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Trabalho grupal ADITIVOS Toda substância que pode ser processada pelo organismo humano fornecendo energia e nutrientes para as atividades diárias e a manutenção das funções vitais. o energia, o carboidratos, o proteínas, o óleos e gorduras, o vitaminas, o sais minerais, o água e fibras. ALIMENTO Ingrediente Qualquer substância, incluídos os aditivos alimentares, empregada na fabricação ou preparação de um alimento e que permanece no produto final, ainda que de forma modificada. ADITIVO “Toda substância ou mistura de substâncias, dotadas ou não de valor nutritivo, adicionada ao alimento com a finalidade de impedir alterações, manter, conferir ou intensificar seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter seu estado físico geral ou exercer qualquer ação exigida para uma boa tecnologia de fabricação do alimento.” APARÊNCIA ODOR = Aroma volátil TEXTURA SABOR (AROMA + Sensações + GOSTO) Aditivos ADITIVOS ASSOCIADOS ÀS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS AROMATIZANTE REALÇADOR DE SABOR CORANTE EDULCORANTE ESTABILIZANTE A aparência de um alimento antecipa-se na recepção a todas as outras informações e pode produzir respostas fortes: “sensação de água na boca”, “impulsos”, desejo e outras... O impacto visual é elemento de decisão e a indústria alimentícia se utiliza da aparência para tornar um alimento apetitoso O olho é sempre mais efetivo do que qualquer instrumento para detecção de diferenças de cor e forma O sentido do olfato é estimulado mais pela energia química (substâncias voláteis) Aroma liberado na boca, alcança as células sensíveis através da nasofaringe O nariz humano é extremamente sensível, pode distinguir de 2000 a 4000 odores. Características de sabor olfativas (vanila, frutoso, floral, fantasia, herbáceo, etc.) gosto (doce, amargo, ácido, salgado, umami??) sensações bucais ( quente/ frio, adstringente, metálico, refrescante, pungente, etc.) FINALIDADE DOS ADITIVOS • Aumentar o valor nutritivo do alimento; • Aumentar a sua conservação ou a estabilidade, resultando redução nas perdas de alimentos; • Tornar o alimento mais atrativo; • Fornecer condições essenciais ao processamento do alimento Conservação por salga e defumação; Egito: corantes e aromas em alimentos; Roma: salga com nitratos, corantes, especiarias; Cozinheiros usam leveduras, espessantes para molhos, corantes já faz muito tempo. Evolução tecnológica nos últimos 50 anos. Há, aproximadamente, 2.700 aditivos químicos para alimentos disponíveis no comércio. OS ADITIVOS SÃO NOVOS? Nível internacional: Comitê Conjunto de Expertos em Aditivos Alimentarios – JECFA Joint Expert Committee on Food Aditives em conjunto com FAO e OMS. Europa: Painel Científico da AESA Autoridade Européia de Segurança Alimentaria SÃO SEGUROS? Ministério da Saúde – Portaria N°540 – SVS/MS de 27/10/97 Aprova o Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares - definições, classificação e emprego. Resolução N° 386 de 05/08/99 e complementos Aprova o "Regulamento Técnico Sobre Aditivos utilizados segundo as Boas Práticas de Fabricação e suas funções“ www.anvisa.gov.br E NO BRASIL? Determinação do NOEL (no-observed-effect level) – nível dietético máximo de aditivo que não tenha efeito adverso demonstrável; Determinação de IDA (ingesta diária admissível); Codex Alimentarius FAO-OMS trabalha com “Normativa Geral sobre os Aditivos Alimentarios” (General Standards for Food Additives - GSFA COMO? NOEL e IDA A análise toxicológica de um único aditivo alimentar leva de 4 a 5 anos para ser concluída, utiliza aproximadamente 650 animais de laboratório (ratos, camundongos, coelhos, cães) e seu custo pode chegar a 1 milhão de dólares. A análise toxicológica determina o coeficiente de segurança do aditivo: NOEL Estudos para estabelecer o NOEL: Toxicidade crônica • Exposição através de dietas contendo diferentes níveis do produto: • 24 meses para ratos; • 18 meses para camundongos; • 5 anos para cães. • Histopatologia (estudo microscópico dos tecidos vivos que apresentaram lesões para estabelecer como se originaram.) • Oncogenicidade (capacidade de causar um tumor). • Níveis que não causam efeito. Toxicidade sub-crônica Exposição através de dietas contendo diferentes níveis do produto. Período de tempo nunca inferior a 1/10 da vida do animal. 90 dias para ratos e camundongos. 1 ano para cães. Exames de sangue e urina. Histopatologia. Conclusão: Níveis que não causam efeito. Estudos para estabelecer o NOEL: Mutagenicidade • Danos genéticos e mutações, toxicidade celular. • Estudo “In Vitro”: células microbianas e de mamíferos. • Estudo “In Vivo”: animais. • Níveis que não causam efeito. Teratogênese/reprodução Avaliação do potencial teratogênico (defeitos de nascimento e efeitos fetotóxicos sobre o desenvolvimento do feto). Avaliação do potencial de efeitos sobre a reprodução (fertilidade, acasalamento, abortos etc.) através de, no mínimo, duas gerações. Níveis que não causam efeito. USO NÃO PERMITIDO • Quando o aditivo apresentar toxicidade • Quando interferir no valor nutritivo do alimento • Quando servir para encobrir falhas no processamento e nas técnicas de manipulação do alimento • Quando encobrir alteração na matéria-prima do produto já elaborado • Quando induzir o consumidor a erro, engano ou confusão • Quando não cumprir a legislação de aditivos em alimentos. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM • Aditivos Naturais – obtidos por processos extrativos. Ex: óleo de cravo da Índia • Aditivos semi-sintéticos – obtidos de substâncias naturais, por fracionamento. Ex: eugenol de cravo • Aditivos Sintéticos – obtidos em laboratórios por processos de síntese CLASSIFICAÇÃO QUANTO À UTILIZAÇÃO • Obrigatórios: quando se incorporam ao produto, fazendo parte de sua estrutura – como os espessantes e umectantes • Facultativos: quando sua presença não influi na estrutura do produto. Exs.corantes e edulcorantes • Aditivos Funcionais • Aditivos que agregam valor nutricional ao alimento ou desempenham funções benéficas no metabolismo humano – O interesse mercadológico nesse tipo de aditivo têm aumentado muito. • Alguns aditivos são prescritos por lei, para tentar suprir necessidades nutricionais de parcelas da população sem acesso a alimentos mais nobres. Exs. Adição de ácido fólico e ferro à farinha de trigo, vitamina A na margarina, flúor na água, Iodo no sal. • Principais aditivos: – Vitaminas (A, E, C, D) – Aminoácidos – Ferro, Iodo, Magnésio, Zinco e outros oligoelementos – Fibras solúveis ou não – Ácidos graxos (omega 3) Aditivos não-intencionais • Resíduos de animais ou insetos • Antibióticos e outros agentes usados para prevenção e controle de doenças • Hormônios (substâncias promotoras de crescimento) • Organismos parasitas. • Resíduos de pesticidas (inseticidas, fungicidas, herbicidas etc.) • Produtos químicos de fontes externas (inclusive vapores e solventes) • Substâncias migrantes dos materiais de embalagem. • Compostos radioativos (U238, Rn222, Pb210) Podem ser acrescentados (in)voluntariamente durante a produção, o processamento, a embalagemou a estocagem. Aditivos intencionais Conservantes Antioxidantes Seqüestrantes Aromatizantes ou flavorizantes Corantes Edulcorantes Umectantes Antiumectantes Acidulantes Espessantes Estabilizantes São acrescentados voluntariamente durante o processamento. Aditivos para alimentos REQUISITOS PARA O EMPREGO DE ADITIVOS • De ordem regulamentar • De ordem química • De ordem higiênica e econômica De ordem regulamentar • Ser necessário à tecnologia de fabricação • Ser registrado no Ministério da Saúde • Ser empregado em quantidade precisa • Respeitar o limite máximo estabelecido • Especificar o nome e número de registro De ordem química Apresentar inocuidade Preservar as características organolépticas do produto Não reduzir o valor nutritivo dos alimentos Atuar como melhorador do produto Ser empregado com margem de segurança Não mascarar técnicas e processos Incrementar a aceitabilidade dos alimentos pouco atraentes Não ocultar alterações ou adulterações da matéria prima Atender aos hábitos alimentares implantados na região De ordem higiênica e econômica • Conservar o produto, conferindo maior tempo de vida • Não ser usado para substituir os meios de conservação e sim reforçar a ação destes. • Não ser aplicado em alimentos em má condições higiênicas Coadjuvante de Tecnologia de Fabricação Definição (Portaria nº 540, de 27 de outubro de 1997, SVS/MS- Regulamento Técnico: Aditivos Alimentares): Toda substância, excluindo os equipamentos e os utensílios utilizados na elaboração e/ou conservação de um produto, que não se consome por si só como ingrediente alimentar e que se emprega intencionalmente na elaboração de matérias-primas, alimentos ou seus ingredientes, para obter uma finalidade tecnológica durante o tratamento ou fabricação. Deverá ser eliminada do alimento ou inativada, podendo admitir-se no produto final a presença de traços de substância ou seus derivados. FUNÇÕES DOS ADITIVOS ALIMENTARES • Agente de Massa, • Antiespumante, • Antiumectante, • Antioxidante, • Corante, • Conservador, • Edulcorante, • Espessante, • Geleificante, • Estabilizante, • Aromatizante, • Umectante, • Regulador de Acidez, • Acidulante, • Emulsionante/Emulsificante, • Melhorador de Farinha, • Realçador de Sabor, • Fermento Químico, • Glaceante, Agente de Firmeza, • Seqüestrante, • Estabilizante de cor, • Espumante. FUNÇÕES DE COADJUVANTES DE TECNOLOGIA Catalisador, Fermento Biológico, Agente de Clarificação/Filtração, Agente de Coagulação, Agente de controle de microrganismos, Agente de floculação, Agente e suporte de imobilização de enzimas, Agente de lavagem e/ou descascamento, Agente de resfriamento/Congelamento por contato, Agente degomante, Enzima ou preparação enzimática, Gás propelente, gás para embalagens, Lubrificante, agente de moldagem ou desmoldagem, Nutriente para leveduras, Resina de troca iônica, membranas e peneiras moleculares, Solvente de extração e processamento, Agente de inibição enzimática antes da etapa de branqueamento, Detergente. Risco dos Aditivos Alimentares Podem ser considerados: GRAS (aditivos geralmente reconhecidos como seguros), sem limites de uso, ou seja, uso “quantun satis”. não-GRAS, são estabelecidos limites máximos permitidos (LMP) em diferentes alimentos e ingestão diária aceitável (IDA). OBS.: Configura-se contaminação direta do alimento por aditivos intencionais não-GRAS sempre que o LMP for ultrapassado. Benefícios x Riscos Alimentos seguros e nutritivos Intoxicação provocada por ingestão constante Diversidade de produtos alimentícios Potencial tóxico de certos aditivos (efeitos agudos e crônicos) Menor custo Hipersensibilidade imunológica individual CÓDIGOS DOS ADITIVOS C: Corantes naturais (Cl) ou artificiais (C2). F: Aromatizantes ou Flavorizantes (há naturais e artificiais). EP: Espessante (geralmente, é de origem vegetal). U: Umectante (impede o ressecamento do alimento). AU: Anti-umectantes (evitam a absorção de umidade). ET: Estabilizantes. H: Acidulantes D: Edulcorantes (usados nos produtos dietéticos) P: Conservantes. A: Antioxidantes
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