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Resumo de Psicopato 1 Alterações das Funções Psíquicas 5 Semestre

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CONSCIÊNCIA E SUAS ALTERAÇÕES
“Função psíquica central da atividade psíquica como um todo”
O QUE É? 
Conhecimento compartilhado consigo mesmo: Conversar comigo o que está acontecendo
Definição neuropsicológica: Estado vigil, ou seja, estar desperto, acordado, lúcido
Definição psicológica: Soma de experiências conscientes de um indivíduo em um momento, como este está em contato com a realidade e com o ambiente, como percebe e conhece seus objetos
Definição ético-filosófica: Capacidade de tomar ciência dos deveres éticos e assumir responsabilidades, direitos e deveres
ALTERAÇÕES NORMAIS
Sono normal: Que ocorre de forma recorrente e cíclica, sendo necessário e normal. Porém, quando este sono normal não está sendo suprido, em casos de insonia, terror noturno, pesadelos, ou seja, quebrando os ciclos normais, isso irá refletir quando ele estiver acordado causando sonolencia, cansaço, dificuldade de concentração
Sonho: Alteração qualitativa da consciência, uma experiência fragmentada da consciência. 
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
Alterações quantitativas: rebaixamento ou elevação do nível de consciência, estado vigil
Graus de rebaixamento da consciência: 
Obnubilação da consciência: grau mais leve, rebaixamento de leve a moderado, diminuição do grau de clareza do sensório, lentidão da compreensão, dificuldade de concentração, pensamento ligeiramente confuso;
Sopor: Turvação da consciência, sonolência evidente, incapacidade de ação espontânea, inibição da psicomotricidade, só sente coisas muito intensas;
Coma: Grau mais profundo, impossibilidade de qualquer atividade voluntária, ausência de indício de consciência;
Sindromes psicopatológicas associadas ao rebaixamento do nível de consciência: como envolve outro sintomas é melhor falar de sindromes e não graus. São muito próximos, hoje em dia pode chamar tudo de Delirium
Delirium: rebaixamento do nível de consciência acompanhado de desorientação temporoespacial, ansiedade, agitação ou lentificação psicomotora, ilusões e/ou alucinações visuais;
Estado onírico: turvação da consciência e confusão mental acompanhadas de um estado semelhante a um “sonho vívido”, presença de alucinações visuais intensas, angústia, pavor – deve-se a psicoses tóxicas, síndrome de abstinência e quadro febris tóxico-infecciosos;
Amência: quadros mais ou menos intensos de confusão mental, com excitação psicomotora, incoerência do pensamento, perplexidade e alucinações;
Alterações qualitativas: estreitamento do campo da consciência, ou seja, uma parte está preservada e outra alterada, mesmo que o estado vigil esteja preservado	
Estados crepusculares: estreitamento transitório do campo da consciência com a conservação de uma atividade psicomotora global mais ou menos coordenada, duração varia de poucas hora a algumas semanas, ocorrência de atos de explosão violenta e de descontrole emocional – histeria aguda, epilepsia e intoxicações.
Dissociação da consciência: fragmentação ou divisão do campo da consciência com perda da unidade psíquica, duração de minutos ou horas, pode ser um afastamento do eu e da minha personalidade ou despersonalização, como se não achasse que foi ele que fez algo – histeria e ansiedade extrema.
Transe: dissociação da consciência semelhante a um sonho acordado, presença de atividade motora automática e estereotipada, suspensão parcial dos movimentos voluntários – necessidade de diferenciar o transe religioso do transe histérico.
Estado hipnótico: estado de consciência reduzida e estreitada, pode ser induzido por outra pessoa, aumento da sugestionabilidade.
COMO PERCEBER?
Reflete em todo o psiquismo, por isso deve ser avaliado primeiro
Afeta, normalmente, as outras funções e essas se tornam caóticas
Paciente desperto ou sonolento
Paciente perplexo
Paciente com dificuldade de integrar coerentemente os estímulos ambientais
Paciente mais lento 
Caos, confusão, turvação
Pela orientação, principalmente têmporo-espacial, que muitas vezes pode avaliar o nível de consciência
ATENÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Direção da minha consciência: quais estímulos direciono ela
Estado de concentração da atividade mental sobre determinado objeto
Natureza: Voluntária(concentração ativa e intencional sobre um objeto, quero prestar atenção) ou Espontânea (suscitada pelo interesse momentâneo, incidental)
Direção: Externa (voltada para o mundo exterior ou para o corpo) ou Interna (voltada para os processos mentais do próprio indivíduo)
Amplitude: Focal (concentração sobre um campo determinado e delimitado da consciência) ou Dispersa (concentração sobre um campo menos delimitado)
Característica: Seletiva (capacidade de seleção de estímulos e objetos específicos), Sustentada (manutenção da atenção seletiva), Tenacidade (capacidade de fixação da atenção sobre determinada área ou objeto), Vigilância: Qualidade que permite a mudança de foco de um objeto para outro
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS (ANORMALIDADES)
Hipoprosexia: perda básica da capacidade de concentração com fadigabilidade aumentada, lembranças mais difíceis e imprecisas, dificuldade no pensar, raciocinar e integrar informações.
Aprosexia: total incapacidade de atenção.
Hiperprosexia: atenção exacerbada, tendência obstinada em manter a atenção sobre certos objetos com infatigabilidade.
Distração: superconcentração da atenção sobre determinados conteúdos ou objetos com a inibição da percepção dos demais estímulos.
Distraibilidade – instabilidade marcante e mobilidade acentuada da atenção voluntária com dificuldade de fixação.
COMO PERCEBER?
Muitas vezes a pessoa se queixa pela falta de memória, mas na verdade pela diminuição de atenção e concentração tem dificuldade para lembrar, raciocinar e integrar as coisas
Paciente mais mais cansado
As vezes presta atenção demais em algumas coisas, mas se desliga em outras coisas
Aparece em muitos quadros maniacos e depressivos
Hiperatividade, impulsividade, impaciência
	ORIENTAÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Capacidade de situar-se quanto a si mesmo e ao ambiente
Orientação autopsíquica: do indivíduo em relação a si mesmo (quem eu sou? Quando nasci? Entender a diferença de si e do outro)
Orientação alopsíquica: em relação ao mundo, ao ambiente (temporal e espacial)
Orientação temporal: consciência do momento cronológico (hora, dia, mês, ano)
Orientação espacial: consciência do local em que se encontra (bairro, cidade, estado, país, distâncias)
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
Desorientação torporosa ou confusa: (Alteração da consciência) desorientação por turvação da consciência produzindo alterações da atenção, da concentração e da capacidade de integração dos estímulos ambientais; dificuldade na percepção da cronologia dos fatos.
Desorientação amnéstica: (Alteração da memória) incapacidade de fixação na memória de informações ambientais básicas; perda da noção do fluir do tempo e do deslocamento no espaço – síndrome de Korsakoff.
Desorientação demencial: (Alteração da memória/consciência) ocorre pela perda da memória de fixação, por um déficit do reconhecimento ambiental e pela desorganização global das funções cognitivas – quadros demenciais diversos.
Desorientação apática ou abúlica: (Alteração do humor) deve-se a uma marcante alteração do humor e da volição – depressões graves.
Desorientação delirante: (Alteração do juizo) vivência de idéias delirantes onde há a convicção de “habitar” o lugar dos delírios.
Desorientação oligofrênica: incapacidade ou dificuldade em compreender o ambiente e de reconhecer e interpretar as normas sociais que padronizam a orientação do indivíduo no mundo – déficits intelectuais graves.
Desorientação histérica: (Alteração da consciência) geralmente é acompanhada de alterações da identidade pessoal e de alterações da consciência – histeria grave.
Desorientação por desagregação: atividade mental gravemente desorganizada impedindo a orientação adequada em relação ao ambiente e a si próprio – psicoses crônicas.
Desorientação quanto à própriaidade: discrepância de 5 anos ou mais entre a idade real e a relatada – indicativo de déficit cognitivo na esquizofrenia crônica.
COMO PERCEBER?
Sempre ocorre alteração em outra função e isso promove a alteração de orientação, ou seja, ela está em segundo plano, uma consequência
Desorientação de quem é 
Desorientação do local ou tempo
Geralmente, a desorientação ocorre primeiramente quanto ao tempo, e só após o agravamento do transtorno é que o indivíduo desorienta-se quanto ao espaço e quanto a si mesmo. 
VIVÊNCIAS DE ESPAÇO E TEMPO E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
O tempo e o espaço são condicionantes fundamentais do universo e estruturantes básicos da experiência humana
Tempo subjetivo X tempo objetivo: muitas vezes percebemos o tempo de uma forma subjetiva, ou seja, sentimos coisas como o “tempo passou voando”e etc
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO TEMPO
Taquipsiquismo: aceleração das funções psíquicas – mania.
Bradipsiquismo: lentificação das atividades mentais – depressão
Ilusão sobre a duração do tempo: deformação acentuada da percepção da duração temporal – intoxicações por alucinógenos ou psicoestimulantes, fases agudas e iniciais das psicoses, situações emocionais especiais e intensas
Atomização do tempo: alteração ou falta da experiência subjetiva de “fluir temporal”, aparência de uma sucessão de pontos presentes desarticulados – mania, geralmente acompanhada de fuga de idéias e de distraibilidade intensa. Há uma confusão na linha temporal perde a noção de passado, presente e futuro, tudo se torna presente 
Inibição da sensação de fluir do tempo: falta da sensação do “avançar subjetivo” do tempo, tempo parado – depressões graves.
Passividade em relação ao fluir do tempo: sentimento de que a percepção do tempo é controlada por uma instância exterior ao Eu, como se alguem de fora controlasse o fluir temporal do indivíduo – esquizofrenia.
“Pressão” do tempo: sensação de que o tempo de que se dispõe é sempre insuficiente – quadros ansiosos.
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS DO ESPAÇO
Estado de êxtase: perda das fronteiras entre o eu e o mundo externo
Espaço extremamente dilatado: estado maníaco, espaço subjetivo maior do que deveria
Espaço externo encolhido: quadros depressivos, não cabe no espaço externo, o espaço externo oprime, fazendo o sujeito se culpar
Espaço interno invadido: quadros paranóides, o limite entre eu e o mundo externo é permeável
Espaço externo sufocante: agorafobia, o sujeito tem medo de espaços abertos, sufoca ele 
COMO PERCEBER?
Vivência de uma forma muito diferente o passar do tempo
As vezes pode lentificar o tempo, tomando calmantes por exemplo
Mas pode acelerar o tempo
MEMÓRIA E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Capacidade de registrar, manter e evocar fatos já ocorridos
Possui relação com o nível de consciência, com a atenção e com o interesse afetivo
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
Alterações quantitativas
Hipermnésias: ocorrem quando as representações afluem rapidamente, ganhando em número, porém perdendo em clareza e precisão.
Amnésias ou hipomnésias: perda da capacidade de fixar ou da capacidade de manter e evocar conteúdos mnêmicos.
Amnésias psicogênicas: perda de elementos mnêmicos focais com valor psicológico específico
Amnésia orgânica: amnésia bem menos seletiva; segue, em geral, a lei de Ribot.
Amnésia anterógrada: incapacidade de fixação de elementos mnêmicos a partir da ocorrência de evento causador de dano cerebral.
Amnésia retrógrada: perda da memória para fatos ocorridos antes do trauma.
Alterações qualitativas
Ilusões mnêmicas: acréscimo de elementos falsos a um núcleo verdadeiro de memória – esquizofrenia, paranóia, histeria grave, transtornos da personalidade.
Alucinações mnêmicas: criações imaginativas com aparência de lembranças e que não correspondem a nenhum elemento mnêmico – esquizofrenia.
Fabulações: elementos de imaginação completam artificialmente as lacunas de memória – síndrome de Korsakoff, traumas cranianos.
Criptomnésias: lembranças aparecem como fatos novos – demência.
Ecmnésia: revivescência intensa, abreviada e panorâmica da existência – epilepsia, iminência de morte, histeria grave, hipnose.
Lembrança obsessiva: surgimento espontâneo de conteúdos mnêmicos que, uma vez instalados, não podem ser repelidos voluntariamente – transtorno obsessivo-compulsivo.
Transtornos do reconhecimento:
Agnosias: déficits do reconhecimento de estímulos sensoriais, objetos e fenômenos, que não podem ser explicados por um déficit sensorial, por transtornos da linguagem ou por perdas cognitivas globais.
Falsos reconhecimentos e falsos desconhecimentos: identificação de pessoas como sendo de sua família ou como sendo velhos conhecidos; não-reconhecimento de pessoas muito familiares – síndrome de Capgras, síndrome de Frégoli, síndrome de intermetamorfose, síndrome do duplo subjetivo, déjà-vú, jamais-vú, pseudologia fantástica.
COMO PERCEBER?
Não há uma relação temporal nessa perda de memória, algo que é gradual no tempo
SENSOPERCEPÇÃO E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Sensação: fenômeno gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos, originados fora ou dentro do organismo, que produzem alterações nos órgãos receptores, estimulando-os – dimensão neuronal.
Percepção: tomada de consciência do estímulo sensorial – dimensão neuropsicológica e psicológica.
Apercepção:
Leibniz – plena entrada de uma percepção na consciência e sua articulação com o resto dos elementos psíquicos.
Jung – articulação de um novo conteúdo com conteúdos semelhantes já conhecidos, tornando, então, aquele imediatamente claro e compreendido.
Imagem: elemento básico do processo de sensopercepção.
Qualidades da imagem: Nitidez, Corporeidade, Estabilidade, Extrojeção, Ininfluenciabilidade voluntária,Compleitude
Representação (re-apresentação): revivescência de uma imagem sensorial determinada, sem que esteja presente o objeto original que a produziu.
Qualidades da representação: Pouca nitidez, Pouca corporeidade, Instabilidade, Introjeção, Incompletude
Subtipos da representação:
Imagem eidética – evocação de uma imagem guardada na memória, é voluntária e não representa sintoma de transtorno mental.
Pareidolias – imagens visualizadas voluntariamente a partir de estímulos imprecisos do ambiente.
Imaginação: atividade psíquica que consiste na evocação de imagens percebidas no passado ou na criação de novas imagens – ocorre, normalmente, na ausência de estímulos sensoriais.
Fantasia: produto organizado da imaginação.
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
a) Alterações quantitativas da sensopercepção
Hiperestesia: percepções anormalmente aumentadas – intoxicações por alucinógenos, algumas formas de epilepsia, enxaqueca, hipertireoidismo, esquizofrenia aguda, alguns quadros maníacos.
Hipoestesia: mundo circundante percebido como mais escuro, cores mais pálidas, alimentos sem sabor, etc. – depressão.
Analgesia de partes do corpo sem origem neurológica – histeria, hipocondria, somatizações, estados emocionais intensos.
) Alterações qualitativas da sensopercepção
Ilusão: percepção deformada, alterada, de um objeto real e presente.
Condições de ocorrência da ilusão:
Estados de rebaixamento do nível de consciência – percepções se tornam imprecisas.
Estados de fadiga grave – ilusões transitórias.
Estados afetivos intensos – afeto deforma as percepções (ilusões catatímicas).
Tipos mais comuns de ilusão:
Visuais
Auditivas
Alucinação: vivência de percepção clara de um objeto, sem que este objeto esteja presente – não há o estímulo sensorial respectivo. Ocorre necessariamente como uma experiência do aparelho sensorial em quaisquer de suas modalidades
Tipos de alucinações:
Auditivas – esquizofrenia, quadros maníacos (conteúdo de grandeza, de poder, etc.)
Musicais – tipo raro, acompanhado de consciência e crítica – déficits auditivos, doenças neurológicas, transtornos depressivos – ocorrem com maior freqüência em idosos
Visuais– epilepsia, delirium, psicoses tóxicas
Táteis – delirium tremens, psicoses tóxicas, esquizofrenia (sentidas nos genitais)
Olfativas e gustativas – relativamente raras – esquizofrenia, epilepsia
Cenestésicas e cinestésicas
Funcionais – desencadeadas por estímulos sensoriais, porém diferem da ilusão
Alucinose: percepção de uma alucinação como sendo estranha, falta a crença que comumente ocorre na alucinação – quadros psicorgânicos.
c) Alterações da representação
Pseudo-alucinação: semelhante à alucinação, porém não apresenta aspectos vivos e corpóreos de uma imagem real – psicoses funcionais e orgânicas, estados afetivos intensos, fadiga, rebaixamento da consciência, intoxicações.
Imagem pós-optica – não se trata de um fenômeno patológico.
Alucinações psíquicas: imagens alucinatórias sem um caráter sensorial (vozes sem ruído).
Alucinação negativa: ausência de visão de objetos reais – histeria.
VONTADE, PSICOMOTRICIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
A vontade relaciona-se com as esferas instintiva, afetiva e intelectiva, bem como com o conjunto de valores, princípios, hábitos e normas socioculturais.
Ato volitivo: “eu quero” / “eu não quero” – presença de motivos (razões intelectuais) e de móveis (influências afetivas).
Quatro etapas do processo volitivo:
Fase de intenção ou propósito – momento em que impulsos, desejos e temores inconscientes exercem influência sobre o ato volitivo.
Fase de deliberação – momento de apreciação dos vários aspectos de uma determinada decisão.
Fase de decisão propriamente dita – momento que demarca o começo da ação.
 Fase de execução – momento no qual o conjunto de atos psicomotores decorrentes da decisão são postos em funcionamento
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
Hipobulia / Abulia: diminuição ou abolição da atividade volitiva; normalmente associada à apatia, à fadiga fácil e à dificuldade de decisão – depressões graves.
a) Atos impulsivos e atos compulsivos
Ato impulsivo: abolição abrupta das fases de intenção, deliberação e decisão.
Impulso patológico – predomínio de ações psicomotoras automáticas, sem reflexão, ponderação ou decisão – instantâneo, explosivo e incontrolável.
Característica egossintônica.
Tendência a desconsiderar os desejos e necessidades dos outros.
Ato compulsivo: reconhecido como indesejável e inadequado; ocorre tentativas de refreá-lo ou adiá-lo.
Vivência de desconforto subjetivo.
Característica egodistônica.
Tentativa de resistir X alívio ao realizar.
Associa-se à idéias obsessivas.
b) Tipos de impulsos e compulsões patológicas
Impulsos e compulsões agressivas auto ou heterodestrutivas:
Automutilação – impulso ou compulsão seguido de comportamento de autolesão voluntária – transtorno de personalidade borderline, transtorno obsessivo-compulsivo, deficiência mental (formas leves); esquizofrenia, psicoses tóxicas (formas graves).
Frangofilia – impulso de destruir objetos que circundam o indivíduo – esquizofrenia, mania, intoxicações por psicotrópicos, transtornos de personalidade, deficiência mental
Piromania – impulso de atear fogo a objetos, prédios, lugares – transtornos de personalidade.
Impulso e ato suicida – ocorrem nas diferentes culturas – depressão maior, dependência ao álcool, esquizofrenia, distimia, transtorno de ajustamento do tipo depressivo, transtornos de personalidade (borderline, dependente, esquizóide, histriônico e de evitação).
Impulsos e compulsões relacionados à ingestão de drogas ou alimentos:
Dipsomania – impulso periódico para ingestão de grandes quantidades de álcool.
Bulimia – impulso irresistível a ingerir rapidamente grande quantidade de alimentos; geralmente a culpa pela ingestão leva à indução de vômitos ou ao uso de laxantes.
Potomania – compulsão à beber líquidos, sem que haja sede exagerada.
Atos e compulsões relacionadas ao desejo e ao comportamento sexual:
Fetichismo, exibicionismo, voyerismo, pedofilia, pederastia, gerontofilia, zoofilia, necrofilia, coprofilia, ninfomania, satiríase, compulsão à masturbação, compulsão a utilizar roupas íntimas do sexo oposto, etc...
Outros impulsos e compulsões:
Poriomania – impulso e comportamento de andar a esmo – esquizofrenia, síndromes psicorgânicas, deficiência mental; Cleptomania; Compulsão a comprar.
c) Outras alterações da vontade:
Negativismo: oposição do indivíduo às solicitações do meio ambiente – esquizofrenia (forma catatônica), depressão grave, neuroses graves, transtornos de personalidade.
Obediência automática: oposto ao negativismo.
Fenômenos em eco: repetição automática dos últimos atos de outra pessoa.
Automatismo: surgimento de pensamentos, representações, lembranças e comportamentos precariamente controlados pela atenção voluntária e pelos desejos conscientes – decorrentes de um estreitamento do campo da consciência.
Alterações da psicomotricidade:
Agitação psicomotora: aceleração e exaltação de toda a atividade motora – quadros maníacos, esquizofrenia aguda, quadros psicorgânicos agudos, quadros paranóides em deficientes mentais e em indivíduos com síndromes demenciais.
Lentificação psicomotora: lentificação de toda a atividade psíquica.
Estupor: perda de toda atividade espontânea.
Catalepsia: acentuado exagero do tônus postural, com grande redução de mobilidade e com hipertonia muscular.
Cataplexia: perda abrupta do tônus muscular.
Estereotipias motoras: repetições automáticas e uniformes de determinado ato motor.
Maneirismo: estereotipia motora caracterizada por movimentos bizarros e repetitivos.
Tiques: atos coordenados, repetitivos, resultantes de contrações súbitas, breves e intermitentes.
Conversão: surgimento abruptos de sintomas físicos de origem psicogênica. 
PENSAMENTO E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Pensamento: forma-se a partir das representações, elemento puramente cognitivo, não possui resquício sensorial.
Juízo: relação significativa entre conceitos.
Raciocínio: função que relaciona os juízos.
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
a) Alterações dos conceitos
Desintegração dos conceitos: conceitos sofrem processo de perda de seu significado original – esquizofrenia e síndromes demenciais.
Condensação dos conceitos: ocorre quando dois ou mais conceitos são fundidos.
b) Alterações do raciocínio e do estilo de pensar
Pensamento mágico: tipo de pensamento que fere os princípios da lógica formal, não respeitando os indicativos e imperativos da realidade; associações fortuitas entre idéias equivalem a relações causais entre fenômenos.
Pensamento derreísta: semelhante ao pensamento mágico; pensamento obedece à lógica e à realidade naquilo que interessa ao desejo do indivíduo.
Pensamento concreto ou concretismo: não ocorre distinção entre uma dimensão abstrata e simbólica e uma dimensão concreta e imediata; incapacidade de compreender metáforas.
Pensamento inibido: inibição do raciocínio; pensamento lento, rarefeito, pouco produtivo.
Pensamento vago: imprecisão nas relações conceituais, na formação dos juízos e na concatenação de raciocínios; falta de clareza e precisão do raciocínio.
Pensamento prolixo: incapacidade de se chegar a qualquer conclusão sobre o tema que está se tratando.
Pensamento deficitário ou oligofrênico: pensamento de estrutura pobre e rudimentar; tendência a um pensamento mais concreto; pouca flexibilidade na aplicação dos conceitos e regras.
Pensamento demencial: pensamento pobre, porém o empobrecimento é desigual.
Pensamento confusional: pensamento incoerente, impedindo que o indivíduo aprenda com clareza e precisão is estímulos ambientais; dificuldade em fazer vínculos entre os conceitos e juízos.
Pensamento desagregado: pensamento radicalmente incoerente; “salada de palavras”.
Pensamento obsessivo: predomínio de idéias ou representações impostas à consciência de modo persistente e incontrolável.
Alterações do processo de pensar:
a) Curso do pensamento
Aceleração do pensamento: sucessão rápida e acelerada de idéias.
Lentificação do pensamento: progressão lenta de difícil do pensar.
Bloqueio ou interceptação do pensamento: interrupção brusca e repentinado pensamento, sem motivo aparente.
Roubo do pensamento: sensação de que o pensamento foi roubado da mente.
b) Forma do pensamento
Fuga de idéias: secundária à aceleração do pensamento; associações entre as palavras deixam de seguir uma lógica.
Dissociação do pensamento: desorganização do pensamento; perda progressiva da seqüência lógica e organizada do pensamento.
Afrouxamento das associações: associações parecem mais livres e não tão bem articuladas.
Descarrilhamento do pensamento: extravio do curso normal do pensamento.
Desagregação do pensamento: profunda e radical perda dos enlaces associativos.
AFETIVIDADE E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Vida afetiva é a dimensão psíquica que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas
Tipos de vivências afetivas:
Humor ou estado de ânimo – tônus afetivo do indivíduo, estado emocional basal e difuso no qual se encontra a pessoa em determinado momento.
Emoções – reações afetivas agudas desencadeadas por estímulos significativos.
Sentimentos – estados e configurações afetivas estáveis, geralmente associadas a conteúdos intelectuais e valores (tristeza, alegria, agressividade, atração pelo outro, perigo, narcísico).
Afetos – qualidade e tônus emocional que acompanham uma idéia ou representação mental.
Paixões – estado afetivo extremamente intenso, onde a atenção e o interesse do indivíduo são captados e dirigidos para um só caminho, inibindo os outros interesses.
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
a) Alterações do Humor
Distimia: alteração básica do humor, tanto no sentido da inibição como no da exaltação – não confundir com transtorno distímico.
Humor triste e ideação suicida: ocorrências de idéias relacionadas à morte, idéias suicidas, planos suicidas, atos e tentativas de suicídio, associadas com um humor depressivo.
Disforia: distimia acompanhada de uma tonalidade afetiva desagradável, mal-humorada – presença de irritação, amargura, desgosto ou agressividade.
Euforia ou alegria patológica: humor morbidamente exagerado com predomínio de alegria intensa e desproporcional às circunstâncias.
Elação: além da alegria patológica, presença de uma sensação subjetiva de grandeza e de poder.
Puerilidade: aspecto infantil, simplório e regredido da alteração do humor.
Estado de êxtase: experiência de beatitude, sensação de dissolução do eu no todo.
Irritabilidade patológica: hiperreatividade desagradável, hostil e agressiva a estímulos do meio exterior.
Ansiedade: estado de humor desconfortável, apreensão negativa em relação ao futuro, inquietação interna desagradável – presença de manifestações somáticas e fisiológicas.
Angústia: sensação de aperto no peito e na garganta, de compressão e de sufocamento – conotação mais corporal e mais relacionada ao passado.
b) Alterações das emoções e dos sentimentos
Apatia: diminuição da excitabilidade emotiva e afetiva – quadros depressivos.
Hipomodulação do afeto: incapacidade de modulação da resposta afetiva de acordo com a situação existencial – rigidez na relação com o mundo.
Inadequação do afeto ou paratimia: reação incongruente a situações existenciais.
Pobreza de sentimentos e distanciamento afetivo: perda progressiva e patológica das vivências afetivas – síndromes psicorgânicas, demências, esquizofrenia.
Embotamento afetivo e devastação afetiva: perda profunda de todo tipo de vivência afetiva; observável pela mímica, postura e atitude do sujeito – esquizofrenia.
Sentimento de falta de sentimento: incapacidade para sentir emoções, vivenciada de forma penosa pelo sujeito – quadros depressivos graves.
Anedonia: incapacidade de obter e sentir prazer com determinadas atividades e experiências da vida – síndromes depressivas, quadros esquizofrênicos crônicos, transtornos de personalidade e neuroses graves.
Labilidade afetiva e incontinência afetiva: mudanças súbitas e imotivadas do humor, sentimentos ou emoções – depressão ou mania, ansiedade grave, esquizofrenia, quadros psicorgânicos.
Ambivalência afetiva: sentimentos opostos em relação a um mesmo estímulo ou objeto, ocorrendo simultaneamente – esquizofrenia.
Neotimia: sentimentos e experiências afetivas inteiramente novas vivenciadas por psicóticos.
Medo: estado de progressiva insegurança, angústia, impotência, ante a impressão iminente de que algo ocorrerá.
Fobias: medos desproporcionais e incompatíveis com as possibilidades de perigo real.
Pânico: reação de medo intenso, relacionada a um perigo imaginário de morte iminente, descontrole ou desintegração; crises agudas e intensas de ansiedade.
Ciúme: fenômeno emocional onde o indivíduo sente receio, medo, tristeza ou raiva diante da idéia de que a pessoa amada gosta mais de outra pessoa e poderá abandoná-lo.
Inveja: sensação de desconforto, raiva e angústia perante a constatação de que outra pessoa possui objetos, qualidades, relações que o indivíduo gostaria de ter.
LINGUAGEM E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Principal instrumento de comunicação dos seres humanos e é fundamental na elaboração e na expressão do pensamento
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
a) Alterações secundárias a lesão neuronal identificável
Afasias, parafasias, agrafia, alexia, dislexia, disartria, disfonia, disfemia, gagueira, dislalia.
b) Alterações associadas a transtornos psiquiátricos primários
Logorréia e taquifasia: produção aumentada e acelerada da linguagem verbal.
Bradifasia: fala vagarosa, lenta e difícil.
Mutismo: ausência de resposta verbal oral.
Mutismo acinético ou coma vigil – completa não-responsividade do indivíduo com manutenção dos olhos abertos.
Perseveração e estereotipia verbal: repetição automática de palavras ou trechos de frases de modo estereotipada, mecânico e sem sentido.
Ecolalia: repetição da última ou últimas palavras que alguém diz.
Palilalia: repetição automática e estereotipada da última ou últimas palavras que o próprio indivíduo emitiu.
Logoclonia: repetição automática e involuntária das últimas sílabas que o próprio indivíduo emitiu.
Tiques verbais ou fonéticos: produção imprópria e irresistível de fonemas ou palavras.
Coprolalia: emissão involuntária e repetitiva de palavras obscenas, vulgares ou relativas a excremento.
Verbigeração: repetição de forma monótona e sem sentido comunicativo aparente de palavras, sílabas ou trechos de frases.
Mussitação: produção repetitiva de uma voz muito baixa, murmurada, em tom monocórdico, sem significado comunicativa.
Glossolalia: produção de fala gutural, pouco compreensível.
Para-respostas: resposta a uma pergunta com um conteúdo completamente disparatado em relação ao conteúdo da pergunta
JUIZO E SUAS ALTERAÇÕES
O QUE É? 
Juízo implica em julgamento, em parte subjetivo, individual e em parte sociocultural, a partir de uma construção histórica.
Erro simples X delírio:
Limite não é nítido.
Erros: Julgar apressadamente, passíveis de serem corrigidos pela experiência, pelas provas e dados de realidade. Como preconceito (juizo a priori), crenças culturalmente sancionadas e ideias prevalentes (ideias com importancia afetiva que adquirem pre
Delírios são incompreensíveis 
ALTERAÇÕES PATOLÓGICAS
O que é delírio?
Construção de juízos patologicamente falseados, em uma tentativa de reoganizar o funcionamento mental
Erro do ajuizar originado da doença mental
Apresenta uma convicção extraordinária, uma certeza subjetiva absoluta, não coloca-se em dúvida a veracidade do seu delírio
Impossibilidade de modificação pela experiência objetiva, não modifica a sua certeza nem por provas explícitas, nem por argumentos lógicos, plaisíveis e convincentes
Conteúdo é impossível, fatores mórbidos
Produção associal, ou seja, convicção de um só homem, ele desgarra-se do social e cultural
Delírio primário X delírio secundário:
Delírio primário: verdadeiro delírio, psicologicamente incompreensível, impenetrável.
Delírio secundário: não se origina de uma alteração primária do pensamento; alterações em outras áreas da atividademental levam a produção de juízos falsos.
Classificação segundo a estrutura:
Delírios simples: idéias que se desenvolvem em torno de um só conteúdo.
Delírios complexos: englobam vários temas ao mesmo tempo.
Delírios não-sistematizados: sem concatenação consistente, variam de momento para momento – deficientes mentais, quadros demenciais.
Delírios sistematizados: bem organizados, com histórias ricas e consistentes – indivíduos intelectualmente desenvolvidos, transtornos delirantes.
Humor delirante ou trema: período pré-delirante onde o indivíduo experimenta aflição e ansiedade intensas e sente como se algo terrível estivesse para acontecer; esse estado cessa com a configuração do delírio, quando “descobre o que está acontecendo” e se alcama com a “explicação”.
Tipos de delírios quanto ao curso:
Delírios agudos: surgem de forma rápida e podem desaparecer em pouco tempo.
Delírios crônicos: tendem a ser persistentes, contínuos e pouco modificáveis ao longo do tempo.
Mecanismos formadores do delírio:
Interpretação (delírio interpretativo): distorção radical na interpretação de fatos e vivências; geralmente respeita determinada lógica.
Intuição (delírio intuitivo): indivíduo “capta” de forma imediata um novo sentido nas coisas.
Imaginação (delírio imaginativo): determinado episódio é imaginado e, a partir daí, constrói-se o delírio pela interpretação.
Afetividade (delírio catatímico): indivíduo vive em um mundo fortemente marcado por estado afetivo intenso.
Memória (delírio mnêmico):recordações e elementos da memória ganham uma dimensão delirante.
Alteração da consciência (delírio onírico): delírio desenvolve-se devido a uma crítica insuficiente relacionada a uma turvação da consciência.
Alterações sensoperceptivas (delírio alucinatório): constituído a partir de experiências alucinatórias intensas.
Percepção delirante: percepção normal que recebe significação delirante; vivenciada como uma revelação.
Conteúdos e tipos mais freqüentes de delírio:
Delírio de perseguição
Delírio de referência: td é sobre ele
Delírio de relação:relações significantes
Delírio de influência:alguem o influencia
Delírio de grandeza: é especial e melhor que os outros
Delírio de reivindicação:injustiçado e luta por isso
Delírio de invenção ou descoberta: descobriu a cura de algo
Delírio de reforma: vai salvar o mundo
Delírio místico ou religioso: acredita ser o novo Jesus
Deliro de ciúmes e de infidelidade: estão o traindo
Delírio erótico: alguem está xonas por ele
Delírio de ruína: será miserável
Delírio de culpa e de auto-acusação: se culpa de tudo
Delírio de negação dos órgãos: não tem orgaos e sangue
Delírio hipocondríaco: ta com uma doença incurável
Delírio cenestopático: dentro do seu corpo tem coisas
Delírio de infestação: no seu corpo tem organismo 
Delírio fantástico ou mitomaníaco: mundo fantastico, irreal

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