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AV2 - Trauma e Ortopedia 1. AMPUTAÇÃO Indicado quando: infecção com risco de obito ao paciente; Disturbios vasculares perifericos ( parte vascular muito comprometida, irá causar uma perda irreparavel do aporte sanguineo consequentemente necrose.); Quando a lesão é muito grande; Tumor Maligno no osso por exemplo; Traumas; Infecções; Tumores; Anomalias congênitas (membro a +); congelamento. Níveis de Amputação: Deve ser feita através de tecidos que cicatrizam sastifatoriamente em um nível que removerá a parte doente ou anormal. ( Amputa até o nível em que houver sangramento) MMII 85% das amputações MMSS 15% a) Principais tipos de amputaçao em MMII: 1 Falangectomia * diabeticos 2 Amputação TRANSMETATARSICA * diafise do metatarso 3 Amputação de CHOPART * desarticulação entre o retro pé e o médio pé 4 Amputação LISFRANC * desarticulação tarso-metatarso 5 Amputação PIROGOFF * ressecção biomaleolar ( tira os maleolos e os ossos do pé com excessão do calcaneo) 6 Amputação de BOYD * ressecção de todos os ossos do pé com excessão do calcaneo que é seccionado verticalmente. 7 Amputação de Syme * desarticulação do tornozelo maleolar, ressecção bimaleolar. Amputação ABAIXO DO JOELHO: TRANSTIBIAL é o nome que se dá a amputação na diafise da tibia e fibula. Amputação ATRAVÉS DO JOELHO: Desarticulação do joelho. Amputação ACIMA DO JOELHO: TRANSFEMORAL Amputação ATRAVÉS DO QUADRIL: Desarticulação do quadril. obs: as amputações LISFRANC e CHOPART devem ser EVITADAS ao maximo, isso porque causam deformidade em EQUINO VARO e seguido de EQUINO VALGO, isso ocorre porque os musculos antagonistas ( dorsiflexores) perdem as suas inserções. AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL COTO: caracteristica clinica: FLEXAO E LIGEIRA ABD por razão de ILIOPSOAS E TFL. b) Complicações: EDEMA: Drenos pós operatorio minimizam hematomas ( hematomas podem retardar cicatrização da ferida servindo como meio de cultura para bacterias); Enfaixamento compressivos minimizam hematomas ( MOLDAR o coto, distal para proximal. Onde Distalmente deve haver maior pressao do que proximalmente.) INFECÇÕES: De procedimento cirurgico mais frequentemente em doenças vasculares. NECROSE: geralmente na borda da pele e pode retarda cicatrização. CONTRATURAS: podem ser evitadas através do posicionamento adequado do coto. NEUROMA: se forma na extremidade de um nervo seccionado. Neuromas doloridos podem dificultar a adaptação da protese devendo ser tratado cirurgicamente. DOR FANTASMA/SENSAÇÃO FANTASMA: Sensação apos a amputação que a parte amputada ainda está presente. Protese com frequencia a sensação fantasma desaparece TTO com tens e desensibilização também. 50% de chance de amputar o outro membro devido sobrecarga e questoes vasculares. Protese com colume muscular Deve ter acompanhamento nutricionista devido emagrecimento, e a protese ficar larga. c) TECNICAS DE BANDAGEM DO COTO: Controlar edema do coto. Começa geralmente quando as suturas são removidas. Paciente e familia devem aprender. Ser feito 3 vezes ao dia. D) Cuidado no pós-operatorio : posicionamento E) Medir e registarar atributos físicos: AM passivo/ativo F) Dessensibilização: estimulos sensitivos, diminuir a hipersensibildiade local para melhor adaptação protese. G) Fortalecimento: resistencia, coordernação motora, respiração, etc. 2. FRATURA DE PELVE: Ocorrem em 50% dos casos lesões de orgãos internos que geralmente levam a óbito. Mecanismo traumatico: IDOSOS: trauma direto por queda da propria altura ou trauma indireto por acidente automobilistico. JOVENS: trauma indireto com grande magnitude, geralmente por acidente automobilistico. Classificação: I - Fratura sem comprometimento do anel pelvico II- Fratura com comprometimento do anel pelvico estavel III- Fratura com comprometimento do anel pelvico instavel TTO conservador: Realizado somente em fraturas estaveis - Repuso Absoluto 12 semanas. TTO cirurgico: Realizado nas fraturas instaveis - parafuso; placa e parafuso; fixador externo = carga somente apos 12 semanas. Complicações: Tromboembolismo; Pneumonia; Lesoes nervosas; Lesoes urogenitais; Consolidação Viciosa ( principal causa de dor no pós operatorio) 3. FRATURA DO ACETABULO: * intrarticular - artrose precoce é uma fratura que acomete ambos sexos e na mesma proporção. Na grande maioria, as fraturas do acetábulo são graves, principalmente por estarem associadas a traumas de alta energia, como acidentes motociclistico ou quedas de grandes alturas. Este tipo de fratura também pode ocorrer nos idosos devido a uma queda simples e pela qualidade óssea deficiente, porém os pacientes jovens são os mais acometidos. Mecanismo traumatico: 2 grupos: Jovens e Idosos = Ambos por trauma indireto - principalmente por acidente automobilistico. Classificação: I anterior II posterior III transversa IV complexa cominutiva TTO conservador: Não existe. TTO cirurgico: Placa e parafuso / Protese de Quadril Complicações idem a fratura de pelve. 4. ARTROPLASTÌA DE QUADRIL: Só é realizada quando o paciente está muito incapacitante. É a substituição dos componentes da articulação do quadril ( ACETABULO e ou cabeça do FEMUR) por componentes sinteticos cirurgicamente. Indicação: Artose* Quando o quadril sofre um processo degenerativo e torna-se doloroso e limitado, esta cirurgia pode ser indicada para restaurar o movimento e aliviar a dor, melhorando a qualidade de vida. Também podemos usar as próteses de quadril no tratamento de algumas fraturas selecionadas do colo femoral. artrite; artrose ; fraturas ( cominutivas); necrose da cabeça do femur ( vascularização pelo forame redondo e arteria redonda.); doenças osseas. Componentes: Acetabular - pode ser metalico ou poliotileno Femural- Composto de uma haste intramedular e cabeça. * materiais devem ser diferentes a haste pode ser frisada onde há melhor aderencia ou lisa. Fixação: ATROPLASTIA CIMENTADA - os componentes osseos sao fixados por cimento osseo metilmetacrilato, esse cimenta " seca" em torno de 8 horas apos a aplicação, permitindo carga total no segmento no dia seguinte, é indicado em pacientes com má qualidade ossea. O metilmetacrilato - causa destruição ossea. ARTROPLASTIA Ñ CIMENTADA - a melhor* fixação biologica* os componentes fixados são fixados na " pressao", a fixação dos componentes só se da pela formação da consolidação ossea ( calo mole) ao redor do componente que geralmente tem duração de 6-8 semanas utilizando somente em individuos com boa qualidade ossea. ARTROPLASTIA HÍBRIDA- só em artroplastia total* Somente um componente é fixado com cimento osseo e o outro não. têm a parte superior (acetábulo) presa ao osso por “press-fit” (encaixe sob pressão, sem cimento) e a parte inferior cimentada - veja na figura abaixo. Atualmente bastante usada em nosso meio, devido aos bons resultados clínicos dos acetábulos não-cimentados e a confiabilidade da cimentação femoral. CUIDADOS ESPECIAIS: 1 não realizar ADUÇÃO além da linha mediana 2 USO obrigatorio de travesseiro em tronco de piramide 3 NÃO realizar FLEXAO DE QUADRIL ACIMA DE 90º 4 Não sentar em lugares MACIOS e ou BAIXOS 5 Não inclinar sobre o lado da protese 6 Usar adaptador de vaso sanitario 7 Não deitar sobre a protese 8 Não realizar ROTAÇÃO INTERNA DO QUADRIL Esses cuidados são realiados para evitar a luxação da articulação no período de 6-8 semanas. COMPLICAÇÕES: 1 TVP 2 RELUXAÇÃO 3 PNEUMONNIA Durabilidade: Em torno de 15 anos ( devido desgaste metalico); Não é tão usado em jovens pela curta durabilidade, em relação a expecativa de vida. TTO fisioterapeutico: Fase inicial - 1 Exercicios respiratorios 2 Drenagem 3 Mudanças de decubito contra-lateral o lado operado 4 Mobilização passaiva articular do joelho e tornozelo Contrações isometricas Cinesioterapia ativo livre de tornozelo; No dia seguinte apos cirurgia colocar paciente sentado no leito respeito a AM de 90º dequadril; Pode ser colocado carga pacial, para acelerar processo consolidação; depois deambular com auxilio de amuleta do lado operado ou andador. A partir da primeira semanas: exercicio livre no quadril; resistido dorsi/plant flexao; andar com 50% da carga. Fase final- Mobilizações articulares; alongamentos; fortalecimento; evitar frande impacto; ultrasom pulsado no hematoma. 5 DOENÇA LEGG PERTHS CALVÉ é uma doença ( necrose isquemica ou avascular da epifise proximal do femur) acomente exclusivamente os ossos em crescimento ou em desenvolvimento. Incidencia: 8 vezes + comum em homens de 4-9 anos e em média geral aos 6 anos. Patogenia: a epifise proximal do femur sofre necrose onde o osso vai sendo substituido por tecido OSTEOIDE não mineralizado que por sua vez é mais sucetivel a deformidades produzidas por cargas impostas sobre a cabeça do femur. Quadro Clinico: Dor no quadril ( NECROSE); Claudicação ( mancar); Rotação interna do quadril; Abd e flex da coxofemoral porém com menor ACM; contratura dos musculos adutores pode estar presente piorando o proagnostico; o movimento de flexao do quadril passaivo geralmente vai estar associado obrigatoriamente com ABD piorando o proagnostico quando presente. Radiologia: Inicialmente a epifise proximal do femur se apresenta RADIOPACA e com a evolução da doença algumas areas da cabeça do femur sao substituidas por tecido OSTEOIDE mostando pontos RADIOTRANSPARENTES, com a evolução da doença o osso necrosado fica sujeito a necrosidade e o tecido osteoide se mineraliza apresentando aspecto radiologico normal, porem muitas vezes a superficie art. encontra-se irregular. Classificação de CATTERALL Grau 1 - comprometimento de até 1 terço da cabeça do femur Grau 2- ll da metade da cabeça do femur Grau 3- ll de 2 terços da cabeça do femur Grau 4- ll total da cabeça do femur. TTO conservador: Imobilização com o quadril em adb por aproximadamente 8 semanas - sem cargas; qto ais nova a criança melhor o proagnostico, esse TTO só é feito em graus 2,3,4. Nas lesoes grau 1 só é feito repouso sem carga. Complicação: artrose precoce, valgismo e varismo. 6 FRATURA TRANSTROCANTERIA entre os trocantes* é uma fratura tipica de mulheres de terceira idade, e muito comum nas fraturas proximais de femur, esta fratura pode estar associada a fraturas do trocanter maior e ou menor. Mecanismo traumatico: T. indireto - geralmente provocado por queda da propria altura sobre a face lateral da coxa. TTO conservador não existe. TTO cirurgico: sempre utilizado placa DHS permite estabilidade e carga precoce. Complicaçoes são raras, porém: 1 TVP 2 CONSOLIDAÇÃO VICIOSA 3 PERDA DA REDUÇÃO. 7 EPIFISIOLISE DA CABEÇA DO FEMUR ( coxa vara do adolescente) é o deslocamento da epifise superior do femur em relação ao colo, acontece em ossos imaturos. Ocorre pouco antes da puberdade 12 anos em meninas e 15 anos em meninos, podendo estar associadas a problemas endrocrinos e obesidade. Causa: incerta, mas pode estar associada a traumas. Incidencia maior em meninos. Tipos: 1 cronica - mais comum e com inicio insidioso 2 aguda - tem inicio subito, geralmente apos trauma 3 cronica agudizada- tem inicio subito e insidioso onde os sintomas pioram, inicio apos um trauma. Quadro Clinico: Claudicação; Coxa rodada externamente; dor na regiao inguinal; rot int diminuida; diminuida abd Classificação de WILSON: Relacionado ao tamanho do afastamento grau 0 - alargamento da fise grau I - deslizamento de 1/3 da larguda do colo grau II - deslizamento de 1/3 até 1/2 da largura do colo grau III- deslizamento maior que 1/2 da largura do colo TTO cirurgico: fixação c/ parafuso ou fio kischner Complicações: varismo da coxa; necrose da cabeça do femur; artrose; acometimento bilateral 15-30% TTO FISIOTERAPEUTICO: Até 2 semanas sem carga precoce ( pq afastaria a placa epifisaria); apos carga pacial; fortalecimento muscular; alongamentos para ganho de mobilidade. 8 FRATURA DA CABEÇA DO FEMUR: é uma fratura tipica do idoso, mais comum em mulheres 3ª idade. Mecanismo Traumatico/ TTOS/ COMPLICAÇÕES idem a transtocanterica. Quadro clinico: impotencia funcional + deformidade em ROT. externa. 9 FRATURA DIAFISARIA DE FEMUR: Tipo de fratura que frequentemente lesiona o musculo quadriceps e acomete principalmente individuos adultos jovens produtivos. Seu TTO é cirurgico, no passado o TTO conservador com tração transqueletica até a consolidação da fratura era frequentemente usado e produzia muitas complicações. Clinicamente é de facil diagnostico, isso porque quase sempre produz grande deformidade. TTO conservador: quase sempre nunca realizado, porem em idosos sem condição clinica para procedimentos cirurgicos utiliza-se tubo gessado por aproximadamente 4 meses com grande probabilidade da fratura nao consolidar e se ocorrer consolidação provavelmente sera de forma viciosa, esses pacientes geralmente vao a obito antes mesmo da fratura se consolidar devido a complicações respiratorias. TTO cirurgico: placa e parafuso, fixador externo, haste intramedular ( permite carga precoce respeitando a tolerancia do paciente.) Complicações: pseudoartrose, retardo de consolidação, consolidação viciosa, lesao quadriceps. 10 FRATURA DISTAL DE FEMUR: É um tipo de fratura mais comum em jovens e normalmente com grande potencial de desvio. Clinicamente produz deformidade e dema na regiao do joelho. Mecanismo Traumatico: trauma indireto é o mais comum. As fraturas podem ser em 2 niveis - extrarticular ou intraarticular. TTO conservador: fratura sem desvio - imobilização com tubo gessado e joelho fletido a 20º por aproximadamente 10 semanas. TTO cirurgico: placa e parafuso e parafuso. OBS: No pós operatorio pode ser indicado o uso do aparelho CPM no periodo hospitalar com objetivo de diminuir e ou evitar aderencia da capsula articular. OBS: As fraturas do terço distal quando apresentam desvios podera ser para anterior ou posterior, quando o desvio é posterior falamos que a fratura está em extensao e quando for desvio anterior está para flexao. Complicações: artrose precoce, rigidez articular, pseudoartrose 11. FRATURA DA PATELA é um tipo de fratura que acomete ambos os sexos representando 1% de todas as fraturas do corpo, sendo que é mais evidente em homens de meia idade. Mecanismo Traumatico: Trauma direto com joelho fletido. Classificaçao: fratura s/ desvio ou fratura c/ desvio maior que 3 milimetros Classificação quanto ao traço: Transversa; vertical; polar superior ( base); polar inferior (apice); cominutiva Tto conservador: fraturas incompletas Tubo gessado com joelho em extensão por aproximadamente 6 semanas. Tto cirurgico: banda de tensao; fio kischner; parafuso e patelectomia parcial ou total. Complicaçoes: refratura; pseudoartrose; artrose precoce; tendinite patelar e ruptura do tendao patelar. 12. FRATURA DO PLATÔ TIBIAL é uma fratura mais comum em individuos idosos 8% que no restante da população 1%. Mecanismo Traumatico: trauma direto - fratura do condilo lateral do femur. ( pela lateralização da patela pode se fraturar o condilo lateral) Trauma indireto: provocado por trauma axial. As fraturas do condilo lateral também são conhecidas como FRATURA DO PARACHOQUE. Tto conservador: realizado nas fraturas sem desvio, utiliza-se tubo gessado por aproximadamente 10 semanas com o joelho fletido a 20º. Tto cirurgico: placa e parafuso; parafuso É indicado no pós cirurgico o uso do CPM aparelho de mobilização contínua. Complicações: artrose precoce; rigidez articular 13. ARTROPLASTIA DO JOELHO É a substituição dos componentes femural, tibial e patelar por componentes sintéticos cirurgicamente. Indicações: artrose; artrite; doenças osseas; fraturas. tipos de artroplastia - pacial: substituição de um dos componentes. total: substituição de todos os componentes. Componentes: componente femural: geralmente metalico/componente tibial: pode ser politileno ou metalico/ componente patelar: pode ser politileno ou metalico. Modo de fixação: os componentes são fixados com metilmetacrilato ( cimento osseo) Complicações: edema residual / infecção e reluxaçao. 14. FRATURA DIAFISARIA DE TÍBIA E FÍBULA São as fraturas dos ossos longos mais frequentes e pode ocorrer de forma ISOLADA ou COMBINADA; A fratura da diafise da tibia é a fratura exposta mais comum. Mecanismo Traumatico: Trauma direto: atropelamente ou trauma de alta magnitude na face anterior da tibia. Trauma indireto: geralmente associado a força de torção. Classificação das fraturas da tibia leva em consideração os seguintes aspectos: Aberta ou fechada/ traço/ instavel ou estavel Tto conservador da tibia: imobilizador INGUINOPODALICO por 4-6 semanas + SUROPODALICA por +/- 4 semanas Tto cirurgico da tibia: haste intramedular ( carga de acordo com tolerancia do paciente) / fixador externo/ placa e parafuso Nas fraturas de 2/3 superiores da fíbulas são negligenciadas. Complicações: rigidez articular; pseudoartrose; artrose precoce 15. OSGOOD SLATER é um afastamento da tuberosidade da tíbia em sua fise ( placa epifisária), provocada pelo tracionamento excessivo do quadriceps que geralmente ocorre em adolescente em idade de 11-15 anos ( fase de estirão). Quadro Clínico: dor na tuberosidade da tibia mais aumento da mesma. Tto conservador: diminuição das atividades de salto e em alguns casos se faz necessario o uso do imobilizador inguinopodalico. tto fisioterapeutico: crioterapia; repouso; alongamentos leves e diarios do musculo quadriceps 16. SINDROME DO FREQUENTADOR DO CINEMA OU BURSITE PATELAR É uma inflamação de uma das bursas ( suprapatelar; infrapatelar; pré-patelar * a mais comum). Mecanismo traumatico: noralmente ocorre em individuos que permanecem muito tempo sentado ou ajoelhado ou por trauma anterior da patela. Quadro clinico: dor anterior ao joelho, edema na região, incapacidade funcional pequena. Tto conservador: utilização de uso de antinflamatorio não-hormoidal. Tto fisioterapeutico: Na 1 fase que é AGUDA realiza-se repouso, crioterapia, alongamentos leves respeitando limite da dor do paciente. Na 2 fase exercicios isometricos e isotonicos, alongamentos mais efetivos, mobilizaçao patelar e do tendao patelar e crioterapia como pos cinetico. 17. Cadeia cinetica aberta: condilo fixo - patela desliza / C. cinetica fechada: condilo desliza e patela fixa. Movimento Funcional da Patela: superioriza e medializa / inferioriza e lateraliza Angulo Q- Linha imaginaria da EIAS até a tuberosidade da tíbia. Menisco: quando rompido apenas na periferia: TTO conservador devido alta vascularização então regenra. Quando rompido internamente tto cirurgico. a CARACTERISTICA DO JOELHO É: força e estabilidade. Triade maldita: Lesão - LCA/ Menisco Medial corno posterior/ LCM 18. ESTRESSE FEMULOPATELAR: É uma sindrome que normalmente é provocada por alteraçoes BIOMECANICAS do joelho. Quadro clinico: dor na regiao anterior do joelho ao subir ou descer escada também pode ser chamado de sinal do frequentador de cinema. Alteração biomecanica: Alteraçao do angulo Q, retraçao do tracto iliotibial, retraçao do retinaculo lateral, pronação e everção do pé, insuficiencia do vasto medial obliquo, encurtamento gastrocnemio, elevação da patela. Tto fisioterapeutico: uso de recursos analgesicos e antinflamatorios: calor superficial ou profundo ( cronico), bandagem funcional da patela, alongamento retinaculo lateral, alongamento quadriceps, alongamento posterior da coxa, alongamento da panturilha, e fortalecimento do Vasto medial nos ultimos 30º de extensão. 19. CONDROMALACIA PATELAR: é uma patologia que é caracterizada por amolecimento e fragmentação da cartilagem articular da patela. Causa: incerta mas está relacionada com o estrese femuro patelar e esta dividido em 3 fases: 1 amolecimento da cartilagem articular da patela; 2 fissuras; 3 deformidade. Quadro Clinico: dor anterior e lateral ao joelho, edema em alguns casos e crepitação articular. 20. SUBLUXAÇÃO CRONICA DA PATELA: É a perda parcial e momentanea ocorrida diversas vezes e será sempre lateralmente. Causada por diversas alteraçoes: Suco patelar raso; condilo lateral do femur plano; fraqueza do vasto medial; retração do retinaculo lateral e face articular da patela plana. LUXAÇÃO AGUDA DA PATELA: É a perda total e permanente do contato da patela coma face articular, normalmente é provocado por trauma direto na face antero medial do joelho no momento em que o quadriceps está se contraindo. Quadro Clinico: dor anterior ao joelho, instabilidade funiconal e impotencia funcional significativa. Tto conservador: redução da patela + imobilização inguinopodalico = aproximadamente 4 semanas. 21. TENDINITE PATELAR: é uma inflamação do tendao da aptela que tem como causa excesso de uso acomete mais atletas no momento da aterrisagem do salto onde o tendao patelar é extressado ao maximo ( excentrico). Quadro clinico: dor entre a patela e a tuberosidade da tibia. Tto conservador: utilização de recursos anti-inflamatorios não hormoidal. Tto fisioterapeutico: na 1 fase que é aguda indica-se repouso e crioterapia, alongamentos leves respeitando limite da dor. 2 fase - exercicios primeiramente isometricos e isotonicos, alongamentos, mob patelar e crioterapia pos tratamento. 22. FRATURA DO PILÃO OU DO TETO TIBIAL: possue o nome de pilão pois a fratura é provocada pelo talus sobre a superficie articular inferior da tibia. Mecanismo Traumatico: trauma axial - talus impacta sobre a tibia Tto conservador: quando o traço for minimo: raro por ser dificil imobilizar; imobilizador surropodalico por aproximadamente 8 semanas. Tto cirurgico: parafuso/ placa e parafuso Complicação: rigidez/ pseudoartrose/ artrose precoce ( + classica pela localização) 23. FRATURAS MALEOLARES: é um tipo de fratura que acomete o maleolo FIBULAR, TIBIAL OU BIMALEOLAR. é UMA FRATURA FREQUENTE. Mecanismo traumatico: quase sempre provocada por entorse ( + comum por inversão por duas razoes: maleolo medial + curto favorecendo a inversão e ter mais musculos inversosres); São fraturas frequentemente associadas a LESAO LIGAMENTAR. Classificação de WEBER e DONIS: maleolo FIBULAR 1 infrasindesmal - provocada por INVERSÃO é uma fratura por AVULSAO dos ligamentos laterais ( pode estar associado a fratura do maleolo tibial ( por impacto) 2 transindesmal: provocada por EVERSÃO( pode estar associado a lesao da SINDESMOSE, subluxação do talus e fratura do maleolo tibial) invertida ao tipo 1. 3 suprasindesmal: provocada por EVERSAO, pode estar associada a lesao do ligamento deltoide, subluxação do talus e fratura do maleolo tibial, a membrana está lesionada.) SINDESMOSE: membrana interossea se rompida causa instabilidade. TTO conservador: somente nas fraturas sem desvio, infra ou transindesmal. Imobilizador surropodalico por aproximadamente 6 semanas ( SEM CARGA) TTO cirurgico: Placa e parafuso/ Fio kischner ( maleolo medial)/ parafuso ( maleolo alteral) Complicações: edema residual; artrose precoce; pseudoartrose; rigidez articular 24. FRATURA DO TALUS ( um osso bem mais trabecular) É uma fratura rara, potencialmente pelo risco de NECROSE E ARTROSE. Mais de 60% da superficie do talus é recoberta por cartilagem, justificando o risco de necrose. Mecanismo Traumatico: sempre por trauma direto onde o talus é comprimido entre o calcaneo e a tibia. A fratura pode ocorrer em 3 niveis: 1 cabeça 2 colo ( +comum) 3 corpo é comum estar associada a outras fraturas: maleolo medial + comum; calcaneo; metatarso TTO conservador: somente nas fraturas sem desvio Imobilizador surropodalico por aproximadamente 8 semanas ( SEM CARGA) TTO cirurgico: parafuso ( sem carga +/- 4 semanas) ARTRODESE: subtalar nas fraturas cominutivas em idosos e sem cargaaproximadamente +/- 8 semanas COMPLICAÇOES: necrose, rigidez articular, artrose precoce, consolidação viciosa 25. FRATURA DE CALCANEO uma fratura comum que acomete ambos os sexos com maior prevalencia em jovens, estão frequentemente associadas a fraturas do tornozelo ( entorse). Mecanismo Traumatico: trauma direto, normalmente provocado por impacto do calcaneo sobre o solo. As fraturas do calcaneo podem ser: extrarticulares (inferiormente) 25% ou intrarticulares (superiormente) 75%. TTO conservador: realizado somente nas fraturas sem desvio, onde é realizado imobilizador suropodalico por aproximadamente 8 semanas (sem carga). TTO cirurgico: Placa e parafuso ( sem carga por +/- 6 semanas) / Parafuso ( sem carga +/- 6 semanas) / Artrodese Subtalar - realizado nas fraturas cominutivas em idosos e sem carga por um tempo mínimo de 8 semanas. COMPLICAÇOES: artrodese; rigidez articular; síndrome compartimental; tendinite dos fibulares. Síndrome da pedrada: ruptura parcial do tendao do calcaneo ( microlesoes) sem traumas = teste de thompson ( d.v aperta gastrocnemio pé dorsiflexao. ) 26. FRATURA DE JONES é a fratura por avulsão da base do 5º metatarso, é a fratura metatarsal mais comum e acomete predominante mulheres. Mecanismo Traumatico: avulsao do musculo fibular curto. TTO conservador: + comum imobilização suropodalica e 4-6 semanas TTO cirurgico: fraturas c/ desvio - Fio Kischner + imobilização suropodalica por +/- 4 semanas. Complicações: essas fraturas raramente apresentam complicaçoes. 27. FRATURAS DE METATARSOS E FALANGES são as fraturas + frequentes do pé Mecanismo Traumatico: T. direto: + comum, provocado por queda de objeto sobre o pé T. indireto: geralmente provocado por força de torçao. Podem ocorrer nas seguintes regioes: cabeça, colo, diafise e base. TTO conservador: + comum bota gessada por 4-6 semanas sem carga por 2 semandas. TTO cirurgico: Fio kischner + bota gessada sem carga no antepé 4 semanas. Complicações: raramente apresentam 28. FRATURA DE LISFRANC é a fratura da base do 2º metatarso + luxação da art. tarsometatarsica. É uma lesão rara. Mecanismo Traumatico: T. direto : queda de objetos sobre o pé. T. indireto: trauma sobre o antepé com flexao plantar. TTO conservador ñ existe. TTO cirurgico: Fio Kischner + parafuso + imobilização suropodalica de 4-6 semanas. Complicaçoes: consolidação viciosa e sindrome compartimental. OBS: uma outra fratura luxação do pé e a fratura de CHOPPART defenida como fratura do navicular + luxação calcaneo cuboide e talunavicular. 29. OSTEOARTROSE/ ARTROSE é o desgaste articular de forma progressiva e cronica, ocorrendo desgaste articular. Causa: é incerta porem o excesso de sobrecarga e uso tem forte influencia. Incidencia: doença articular mais comum. Alta em ambos sexos, contudo a doença atinge ou desenvolve mais em homens numa fase mais precoce, a idade mais comum é de 70 anos de idade. Quadro Clinico: dor, rigidez matinal, crepitação, edema instabilidade articular. Sinais radiologicos: irregularidade na superficie art. ( ostofitos marginais) e diminuição de espaço articular. TTO da osteoartrose: anti-inflamatorio não-hormoidal; recursos analgesicos; atividade fisica de baixo impacto, em alguns casos artroplastia. 30. CAPSULITE ADESIVA - ombro congelado é uma sindrome dolorosa do ombro, consite em um art. do ombro com dor e rigidez articular que nao pode ser explicada por nenhuma alteraçao estrutural. OBS: embora seja comum o uso desses termos nas aderencias pos- traumaticas a capsulite adesiva verdadeira nao pode ser provocada por trauma. Causa totalmente desconhecida. Incidencia: mais comum em mulheres acima dos 40 anos de 10 a 40% dos casos acomete o lado contra-lateral. Fases- classicamente se divide em 3 fases 1 fase dolorosa (dor) 2 fase de rigidez progressiva (rigidez) 3 fase de descongelamente (gradual retorno do mov. e cura espontanea) OBS: alguns autores consideram um possivel processo inflamatorio na 1 fase, mesmo sem comprovaçao. Quadro clinico: surgimento incidioso de dor no ombro e de localização incerta, podendo irradiar para o braço. A dor aumenta associada ha uma rigidez que progride lentamente limitando os mov. em muitos planos. frequentemente a dor e maior a noite. os sintomas se prolongam 18 a 24 meses e habitualmente desaparecem. Exames: nao apresentam alteração TTO conservador: o mov. ativo deve ser estimulado mesmo na presença da dor; tecnicas suaves de mob articular e alongamentos devem ser realizados de forma gradual. 31. NEUROMA DE MORTON: é uma massa de tecido fibroso que se forma ao redor do nervo plantar mais comum na altura da cabeça do 3º e 4 º metatarso. Causas: a causa é incerta porem pode ser desencadeado por fatores externos, dentre eles: salto alto, sapato bico fino, sapato apertado e traumas repetitivos. Incidencia: mais comum em mulheres de meia idade. Quadro Clinico: dor ao apoior o pé no solo sensação de queimação que frequentemente irradia para os dedos. Parestesia ou hipoestesia na cabeça do 3º e 4 º metatarso. TTO conservador: paleativo - é realizado nos sintomas e é recomendado uso de palmilha na regiao do antepé TTO cirurgico: o mais recomendado, fazendo retirada do neuroma. 32. SINDROME DO TUNEL DO CARPO é a compressao do nervo mediano ao nivel do tunel do carpo. Causas: 1 tendinite ou tenossinovite dos flexores ( excesso de uso); 2 posicionamento prolongado do unho em flexão ou extensão; 3 espessamento do retinaculo flexor; 4 variaçoes anatomicas; 5 fratura dos ossos do carpo; 6 luxação/ subluxação dos ossos do carpo; 7 traumas diretos (edemas); 8 tumores (cistos) Exame ideial: eletromiografia Incidencia: mais comum em mulheres de meia idade, diabeticos e gestantes. Quadro Clinico: dor geralmente irradiada para a mao podendo irradiar para o antebraço e braço; parestesia e hipoestesia no 1, 2, 3 e metade lateral do 4 dedo; parestesia nos musculos tenares (polegar); os sintomas se agravam durante a noite; teste de phalen positivo e sinal do tunel eventuralmente presente. Exames complementares: a ultrasonografia e a ressonancia mag. poderia ser pedida para verificar outras estruturaas, porem o exame complementar diferencial é a eletromiografia, que ira verificar a velocidade de condução nervosa, e se tiver compressao a velocidade estará reduzida. TTO conservador: recursos antiflamatorios nao hormoidal, repouso ou imobilização por no maximo 15 dias. OBS: o uso do imobilizador podera ser indicado somente no uso norturno c/ objetivo de manter a posição neutra. TTO cirurgico: abertura do tunel do carpo atraves da secção longitudinal do retinaculo. 33. SINDROME DO TUNEL DO TARSO É a compressao do nervo tibial posterior ao nivel do tunel do tarso. Limites do tunel do tarso: anterior ao maleolo tibial e posterior ao retinaculo flexor. Causas: 1 tendinite dos flexores (excesso de uso); 2 espessamento do retinaculo flexor; 3 trauma direto(edema); 4 fratura do maleolo medial; 5 tumores na regiao; 6 deformidade no pé (pé em valgo); 7 variaçoes anatomicas incidencias: maior em mulheres acima de 40 anos. Quadro clinico: dor na regiao plantar em queimação; parestesia na regiao plantar principalmente no halux; a dor é maior durante o dia pelo movimento do tornozelo; dor na regiao medial da tibia podendo irradiar ate a panturrilha. Exame complementar: ultra, rm porém o melhor seria a eletromiografia. TTO conservador: antiflamatorio não hormoidal; repouso e crioterapia na fase aguda. uso de palmilha no caso de deformidade no pé. TTO cirurgico: abertura do tunel atraves incisão longitudinal dos retinaculos flexores. 34. ESPONDILÓLISE Escorregamento parcial do segmento da coluna sobre o segmento imediatamente inferior e geralmente acomete o segmento a nível de L5 menos frequente no nivel de L4 e raramente acima de L4. Incidência: não possui somente uma prevalência ema adultos, mas também em adolescentes 11-18anos. Causas segundo Nilman I Displasia ( anormalidade congenita); II istimica (lesao na parte intraarticular); III degenerativa; IV pós traumatica; V patologica ( doença generalizada ou localizada de origem ossea) Classificaçao: deslizamento conforme a sua intensidade: Grau I de 0 a 25% de deslizamento; Grau II de 25 a 50% de // Grau III de 50 a 75% de // Grau IV de 75 a 100% de // Grau V mais que 100% de deslizamento; Quadro Clinico: dor local ou irradiada; parestesia e hipoestesia nos MMII Os sintomas pioram com a posiçao ortoestatica e melhora com a sedaçao e repouso. Diagnostico: Essa lesao pode ser confirmada atraves da radiografia convencional e de forma detalhada atraves da RM e TM; Tto conservador: Medicações orais anti-inflamatórios; analgésicos; relaxante muscular; colete de putty também chamado de OLS e fisioterapia; Tto cirúrgico: Artrodese Diferença de espondilolise e espondilolistese: Espondilolise – escorregamento de um dos istmos Espondilolistese – escorregamento dos 2 istmos da vértebra ao mesmo tempo. Paciente muito acamado perde densidade ossea = osteopenia por desuso/ fica mais flexivel. Percusão leve no osso para acelerar/ estimular reposiçao da densidade; 35. OSTEOPOROSE – perde qualidade ossea Osso cortical e osso trabecular – osso fica + leve Exame: dessimetria óssea Na lombar tem maior carga se ali estiver ruim acima também estará; e no trocanter do fêmur; Osteoporose: é uma doença osteometabolica do tecido ósseo caracterizada pela perda gradual de massa ossea fazendo com que os ossos se tornem mais suscetíveis á fraturas; Causa: é incerta porem muitos fatores podem contribuir - 1 histórico familiar; 2 raça branca; menopausa precoce; alcoolismo; tabagismo; sedentarismo; má nutrição; não exposição ao sol ( carência vitamina D) Incidência: estima-se que mundialmente 1 em cada 3 mulheres acima dos 50 anos tem ou terao osteoporose. De 1 para cada 10 homens porque fazem mais atividades. Tipos de osteoporose: 1 Primaria – osteoporose pós menopausica tipo I e osteoporose senil tipo II 2 Secundária – é secundaria a outros fatores: fatores hormonais; uso de corticoide ( anti-inflamatórios origem hormoidal; diabetes; tumores ósseos) Diferença entre os tipos de osteoporose primária: TIPO I – pos menopausica Mulheres na proporçao de 6 para 1 Aumento da atividade osteoclastica Evolução rápida Cortical osséa mantida Diminuição do osso trabecular TIPO II – senil mulheres de 2 para 1 diminuição da atividade osteoblásticas evolução lenta diminuição da cortical óssea diminuição do osso trabecular Quadro Clínico: a osteoporose é praticamente assintomática e se manifesta somente nas fraturas patológicas. Prevenção: 1 fazer atividade física regulamente, sendo o resisistido mais recomendado; 2 dieta com alimentos ricos em calcio ( leite e derivados, verduras, camarão, salmão); 3 reposição hormonal de estrogenio em mulheres após o climatério. TTO – diofosfanato – são fármacos que agem aumentando a massa osséa. Ex: alendronato, risedronato, hibandronato, acido zoledroneco Reposição hormonal; Calcitonina ( hormônio que tem a função de evitar que o cálcio saia dos ossos) Atividade física de força
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