se da regra no tempo e no espaço”. Por conseguinte, o costume também deve se incluir entre as fontes do direito, pois reflete o pensamento coletivo, o direito conservado e observado, é o direito que se prolonga no tempo e, por isso, mostra o direito em seu estado mais puro. Neste contexto pluralizado a função do interprete/aplicador da lei se converte em uma tarefa difícil, porém imprescindível.Interpretar o texto exige conhecimento não somente da lei, mas das relações sociais e do direito como parte da sociedade. E a consciência por parte dos juristas que os homens comuns também são sujeitos de direito e podem, assim,também poder compreender o fenômeno jurídico.(pag.89-90)
13. As Encarnações do Direito: o Costume
 O costume é um fato humano que é constantemente repetido porque nele a consciência coletiva da maioria reconhece um valor a ser conservado. Em primeiro lugar, ele tem a dimensão plural que se exprime na tradição; em segundo lugar, a incapacidade do direito fertilizar no efêmero e em terceiro lugar, a observância. No seu caráter elementar, o costume é a fonte que mais espelha o direito em seu estado de pureza original.
 O costume não é um princípio, uma previsão, um projeto, mas sim um fato que se manifesta no momento em que a comunidade o vive,infelizmente com o monismo jurídico, o costume foi delegado a ultima posição do degrau de escala das fontes.(pag.91-94)
 14. As Encarnações do Direito: a “Interpretação/Aplicação”
 O primeiro aplicador é o usuário, mas ele vive o direito como se em fragmentos de vida, no mais, sua juridicidade permanece latente. Sempre, no momento da aplicação, surge um problema de interpretação, e sempre aplicação e interpretação são como faces de uma mesmo moeda o aplicador por excelência é o juiz.
 Hoje circula de modo estimulante uma consciência epistemológica nova que chamamos comumente de hermenêutica. Ela é uma renovação metodológica que individualiza a marca autêntica de cada processo interpretativo. A mensagem hermenêutica desloca a atenção para o intérprete, valorizando-o enquanto ator primário de uma atividade intelectual de natureza absolutamente intermediadora.
 O direito consiste numa perene dialética entre “manifestante” e intérprete/aplicador, entre norma e experiência jurídica; o “manifestante” sem intérprete/aplicador, se não é mudo, fala consigo mesmo e é privado da comunicação com a sociedade, porque a interpretação/aplicação, ao tolher generalidade e abstração da disposição, submerge-a no concreto da história, faz dela história viva, faz dela direito.A jurisprudência é toda a criação da “interpretação/aplicação”,atualmente é a fonte do direito mais em voga e, com um pouco mais de ousadia, posso dizer que se já passamos por sociedades jurídicas costumeiras, doutrinárias e legalistas, hoje somos jurisprudenciais.(pag.95-103)
 15.Um Esclarecimento Conclusivo: Direito e Direitos
 Neste capitulo final do livro, o autor vai frequentemente apontar que toda ideia de direitos vem junto com outra o de dever.Concluindo com uma exortação,que a reclamancia de ter ‘‘direitos’’ realmente é da socidade jurídica,mas não esquecer dos ‘‘deveres”que estão ligados entre si,e atrelado ao poder publico e aos outros da sociedade,assim a fim de que construamos uma sociedade mais digna. Os direito não devem ser entendidos como atributos individuais. (pag.103-106)

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