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MECÂNICA GERAL Profª Ms. Larissa Galante Dias Aula 2 - Forças FORÇAS • Força de contato: A ideia de força pode ser relacionada a interação entre dois corpos em diversas atividades diárias, onde qualquer pessoa empurra ou puxa algum objeto. • Sem que haja contato entre dois corpos: força magnética, força elétrica e a força da gravidade. 2 𝐹 : FORÇA APLICADA 𝑁 : FORÇA NORMAL: existe sempre que há contato entre o corpo e a superfície de apoio 𝐹𝑎 : FORÇA DE ATRITO 𝑃 : FORÇA PESO (m.g) 1kgf = 9,8N ou aproximadamente 1kgf = 10N FORÇAS • Decomposição de uma força em componentes – Força resultante – Componentes cartesianas 3 Componentes Cartesianos • As componentes cartesianas 𝐹𝑋 e 𝐹𝑌 e a decomposição F podem ser expressas por: • 𝐹𝑋 : 𝐹𝑥𝑖 • 𝐹𝑌: 𝐹𝑦𝐽 • 𝐹 : 𝐹𝑥𝑖 + 𝐹𝑦𝐽 4 5 QUADRANTES FORÇAS • Adição de forças pela soma das componentes F1 = F1x + F1y F2 = F2x + F2y F3 = F3x + F3y 6 FORÇAS • Adição de forças pela soma das componentes Rx = Fx Ry = Fy 7 FORÇAS • Adição de forças pela soma das componentes R = Rx + Ry 8 Leis de Newton • 1ª Lei de Newton ou lei da Inércia, diz que a tendência dos corpos, quando nenhuma força é exercida sobre eles, é permanecer em seu estado natural, ou seja, repouso ou movimento retilíneo e uniforme. • “Consideremos um corpo em que a resultante das forças que atuam sobre ele seja nula. Se este corpo estiver em repouso, ele assim permanecerá. Se estiver em movimento com velocidade constante, manter- se neste estado”. 9 Leis de Newton 10 • 2ª Lei de Newton é conhecida como o Princípio Fundamental da Dinâmica e mostra que a força resultante que atua sobre um corpo é resultado da multiplicação da massa do corpo por sua aceleração. • A aceleração que um corpo adquire é diretamente proporcional à força que atua sobre ele e tem a mesma direção e o mesmo sentido desta força. 11 Leis de Newton • 3ª Lei de Newton: A força é resultado da interação entre os corpos, ou seja, um corpo produz a força e outro corpo a recebe. Toda ação corresponde a uma reação. • Por exemplo se socarmos uma parede, a parede empurra nossa mão de volta, ou seja, a ação é determinada pelo soco enquanto que a reação é o empurrão dado pela parede. A partir desta teoria a Terceira Lei de Newton é definida pela Equação, que determina que a cada ação corresponde uma reação igual e oposta. 12 Leis de Newton FAB = –FBA Forças • Em termos da física mecânica a massa de um corpo corresponde ao quociente entre o módulo da força F que atua num corpo e o valor da aceleração a que ela produz neste corpo, como se segue na Equação: 13 • O peso corresponde a força que a Terra atrai um corpo devido a aceleração da gravidade g. É considerado uma grandeza vetorial, pois trata-se de uma força e é definido pela Equação: Forças Internas e Externas • Analisando a Figura, a seguinte questão e levantada: se a Terceira Lei de Newton de ação e reação é verdadeira, quando o cavalo faz força para a direita a charrete faz uma força igual para a esquerda. Assim se for verdade então por que se move a charrete? 14 Forças Internas e Externas • Para entender o que acontece primeiro e importante definir qual e o sistema de estudo, neste caso pode ser o cavalo, então a forças que atuam no cavalo estão mostradas na Figura. 15 Força para direita é a força que faz o cavalo para se mova, e a força para esquerda é a resistência da barra. As duas forças com sentido oposto são iguais mais o que acontece e que a força para a direita é externa e aquela para a esquerda é interna. Forças Internas e Externas • Neste exemplo se o material não for resistente o suficiente, quando o cavalo fizer força ela quebrará, pois a força gerada pelo cavalo é maior que a força que consegue se opor ao material da barra. 16 Forças - Mesma direção e Sentidos Contrários • Neste caso a figura mostra que a resultante 𝑅 tem a mesma direção das componentes 𝐹 1 e 𝐹 2, mas seu sentido é aquele da força de maior módulo. Sendo assim a resultante é dada pela diferença entre os módulos das componentes: Suponha que 𝐹 1 = 20 N e 𝐹 2= 5 N , temos 𝑅 = 15 N, com a direção e sentido mostrados para esta resultante. 17 MECÂNICA GERAL Profª Ms. Larissa Galante Dias Aula 3 – Equilíbrio de um Ponto Material Equilíbrio de um Ponto Material • Fundamentado na Primeira Lei de Newton, um ponto material encontra-se em equilíbrio desde que esteja em repouso, se originalmente se achava em repouso, ou tenha velocidade constante, se originalmente se encontrava em movimento. Portanto, para que esta condição seja satisfeita, a força resultante que atua sobre o ponto material deve ser zero. 19 O equilíbrio de um ponto material pode ser estático, quando o corpo está em repouso, ou dinâmico quando o corpo está em movimento retilíneo uniforme. DIAGRAMA DE CORPO LIVRE • Para aplicação das forças de equilíbrio, todas forças, conhecidas e desconhecidas que atuam sobre o ponto material, devem ser consideradas. • Esta condição é melhor representada com o desenho de um diagrama de corpo livre do ponto material. Este diagrama é um esboço que mostra o ponto material livre de seu entorno e com todas as forças que atuam sobre ele. 20 São clássicos exemplos de diagrama livre sistemas de mola e sistemas de cabos e polias. DIAGRAMA DE CORPO LIVRE • Com um sistema de molas Robert Hooke fundamentou a sua teoria de que dentro de certos limites, existe uma proporcionalidade direta entre a força aplicada em uma mola e a sua deformação. 21 Para provar sua teoria Hooke utilizou um instrumento chamado dinamômetro, que consiste em uma mola presa a um suporte, onde são pendurados objetos, com padrões definidos, que farão com que a mola se alongue. Neste sistema quanto mais pesado o objeto, ou seja, quanto maior a força aplicada, mais a mola se alongará. Hooke apresentou matematicamente sua teoria com a Equação. Dessa maneira a elasticidade torna-se uma constante da mola e sua rigidez é definida por k. Assim a intensidade da força exercida pela mola elástica linear, tem a rigidez k e está deformada (alongada ou comprimida) por uma distância x. • F = k · x 22 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE • Tome como exemplo a figura. Inicialmente não há aplicação de esforços na mola, portanto ela encontra-se em repouso. • Ao anexar um peso P qualquer na sua extremidade a mola apresenta uma deformação elástica com deslocamento x. • Assim que outro peso P é anexado ao peso anterior, a mola suporta um peso igual a 2P e resulta no deslocamento 2x. Sendo assim uma vez conhecidos os valores de P e x pode-se obter a rigidez do material aplicando a equação. 23 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE • No sistemas de cabos e polias, o cabo suporta apenas uma tensão ou força de tração, que atua sempre na direção do cabo. • Neste caso a força detensão atuando em um cabo contínuo, que passa por uma polia sem atrito deve ter intensidade constante para manter o cabo em equilíbrio. 24 DIAGRAMA DE CORPO LIVRE EXERCÍCIO 1) A esfera da figura tem massa de 6Kg e está apoiada como mostrado. Desenhe o diagrama de corpo livre da esfera, e do nó em C. 25 • Solução • Construção do diagrama de corpo livre com a verificação das forças atuantes na esfera, seu peso. • Peso da esfera Diagrama do Corpo Livre 26 EXEMPLO • Análise do nó • O nó este em C, sujeito a três forças figura, elas são causadas pelas cordas CBA e CE e pela mola CD. Como solicitado, o diagrama de corpo livre mostra todas as forças identificadas por suas intensidades, direções e sentidos. É importante observar que o peso da esfera não atua diretamente sobre o nó; a corda CE que submete o nó a essa força. 27 EXEMPLO EXERCÍCIO 2) Determine o comprimento da corda AC da figura, de modo que a luminária de 8Kg seja suspensa na posição mostrada. O comprimento não deformado da mola AB é l'AB = 0,4 m e a mola de rigidez kAB = 300 N. 28 3- A Caixa tem um peso de 2,75 kN. Determine a força em cada cabo de sustentação. 29 EXERCÍCIO 4- Determine a força necessária nos cabos AB e AC para suportar o semáforo de 12kg. 30 EXERCÍCIO OBRIGADA! 31 MECÂNICA GERAL Profª Ms. Larissa Galante Dias Aula 4 – Momento de uma Força e Momento Binário Momento de uma Força Quando uma força é aplicada a um corpo, ela produzirá uma tendência de rotação do corpo em torno de um ponto que não está na linha de ação da força. Essa tendência de rotação algumas vezes é chamada de torque, mas normalmente é denominada momento de uma força, ou momento. 33 Momento de uma Força • Quanto maior a força ou a distancia, maior é o efeito de rotação. 34 35 MOMENTO • Binário Quando duas forças F atuam paralelamente, com a mesma intensidade, sentidos opostos e separadas por uma distância d, geram um momento binário. 36 Momento Binário • Dois Binários são ditos equivalentes se produzem o mesmo momento. O momento resultante de dois binários é obtido pela soma deles. 37 Exemplo 1- Determine o momento da força em relação ao ponto O para cada caso ilustrado na Figura. 38 MECÂNICA GERAL Profª.: Larissa G. Dias ATIVIDADES Exercício 1. Um binário atua nos dentes da engrenagem mostrada na figura abaixo. Calcule o momento do binário. 40 2 – Determine os momentos da força de 800 N em relação aos pontos A, B, C e D. 41 Exercício Exercício 3. Determine o momento da força de 400 N em relação ao ponto O. 42 4. A chave de boca é usada para soltar o parafuso. Determine o momento de cada força em relação ao eixo do parafuso que passa através o ponto O. 43 Exercício 5. Determine o momento das forças que atuam na estrutura mostrada em relação ao ponto “O”. 44 Exercício 6- Sabe-se que necessário um momento de 12Nm para girar a roda. Qual deve ser a intensidade da força aplicada. 45 Exercício
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