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192000748 Criminologia pdf

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 
I. Criminologia ........................................................................................................................................................................... 2 
• Conceito ............................................................................................................................................................................. 2 
• Objeto ................................................................................................................................................................................ 2 
• Objeto da Criminologia ...................................................................................................................................................... 3 
• Agentes de Controle Social ............................................................................................................................................... 4 
• Método da Criminologia ..................................................................................................................................................... 4 
• Finalidade .......................................................................................................................................................................... 6 
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7 
I. Teorias Sociológicas da Criminalidade .................................................................................................................................. 7 
• Teorias de Consenso ......................................................................................................................................................... 7 
• Teorias de Conflito ............................................................................................................................................................. 8 
3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 11 
I. Vitimologia ............................................................................................................................................................................ 11 
• Noções ............................................................................................................................................................................. 11 
• Definição .......................................................................................................................................................................... 11 
• Objetivo da Vitimologia .................................................................................................................................................... 12 
• Criminoso x vítima ........................................................................................................................................................... 12 
• Classificação das Vítimas ................................................................................................................................................ 12 
• Vitimização....................................................................................................................................................................... 12 
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 15 
I. O Estado Democrático de Direito e a Prevenção da Infração Penal .................................................................................... 15 
• Noções ............................................................................................................................................................................. 15 
• Conceito de Prevenção Criminal (ou Delitiva).................................................................................................................. 15 
• Modelos de Reação ao Crime.......................................................................................................................................... 16 
 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. CRIMINOLOGIA 
• CONCEITO 
De acordo com a origem da palavra (sentido etimológico), Criminologia deriva do latim “crimino”, “crimen”, que 
significa crime, delito, e do grego “logo”, que quer dizer “estudo, tratado”, podendo ser conceituada, resumidamente, 
como sendo o estudo do crime. (CALHAU, 2012). 
 
O termo criminologia foi usado, pela primeira vez, em 1879, pelo antropólogo francês Paul Topinard (1830-1911). 
Porém, foi o jurista italiano Rafaelle Garofalo (1851-1934) quem fez uso do termo como ciência, internacionalmente, 
em sua obra de mesmo nome (“Criminologia”, 1885). 
Para a maior parte da doutrina, a Criminologia é uma ciência autônoma, e não apenas uma disciplina. 
Para Antonio García-Pablos de Molina, a Criminologia é a ciência empírica e interdisciplinar, que tem por 
objeto o crime, o delinquente, a vítima e o controle social do comportamento delitivo, o qual será estudado no 
item seguinte. (CALHAU, 2012) 
A Criminologia é ciência empírica, porque baseada na observação e na experiência, e interdisciplinar, porque 
se relaciona com o Direito Penal, a Biologia, a Psiquiatria, a Psicologia, a Sociologia etc. 
Ainda, a Criminologia, como ciência humana e social, é dotada de leis evolutivas e flexíveis, pois que está 
em constante mutação, divergindo assim das ciências exatas, cujas leis são imutáveis e inflexíveis, é possível sua 
permanente evolução com o fito de aperfeiçoamento em busca da prevenção do delito e do alcance da paz pública e 
social. 
• OBJETO 
Toda ciência possui objeto próprio. Posto que a Criminologia é uma ciência, temos que conhecer (compreender) o 
seu objeto. 
O objeto da Criminologia é científico enquanto que o do Direito Penal é normativo. Estas duas ciências se 
distinguem pelo objeto e pelo método. (SANTOS) 
Apesar de o Direito Penal e a Criminologia estudarem o mesmo fato, o crime, cada uma dessas ciências o faz a 
seu modo. 
Em princípio, o objeto de estudo da Criminologia se limitava ao estudo do crime (clássicos). Posteriormente, 
passou ao estudo do criminoso (primórdios do positivismo). E após a segunda Guerra Mundial é que ganhou 
espaço o estudo da vítima e do controle social. 
Atualmente, o objeto da Criminologia está dividido em quatro pilares: delito, delinquente, vítima e controle social. 
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• OBJETO DA CRIMINOLOGIA 
 
O objeto da criminologia, de modo geral, é tudo que se relacionar com o crime e o criminoso: conduta do 
criminoso; forma, tempo e lugar de execução do crime; características do delinquente (idade, sexo etc.); exame da 
vida pregressa; papel da vítima; mecanismo de controle etc. 
 Delito 
O conceito dedelito não é o mesmo para o Direito Penal e a Criminologia. 
Para o Direito Penal, delito é a ação ou omissão típica, ilícita e culpável. 
Para a Criminologia, no entanto, tal conceituação é insuficiente, sendo que o delito deve ser encarado como um 
fenômeno comunitário e um problema social. (SHECAIRA, 2012) 
 Delinquente 
É a pessoa que infringe a norma penal, sem justificação e de forma reprovável. Entende-se que o delinquente 
(criminoso) é um ser histórico, real, complexo e enigmático. (SHECAIRA, 2012) 
O delito foi o principal objeto de estudo da Escola Clássica. Com o surgimento da Escola Positiva, passou para a 
pessoa do delinquente. (CALHAU, 2012) 
Na moderna Criminologia, ainda que não se tenha abandonado a pessoa do delinquente, o objeto deslocou-se 
para a conduta delitiva, a vítima e o controle social. (CALHAU, 2012) 
 Vítima 
Vítima é a pessoa que, individual ou coletivamente, tenha sofrido danos, inclusive lesões físicas ou mentais, 
sofrimento emocional, perda financeira ou diminuição substancial de seus direitos fundamentais, como consequência 
de ações ou omissões que violem a legislação penal vigente. 
A Criminologia busca descobrir as consequências da prática do crime em relação à pessoa da vítima. 
Os estudos criminológicos da vítima se multiplicaram na segunda parte do século XX, tendo sido fundada nova 
disciplina (ciência): a Vitimologia (CALHAU, 2012). 
 Controle social 
É o quarto e mais importante objeto de estudo da Criminologia. 
É o conjunto de instituições, estratégias e sanções sociais que pretendem promover e garantir a submissão 
dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias (MOLINA, 2002 apud CALHAU, 2012). 
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A operacionalização do controle social se dá através dos agentes de controle. Estes podem ser: 
• AGENTES DE CONTROLE SOCIAL 
 
Os controles formais são exercidos pelos diversos órgãos públicos que atuam na esfera criminal, como as 
polícias, Ministério Público, sistema penitenciário etc. Na prática, e em princípio, a polícia definitivamente possui 
todas as aptidões necessárias para exercer o controle social informal. 
Os agentes de controle social informal é o do dia-a-dia das pessoas. Tratam de condicionar o indivíduo, de 
discipliná-los através de um largo e sutil processo que começa no núcleo primário (família), passando pela escola, 
profissão, local de trabalho, e culminando com a obtenção de sua aptidão conformista, interiorizando no indivíduo as 
pautas de conduta transmitidas e aprendidas (processo de socialização). 
MÉTODO 
Conhecido o objeto da Criminologia, parte-se para o estudo do método, isto é, o caminho, o meio, para se chegar 
ao conhecimento do objeto. 
A palavra método vem do grego “méthodos”, que significa “caminho que se deve seguir”. 
Método é o meio pelo qual o raciocínio humano procura desvendar um fato, referente à natureza, à sociedade ou 
ao próprio homem. No campo da Criminologia, essa reflexão humana deve estar apoiada em bases científicas, 
sistematizadas por experiências, comparadas e repetidas. 
O método utilizado pela Criminologia é o empírico, em que se busca a análise, bem como a observação, 
utilizando-se da indução para estabelecer suas regras. 
• MÉTODO DA CRIMINOLOGIA 
 
Com a Escola Positiva, surgiu a fase científica da Criminologia e generalizou-se a utilização do método empírico 
na análise do fenômeno criminal. 
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A Criminologia e o Direito Penal não se confundem. Vejamos algumas diferenças fundamentais entre estas duas 
ciências: 
CRIMINOLOGIA X DIREITO PENAL 
 
O método de investigação criminológico (indutivo) é, portanto, diverso do método (dedutivo) utilizado pelo Direito 
Penal. Segue esquema que elucida os dois métodos: 
MÉTODO INDUTIVO X MÉTODO DEDUTIVO 
 
Não se deve confundir método empírico com método experimental. 
MÉTODO EXPERIMENTAL =/= MÉTODO EMPÍRICO 
 
O método experimental é um método empírico, de observação, mas nem todo método empírico é experimental. 
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• FINALIDADE 
Os fins básicos da Criminologia são: 
 
Verifica-se, portanto, que a criminologia tem como finalidade uma análise completa do fato criminoso, abordando 
todos os seus aspectos (contexto) e não apenas o crime em si, buscando, ainda, compreender cientificamente o 
problema criminal, preveni-lo e intervir com eficácia e de modo positivo no homem delinquente. 
Vale ressaltar que a criminologia estuda o crime como fato biopsicossocial e o criminoso em sua integralidade, 
considerando a vida e o histórico social, biológico, psicológico e psiquiátrico do indivíduo, não ficando adstrito ao 
terreno científico. 
EXERCÍCIOS 
1. A criminologia é uma ciência que dispõe de leis 
a) imutáveis e evolutivas. 
b) inflexíveis e evolutivas 
c) permanentes e flexíveis 
d) flexíveis e restritivas 
e) evolutivas e flexíveis 
2. Constituem objeto de estudo da Criminologia 
a) o delinquente, a vítima, o controle social e o empirismo. 
b) o delito, o delinquente, a interdisciplinaridade e o controle social 
c) o delito, o delinquente, a vitima e o controle social. 
d) o delinquente, a vitima, o controle social e a interdisciplinaridade. 
e) o delito, o delinquente, a vítima e o método. 
3. Para García Pablos de Molina é entendido como o conjunto de instituições, estratégicas e sanções sociais que 
pretendem promover e garantir a submissão dos indivíduos aos modelos e normas comunitárias. O texto se 
refere: 
a) à Criminogênese; 
b) aos fatos condicionantes biológicos; 
c) ao controle social; 
d) aos fatos condicionantes sociológicos; 
e) aos fatos condicionantes criminais; 
4. Atua como agente informal de controle social: 
a) a polícia civil. 
b) a opinião pública. 
c) o Ministério Público. 
d) o juiz de Direito. 
e) o sistema prisional. 
GABARITO 
1 - E 
2 - C 
3 - C 
4 - B 
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I. TEORIAS SOCIOLÓGICAS DA CRIMINALIDADE 
São também chamadas Teorias Macrossociológicas da Criminalidade, simplesmente Teorias 
criminológicas, Escolas sociológicas do crime, ou, ainda, Escolas sociológicas ou teorias consensuais e 
conflitivas. 
Teorias criminológicas, em geral, têm como objeto quatro elementos: a lei, o criminoso, o alvo e o lugar. 
O estudo dos antecedentes históricos da Criminologia propicia uma análise do desenvolvimento do pensamento 
criminológico e das estruturas das principais teorias sociológicas da criminalidade, que se dividem basicamente 
em duas vertentes: de consenso e de conflito. 
 
• TEORIAS DE CONSENSO 
ESCOLA DE CHICAGO OU TEORIA ECOLÓGICA 
Surgiu nos anos de 1920 e 1930; 
Prioriza as ações preventivas (programas sociais), reduzindo a repressão; (PENTEADO FILHO, 2012) 
Fundamental importância para o estudo da criminalidade das cidades (urbana); 
Abandonou o paradigma, até então dominante, do positivismo criminológico, do delinquente nato de Lombroso, e 
girou para as influências que o ambiente e, no presente caso, que as cidades podem ter no fenômeno criminal; 
 
Explica o efeito criminógeno da grande cidade, valendo-se dosconceitos de desorganização e contágio 
inerentes aos modernos núcleos urbanos. 
TEORIA DA ANOMIA 
Principal representante: Émile Durkheim; 
Cunho funcionalista (a sociedade é a reprodução de um todo organizado e em funcionamento); 
Analisa o crime como fenômeno normal, não necessariamente um dado ruim, pois pode ajudar a sociedade a 
identificar seus valores; (PENTEADO FILHO, 2012) 
A anomia é a crise ou perda da efetividade das normas e valores como consequência do rápido 
desenvolvimento econômico da sociedade e de suas alterações sociais que debilitam a consciência coletiva 
gerando um rápido aumento ou diminuição nas taxas médias da criminalidade. 
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TEORIA DA ASSOCIAÇÃO DIFERENCIAL 
Principal representante: Edwin Sutherland; 
Os valores dominantes no seio do grupo social ensinam o crime; 
Amplia a noção de influência biológica nos crimes; (PENTEADO FILHO, 2012) 
O homem aprende a conduta desviada e a associa como referência; 
Ao contrário do positivismo, que estava centrado no perfil biológico do criminoso, tal pensamento traduz uma 
grande discussão dentro da perspectiva social; 
Discorre sobre os crimes do colarinho branco (cifra dourada); 
 
Parte da ideia segundo a qual o crime não pode ser definido simplesmente como disfunção ou inadaptação das 
pessoas de classes menos favorecidas, não sendo ele exclusividade dessas. 
TEORIA DA SUBCULTURA DELINQUENTE 
A subcultura é uma cultura associada a sistemas sociais e categorias de pessoas; 
Identifica um tipo de criminalidade atribuído a grupos sociais bem definidos (grupos de minorias - hippies, 
punks, pacifistas etc.); 
Sustenta três ideias fundamentais: o caráter pluralista da ordem social, a cobertura normativa da conduta 
desviada, e a semelhança estrutural, em sua gênese, do comportamento regular e irregular; 
 
Defende o combate à criminalidade por meio de técnicas não convencionais, com investimentos na área de 
inteligência policial e especialização de delegacias. (PENTEADO FILHO, 2012) 
• TEORIAS DE CONFLITO 
TEORIA DO LABELLING APPROACH OU ETIQUETAMENTO OU ROTULAÇÃO OU 
DA REAÇÃO SOCIAL OU TEORIA INTERACIONISTA 
Surgiu nos Estados Unidos; 
Expoentes: Ervinh Goffman e Howard Becker; 
Seu objeto de investigação fixa-se nos processos de criminalização, em detrimento da pessoa do delinquente e do 
seu meio; 
 
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A incriminação não segue padrões objetivos, mas decorre de decisão unilateral dos detentores do poder, 
incriminando aqueles que estejam longe deste, do dinheiro ou sucesso (rótulos de delinquentes). 
A tese central dessa corrente pode ser definida, em termos muitos gerais, pela afirmação de que cada um de nós 
se torna aquilo que os outros veem em nós e, de acordo com essa mecânica, a prisão cumpre uma função 
reprodutora: a pessoa rotulada como delinquente assume, finalmente, o papel que lhe é consignado, 
comportando-se de acordo com o mesmo; 
Todo o aparato do sistema penal está preparado para essa rotulação e para o reforço desses papéis. 
(PENTEADO FILHO, 2012) 
TEORIA CRÍTICA, RADICAL OU “NOVA CRIMINOLOGIA” 
Consolidou-se na década de 1970; 
Principais representantes: Ian Taylor, Jock Young; 
Inspirada nas ideias marxistas; 
Vê todo o processo de estigmatização da população marginalizada, que se estende à classe trabalhadora, 
como algo preferencial do sistema punitivo, e que visa criar um temor da criminalização e da prisão, para manter a 
estabilidade da produção e da ordem social; 
Alçou a sociedade capitalista à categoria de principal desencadeadora da criminalidade; 
Destacam-se as correntes do neorrealismo de esquerda, do direito penal mínimo e do abolicionismo penal, 
que apregoam a reestruturação da sociedade, extinguindo o sistema de exploração econômica; 
Uma vertente diferenciada surge nos Estados Unidos, com a denominação “lei e ordem ou tolerância 
zero” (derivada da “broken windows theory” – “teoria das janelas quebradas”), a qual defende que pequenos 
delitos, quando tolerados, podem levar à prática de delitos mais graves, ou seja, os pequenos delitos devem ser 
rechaçados, o que inibiria os mais graves; 
 
Inspirada pela Escola de Chicago, dá um caráter sagrado aos espaços públicos, que devem ser tutelados e 
preservados. (PENTEADO FILHO, 2012) 
EXERCÍCIOS 
O movimento “Lei e Ordem” e a teoria das “janelas quebradas” (broken windows) defendem que pequenas infrações, 
quando toleradas, podem levar à prática de delitos mais graves. 
1. O texto acima se refere à: 
a) Criminologia Radical; 
b) Defesa Social; 
c) Tolerância Zero; 
d) Escola Retribucionista; 
e) Lei de Saturação Criminal. 
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2. O efeito criminógeno da grande cidade, valendo-se dos conceitos de desorganização e contágio inerentes aos 
modernos núcleos urbanos é explicado pela: 
a) Teoria do Criminoso Nato; 
b) Teoria da Associação Diferencial; 
c) Teoria da Anomia; 
d) Teoria do Imhelling Approach; 
e) Teoria Ecológica. 
3. A Teoria da Associação Diferencial desenvolveu principalmente estudo sobre: 
a) delinquência juvenil. 
b) criminalidade de colarinho branco. 
c) criminalidade secundária produzida pela intervenção seletiva e estigmatizante do sistema oficial de controle do 
crime. 
d) a reestruturação urbanística e arquitetônica como instrumento de prevenção da criminalidade. 
 
GABARITO 
1 - C 
2 - E 
3 - B 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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I. VITIMOLOGIA 
• NOÇÕES 
A vítima sempre esteve relegada a um plano inferior desde a escola clássica, que se preocupava com o crime 
(delito), passando pela escola positiva, que, por sua vez, preocupava-se com o criminoso (delinquente). E após a 
segunda Guerra Mundial é que ganhou espaço o estudo da vítima e do controle social. 
Atualmente, a vítima é o terceiro componente do objeto da Criminologia: 1º) delito (crime); 2º) delinquente 
(criminoso); 3º) vítima; 4º) controle social (contenção social). 
 
Os primeiros trabalhos sobre criminologia que tratavam da vítima se deram em 1901, com Hans Gross, mas 
foi a partir da década de 40 que passou a existir uma grande quantidade de trabalhos, com Von Hentig e 
Benjamin Mendelsohn. (PENTEADO FILHO, 2012) 
 
Em 1973, ocorreu o 1º Simpósio Internacional de Vitimologia, em Israel, que impulsionou os estudos, buscando 
traçar perfis de vítimas potenciais. (PENTEADO FILHO, 2012). 
• DEFINIÇÃO 
A Vitimologia é a ciência que estuda a vítima e a vitimização (tornar alguém ou algo vítima). É a chamada 
“doutrina da vítima”. 
 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
A Vitimologia é um ramo da Criminologia. Seu fundador (criador) foi o advogado judeu Benjamin Mendelsohn. 
Mendelsohn defendia que a Vitimologia deveria ser estudada sob múltiplos aspectos jurídicos (direito penal, 
processual penal etc.), e em suas relações com a política criminal, sociologia etc.(PENTEADO FILHO, 2012). 
Já Edgard de Moura Bittencourt incluiu a Vitimologia no elenco das ciências da Criminologia. 
Como ciência que é, possui objeto e método. O objeto da Vitimologia é a vítima e a vitimização. Já o seu 
método é o mesmo que o da Criminologia. (SANTOS) 
 
Pode-se analisar através do comportamento da vítima, sua personalidade, seu comportamento na formação do 
delito, seu consentimento para a consumação de crime, ou nenhum comportamento que possa ter contribuído para a 
ocorrência do crime, algum tipo de relação com o delinquente e a possível reparação de danos sofridos. 
• OBJETIVO DA VITIMOLOGIA 
Um dos principais objetivos da Vitimologia é aferir a responsabilidade da vítima no delito, para fins de adequação 
típica e fixação da pena (dosimetria) pelo juiz, conforme prevê o artigo 59 do Código Penal. 
• CRIMINOSO X VÍTIMA 
É muito importante aferir o binômio criminoso-vítima (dupla penal ou par penal): 
1º. Para aferir o dolo e a culpa do criminoso, bem como a responsabilidade da vítima ou de sua contribuição para o 
fato crime, o que repercute na adequação típica e aplicação da pena; 
2º. Quando esta interage no fato típico, de forma que a análise de seu perfil psicológico desponta como fator a ser 
considerado no desate judicial do delito. (PENTEADO FILHO, 2012). 
• CLASSIFICAÇÃO DAS VÍTIMAS 
Mendelsohn sintetiza a classificação das vítimas, segundo participação ou provocação, em três grupos: 
a) vítima autêntica, verdadeira ou inocente: não concorre de forma alguma para o injusto típico, ou seja, não 
contribui para o evento criminal, por ação ou omissão, nem interage com o comportamento do autor do delito; 
b) vítima provocadora: colabora, voluntária ou imprudentemente, com o ânimo criminoso do agente; 
c) vítima agressora, simuladora ou imaginária (suposta ou pseudovítima): justifica a legítima defesa de seu 
agressor. (PENTEADO FILHO, 2012). 
• VITIMIZAÇÃO 
VITIMIZAÇÃO PRIMÁRIA 
Vitimização primária são os danos causados à vítima decorrentes do crime. (PENTEADO FILHO, 2012). 
 
A vítima criminal, muitas vezes, sofre danos físicos, psíquicos, econômicos e também sociais. 
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VITIMIZAÇÃO SECUNDÁRIA OU SOBREVITIMIZAÇÃO 
Vitimização secundária, sobrevitimização, ou, ainda, sobrevitimização do processo penal é o sofrimento 
adicional causado à vítima pela dinâmica do sistema de Justiça criminal (inquérito policial e processo penal). 
(PENTEADO FILHO, 2012). 
 
VITIMIZAÇÃO TERCIÁRIA 
Vitimização terciária é a falta de amparo dos órgãos públicos (Estado) e a ausência de receptividade social às 
vitimas, ou seja, o próprio grupo social (sociedade) não as acolhe, assim como as incentivam a não denunciar o 
delito às autoridades, levando à chamada cifra negra. (PENTEADO FILHO, 2012). 
 
Considera-se cifra negra a criminalidade desconhecida, não registrada e não elucidada pela polícia, nem 
punida pelo Judiciário. 
 
Cifras negras são, portanto, crimes que não chegam ao conhecimento das autoridades (principalmente da polícia), 
por razões de caráter subjetivo, como temor de represália, vergonha ou descrédito na instituição policial, 
prejudicando as estatísticas oficiais do Estado. Além disso, obsta a prevenção do crime e, principalmente, a punição 
do criminoso, abrindo espaço para a criminalidade oculta. 
EXERCÍCIOS 
1. Sobre o estudo da vitimologia, assinale a alternativa correta. 
a) Por razões históricas, a vítima é estudada em um primeiro plano antes mesmo do criminoso. 
b) Até 1949, existia uma grande quantidade de trabalhos sobre criminologia que tratavam da vítima. 
c) É uma Escola Clássica baseada em velhos métodos, não científicos, originários do pensamento filosófico. 
d) A Criminologia clássica estuda as principais causas do aumento da criminalidade pela vitimologia. 
e) Os estudos vitimológicos permitem o exame do papel desempenhado pelas vítimas no desencadeamento do fato 
criminal. 
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2. Considera-se cifra negra, a criminalidade: 
a) registrada, mas não investigada pela polícia; 
b) registrada, investigada pela polícia, mas não elucidada; 
c) registrada, investigada pela polícia, elucidada, mas não punida pelo Judiciário; 
d) não registrada pela polícia, desconhecida, não elucidada, nem punida; 
e) não registrada pela polícia, porém conhecida e denunciada diretamente pelo Ministério Público. 
GABARITO 
1 - E 
2 - D 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 
 
 
 
I. O ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A PREVENÇÃO DA INFRAÇÃO PENAL 
• NOÇÕES 
O Estado possui o monopólio da aplicação da lei penal. Para tanto, nos crimes de ação penal pública, deve o 
Estado-Administração, após a produção de prova mínima (provas iniciais), levar o caso ao Estado-Juiz, para 
manifestação quanto à aplicação ou não da sanção penal. 
Essas provas devem satisfazer o artigo 155 do Código de Processo Penal, o qual deixa claro que não poderá 
haver condenação com base exclusivamente em elementos informativos produzidos na fase policial, mas 
principalmente com base na prova produzida em juízo, respeitado o contraditório. 
Tal situação decorre de regras impostas no Estado Democrático de Direito à própria atuação do Estado, que 
encontra limitações na Constituição Federal e nas leis. 
Assim, a função do Direito Penal de todo Estado de Direito deve ser a redução e a contenção do poder punitivo. 
Nesse contexto, a prevenção da infração penal (crime ou delito) é um assunto recorrente em todas as esferas do 
poder público (federal, estadual e municipal). (CALHAU, 2012) 
• CONCEITO DE PREVENÇÃO CRIMINAL (OU DELITIVA) 
A prevenção do delito ou crime (infração penal) é um conceito aberto: 
 para alguns, é dissuadir (desviar, demover, despersuadir) o delinquente de cometer o ato; 
 para outros, importa na modificação de espaços físicos, novos desenhos arquitetônicos, aumento de iluminação 
pública (intuito de dificultar a prática do crime); 
 para terceiros, é apenas o impedimento da reincidência. (CALHAU, 2012) 
Em suma, entende-se por prevenção delitiva (ou criminal) o conjunto de ações que visam evitar a ocorrência 
do delito (ou crime). (PENTEADO FILHO, 2012) 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
Prevenção genuína (legítima, verdadeira); 
Dirige-se a toda população (geral); 
É a mais eficiente; 
É demorada, com altos custos; 
Os programas de prevenção primária se orientam para as causas (raízes) do conflito criminal, para neutralizar 
este antes que o problema se manifeste; 
Existe um permanente conflito entre as medidas de prevenção primária e a cúpula das administrações 
públicas, que exigem resultados rápidos de controle da criminalidade. (CALHAU, 2012) 
PREVENÇÃO SECUNDÁRIA 
Atua nos locais onde os índices de criminalidade são mais avançados; 
Ação mais concentrada, com foco em áreas de maior violência (em especial comunidades carentes 
dominadas pelo tráfico); 
Orienta-se de forma seletiva a concretos e particulares setores da sociedade: grupos e subgrupos que exibam 
maior risco de padecer ou protagonizar o problema criminal; 
Opera a curto e médio prazo; 
Plasma-se em uma política legislativa penal e em ação policial, fortemente polarizadas pelos interesses de 
uma prevenção geral; 
 Exemplos de prevenção secundária: 
Programas de: 
 prevenção policial; 
 controle dos meios de comunicação; 
 ordenaçãourbana e utilização do desenho arquitetônico como instrumento de autoproteção (bairros 
localizados em terrenos mais baixos). (CALHAU, 2012) 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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PREVENÇÃO TERCIÁRIA 
São programas que: 
Possuem apenas um destinatário: população carcerária; 
 
Buscam evitar a reincidência; 
Atuam muito tardiamente no problema criminal e possuem, salvo raras exceções, elevados níveis de ineficácia; 
Possui um grande inimigo que é o conjunto informal de regras existentes no universo prisional, tanto por parte 
da população carcerária, quanto da Administração Penitenciária – regras não escritas, orais, altamente punitivas, 
desproporcionais e injustas, que buscam criar no detento um estado permanente de angústia e sofrimento; 
Luta contra as regras desse universo e contra a despersonalização do “eu” dos detentos (despi-lo de sua 
humanidade e transformá-lo em objeto). (CALHAU, 2012) 
• MODELOS DE REAÇÃO AO CRIME 
A ocorrência de uma ação criminosa gera uma reação social (estatal) em sentido contrário, no mínimo 
proporcional àquela. (PENTEADO FILHO, 2012) 
 
Da evolução das reações sociais ao crime, hodiernamente, prevalecem os três modelos que segue. 
MODELO DISSUASÓRIO OU CLÁSSICO 
Polariza-se em torno da pena, ao seu rigor e severidade, e a suposta eficácia preventiva do mecanismo 
intimidatório; (CALHAU, 2012) 
Repressão por meio da punição (pena) ao agente criminoso; 
 
Mostra a todos que o crime não compensa e gera castigo; 
Aplica-se pena somente aos imputáveis e semi-imputáveis; aos inimputáveis se dispensa tratamento psiquiátrico. 
(PENTEADO FILHO, 2012) 
MODELO RESSOCIALIZADOR 
Não apenas aplica punição ao infrator, mas lhe possibilita a reinserção social; 
 
Participação relevante da sociedade para a ressocialização do infrator. (PENTEADO FILHO, 2012) 
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins 
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MODELO CONSENSUAL OU RESTAURADOR (INTEGRADOR OU REINTEGRADOR) 
Também denominado “justiça restaurativa”; 
Procura restabelecer o status quo ante (estado das coisas anterior), visando à reeducação do infrator, a 
assistência à vítima e o controle social afetados pelo crime; 
 
Gera restauração, mediante a reparação do dano causado pelo crime ou delito. (PENTEADO FILHO, 2012) 
EXERCÍCIOS 
1. Dentre os modelos de reação ao crime destaca-se aquele que procura restabelecer ao máximo possível o status 
quo ante, ou seja, valoriza a reeducação do infrator, a situação da vítima e o conjunto social do afetado pelo 
delito, impondo sua revigoração com a reparação do dano suportado. Nesse caso, fala-se em: 
a) modelo dissuassório; 
b) modelo ressocializador; 
c) modelo reintegrador; 
d) modelo punitivo; 
e) modelo sociológico. 
2. A prevenção terciária da infração penal, no Estado Democrático de Direito, está relacionada: 
a) ao controle dos meios de comunicação. 
b) aos programas policiais de prevenção. 
c) à ordenação urbana. 
d) à população carcerária. 
e) ao surgimento de conflito. 
GABARITO 
1 - C 
2 - D 
	1º BLOCO
	I. Criminologia
	 Conceito
	 Objeto
	 Objeto da Criminologia
	 Agentes de Controle Social
	 Método da Criminologia
	 Finalidade
	2º BLOCO
	I. Teorias Sociológicas da Criminalidade
	 Teorias de Consenso
	 Teorias de Conflito
	3º BLOCO
	I. Vitimologia
	 Noções
	 Definição
	 Objetivo da Vitimologia
	 Criminoso x vítima
	 Classificação das Vítimas
	 Vitimização
	4º BLOCO
	I. O Estado Democrático de Direito e a Prevenção da Infração Penal
	 Noções
	 Conceito de Prevenção Criminal (ou Delitiva)
	 Modelos de Reação ao Crime

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