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21 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo Unidade II 2 Regionalismo cRítico O momento na arquitetura, denominado de Regionalismo crítico (1960-1980), também chamado de Contextualismo crítico ou neorracionalismo, foi identificado pelo historiador Kenneth Frampton. Segundo ele, os arquitetos que se encaixam nessa categoria, como herdeiros das críticas feitas sobre o Estilo Internacional e sobre o Modernismo, fazem propostas profundamente vinculadas às realidades dos locais onde os projetos são feitos, evitando soluções genéricas. As características dessa arquitetura são: o respeito ao contexto de implantação do projeto (relevo, meio ambiente, edificações existentes), adequação à cultura local, uso de materiais e técnicas construtivas da região e reinterpretação de formas arquitetônicas tradicionais. Dentro dessa categoria estão incluídos arquitetos como Tadao Ando (principalmente nos primeiros anos de sua carreira como arquiteto), Luís Barragán, Álvaro Siza e Vittorio Gregotti. A preocupação em fazer projetos que respeitem as características do local é totalmente oposta às propostas universalizantes e repetitivas feitas a partir da década de 1950 pelos profissionais diretamente relacionados com a arquitetura moderna; mas também não podem ser considerados arquitetos pós- modernos, pois sua relação com a história da arquitetura não é formalista (eles não buscam usar formas históricas) nem tipológica. O seu interesse é, principalmente, cultural e local, sem retrocessos formais, buscando novas soluções arquitetônicas. 2.1 Regionalismo crítico – tadao ando Tadao Ando é um arquiteto japonês, autodidata, e que em suas primeiras obras fez uma interpretação contemporânea da arquitetura tradicional japonesa. Ando reduz a arquitetura aos seus elementos mínimos (muitas vezes é chamado de minimalista) para ressaltar a sua interpretação das tradições construtivas e filosóficas japonesas. O uso intenso do concreto armado aparente é feito para evitar elementos construtivos complementares, como na residência Azuma. Nela, o arquiteto estabelece uma relação direta entre o interior da casa e alguns dos elementos naturais (sol, chuva, neve, vento), em uma solução que choca com os costumes ocidentais, mas que foi feita dentro da cultura do cliente, além de ampliar o pequeno espaço interno da casa. 22 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Figura 20 - Residência Azuma (1976), Osaka, Japão. Fachada, plantas, vista axonométrica (note que o pátio não tem cobertura). Disponível em: <https://c2.staticflickr.com/4/3436/3890107884_1e7f8d52e5_b.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.1.1 Regionalismo crítico – Luís Barragán Barragán (1902-1988), arquiteto mexicano, no começo de sua carreira era muito influenciado pelas propostas de Le Corbusier e pelo funcionalismo modernista; porém, criticando essas propostas, começa a reinterpretar a arquitetura mexicana. Ele fez projetos que valorizam fatores específicos do lugar, como clima, insolação, relevo e luminosidade. Ao reinterpretar a arquitetura vernacular local e tradicional, Barragán não estava negando as conquistas modernas, nem buscando reviver o passado, mas sim propondo uma nova arquitetura local. Ele é um dos arquitetos que conseguiu resistir à forte influência da ideia de “civilização universal”, proveniente de alguns centros considerados mais desenvolvidos. Figura 21 - Residência e haras San Cristóbal (1966-1968), Cidade do México, México. Disponível em: <http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2012/09/1346515961_cortes2-530x354.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 23 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo Figura 22 - Residência e haras San Cristóbal (1966-1968), Cidade do México, México. Disponível em: <http://design.designmuseum.org/media/item/3856/-1/1_4Lg.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.1.2 Regionalismo crítico – Álvaro Siza Álvaro Siza é um arquiteto português cuja formação inicial foi muito influenciada pelas propostas de Fernando Távora e outros profissionais que começaram, nas décadas de 1950 e 1960, a valorizar e reinterpretar as tradições construtivas e arquitetônicas de Portugal. Siza começa com projetos de pequeno porte, mas logo assume grandes encargos, apoiando-se no respeito ao contexto, tanto em áreas abertas, quanto em áreas urbanas. No entanto, isso não o impediu de aplicar, sempre que fosse adequado, formas de organização espaciais internas mais livres, pouco ortogonais, usando ângulos variados e criando situações inusitadas. Ele também evita usar as mesmas soluções arquitetônicas em projetos diferentes. Figura 23 - Casa de Chá Boa Nova (1958-1963), Matosinhos, Portugal. Disponível em: <http://archtendencias.com.br/wp-content/uploads/2014/07/casa-de-cha-boa-nova-alvaro-siza-vieira-31.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 24 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II 2.1.3 Regionalismo crítico – Vittorio Gregotti O arquiteto italiano Vittorio Gregotti começa sua carreira com uma postura crítica à arquitetura moderna na década de 1960, usando elementos racionais, porém respeitando o contexto local, como no Palazzo per Uffici, em Novara. Ele tem sido solicitado para fazer projetos em locais com tradições arquitetônicas antigas pelo seu respeito às características do lugar, como no projeto do Centro Cultural de Belém. No projeto em Belém, as formas e as cores utilizadas são uma maneira de respeitar a arquitetura do passado, pois as construções existentes na região possuem cores e formas semelhantes; o revestimento é uma pedra comum em construções antigas, assim como a forma, que é resultado da união de vários volumes retangulares com diferentes tamanhos. Figura 24 - Centro Cultural de Belém, Belém, Portugal (1988-1993). Projeto da firma Gregotti Associati. Disponível em: <http://consulmar.pt/wp-content/uploads/ccb-1_FW.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.2 Pluralismo moderno Os principais arquitetos que seguem esse conceito são Zaha Hadid (em seus trabalhos posteriores a 1990), Santiago Calatrava, Herzog & de Meuron e Rem Koolhaas. Em seus escritórios, o pluralismo se manifesta na diversidade de soluções arquitetônicas e formas inusitadas, decorrentes de novas formas de projetar e do uso de novos softwares para arquitetura e construção civil. Também colabora para a realização de projetos únicos a farta disponibilidade de materiais construtivos e de linguagens formais muito diferentes do que tem sido feito até a década de 1990. Uma das características dessa categoria é que não se trata de um movimento, e sim de um ambiente global que cria oportunidades para a realização de projetos ousados. Esse pluralismo persiste até hoje e é muito adequado a um tipo de necessidade arquitetônica que, apesar da diversidade de programas que os clientes têm necessidade de resolver, tem um fato em comum: quando um arquiteto, entre os citados, é chamado para fazer um projeto, não se espera dele 25 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo ou dela outra coisa senão uma arquitetura única, particular, ousada, capaz de se destacar não apenas regionalmente; mas, muitas vezes, mundialmente. Portanto, essa arquiteturaé específica, não do lugar apenas, mas nas formas e no uso criativo dos materiais; espera-se dela que se destaque no cenário arquitetônico; valorize o seu uso e, muitas vezes, contribua para divulgar o local e a finalidade do projeto na mídia em geral. 2.2.1 Pluralismo moderno – Zaha Hadid Após um período inicial desconstrutivista, Zaha Hadid amplia o seu repertório formal e volta-se para uma composição mais volumétrica, ainda que não menos ousada. Alguns de seus projetos lembram as famosas curvas dos projetos de Oscar Niemeyer, mas com uma liberdade de eixos construtivos e de uso dos materiais muito maior. Um dos projetos que demonstram esse momento é o Centro Cultural Heydar Aliyev. O Azerbaijão é um país que, após conquistar sua independência da extinta União Soviética, está modernizando seu urbanismo e sua arquitetura, e para isso chamou para fazer esse centro uma arquiteta conhecida por seus projetos ousados e inovadores. Essa é uma das características dessa categoria arquitetônica. Figura 25 - Centro Cultural Heydar Aliyev (2007-2012), Baku, Azerbaijão. Disponível em: <http://www.designboom.com/wp-content/uploads/2011/09/zaha.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.2.2 Pluralismo moderno – Santiago Calatrava Santiago Calatrava é um arquiteto espanhol em cujas obras a engenharia estrutural é o destaque. As formas ousadas e inovadoras, beirando a fantasia, também são parte integrante de suas propostas, mas o aspecto construtivo se destaca. Em suas obras, as partes móveis do projeto sempre chamam a atenção: coberturas, portas, quebra- sóis e aberturas que se movimentam mecanicamente são uma importante característica. Essa linha 26 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II projetual é por vezes criticada, seja pelo alto custo de execução e manutenção desses mecanismos, seja pela sobreposição desses artifícios mecânicos à organização espacial e à forma do projeto. Suas obras são únicas, como se vê no Museu do Amanhã, concluído em 2015. Figura 26 - Museu do Amanhã (2010-2015). Rio de Janeiro, Brasil. O projeto é parte da revitalização da área portuária da cidade. Disponível em: <http://www.jornalgrandebahia.com.br/wp-content/uploads/2015/12/Museu-do-Amanh%C3%A3-loclaizado-na- cidade-do-Rio-de-Janeiro-5.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.2.3 Pluralismo moderno – Herzog & de Meuron Herzog & de Meuron é uma grande firma de arquitetura fundada por Jacques Herzog e Pierre de Meuron, em 1978, na Suíça. Desde então tem feito um amplo leque de projetos, desde os de pequena escala, como residências, até grandes projetos urbanos. Assim como os outros projetos dessa categoria arquitetônica, o escritório Herzog & de Meuron se notabilizou pela diversidade formal e construtiva de seus projetos. Esse foi, inclusive, um dos motivos citados para justificar sua escolha para fazer o Complexo Cultural Luz, no centro da cidade de São Paulo, como parte do processo de revitalização do bairro da Luz. Figura 27 - Complexo Cultural Luz (projeto de 2009, ainda não executado), São Paulo, Brasil. Vista superior. Disponível em: <http://revistaveneza.files.wordpress.com/2011/02/divulgacao_01.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 27 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo Figura 28 - Complexo Cultural Luz (projeto de 2009, ainda não executado), São Paulo, Brasil. Vista interna. Disponível em: <http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2012/03/21/projeto-2--verde.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.2.4 Pluralismo moderno – Rem Koolhaas Rem Koolhaas é um arquiteto holandês, fundador do O.M.A. (Office for Metropolitan Architecture – Escritório para Arquitetura Metropolitana). Desde o início de carreira sempre defendeu ideias controversas, como demonstram o título e o conteúdo de seus dois livros mais famosos: “Nova Iorque Delirante” e “S,M,L,XL”. A proposta de trabalhar como artista conceitual, criando formas e soluções inusitadas, que vão desde um balão como cobertura para um stand em um parque, até edifícios que parecem envelopados, não o impediu de receber grandes encargos em várias partes do mundo. Um exemplo disso é a sede da Televisão Estatal da China (CCTV), que gerou grande polêmica e cumpriu seu papel de criar um edifício único, com uma geometria especial. Figura 29 - Sede da CCTV (2002-2008), Pequim, China, projeto do O.M.A. Disponível em: <http://blog.archpaper.com/wp-content/uploads/2013/11/CCTV.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 28 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II 2.3 Bioarquitetura A bioarquitetura é uma forma de projetar edifícios que tenham baixo impacto no meio ambiente em que são realizados e tenham, ao longo de sua vida útil, um baixo consumo energético e um reduzido consumo para manutenção e conservação. A bioarquitetura também é denominada de arquitetura verde ou sustentável. Os elementos que tornam a bioarquitetura efetiva são: os materiais da construção, a execução da obra, o consumo energético e de insumos (água, gás etc.) do edifício e a relação com o meio ambiente. A bioarquitetura efetiva depende de como eles são usados e aplicados no projeto, na obra e no uso do edifício. 2.3.1 Bioarquitetura – critérios projetuais Portanto, para que um projeto seja enquadrado na bioarquitetura, os critérios projetuais a serem usados na definição dos elementos e fatores arquitetônicos são os seguintes: A execução da obra deve gerar a menor quantidade possível de resíduos e, quando isso for inevitável, os resíduos devem ser devidamente tratados. O consumo energético e de insumos deve ser o mais econômico e o de menor impacto ambiental. O reúso de água, a captação de águas pluviais, o uso de equipamentos e instalações que consomem menos energia elétrica e/ou gás são exemplos de soluções muito usadas. Os materiais da construção devem ser, preferencialmente, recicláveis e de fontes renováveis. A relação com o meio ambiente deve permitir o máximo de aproveitamento do que o meio ambiente pode fornecer, como iluminação natural, ventilação, insolação, vegetação etc. Um outro critério projetual da bioarquitetura, pouco usado na prática, é a preocupação em usar materiais e mão de obra da região em que o projeto é executado. Quando há essa preocupação, há uma grande economia indireta na redução do transporte desses fatores. 2.3.2 Bioarquitetura – definições projetuais Assim, um exemplo de projeto que se enquadraria de forma plena nos critérios de bioarquitetura deve usar: • Materiais naturais (não industrializados, como terra). • Materiais recicláveis e renováveis (madeira, bambu). • Reduzir ao máximo o uso de materiais industrializados (vidro, cimento, aço, alumínio). 29 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo • Usar técnicas construtivas de baixo impacto ambiental (construção com terra ou que reduz a quantidade de pilares e de fundações). • Usar equipamentos e instalações de baixo consumo energético. • Aproveitar ao máximo a luz e o vento naturais. • Realizar um projeto com materiais e aberturas que reduzam a necessidade de aquecimento e/ou resfriamento mecânico. • Definir implantações que diminuam a necessidade de movimentação de terra e evitar, sempre que possível, a impermeabilização do solo. • Utilizar fontes renováveis de energia e de água (captação de energia solar e/ou eólica, captação de águas pluviais).• Elaborar projetos complementares de hidráulica que reutilizem parte ou toda a água consumida na edificação. Um dos escritórios que desenvolve projetos com essas características é o Renzo Piano Building Workshop. Como exemplo, temos a Academia de Ciências da Califórnia. Figura 30 - Academia de Ciências da Califórnia (2000-2008, nova sede), Califórnia, EUA. Fundada em 1853, teve sua nova sede projetada pelo Renzo Piano Building Workshop (com adaptações). Disponível em: <http://www.calacademy.org/sites/default/files/assets/images/KW_IMAGES_DO_NOT_USE/_a6y3982-edit.jpg>. Acesso em 03 fev. 2016. 30 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II 2.3.3 Bioarquitetura – limites Apesar da bioarquitetura ser reconhecidamente importante para a preservação do meio ambiente e para a qualidade de vida, nem todo projeto arquitetônico consegue aplicar em uma construção os critérios projetuais citados anteriormente. Há alguns selos de qualidade que destacam as construções que conseguem atingir altos níveis de sustentabilidade, mas que, mesmo assim, não usam todos os critérios citados. Exemplo: em um edifício como o Museu do Amanhã, em que os projetistas afirmam que o consumo energético é até 40% inferior ao que ocorre em um edifício semelhante, foi usado o aço como elemento estrutural. Mas o aço, para ser produzido, consome volumes enormes de energia e matéria-prima não renovável. 2.4 arquitetura nos países emergentes No final do século 20 e início do século 21, alguns economistas criaram o conceito de países emergentes. São nações que conseguiram sair de um estado de subdesenvolvimento, em comparação com parâmetros ocidentais dos países considerados ricos, e estão caminhando para se equipar a eles em termos principalmente econômicos, mas também no que se refere à qualidade de vida. Dentre esses países destacam-se os BRICS, sigla em inglês que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa, em inglês). Apesar dos critérios para essa definição serem discutíveis, esses países se destacaram mundialmente de fato. 2.4.1 Arquitetura – China O arquiteto chinês Wang Shu fundou, em 1997, com sua esposa Lu Wenyu, o escritório Amateur Architecture Studio, no qual desenvolveu um tipo de regionalismo crítico chinês. Ganhador do prêmio Pritzker de arquitetura, em 2012, sua arquitetura tem sido vista por críticos como uma abertura de novos horizontes, ao mesmo tempo que se relaciona com o lugar e a memória. O escritório tem uma postura crítica em relação à produção imobiliária chinesa, que tem demolido vários quarteirões de construções tradicionais. Em seus projetos, tenta recuperar parte das tradições e imagens locais chinesas, que estão desaparecendo em face do intenso desenvolvimento econômico daquele país. 31 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo Figura 31 - Academia de Arte da China – fase I (2004), Hangzhou, China. A forma evoca o relevo chinês que está desaparecendo rapidamente. A fase II (2007) do campus também foi feita pelo Amateur Architecture Studio. Disponível em: <http://www.zeng-han.com/files/gimgs/32_wang-shu-hangzhou-china-academy-of-art-13.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.4.2 Arquitetura – Brasil Gustavo Penna é um dos arquitetos brasileiros que tem contribuído para realizar no país uma arquitetura em sintonia com o design atual, usando formas que, se de um lado lembram a voluptuosidade da arquitetura moderna carioca dos anos 1950 e 1960, por outro são inovadoras na riqueza de soluções arquitetônicas e urbanas. Seu escritório, Gustavo Penna Arquiteto & Associados, tem desenvolvido vários projetos nas mais diversas escalas. O design característico é marcado pelo uso de formas sólidas que se mesclam em relevos, aberturas e topografias, criando edifícios e espaços únicos, sem criar soluções padronizadas. Figura 32 - Sede da Rede Bandeirantes de Rádio e TV (2009-2010), São Paulo, Brasil. Disponível em: <http://www.gustavopenna.com.br/img/projetos/gd/20110609144930.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.4.3 Arquitetura – Rússia O arquiteto russo Mikhail Khazanov desenvolveu no início do século 21 importantes obras em seu país, como o conjunto residencial em Serebriany Bor (1998-2002), a reconstrução e a restauração do Teatro Bolshoy (1999-2002) e o Centro Nacional de Artes Contemporâneas (2001-2002), todos situados em Moscou, Rússia. 32 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Unidade II Suas propostas de recuperação de edifícios antigos para novos usos geram formas provocativas, sem destruir aspectos da arquitetura pré-existente. Figura 33 - Centro Nacional de Arte Contemporânea (2001-2002), Moscou, Rússia. O edifício reformado era um antigo galpão de produção de cenários para teatro. A intervenção, do lado externo, abraça a construção antiga. Disponível em: <http://images.adsttc.com/media/images/524d/7bb6/e8e4/4e67/bf00/0455/newsletter/NCCA.jpg?1380809649>. Acesso em 20 jan. 2016. 2.4.4 Arquitetura – Índia Balakrishna Vithaldas Doshi é considerado um dos mais importantes arquitetos indianos pela sua habilidade em combinar técnicas tradicionais com tecnologia moderna em uma arquitetura funcional com uma estética própria. Atualmente é uma das figuras centrais na Índia dentro do debate sobre arquitetura sustentável. Seu trabalho é muito influenciado pela arquitetura tradicional indiana e foi um dos pioneiros no desenvolvimento de projetos sustentáveis, começando as suas pesquisas em 1955. Sua carreira já completou 60 anos e recebeu inúmeros prêmios na Índia pelo seu trabalho. Figura 34 - Amdavad ni Gufa (1992-1995), Ahmedabad, Índia. Galeria de arte subterrânea feita para expor o trabalho do artista plástico Maqbool Fida Husain. Vista externa. Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9f/Amdavad_ni_gufa.jpg>. Acesso em 20 jan. 2016. 33 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Teoria e HisTória da arquiTeTura e urbanismo Figura 35 - Amdavad ni Gufa (1992-1995), Ahmedabad, Índia. Galeria de arte subterrânea feita para expor o trabalho do artista plástico Maqbool Fida Husain. Vista interna. Disponível em: <https://media-cdn.tripadvisor.com/media/photo-s/07/92/64/23/amdavad-ni-gufa.jpg> [com alterações]. Acesso em 20 jan. 2016. 34 Re vi sã o: N om e do re vi so r - D ia gr am aç ão : N om e do d ia gr am ad or - d at a Informações: www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000
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