Buscar

APS de psicologia do ciclo vital

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Universidade Paulista - UNIP
Curso de Psicologia
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
TRABALHO PARA APS
1. Introdução
Nesse trabalho será abordado o desenvolvimento do ser humano através do seu ciclo de vida, e as diferentes etapas de seu desenvolvimento, explicitando aspectos físicos ,cognitivo e psicossocial. Neste processo, cada pessoa, à sua maneira e no seu tempo, dá um sentido a sua vida. Presente, passado e futuro são demarcações individuais da existência. Em que período deixamos de ser crianças e viramos adolescentes e qual e o processo para nós tornarmos adultos, em função do contexto social e cultural podem ocorrer algumas variações nessa trajetória.
O ser humano apresenta sertãs necessidades básicas diferenciadas, os mesmos, ao longo de sua vida, empreendem uma trajetória fascinante que envolve uma caminhada ao longo do processo histórico, conquistou possibilidades importantes para a formação e desenvolvimento das capacidades humanas, mas os indivíduos a cada passo do seu desenvolvimento buscam as suas aspirações tanto pessoais quanto sociais,muitas vezes se deparam com alguns limitadores em função da sua condição social, econômica e cultural.
Destacaremos essa trajetória com a analise do filme cinema paradiso, para tanto utilizaremos as principais fazes do desenvolvimento que o filme destaca, criança, adolescência, e adulta. A análise mais particularizada daquilo que ocorre no processo evolutivo pode assumir múltiplos sentidos em função da perspectiva teórica de desenvolvimento utilizada. Por esse motivo, apresentamos apenas as características mais marcantes de cada um desses períodos.
2. Referencial teórico
 Com base em extensa pesquisa bibliográfica, Papalia e colaboradores (2006) destacam oito períodos “típicos” de desenvolvimento, geralmente aceitos em sociedades ocidentais, urbanas e industriais.três
 Na segunda infância (dos 3 aos 6 anos), o crescimento físico mantém-se constante. As habilidades motoras aumentam e, com o aperfeiçoamento da memória e da linguagem, as capacidades cognitivas apresentam um notável desenvolvimento. O relacionamento com a família ainda é o foco da vida social, mas a criança começa a ampliar relações, demonstrando interesse crescente em buscar a companhia de outras crianças. 
 Na segunda infância a criança começa a construir no plano da representação aquilo que já havia conquistado no plano da ação prática, em virtude do desenvolvimento da capacidade simbólica. A criança começa a utilizar símbolos mentais, imagens ou palavras, que representam coisas e pessoas que não estão presentes. Centrada no seu próprio ponto de vista, a criança ainda não é capaz de se colocar no lugar do outro nem de avaliar seu próprio pensamento
(FONTANACRUZ, 1997).
 Na terceira infância (dos 6 aos 11 anos), o crescimento físico diminui de intensidade, mas a força corporal e as habilidades motoras aumentam significativamente. O desenvolvimento cognitivo e afetivo adquire maior complexidade, já que a criança se expõe, cada vez mais, a novas oportunidades de aprendizagem nas relações sociais que se dão na família, na escola e nas redes de amigos. 
 No período da adolescência (dos 12 aos 20 anos), ocorrem mudanças intensas nos aspectos físicos, cognitivos e psicológicos. Este período tem sido apontado como o momento de transição entre a infância e a idade adulta.
 Na idade adulta, ocorrem alterações importantes em todas as esferas da vida humana. Esta fase tem sido subdividida em três períodos: jovem adulto (dos 20 aos 40 anos), meia idade (dos 40 aos 65 anos) e terceira idade (dos 65 anos em diante). 
 A indispensável contribuição da fase da iniciativa para o desenvolvimento ulterior da identidade consiste, pois, obviamente, na libertação da iniciativa e sentido de propósito da criança para as tarefas adultas que prometem (mas não podem garantir) a realização plena da gama de capacidades do indivíduo. Isso é preparado na convicção firmemente estabelecida e invariavelmente crescente, não intimidada pela culpa, de que “Eu sou o que posso imaginar que serei”. Contudo, é igualmente óbvio que um desapontamento geral dessa convicção por uma discrepância entre os ideais infantis e a realidade adolescente só pode conduzir a um desencadeamento do ciclo de culpa-e-violência, tão característico do homem e, no estudo, tão perigoso para a sua própria existência”.(Erikson, 1987, p. 122)
	
3. Síntese do filme
 Em meio o pós-Segunda Guerra Mundial, e com o surgimento da televisão, Totó (Salvatore Cascio - criança) passa as tardes no único cinema da cidade, o Cinema Paradiso. No Cinema Paradiso, todos os moradores da pequena cidade se encontra para assistir aos filmes Totó está na primeira fila, com os olhos grudados à tela, observando os astros e estrelas da época de ouro do cinema.  Sem dinheiro para assistir a todas as sessões, Totó tenta ficar amigo do projecionista, o Alfredo, que o expulsa toda vez de sua cabine, que para Totó, é o paraíso na terra. Com o tempo os dois se tornam amigos, e Totó começa a ajudá-lo na projeção dos filmes. Totó "criança" tem uma mãe protetora e uma irmã bem pequena. O seu pai foi para a Guerra na Rússia e a sua mãe não consegue admitir a morte do marido.
O menino é coroinha da Igreja e é uma criança muito cativante. O seu amor pelo mundo fantasioso e infinito do cinema faz com que a sua amizade com Alfredo se torne um grande exemplo de amor e carinho. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças de sua infância  e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, depois que terminava a missa (ele era coroinha). No começo, ele costumava espreitar as projeções através das cortinas do cinema, que o padre via primeiro para censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo,projetista. Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema.
Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. Ao final, o Novo Cinema Paradiso, já abandonado, acaba demolido pela prefeitura para construir um estacionamento. Voltando para Roma Totó assiste a uma fita com todas as imagens de beijo que o padre da cidade havia censurado e que Alfredo tinha guardado e deixado para Totó. Uma cena belíssima e emocionante.
 Em todas as fases da vida de Totó (adolescente e ou adulto). Escolhi a fase criança, é a fase mais emocionante de toda a sua vida, mas sem tirar os méritos das outras experiências
4. Reflexão
As relações do individuo desde o nascimento são pautadas pela convivência com o outro, inicialmente com o sujeito que vai tecer os primeiros cuidados, o filme retrata uma das possibilidades de existência com que nos deparamos a cada dia seja como atores principais ou como coadjuvante, Toto o personagem principal da trama, retrata uma criança que tem uma nítida maturidade emocional, pois mesmo com a perda do pai, demonstra alegria e força para sonhar, suas habilidades intelectuais também são o ponto auto do filme, pois o garoto aprende a lidar com toda operação de projetar o filme na tela. Tanto que e o único que pode ser o sucessor de seu mestre. Sua faze da adolescência ele tem uma das principais experiências dessa faze que e a paixão e capacidade que temos de romantizar a vida ou de transforma – lá em uma tragédia. Outra vez ele tem a capacidade de passar por essa experiência que não foi tão positiva e desenvolver seus projetos e sonhos.
 Quando Toto volta ao seu passado e percebe que sua trajetória poderia ter sido diferente enquanto adulto um pouco amargurado e reflexivo, pois experimentou o melhor e o pior da vida, constata que foi amado não da forma que ele gostaria, mas por um amor que sempre tenta acertar, mas nem sempre consegue em todas asrelações que são vivenciadas ao longo da vida. 
 Erikson (1987) faz uma ressalva acerca das crises e de suas conseqüências na construção da personalidade.
 Em suas palavras, “uma personalidade saudável domina ativamente seu meio, demonstra possuir uma certa unidade de personalidade (...). De fato, podemos dizer que a infância se define pela ausência inicial desses critérios e de seu desenvolvimento gradual em passos complexos de crescente diferenciação. Como é, pois, que uma personalidade vital cresce ou, por assim dizer, advém das fases sucessivas da crescente capacidade de adaptação às necessidades da vida – com alguma sobras de entusiasmo vital?” (Erikson, 1987, p. 91) 
4.1. Conclusão
 
 As experiências vivenciadas no desenvolvimento das atividades aqui citadas propiciaram compreensão das diferentes fases da vida. Com um olhar sensibilizado na conduta humana o filme e uma obra que não só possibilitou a análise do desenvolvimento como também trouxe a percepção atenta que não desconsidere pequenos detalhes, mas que atribua a cada pormenor, um valor simbólico significativo e de essencial compreensão para a complexidade do processo de aprendizagem e de desenvolvimento humano.
4.2. Referencias Bibliográficas 
ERIKSON, E. H. Infância e Sociedade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1987.
FONTANA, R. A. C.; CRUZ, N. Psicologia e Trabalho Pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.
PAPALIA, D. E. ; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento Humano. 8ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Outros materiais