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CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
ADRIANA VIEIRA CORREIA
Estudo de caso: 
Analise e identificação de fenômenos psicológicos sociais vinculados à realidade das pessoas com transtorno mental.
Trabalho apresentado na graduação em serviço social EAD polo Santo Amaro, Pelo centro Universitário Unijorge, com pré-requisito para avaliação da disciplina de psicologia e sociedade. 
 Professora: Cláudia Regina De O. Vaz Torres
SANTO AMARO-BA
	2017
Analise e identificação de fenômenos psicológicos sociais vinculados à realidade das pessoas com transtorno mental.
A pessoa com transtorno mental, historicamente vivenciam muitas dificuldades pelo fato que são vistos como uma ameaça para a sociedade e conhecidas como pessoas perigosas. Muitos se sentem ameaçados, tem medo de sofre alguma agressão física por parte da pessoa com transtorno mental. Dessa forma acabam excluindo essas pessoas da sociedade tratando Como alguém que deveria permanecer isolados da sociedade, que configura uma realidade de exclusão, negligência, abandono e perda da identidade.
 Em relação à convivência familiar, pode-se perceber o preconceito que é visível principalmente grupo familiar onde os familiares são os primeiros a isolar a manter trancada a base de medicamentos fortes ficando internado em clinicas, em hospícios que de certa forma sofrem por se sentirem abandonados, isolados justamente por quem deveria dar apoio no momento em que vem passando. 
 Ela é alterada em face da realidade da família ter um integrante com transtorno mental.
 As discussões entre os membros familiares se tornam frequentes, chegando até mesmo a uma agressão física, e isso acontece em razão da não aceitação, preconceito e da falta de habilidade em trabalhar com a alteração do comportamento do familiar que adoeceu.
 Essa concepção de tratamento faz com que os familiares das pessoas que sofrem de transtorno mental internem o seu familiar fiquem dopado por fazer uso de medicamentos muito forte com o objetivo de se livrar do problema. Muitos acabam tendo ataque cardíaco por fazer uso de quantidade em excesso chegando até a morte. 
 Pereira e Pereira Júnior (2003) ao analisarem as dificuldades enfrentadas pela família de portadores de transtorno mental classificam a sobrecarga em encargos objetivos e subjetivos.
 Os encargos objetivos incluem as dificuldades Econômicas, o tempo utilizado para a assistência, redução das relações sociais e do tempo de lazer.
Fazem parte dos encargos subjetivos o desenvolvimento dos sintomas de ansiedade, efeitos
 Psicossomáticos, sentimentos de culpa, vergonha, desorientação quanto às informações sobre os distúrbios mentais e o isolamento social. O descompasso entre o ritmo de vida do paciente e o da família/ sociedade é representado pelo desânimo e desesperança frente às possibilidades de reabilitação do paciente.
Hospício, manicômio, hospital psiquiátrico são alguns dos nomes que recebem as instituições,
 para onde ainda são levados a fim de “tratá-los” e lá permanecem durante longos meses, muitas vezes distantes da família, da residência e até mesmo de sua cidade, reforçando a concepção que devem viver isolados, evitando o incômodo da sociedade. Os ambientes desses locais pouco contribuem para a melhora de quem ali se encontram, muitos vivem na ociosidade, não existe a garantia de privacidade, são ignorados a todo o momento, afinal, se ali estão é porque não são “normais”, além de serem submetidos a humilhações devido a incapacidade e falta de impassibilidade de muitos profissionais que trabalham na área. Mas sim para o objetivo de isolar da sociedade aqueles que não se adequavam aos padrões habituais e entre esses “anormais” é que se encontravam um lugar sem habitantes; deserto descampado, solitário. Instituições onde a exclusão social apresentava-se de forma intensa, sendo que os internados não recebiam cuidado algum, permanecendo ali até sua morte. Classificar os diferentes transtornos que acometiam os internados, com a finalidade maior de oferecê-los tratamento digno, abandonando a tortura e os maus-tratos. Ainda assim lidando com uma mudança para aquela temporada, à concepção de isolamento não foi superada, pois permaneceu como uma necessidade no processo de tratamento.
Se uma das questões pelas quais as internações não se mostram como uma alternativa eficaz:
O portador de transtorno mental, ao mesmo tempo em que é um membro da família, tende, com as reinternações seguidas, a tornar-se um estranho, um outro, em função da própria vida manicomial, que o mortifica e o empobrece em termos relacionais. O portador de transtorno mental adapta-forçadamente à vida institucional e se torna dependente de seus muros. A lei prevê um sistema de atenção à saúde mental que se proponha a tratar o cidadão “com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade”.
 Assim, ao estabelecer não apenas um tratamento com maior atuação da família, como estabelece a internação psiquiátrica como último meio em criar uma política de encerramentos dos hospitais psiquiátricos, uma vez que, de acordo com seu Artigo 6º “é vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características de abrigar, amparar”.
Os centros de atenção psicossocial (CAPS) são considerados dispositivos estratégicos para a mudança de modelo assistencial em saúde mental e apresentam sugestões que vão do embate das formulações da existência psicossocial, na tentativa de possibilitar a inclusão social voltada para essa população, os objetivos delineados foram identificar as ações desenvolvidas no CAPS que de combinação com a equipe de saúde mental, tenha por finalidade a inclusão social das pessoas portadoras de transtorno mentais severas e persistentes.
Referencia Bibliográfica
BORBA, L. O. Vivência familiar de tratamento da pessoa com transtorno mental
Em face da reforma psiquiátrica. 183fls. (Dissertação) Mestrado em Enfermagem.
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Universidade Federal do Paraná,
2009.
Conselho Federal de Psicologia. Conselho Federal de Psicologia. [Online]. [2002 acessado 2015 set 29]. Disponível em: http://www.pol.org.br. Albert M. Jornal do Tribunal de Justiça do Estado de Minas. [Online]. 2008 [acessado 2015 set 29]. Disponível em: http://jornal.iof.mg.gov.br/xmlui /bitstream/ handle/123456789/2810/noticiario_2008-01-09%207. Pdf?Sequence=1. Foucault M. Vigiar e Punir. 
História da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes; 1991. Tundis SA, Costa NR. Cidadania e Loucura: Políticas de saúde mental no Brasil. Petrópolis: Vozes; 1997. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 
ALCÂNTARA, Luciana Cristina. Economia Solidária e Oficinas de Trabalho na Saúde Mental. In A Reforma Psiquiátrica no Cotidiano II. Campinas, SP: Serviço de Saúde D. Cândido Ferreira, 2007. Alves, D. S. et al. (1994). 
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A cidadania tresloucada. Em: B. Bezerra & P. Amarante (orgs.), Psiquiatria sem hospício: contribuições ao estudo da reforma psiquiátrica. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. Brasil. (2004). 
Saúde mental no SUS: os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. BRASIL, Ministério da Saúde – Reforma Psiquiátrica e Política de Saúde Mental.

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