Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Adriana M de Carvalho Barcelos adriana.mcbarcelos@gmail.com * Grande número de procedimentos invasivos; Acesso amplo a diferentes microorganismos Manipulação por profissionais da área de saúde; Agentes contaminantes presentes em dispositivos e substâncias infundidas; Paciente com risco de vida e em condições clínicas que predispõem à colonização. Modificação da microbiota normal pelo uso de antimicrobianos e antiácidos. Importância do Controle de infecção em UTI * Origem com a construção dos hospitais (1796); 1877 – surgimento da técnica asséptica ( Ignaz Smmelweiss comprovou a diminuição da mortalidade materna com a lavagem das mãos); 1820 – 1910 Florence Nightingale – teoria ambiental. “A primeira condição em um hospital é não prejudicar o doente”. Desenvolvimento da microbiologia; Década de 50 – aparecimento das primeiras cepas de estafilococos resistentes à penincilina; 1960 – EUA iniciaram formação de comissões intra-hospitalares de controle de infecções Histórico da Infecção Hospitalar * 1983 no Brasil – Portaria 196 (conceito de infecção hospitalar e obrigatoriedade das comissões nas instituições). 1992 Portaria 930 – mudanças quanto a constituição das comissões. 1998 Portaria 2.616 – define o Programa de Controle de Infecções hospitalares (PCIH), incorpora a Comissão de Controle de infecção hospitalar e suas competências, além de conceituar infecções hospitalares e comunitárias. Histórico da Infecção Hospitalar * Histórico da Infecção Hospitalar Controle de infecção hospitalar + Ocorrência de efeitos adversos e/ou sentinelas Indicadores de Qualidade * A lavagem das mãos é a medida comprovadamente mais eficaz na prevenção e controle das infecções hospitalares; Respeito e atendimento às precauções-padrão para todos os pacientes em todas as ações realizadas. Pontos- chaves da Assistência * Conceito: adquiridas após internação do paciente ou mesmo após alta quando for relacionada à hospitalização ou procedimentos hospitalares; Maioria dos casos apresenta origem endógena; Representam um grande problema de saúde pública no Brasil. INFECÇÃO HOSPITALAR * Idade; Desnutrição; Obesidade; Diabetes; Insuficiência cardíaca, renal, hipotensão, choque, coma;queimado Fumo; Lesões cutâneas Fatores predisponentes inerentes ao próprio paciente * Terapêutica respiratória; Realização de exames; Medicamentos (antibióticos, corticóides, NPT e etc); Transfusão de sangue e hemoderivados; Realização de procedimentos invasivos (cateteres arteriais e venosos, sondagem vesical, punções); Cirurgias (grau de contaminação, local da cirurgia, tamanho da ferida operatória, duração da cirurgia, intercorrências no ato cirúrgico, falhas da técnica cirúrgica) Fatores predisponentes inerentes às condutas terapêuticas/diagnósticas * Ambientes poluídos de antibióticos e quimioterápicos; Existência de microorganismos mais resistêntes que contaminam artigos e áreas hospitalares; Aumento do número de profissionais lidando com o mesmo paciente e circulando nas diversas áreas hospitalares; Pessoal auxiliar não preparado para lidar com o controle de infecções. Planta física inadequada; Número de leitos excessivos. Fatores predisponentes inerentes ao ambiente hospitalar * Pneumonia hospitalar: principal causa de morte por infecção adquirida no hospital. Pacientes de risco: alterações do nível de consciência (incluindo sedação), uso de cateteres nasogástricos ou enterais, suporte ventilatório Infecções Respiratórias * TOT: corpo estranho que traumatiza e favorece a aderência bacteriana e colonização das VAS. Uso de umidificadores e nebulizadores; Posicionamento do paciente em decúbito horizontal; Cuidados com administração de dietas enterais Sistema fechado de aspiração X sistema aberto; Utilização de solução fisiológica para remover secreção Suporte ventilatório * Troca do circuito do ventilador (controvérsias); Utilização de técnica asséptica e luva estéril para aspirar VAS; Periodicidade da aspiração. Suporte ventilatório * Correspondem a 35-45% do total de infecções hospitalares e 70 a 88% relacionadas ao CVD. 50% de pacientes com CVD por mais de 7 dia apresentam ITU. Avaliar necessidade de indicação. Fatores de risco: duração da cateterização, colonização microbiana no coletor, DM, sexo feminino, erros na manipulação do cateter. CVD: permite a migração bacteriana, distende a uretra, não permite o esvaziamento completo da bexiga Infecções do Trato Urinário * Cateterização utilizando a técnica asséptica rigorosa com o coletor já conectado. Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga e esvaziá-la em intervalos freqüentes; Dar preferência ao CVA intermitente; Fixar o cateter para evitar tração; Realizar higiene sempre após evacuação. Manter sistema fechado e retirar cateter logo que possível. Reeducação vesical não é indicada. Infecções do Trato Urinário * Infecções ligadas a colonização cutânea e de conexões e infusões de substâncias contaminadas por via hematogênica; Fatores associados: preparo inadequado da pele, antisépticos contaminados, mãos dos profissionais de saúde, preparo inadequado de soluções parenterais, permanecia do cateter Infecções por cateteres vasculares * Recomendações: Indicações do AVC; Utilização de técnica asséptica; Cuidados na manipulação de conexões; Atentar para o tempo de permanência de equipos, e acessos periféricos conexões (em geral 72h); Equipos de NPT devem ser trocados a cada 24h; Cuidados com o sítio de inserção; Cuidados com a manipulação de medicações parenterais. Evitar trocas rotineiras, exceto Cateter de Swan-Ganz que deve ser retirado em 72h. Em casos de febre, coletar ponta para cultura. Infecções por cateteres vasculares * Abertura de porta de entrada; Contaminação por urina e fezes; Necessidade de desbridamento. Cuidados com a formação de Úlceras por pressão * “Há mais de 150 anos os profissionais de saúde tem aprendido que as infecções cruzadas são doenças transmissíveis, e que a forma mais efetiva de previní-las é lavando as mãos após o contato com o paciente... Mas por que não fazem isso? As razões são compatíveis com a nossa ética e juramento?” Problema atual * Os índices de infecção de uma instituição hospitalar tornam-se um dos principais indicadores da qualidade assistencial, à medida que refletem a postura da equipe de saúde frente suas ações. Com isso, índices reduzidos de infecção refletem numa equipe de saúde envolvida com as dinâmicas que afetam seu trabalho e conscientes da importância de seu desempenho enquanto cuidadores. Conclusão * VOCÊ SE SENTIRIA CONFORTÁVEL EM SER PACIENTE DA INSTITUIÇÃO ONDE VOCÊ EXERCE SUA PRÁTICA? Reflexão * www.anvisa.org.br Silva, L.D. Cuidados ao Paciente Crítico: fundamentos para a enfermagem. Rio de Janeiro, cultura médica, 2003. Consenso brasileiro de sepse. REFERENCIAS * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * *
Compartilhar