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Biofísica do Sistema Circulatório Profa. Dra. Daniela Priscila Marchi Salvador Eletrocardiograma ECG Biofísica do Sistema Circulatório ECG – Introdução Eletrocardiograma – EGC • Registro da atividade cardíaca Eletrocardiógrafo • Aparelho registrador ECG – princípios biofísicos • Coração = dipolo com distribuição isopotencial Eletrocardiograma Humano 1924: Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina pela descoberta do mecanismo do eletrocardiograma Willem Einthoven Eletrocardiograma – ECG Confirmação da existência de PA • Registro, por eletrodos, das subsequentes despolarizações e repolarizações das células miocárdicas utilizando derivações • Ondas: amplitude, duração e configuração • Vetores que se aproximam do eletrodo ativo: Registro positivo • Vetores que se afastam do eletrodo ativo: Registro Negativo Duração (fração de segundos) Amplitude (milivolts) Eletrocardiograma – ECG Derivações unipolares • VR (eletrodo explorador do braço direito) • VL (braço esquerdo) • VF (perna esquerda) Modos de Registro • Método clássico de Einthoven • Método unipolar de Wilson • Registro unipolar aumentado de Goldberg Eletrocardiograma – ECG Derivação I: braço direito (eletrodo negativo) e braço esquerdo (eletrodo positivo) ângulo de orientação 0° Derivação II: braço direito (eletrodo negativo) e pernas (eletrodo positivo) ângulo de orientação 60° Derivação III: braço esquerdo (eletrodo negativo) e pernas (eletrodo positivo) ângulo de orientação 120° Método Clássico de Einthoven DI = VL – VR DII = VF – VR DIII = VF – VL DII = DIII + DI Registro local, bipolar e calculado algebricamente Triângulo de Einthoven - + Derivação I + - Coração no centro de um triângulo equilátero Método Unipolar de Wilson Dp = EA – ER EA: eletrodo ativo ER: eletrodo referência • Potencial considerado = 0 • Colocado no coração Método Unipolar de Wilson Derivações unipolares pré-cordiais • Colocadas no peito • Potenciais altos Registro Aumentado de Goldberg Desativação da resistência correspondente ao membro a ser medido • aVR • aVL • aVF Eletrocardiograma – ECG Derivação AVL: braço esquerdo (eletrodo positivo) demais membros (eletrodo negativo) ângulo de orientação -30° Derivação AVR: braço direito (eletrodo positivo) demais membros (eletrodo negativo) ângulo de orientação -150° Derivação AVF: pernas (eletrodo positivo) demais membros (eletrodo negativo) ângulo de orientação +90° As 12 Derivações Derivação direita: AVR Derivações anteriores: V1, V2, V3 e V4 Derivações inferiores: II, III, AVF Derivações laterais esquerdas: I, AVL, V5 e V6 Eletrocardiograma – ECG Eletrocardiograma – ECG Analógico Monocanal Digital Computadorizado Eletrocardiógrafos Eletrocardiograma – ECG Papel de ECG • Linhas claras: quadrados de 1 mm • Linhas escuras: quadrados de 5 mm • Eixo horizontal: tempo (s) • Distância através de um pequeno quadrado: 0,04 s • Eixo vertical: voltagem (mV) • Distância através de um pequeno quadrado: 0,1mV Eletrocardiograma – ECG Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Despolarização atrial Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Despolarização atrial Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Despolarização do septo Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Despolarização ventricular Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Despolarização ventricular Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Despolarização ventricular Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Repolarização ventricular Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Relação Funcional: Ciclo Cardíaco X ECG Traçado Básico do ECG Humano T – Repolarização Ventricular P – Despolarização atrial QRS – Despolarização Ventricular P Q S R T Traçado Básico do ECG Humano Eletrocardiograma Avaliação de arritmias Doenças pericárdicas Mudanças na anatomia cardíaca Avaliação de terapia com drogas Distúrbios eletrolíticos Progressão de cardiopatias Doenças extra-cardíacas ECG – Indicações ECG Humano Normal ECG – Taquicardia ECG – Bradicardia ECG – Arritmia Extra-sístoles ventriculares Taquicardia atrial Taquicardia Ventricular Assistolia ventricular Cessação de qualquer atividade elétrica ou mecânica dos ventrículos Taquicardia ventricular Diferenciação de doenças que causam fraqueza e colapso (hipocalcemia, epilepsia, diabetes, etc) Miocardites tóxicas ou infecciosas Avaliação de traumas torácicos Avaliação pré-anestésica Monitoramento durante cirurgias Síncopes cardíacas por bradicardias ou taquiacardias Monitoramento em emergências ECG – Indicações Efusão Pericárdica Supressão de milivoltagem Antes da punção Depois Miocardite Traumática Atendimento inicial Após 9 dias de terapia Emergências Monitoramento durante atendimento emergencial Eletrocardiografia dinâmica (“Holter”) Eletrocardiografia de alta resolução Marcapassos externos e internos ECG – Outros Usos Monitoração Holter Monitoração Holter Dependente da prática e experiência do examinador Sofre interferência de movimentos respiratórios e tremores musculares Não diferencia hipertrofia de dilatação cardíaca Apresenta alta especificidade, mas baixa sensibilidade (ausência de alterações não descarta presença de enfermidades) O sinal é atenuado por diferenças na condução elétrica dos tecidos entre o coração e a pele ???? ECG – Limitações Frequência Cardíaca a partir do ECG 5 quadrados grandes correspondem a 1 s Um ciclo q se repete a cada 5 quadrados grandes representa um batimento por segundo 60 bpm Frequência Cardíaca a partir do ECG 75 bpm 60 bpm 150 bpm Bibliografia Recomendada • Thaler, M.S. ECG Essencial: eletrocardiograma na prática diária. 5ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2008; 334p. • Hampton, J.R. ECG Essencial. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009, 179p. • Garcia E.A.C. Biofísica. 2ª Ed. São Paulo: Sarvier, 2005; 387p. • Heneine, I.F. Biofísica Básica. 4ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2004, 391p. • Leão, M.A.C. Princípios de Biofísica. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. 510p. • Livros de Fisiologia Humana • Guyton • Margarida Aires
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