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Introdução a cinesioterapia

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INTRODUÇÃO A 
CINESIOTERAPIA !
Profa. Me Itana Lisane Spinato !
!
itana.spinato@yahoo.com.br!
INTRODUÇÃO À CINESIOTERAPIA
•  A cinesioterapia é definida 
etimologicamente como a arte de 
curar, utilizando todas as técnicas 
do movimento.
•  Atualmente, a Classificação 
Internacional de Funcionalidade, 
Incapacidade e Saúde (CIF) pode 
contribuir para a orientação e 
sistematização da prática clínica do 
fisioterapeuta, mas ainda com seu 
uso limitado, principalmente, 
devido à complexidade de sua 
aplicação. 
CONCEITO E CONSIDERAÇÃO SOBRE 
CINESIOTERAPIA
•  A Cinesioterapia sempre foi definida pelo 
uso do movimento ou exercício como 
forma de terapia (exercício terapêutico), 
mas podemos também afirmar que é o 
tratamento do movimento.
•  Utilização dos exercícios terapêuticos 
datam da Grécia e Roma antiga, porém 
foi a partir da I Guerra Mundial que 
houve um aumento acentuado da 
utilização deste recurso para a 
reabilitação de pacientes. 
•  . Sua principal finalidade é a manutenção 
ou desenvolvimento do movimento livre 
para a sua função, e tem como efeitos 
principais a melhora da força, resistência à 
fadiga, coordenação motora, mobilidade 
e flexibilidade.
OBJETIVOS DA 
CINESIOTERAPIA
•  Cinesioterapia ou exercício terapêutico 
é o treinamento planejado e 
sistemático de movimentos corporais, 
posturas ou atividades físicas com 
objetivos de proporcionar ao indivíduo 
meios de:
•  Tratar ou prevenir comprometimentos;
•  Melhorar, restaurar ou potencializar a 
função física;
•  Prevenir ou reduzir fatores de risco 
ligados à saúde;
•  Otimizar o estado de saúde geral, seu 
preparo físico ou sensação de bem-
estar.
CIF - CLASSIFICAÇÃO 
INTERNACIONAL DE 
INCAPACIDADE
•  CID-10, que é uma classificação internacional 
de doenças. Nos atestados médicos, por 
exemplo, o CID normalmente é inserido.
•  Menos conhecida é a CIF, elaborada pela 
Organização Mundial de Saúde para ser usada 
de forma transversal em diferentes áreas como 
saúde, educação, economia e desenvolvimento 
de políticas. Enquanto a CID-10 está focada na 
doença, a CIF se volta para o indivíduo e o 
exercício de suas funcionalidades na interação 
entre a pessoa e o ambiente social ao redor. 
Ela é hoje o modelo da Organização Mundial 
da Saúde (OMS) para saúde e incapacidade, 
constituindo a base conceitual para definição, 
mensuração e formulação de políticas nesta 
área.
FATORES PARA A INCAPACIDADE 
FUNCIONAL
•  Fatores Biológicos: !
•  Idade, sexo, raça;
•  Relação peso/altura;
•  Anormalidades ou distúrbios congênitos;
•  História familiar de doença – predisposição 
genética.
•  Fatores comportamentais, psicológicos e 
de estilo de vida: !
•  Vida sedentária;
•  Uso de cigarro, álcool, outras drogas;
•  Má nutrição;
•  Baixo nível de motivação;
•  Inadequação para lidar com adversidades;
•  Dificuldade para lidar com mudanças;
•  Sentimentos negativos.
FATORES PARA A INCAPACIDADE 
FUNCIONAL
•  Características ambientais físicas: !
•  Barreiras em casa, na comunidade e 
local de trabalho;
•  Características ergonômicas do 
ambiente de casa, trabalho ou 
escola.
•  Fatores socioeconômicos: !
•  Situação econômica inferior;
•  Baixo nível educacional;
•  Acesso inadequado aos serviços de 
saúde;
•  Suporte familiar ou social limitado.
FISIOTERAPIA
•  Tradicionalmente, a fisioterapia, como 
profissão, tem sido definida por um 
corpo de conhecimento e aplicações 
clínicas que estão direcionadas para a 
eliminação ou remediação da 
incapacidade. 
•  Contudo, conforme a profissão foi se 
desenvolvendo, o escopo da prática 
ultrapassou o simples tratamento da 
incapacidade e agora inclui a 
promoção do bem-estar de pessoas 
saudáveis e a prevenção ou redução 
de fatores de risco que possam levar à 
incapacidade.
FISIOTERAPIA
•  A chave para justificar os serviços de 
fisioterapia no sistema de saúde atual, 
com contenção de custos, é a 
identificação e documentação dos 
resultados funcionais de sucesso que 
podem estar relacionados às 
intervenções com base em evidências. 
•  Os resultados funcionais necessitam ser 
significativos, práticos e sustentáveis. 
•  Tem de ter impacto na habilidade do 
paciente, melhorar a função de forma 
eficiente e efetiva com baixo custo e se 
manter ao longo do tempo após a alta 
fisioterapêutica.
FISIOTERAPIA A PROFISSÃO 
DO FUTURO
CONCEITO, EFEITOS FISIOLÓGICOS DA 
MOBILIZAÇÃO E DO EXERCÍCIO E METAS
•  O uso apropriado do exercício pode acelerar o 
processo de cicatrização, e a falta de exercício 
durante os estágios iniciais da recuperação da 
função pode resultar em incapacidade 
permanente. 
•  As condições ideais para a cicatrização dependem 
de um equilíbrio entre a proteção e o retorno a 
função normal no período mais precoce possível. 
•  A remobilização pode restaurar as propriedades 
mecânicas e estruturais dos tecidos ligamentares. 
As forças de cisalhamento e compressivas que 
ocorrem na superfície articular provocada pelo 
movimento faz com que aumente a síntese de 
colágeno e proteoglicanos (HALL e BRODY, 
2001).
TIPOS DE EXERCÍCIOS
Classificação quanto ao tipo de exercício !
1.  Exercício Passivo !
2.  Exercício Ativo !
•  Ativo Assistido
•  Ativo Resistido
•  Tipos de Contração:
•  Exercício isotônico:
•  Concêntrico
•  Excêntrico
•  Exercício isométrico
•  Exercício isocinético
Classificação quanto ao Tipo de Cadeias 
Cinéticas!
1.  Cadeia Cinética Aberta!
2.  Cadeia Cinética Fechada!
EXERCÍCIO PASSIVO
•  O exercício passivo pode ser definido 
como exercício realizado por uma força 
externa, em que os músculos motores 
do movimento em questão não estejam 
atuando. 
•  Esta força externa pode ser realizada 
pelo terapeuta, por aparelhos, ou até 
mesmo pelo próprio paciente.
•  É utilizado em casos onde a pessoa é 
incapaz de produzir o movimento ativo 
por paralisia muscular (força grau 0), por 
fraqueza muscular grave (força grau 1) 
ou quando o movimento ativo é 
doloroso.
 MOBILIZAÇÃO PASSIVA CONSIDERAÇÕES
•  Posicionamento do paciente.
•  Posicionamento do terapeuta 
•  Respeito à dor.
•  Aquisição da confiança do paciente.
•  Formas de mobilização.
•  Os objetivos a serem alcançados pela mobilização passiva: !
•  Manter a integridade da articulação e tecidos moles.
•  Evitar formação de contraturas.
•  Manter a elasticidade dos músculos.
•  Assistir a circulação sanguínea, evitando a formação de trombos.
•  Melhorar o movimento sinovial para nutrir as cartilagens articulares.
•  Diminuir ou inibir dor.
•  Auxiliar o processo de cicatrização após cirurgia e evitar aderências.
•  Ganhar e/ou manter a ADM (amplitude do movimento) da articulação.
•  Manter os padrões cinestésicos do movimento.
EXERCÍCIO ATIVO
•  O movimento ativo é definido como 
atividade de mobilidade realizada por 
contração muscular efetiva. 
•  Essas atividades podem ser realizadas 
contra a gravidade ou em uma posição 
com a gravidade minimizada, 
dependendo da força do indivíduo e dos 
objetivos da Fisioterapia. 
•  Os objetivos ou resultados dos 
movimentos ativos incluem aqueles 
associados aos movimentos passivos 
mais os benefícios da contração 
muscular.
EXERCÍCIO ATIVO ASSISTIDO
•  O movimento ativo 
assistido é definido 
como o exercício que 
apresenta atividade 
muscular insuficiente 
para deslocar o 
seguimento em toda 
amplitude de 
movimento necessitando 
de assistência que pode 
ser do próprio paciente, 
do fisioterapeuta ou de 
algum equipamento.
EXERCÍCIO RESISTIDO
•  O exercício resistido é definido como 
contrações musculares realizadas contra 
resistências graduáveis e progressivas.
•  A resistência pode ser aplicada com pesos,resistência manual, hidráulica, eletromagnética, 
molas, elásticos e outras. Seu objetivo é de 
estimular a integridade e as funções do aparelho 
locomotor, além dos seus efeitos promotores de 
saúde cardiovascular e alto grau de segurança 
geral. 
•  É preciso considerar os déficits no desempenho 
muscular, o estágio da cicatrização dos tecidos, a 
condição das articulações e sua tolerância a 
compressão e movimento, as habilidades gerais 
(físicas e cognitivas) do paciente, a 
disponibilidade dos equipamentos e obviamente, 
as metas do paciente e os resultados funcionais 
desejados com o programa. 
EXERCÍCIO RESISTIDO
•  Para escolher tipos específicos de exercícios para o programa de reabilitação do paciente, devemos 
considerar algumas questões:
•  Qual o tipo e extensão de déficit no desempenho muscular?
•  É a patologia de base? Ou o estágio de cicatrização que levarei em consideração para a escolha do 
treinamento?
•  Quais a metas e resultados funcionais previstos?
•  Quais exercícios são mais compatíveis com essas metas?
•  Qual tipo de fortalecimento seria mais efetivo?
•  Há alguma limitação em relação ao paciente? O apoio de peso é contraindicado?
Há hipomobilidade na articulação? Há restrição em algum grau de mobilidade articular?
•  Há comprometimentos cardiorrespiratórios?
•  Espera-se independência nesses exercícios?
•  Quais tipos de equipamentos tenho disponíveis?
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE 
CONTRAÇÃO
•  Exercício isotônico. Na contração 
isotônica, a força gerada pelo músculo é 
superior à força de gravidade e à resistência 
imposta o que provoca a aproximação ao 
segmento esquelético que movimenta. 
Ocorre quando há, associada a uma 
contração muscular, uma alteração em seu 
comprimento. Ele pode ser:
•  Concêntrico: quando há durante a 
contração uma diminuição no 
comprimento muscular com aproximação 
das peças ósseas por ele unidas.
•  Excêntrico: quando há durante a 
contração um aumento no comprimento 
muscular com afastamento das peças 
ósseas por ele unidas. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE 
CONTRAÇÃO
•  Exercício isométrico: É uma forma de 
exercício em que um músculo se contrai 
e produz força sem uma mudança 
apreciável no seu comprimento e sem 
movimento articular visível. As fontes de 
resistência para o exercício isométrico 
incluem sustentar-se contra uma força 
aplicada manualmente, segurar um peso 
em uma posição específica, manter uma 
posição contra uma posição específica, 
manter uma posição contra a resistência 
do peso corporal ou empurrar ou puxar 
um objeto imóvel. 
•  O treinamento isométrico é um meio 
viável de melhorar a força muscular. 
•  Exercícios isométricos leves: envolvem 
contrações isométricas de baixa intensidade feitas 
contra pouca ou nenhuma resistência. São 
usados para diminuir a dor muscular e o 
espasmo e para promover o relaxamento e a 
circulação depois de lesões de tecidos moles 
durante o estágio agudo da cicatrização. 
•  Exercícios de estabilização: usada para 
desenvolver um nível submáximo, porém, 
sustentado, de co-contração, visando melhorar a 
estabilidade postural ou a estabilidade dinâmica 
de uma articulação por meio de contrações 
isométricas resistidas no meio da amplitude. 
•  Isométricos em múltiplos ângulos: refere-se a 
um sistema de exercícios isométricos em que a 
resistência é aplicada, manual ou mecanicamente, 
em múltiplas posições articulares dentro da 
amplitude articular disponível.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE 
CONTRAÇÃO
•  Exercício isocinético: Os exercícios 
isocinéticos são conseguidos quando o 
músculo encurta contra uma resistência 
cooperante igualada com a força 
produzida pelo músculo e requerem 
uma velocidade constante durante toda a 
amplitude do movimento. 
•  Quanto mais lenta for a velocidade do 
movimento isocinético, maior será o 
ganho em força e endurance 
(resistência). 
•  Estes exercícios devem ser iniciados com 
um mínimo de resistência ao movimento 
(sem permitir que este ocorra), que é 
aumentada gradativamente. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE 
CONTRAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AS CADEIAS 
CINÉTICAS
•  Cadeia cinética aberta: Refere-se ao exercício no qual a 
extremidade distal esteja movendo-se livremente no 
espaço. O segmento distal move-se em torno do 
proximal. 
•  Cadeia cinética fechada: Refere-se ao exercício no qual 
a extremidade distal esteja fixa. Neste caso, o segmento 
proximal move-se em relação à extremidade fixa. 
•  Atualmente acredita-se que os exercícios em cadeia 
cinética fechada sejam mais funcionais, pois:
•  promovem a descarga de peso nas diferentes estruturas;
•  estimulam os mecanoceptores;
•  estimulam a co-contração;
•  melhora na proteção articular;
•  alterando-se a cadeia cinética de um movimento 
podemos estar alterando a dinâmica articular e o 
recrutamento muscular.
SÍNDROME DA IMOBILIDADE
•  A imobilidade é definida 
como a perda da capacidade 
de realizar movimentos 
autônomos empregados no 
desempenho atividades de 
vida diária (AVDs) em 
decorrência da diminuição das 
funções motoras. Este fato 
compromete a independência 
do indivíduo e, por fim, leva 
ao estado de incapacidade ou 
fragilidade.
EFEITO DA IMOBILIZAÇÃO NO LEITO
Alteração do sistema cardiovascular: !
•  Diminuição da função cardiovascular;
•  Alteração no volume de distribuição dos fluídos 
corporais;
•  Descondicionamento cardíaco; Hipotensão ortostática;
•  Trombose venosa profunda; Tromboembolismo 
pulmonar.
Alterações no sistema urinário: !
•  Estase da urina; Cálculo renal;
•  Infecções; Bexiga neurogênica; Incontinência.
Sistema gastrointestinal: !
•  Perda de apetite;
•  Incontinência fecal;
•  Fecaloma;
•  Constipação e obstrução.
No sistema músculo-esquelético: !
•  Hipotrofia, atrofia e descondicionamento 
muscular;
•  Contraturas; Osteoporose e osteopenia;
•  Deterioração articular;
•  Osteomielite;
•  Deformidades.
Na função visceral: !
•  Diminuição do trabalho respiratório com 
consequente perda de força da musculatura da 
ventilação;
•  Diminuição de volumes e capacidades pulmonares;
•  Estase de muco em áreas mal ventiladas levando a 
infecções pulmonares;
•  Dificuldade para tossir; Broncoaspiração.

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